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Alô, Tim Cook? Trump não gostou do seu novo endereço de fábrica #357
➜ EDIÇÃO 357



Google moderniza seu logo “G” e quase ninguém percebeu

Google / Reprodução
🎨 Se você é do tipo que repara até nos ícones dos apps, talvez já tenha notado uma mudança sutil (mas chique) no visual do Google. A gigante da tecnologia está atualizando o clássico “G” colorido e trocando os blocos de cor sólida por um degradê suave que mistura os tons de forma mais fluida. As cores vermelho, amarelo, verde e azul continuam lá, mas agora com um toque mais moderno e menos “quadrado”.
Um novo visual... que ninguém avisou
A mudança foi flagrada pelo pessoal do 9to5Google nos apps do Google para iOS e na versão beta do Android (16.18). O curioso é que o Google não fez nenhum alarde — nada de vídeo comemorativo ou post de blog explicando o motivo da troca, como rolou lá em 2015, quando o logo do “g” minúsculo branco sobre fundo azul virou o “G” maiúsculo cheio de cor.
🔍 Por enquanto, só o app de busca ganhou a nova carinha. Outros serviços como o Gmail, o Maps ou mesmo o favicon do Google na web continuam com o visual antigo, mas pode ser só questão de tempo.
Seguindo a onda dos gradientes
Essa mudança deixa o “G” mais alinhado com outros produtos da casa, como o Gemini (o assistente de IA do Google) e a nova interface do YouTube, que agora ostenta um degradê vermelho-magenta. Parece que o Google tá entrando com tudo na era dos gradientes — um upgrade no visual que dá uma escapada daquele “flat design” (bem chapado) que virou moda lá em 2013.
E aí, é só estética ou vem mais por aí?
😀 Apesar de discreta, a mudança pode ser o começo de uma repaginada geral na identidade visual do Google. Ainda não se sabe se outros apps vão seguir o mesmo caminho ou se é só um teste. O fato é: o degradê chegou, ficou bonito... e agora só falta o Google contar oficialmente o que mais vem por aí.
Fica de olho no seu celular, que esse “G” repaginado pode estar mais perto do que você imagina!⚡


Trump dá puxão de orelha em Tim Cook por fabricar iPhones na Índia
🤯 Tim Cook mal respirou e já levou uma bronca do ex-presidente Donald Trump. Durante uma conversa com repórteres no Catar, Trump resolveu criticar publicamente o CEO da Apple por, segundo ele, estar "fabricando iPhones por toda a Índia". A reclamação gira em torno do fato de a Apple ter reforçado sua produção fora dos EUA — algo que, para Trump, não pega nada bem.
"Eu tive um pequeno problema com o Tim Cook ontem. Ele está fabricando por toda a Índia. Eu não quero você construindo na Índia", disse Trump. Em seguida, ele ainda soltou que a Apple teria prometido “ampliar” sua produção em solo americano — mas, como de costume, sem dar muitos detalhes.
Por que isso virou um problema?
🍎 Historicamente, a Apple sempre concentrou a maior parte da fabricação dos iPhones na China. Só que, com as tensões comerciais entre EUA e China esquentando nos últimos anos (tarifas pra lá, taxas pra cá), a empresa começou a buscar alternativas. A Índia entrou no jogo com força e, segundo a Bloomberg, hoje já é responsável por quase 60% da produção global de iPhones. Isso mesmo — mais da metade dos iPhones do mundo agora nascem lá.
E não é só uma questão política. Produzir nos EUA é muito mais caro. Estimativas apontam que, se os iPhones fossem feitos em território americano, eles poderiam custar até 90% a mais. E convenhamos: ninguém quer pagar R$ 20 mil num celular só porque foi montado no Texas.
E os EUA, ficam de fora?
🇺🇲 Não totalmente. A Apple ainda tem uma linha de montagem do Mac Pro nos EUA e já anunciou para 2026 uma fábrica de servidores no Texas. Mas no caso do iPhone, o plano segue firme na Índia, onde os custos são menores, os acordos comerciais estão mais amigáveis e o ritmo de produção é mais acelerado. Até o Brasil entra na dança, com uma unidade de produção em Jundiaí (SP).
E o futuro?
Com a Apple buscando cada vez mais diversificar a sua cadeia de produção e se blindar contra qualquer atrito entre governos, parece improvável que ela volte a centralizar tudo nos EUA. Mas com o iPhone 17 previsto para setembro e um possível aumento no preço (por causa das tarifas e do câmbio), o consumidor vai sentir no bolso, seja lá onde o celular for montado.
🏛️ Enquanto isso, Tim Cook vai precisar equilibrar os negócios com a diplomacia — e, claro, evitar novos puxões de orelha públicos do ex-presidente.⚡


O que a Geração Z realmente pensa sobre o futuro do trabalho?
🤔 Como é que os jovens andam encarando o futuro do trampo em 2025? A Deloitte foi atrás dessa resposta e entrevistou mais de 23 mil pessoas da Geração Z e dos Millennials em 44 países. O resultado? Um retrato bem realista (e até um pouco cético) sobre IA, ambição, grana, faculdade e tudo mais que mexe com a cabeça dessa galera no mercado de trabalho.
IA? Só com um pé atrás
Embora muita gente fale que a IA vai salvar o mundo, mais de 60% dos jovens estão é com medo de que ela leve seus empregos embora. A maioria está de olho em carreiras que pareçam “à prova de robô”. Nada de esperar sentado: eles já estão agindo, buscando posições menos suscetíveis à automação.
💬 Segundo Elizabeth Faber, da Deloitte, em conversa com a Forbes, os jovens até veem a IA com algum otimismo, mas não estão brincando quando o assunto é proteger o próprio futuro profissional. E ela avisa: as empresas precisam deixar claro como a IA vai transformar – e não substituir – as funções atuais. Além disso, requalificação virou palavra de ordem, com foco tanto em habilidades técnicas quanto em soft skills como empatia, adaptabilidade e liderança.
Soft skills: o novo ouro do mercado
Falando em soft skills, mais de 80% dos entrevistados acreditam que elas são mais importantes pra crescer na carreira do que qualquer conhecimento técnico. E faz sentido: no mundo da IA, quem sabe se comunicar, resolver conflitos e liderar times diversos sai na frente.
💻 A nova geração sabe que competir com a tecnologia não é o caminho. O lance é aprender a trabalhar lado a lado com ela – e as habilidades humanas são o que faz toda a diferença.
Mentoria: onde anda?
Quase metade dos jovens gostaria de ter mentoria de seus líderes, mas só 36% realmente têm essa chance. E isso tem peso: outro estudo mostra que 79% dos jovens da Geração Z consideram sair do emprego se não tiverem acesso a aprendizado e desenvolvimento.
🙃 Segundo a Deloitte, falta preparo por parte de muitos líderes, que se sentem sobrecarregados. Mas ignorar esse problema pode custar caro. Mentoria, hoje, é quase tão importante quanto o salário para reter talentos.
Virar chefe? Nem sempre é o objetivo
Só 6% dos jovens dizem que querem, acima de tudo, alcançar cargos de liderança sênior. Não, isso não quer dizer que eles não são ambiciosos. Eles só redefiniram o que é “sucesso”.
🧑🎓 Aprendizado contínuo, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e saúde mental estão no topo da lista. Subir na hierarquia a qualquer custo? Essa ideia está ficando no passado.
Se as empresas quiserem formar novos líderes, vão ter que repensar o caminho até lá – com mais flexibilidade, propósito e menos sacrifício da vida pessoal.
Propósito: não é só moda
📊 Quase 90% da Geração Z e 92% dos Millennials querem sentir que o trabalho tem um propósito. Mas atenção: “propósito” não significa a mesma coisa pra todo mundo. Pra uns, é fazer a diferença. Pra outros, é ganhar bem e ter tempo livre.
Criar um ambiente em que cada pessoa possa conectar seus valores ao trabalho é um desafio, mas vale a pena. Ouvir a galera, oferecer flexibilidade e mostrar o impacto real do que a empresa faz já é um bom começo.
🧠 E não para por aí: saúde mental, meio ambiente e engajamento também estão na equação. Quem ignora isso corre o risco de ficar pra trás.
Dinheiro ainda é importante (e muito)
Propósito é legal, mas estabilidade financeira continua pesando. Quase metade dos jovens estão preocupados com sua situação financeira – e esse número só cresce. Muitos estão fazendo bicos ou buscando empresas que ofereçam mais do que só um bom salário: querem benefícios, transparência e segurança de longo prazo.
Faculdade? Nem todo mundo vê mais sentido
❓ Cada vez mais jovens questionam se a faculdade ainda vale a pena, especialmente com a IA mudando tudo tão rápido. Um em cada quatro diz que a universidade não prepara mais para o mercado real.
Em vez de diploma, muitos estão apostando em cursos técnicos, bootcamps e programas práticos. Para as empresas e instituições de ensino, essa é a deixa para criar novas formas de capacitação – mais conectadas com a realidade e com a prática.
O papel dos líderes em 2025
🙂 Diante de tudo isso, os líderes das empresas têm uma missão: deixar de ser apenas chefes e virar desenvolvedores de talentos. Isso exige mais empatia, escuta ativa e visão de longo prazo.
Mesmo com tanta tecnologia, no fim das contas, são as pessoas que fazem a diferença. Se as empresas quiserem surfar a onda da nova geração, precisam se adaptar agora – ou correr o risco de perder os talentos mais promissores.⚡


A comédia de estrada que nos lembra do valor da imperfeição

Disney / Divulgação
🎞️ Com mais uma semana chegando ao fim, nada melhor para começar bem a próxima do que uma boa comédia, não é mesmo e porque não também com um certo toque de inspiração. Em meio a blockbusters grandiosos e tramas mirabolantes, Pequena Miss Sunshine chegou de mansinho aos cinemas em 2006 e conquistou o mundo com uma história simples, humana e absurdamente cativante. Dirigido pela dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris, o filme mistura comédia, drama e uma boa dose de caos familiar para contar a história de uma garotinha determinada e sua família completamente disfuncional — mas unida, à sua maneira.
A trama gira em torno da pequena Olive Hoover (vivida por Abigail Breslin, indicada ao Oscar pelo papel), uma menina de 7 anos com um sonho: participar do concurso de beleza Pequena Miss Sunshine na Califórnia. O problema? Ela mora no Novo México, a família está quebrada (financeiramente e emocionalmente), e ninguém ali parece estar exatamente preparado para lidar com as frustrações da vida — muito menos com um concurso infantil. Ainda assim, todos se apertam dentro de uma Kombi amarela e encaram a longa viagem juntos.
👪 Ao lado de Olive está seu pai Richard (Greg Kinnear), um palestrante motivacional fracassado obcecado por vencer; sua mãe Sheryl (Toni Collette), que segura as pontas tentando manter todos minimamente sãos; seu irmão Dwayne (Paul Dano), um adolescente que fez voto de silêncio até conseguir ser aceito na Força Aérea; o avô viciado em heroína e expulso de um asilo (Alan Arkin, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante); e o tio Frank (Steve Carell, em um dos papéis mais sensíveis de sua carreira), um professor deprimido que acaba de sobreviver a uma tentativa de suicídio.
Sim, parece pesado — e, em muitos momentos, é. Mas Pequena Miss Sunshine consegue o feito raro de transformar tragédia em ternura. Com muito humor agridoce, o filme mostra como uma família cheia de falhas pode ser, justamente por isso, um porto seguro. Não porque todos se entendem, mas porque, no fundo, estão tentando — e é isso que importa.
🛣️ Ao longo da jornada até a Califórnia, o grupo vive situações absurdas, brigas, decepções e momentos de conexão inesperada. A Kombi quebra, segredos vêm à tona, e os personagens descobrem que talvez não seja sobre ganhar o concurso — e sim sobre não desistir da viagem.
O desfecho, com Olive no palco, dançando uma coreografia bizarra ao som de “Super Freak”, é uma ode à liberdade de ser quem se é — mesmo que o mundo diga o contrário. É a celebração da imperfeição, do afeto em meio ao caos e da coragem de rir quando tudo parece dar errado.
🍿 Pequena Miss Sunshine foi um sucesso de crítica e público, indicado a quatro Oscars e vencedor de dois (Melhor Roteiro Original e Ator Coadjuvante). Mais que isso, virou um clássico moderno e um lembrete atemporal: nem sempre é preciso vencer para ser vitorioso. Às vezes, só de continuar tentando — e de ter com quem dividir o banco de trás da Kombi — já é o bastante.⚡

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