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Agora vai ter carona até pro hambúrguer: Uber e iFood integram apps no Brasil #355

➜ EDIÇÃO 355

Vai dar match: Uber e iFood anunciam parceria no Brasil com integração entre os apps

Uber / iFood / Reprodução

📱 Se você já se pegou pulando de um app pro outro na hora de pedir comida e depois chamar uma corrida, seus dias de malabarismo digital estão contados. A Uber e o iFood anunciaram uma parceria estratégica no Brasil que promete unir forças e facilitar (muito) a vida dos usuários. A partir do segundo semestre de 2025, os dois aplicativos vão se integrar parcialmente — sim, isso mesmo: delivery e mobilidade num só lugar.

Com a novidade, quem estiver no app do iFood poderá pedir corridas da Uber sem sair da plataforma. Do outro lado, quem abrir o app da Uber vai encontrar ali também opções para pedir aquele hambúrguer, umas comprinhas no mercado, remédios da farmácia e até itens de conveniência — tudo via iFood.

🍔 Segundo as empresas, a jogada é melhorar a experiência do usuário e, claro, aproveitar o alcance uma da outra. Afinal, juntas, elas somam milhões de usuários ativos no Brasil. A integração vai começar por algumas cidades selecionadas ainda este ano.

“Hoje, só metade dos usuários usa os dois apps com frequência”, contou Dara Khosrowshahi, CEO da Uber. Então, faz sentido juntar as plataformas — e os públicos.

🚗 A Uber, que chegou ao Brasil em 2014, já completou mais de 11 bilhões de viagens por aqui e conta com cerca de 30 milhões de usuários ativos no país, além de 1,4 milhão de motoristas e entregadores registrados. Já o iFood domina o mercado de delivery local: são mais de 120 milhões de pedidos mensais em 1.500 cidades, com 400 mil estabelecimentos parceiros e 360 mil entregadores cadastrados.

Vale lembrar: em 2022, a Uber abandonou de vez o Uber Eats por aqui, justamente por não conseguir bater de frente com o iFood. Agora, em vez de competir, resolveu se aliar.

🥊 Mas esse novo bromance acontece num cenário cada vez mais competitivo. A gigante chinesa Meituan, conhecida pelo superapp de entregas e serviços, anunciou um investimento pesado no Brasil — algo em torno de R$ 5 bilhões. A informação veio da ApexBrasil, e os investidores da Meituan já ficaram animados.

Ou seja: o mercado de apps no Brasil promete fortes emoções nos próximos capítulos. E agora, com Uber e iFood jogando no mesmo time, a disputa vai ficar ainda mais interessante.⚡

Sem modo avião

Giphy / Reprodução

✈️ Se depender da United Airlines, o modo avião vai virar coisa do passado. A companhia aérea começou nesta semana a oferecer Wi-Fi via satélite da Starlink — sim, a internet espacial do Elon Musk — em voos dentro dos Estados Unidos. A estreia aconteceu na rota entre Chicago e Detroit, e a conexão é totalmente gratuita (mas tem um truque: é preciso se cadastrar no programa de fidelidade MileagePlus).

A experiência foi testada recentemente em um voo de 90 minutos que decolou e pousou em Chicago. Quem embarcou nessa foi o pessoal do site The Verge, que contou todos os detalhes da conexão. E olha, parece que o Wi-Fi no avião finalmente virou gente grande!

Entre os destaques:

  • A internet funciona em todas as etapas do voo, incluindo taxiamento, decolagem e pouso

  • A velocidade média de download foi de 128 Mbps, mas chegou a bater 234,8 Mbps na decolagem

  • Upload médio de 23,9 Mbps — e só deu uma engasgada leve ao subir vídeos no Google Drive

  • Rolou TikTok, Instagram, videochamada, transmissão de jogo ao vivo e até Netflix, tudo sem travar

  • Você pode conectar quantos dispositivos quiser e não tem queda de velocidade

🛰️ A mágica acontece graças à constelação de mais de 7 mil satélites de órbita baixa da SpaceX, que garantem uma conexão rápida e com baixa latência. O único pedido da United: nada de chamadas de voz ou vídeos ofensivos durante o voo — e, por favor, use fone de ouvido, né?

Por enquanto, o serviço está disponível só em uma rota, mas a ideia é expandir para toda a frota da companhia (que conta com 1.026 aeronaves). Os primeiros a receberem o upgrade serão os jatos regionais com duas cabines.

🌐 “Estamos trazendo o Wi-Fi da sua sala de estar para os céus, seja para streaming, jogos, compras ou trabalho”, disse David Kinzelman, chefão da experiência do cliente na United. E o melhor: a promessa é manter tudo gratuito nesse começo.

Enquanto isso, outras companhias aéreas nos EUA seguem cobrando cerca de US$ 8 por voo — ou até US$ 600 por planos anuais — para oferecer um Wi-Fi que nem sempre é lá essas coisas. A United, que antes usava provedores como a Intelsat, agora entra com tudo na corrida pelo melhor Wi-Fi do céu. E quando essa conexão via Starlink vai chegar aos voos internacionais? Ainda não se sabe. Mas com Elon Musk envolvido, dá pra esperar novidades em breve.

Liderança à la Ancelotti

🎉 Já que esse foi nada menos que o assunto mais comentado da semana, porque não pensar nele de outra maneira e o mais importante porque não tirar ensinamentos dele. Carlo Ancelotti, que agora também atende pelo cargo de técnico da Seleção Brasileira, não é só mestre em títulos — ele é também uma aula viva de como liderar com calma, estratégia e propósito. No futebol e no mundo corporativo, engajamento é palavra de ordem, e nisso o italiano dá um show. Seus times são mais que disciplinados: são motivados, conectados e sabem por que estão ali. É como se cada jogador tivesse comprado o “plano de carreira” proposto por ele.

Quer saber o que faz de Ancelotti um líder tão respeitado? Dá uma olhada nesses princípios que funcionam tão bem em campo quanto num escritório:

  • Adaptação é tudo: No futebol, assim como no trabalho, quem não se adapta fica pra trás. Ancelotti não tem um “jogo fixo” — ele molda o estilo do time de acordo com o que cada momento pede. Essa flexibilidade, essencial no mundo dos negócios de hoje, onde IA e trabalho híbrido são realidade, é uma das marcas registradas dele. 🏠

  • Cultura acima da fórmula: Antes de sair distribuindo ordens, o técnico entende o contexto: a cultura do clube, do país e, principalmente, de cada jogador. Só depois disso monta sua estratégia. No mundo corporativo, isso vale ouro: quem entende a cultura da empresa navega com mais fluidez — e leva todo mundo junto.

  • Saber ouvir é poder: Enquanto muitos líderes estão preocupados em ter a última palavra, Ancelotti escuta. E escuta de verdade. Ele seria aquele chefe que deixa você terminar de falar antes de responder, e isso cria uma conexão poderosa com a equipe. 👂

  • Talento se desenvolve, não se engaveta: Lembra do Kaká? Quando chegou ao Milan, ele era só uma promessa atrás de estrelas como Rivaldo. Ancelotti viu o brilho antes de virar holofote e apostou. O resto é história. No mundo profissional, reconhecer e investir em talentos “crus” pode render frutos gigantes.

  • Montar equipes de alta performance: Comandando clubes como Milan, Real Madrid, Chelsea e Bayern, o técnico já lidou com egos e estrelas do mais alto nível. E mesmo assim conseguiu formar grupos unidos e vencedores. Isso não acontece com sorte — é liderança na veia.

  • Tranquilidade é estratégia: Enquanto muitos técnicos gesticulam feito malucos à beira do campo, Ancelotti mantém a serenidade. Ele já deixou tudo tão bem alinhado antes que, na hora do aperto, só precisa ajustar uma coisinha ou outra. Isso evita pânico e transmite confiança.

  • Tomar decisões difíceis (e certas): Em 2009, mesmo com pressão da torcida, ele autorizou a venda de Kaká, percebendo que os problemas físicos do craque poderiam se intensificar. Decisão dura, mas necessária. E acertada. Líderes de verdade sabem que, às vezes, o certo não é o mais popular. 🎯

  • Foco no processo, não só no resultado: Na icônica final da Champions de 2005, o Milan perdeu pro Liverpool após abrir 3 a 0. Mas Ancelotti analisou friamente o jogo, entendeu o que deu errado e manteve a confiança no grupo. Dois anos depois, veio a revanche — e o título.

💼 Ancelotti já liderou clubes que, em termos empresariais, seriam verdadeiras multinacionais: Real Madrid, Milan, Bayern, PSG, Chelsea... E mesmo com uma trajetória cheia de altos e baixos — passou por Napoli e Everton, por exemplo — nunca deixou de demonstrar sua habilidade de liderança e capacidade de ressurgir.

Aliás, foi justamente no retorno ao Real Madrid, em 2021, que viveu um renascimento épico: levou tudo que podia, do Espanhol à Champions, e ainda revelou um dos maiores talentos brasileiros do momento — Vinicius Jr., seu futuro camisa 10 na seleção.

⚽ Carlo Ancelotti é aquele tipo de chefe que não se impõe com gritos, mas com respeito. Que não precisa estar no centro das atenções pra mostrar quem manda. E que, no fim das contas, consegue fazer com que todos joguem no mesmo time — literalmente.⚡ 

Muito além das quadras, o documentário que revela o lado humano de um fenômeno

Netflix / Reprodução

🎾 Com apenas 21 anos, Carlos Alcaraz já não é apenas uma promessa no tênis: é realidade, campeão e fenômeno global. Mas quem é o jovem por trás dos recordes, dos gritos de comemoração e dos movimentos impecáveis em quadra? Essa é a pergunta que Carlos Alcaraz: Do Meu Jeito, série documental lançada pela Netflix em abril de 2025, tenta responder com intimidade, emoção e autenticidade.

Dividida em três episódios e dirigida por Jorge Laplace, a produção acompanha de perto a temporada de 2024 do tenista espanhol, ano em que ele venceu Roland Garros e Wimbledon consecutivamente. Feito raro e histórico, que o consagrou como o mais jovem jogador a conquistar títulos de Grand Slam nas três superfícies: saibro, grama e piso duro. Mas o mérito da série não está apenas em mostrar essas conquistas — e sim em revelar o que acontece nos bastidores de uma carreira de elite.

👪 A série mergulha na rotina de Alcaraz em sua cidade natal, Múrcia, na Espanha. Mostra treinos, conversas com o técnico, refeições com a família, risadas com os amigos e reflexões pessoais em momentos de solidão. E assim, vai ficando claro que, por trás do superatleta, existe um jovem que lida com os mesmos dilemas de tantos outros: a vontade de viver o presente, o peso das expectativas e a necessidade de encontrar sentido em tudo que faz.

O título da série, Do Meu Jeito, é inspirado na clássica canção “My Way”, de Frank Sinatra — e serve como um manifesto da personalidade de Alcaraz. Ele quer fazer história, sim, mas do seu jeito. Sem abrir mão da leveza, da alegria de jogar e da conexão com quem o formou.

🥹 Além das vitórias, o documentário também mostra momentos difíceis: lesões, derrotas, frustrações. É aí que a série brilha, ao mostrar que o caminho até o topo é feito de tropeços e escolhas difíceis, e que a resiliência é uma das maiores virtudes de um campeão.

Produzido pela Morena Films, Carlos Alcaraz: Do Meu Jeito é uma ótima pedida para quem gosta de esportes, mas também para quem se interessa por histórias de superação, identidade e humanidade. A série revela que, mesmo com troféus na estante, Carlos ainda é aquele garoto de Múrcia que sorri depois do treino, que erra, acerta e tenta, sempre, fazer as coisas do seu jeito.

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