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Aposta-se muito, come-se pouco, estuda-se menos #418
➜ EDIÇÃO 418



Agora é a vez dos compositores brilharem no TikTok!

TikTok / Reprodução
🎶 Se você achava que só os cantores levavam a fama no TikTok, pode ir repensando: agora os compositores também vão ganhar seus holofotes por lá! A plataforma liberou uma nova funcionalidade que permite que quem escreve (ou coescreve) músicas possa destacar suas faixas direto no perfil — tudo organizadinho numa aba chamada “Música”. E tem mais: os perfis desses usuários vão receber uma etiqueta com o título “Compositor” logo abaixo do nome. Chique, né?
A novidade se junta a outras ferramentas que o TikTok já oferece pra essa galera, como a tag “Novo” (que dá destaque às músicas recém-lançadas) e a possibilidade de salvar faixas em serviços de streaming. E se você curte saber os bastidores das canções, talvez já tenha esbarrado no hub "BehindTheSong", onde artistas, produtores e compositores contam tudo sobre o processo criativo. Tem também a série "Off the Record", com participações de peso como Shakira, Charli XCX e Meghan Trainor.
🕺 Não é segredo que a música é o coração do TikTok — e, com esse movimento, a plataforma mostra que quer valorizar não só quem canta, mas quem faz a mágica acontecer por trás do palco.
Por enquanto, o recurso está em teste com um grupo limitado de editoras parceiras. Mas se você é compositor ou editora musical, já pode se inscrever na lista de espera pra entrar nessa fase beta.
👀 Quem sabe, no próximo hit viral, seu nome não aparece nos créditos?⚡


Brincos e colares inteligentes? A Samsung tá pensando nisso sim!

Giphy / Reprodução
🤯 A Samsung parece estar mesmo de olho no futuro — e não só nos seus bolsos, mas nas suas orelhas e no seu pescoço também. Em uma entrevista à CNN, o chefão de experiências móveis da marca, Won-joon Choi, deu pistas de que a empresa quer levar a tecnologia para além dos smartphones, investindo em acessórios como óculos, brincos e colares inteligentes.
Segundo ele, a ideia é criar dispositivos que sejam "usáveis", ou seja, que façam parte do seu look e da sua rotina sem precisar carregar na mão ou no bolso. Algo que você coloca e esquece que está usando — tipo um brinco que monitora sua saúde ou um colar que ajuda nas tarefas do dia a dia.
👂 E não é só papo de futuro distante não: a Samsung já tem experiência nesse universo. Os relógios inteligentes da marca são um sucesso, e em 2023 ela até lançou o Galaxy Ring, um anel que mede tudo: de batimentos cardíacos a desempenho esportivo.
Mas, antes de sair imaginando um brinco que responde mensagens ou um colar que liga pra sua mãe, vale lembrar: nem tudo que é sonhado vira produto. Gigantes como a Samsung registram um monte de patentes e fazem vários testes — mas muitos desses protótipos nunca chegam ao mercado, seja por custo, viabilidade ou simplesmente porque o público ainda não está pronto.
👓 Enquanto isso, o projeto mais concreto é o tal Project Moohan — os óculos de realidade mista que deram as caras no Galaxy Unpacked de 2024 e prometeram abalar o mercado. Alguns influenciadores já testaram, mas desde então… silêncio.
Resumo da ópera: os óculos podem até chegar antes, mas os brincos e colares inteligentes da Samsung ainda são um mistério. Até lá, seguimos com o celular no bolso e o fone no ouvido — por enquanto!⚡


Brasileiro tá deixando o churrasco e a faculdade de lado… pra apostar nas bets
🤯 Parece brincadeira, mas é real: uma pesquisa do Banco Central revelou que só no primeiro trimestre de 2025, R$ 22 bilhões (!) foram direto das contas dos brasileiros para sites e apps de apostas. Isso mesmo: bilhões com "b" de bet.
Os números foram apresentados na CPI que investiga essas plataformas e discutidos em uma sessão no Senado na segunda-feira (15). Segundo o senador Humberto Costa (PT/PE), se esse ritmo continuar, o ano pode fechar com R$ 270 bilhões apostados — o que daria pra quase bancar todo o consumo de carne bovina do Brasil em 2024. Sim, o brasileiro está trocando o bife por palpites em jogos de futebol.
🍺 E olha que não para por aí. Uma outra pesquisa apontou que 29% das pessoas estão usando o dinheiro reservado pro fim de semana — aquele que seria pra uma cervejinha, um rango ou um rolê — pra apostar. E 18% assumiram que cortaram carne do prato ou o almoço fora só pra manter a “banca”, ou seja, o valor reservado pra brincar nas bets.
A situação é ainda mais séria do que parece. O Senado discutiu também os impactos disso na educação. Um estudo feito pela ABMES e a Educa Insights mostrou que 986 mil pessoas podem deixar de entrar na faculdade em 2026 por causa do dinheiro que estão gastando nas apostas. Quase um milhão de sonhos pausados pra tentar a sorte num bilhete virtual.
🎰 Detalhe: entre as classes D e E, a média de gasto com apostas é de R$ 421 por mês. Já na classe A, o valor sobe pra mais de R$ 1.200. Ou seja, não é só “trocado” jogado fora — é dinheiro que poderia estar na comida, no estudo, na vida real mesmo.
No meio disso tudo, os senadores até criticaram a febre das bets, mas faltou um pouco de autocrítica, né? Afinal, foram eles que ajudaram a liberar esse tipo de negócio. Eduardo Girão (NOVO/CE) chamou a liberação de apostas de "desastre" e disse que isso deveria servir de lição pra não liberar também bingos e cassinos. Já Izalci Lucas (PL/DF) foi além e disse que as bets “destruíram o Brasil”.
💬 Chico Rodrigues (PSB/RR) defendeu uma taxação pesada em cima dessas empresas, especialmente porque até benefícios sociais como o Bolsa Família estão indo parar nos sites de apostas. Em outras palavras, tem família que recebe o auxílio e mal vê a cor do dinheiro, porque alguém da casa já passou tudo pra tentar “dar o bote” no próximo jogo.
A febre das bets virou vício, virou preocupação nacional e, infelizmente, tá virando prioridade pra muita gente. Enquanto isso, o prato vazio e a matrícula trancada seguem mostrando que apostar demais tem cobrado um preço alto — bem mais alto do que qualquer prêmio prometido por aí.⚡


O mistério do músico que sumiu... e explodiu na África do Sul

Sveriges Television / Reprodução
😲 Sabe aquela história que parece inventada de tão inacreditável? Pois é exatamente o que rola em Procurando Sugar Man, um documentário que mais parece um conto de fadas indie com trilha sonora setentista. O filme, dirigido por Malik Bendjelloul (e vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 2013), mergulha de cabeça na trajetória de Sixto Rodriguez, um cantor folk de Detroit que, nos anos 70, lançou dois álbuns que foram um completo fiasco nos Estados Unidos — mas que, do outro lado do mundo, virou uma lenda.
Sim, lenda mesmo. Na África do Sul do apartheid, suas músicas se tornaram hinos de resistência, tocadas em todas as rádios e passadas de mão em mão como se fossem relíquias. O detalhe? Ninguém sabia nada sobre ele. Havia rumores de que Rodriguez tinha cometido suicídio no palco. Outros diziam que ele tinha virado mendigo. A única certeza era: suas letras mexiam com o povo.
🎸 O documentário acompanha a investigação de dois fãs sul-africanos que decidem descobrir o que realmente aconteceu com aquele cantor que influenciou tanto a juventude deles. A busca é feita na raça, tipo CSI das fitas cassete, e o que eles encontram é de arrepiar — e emocionar. Sem spoilers aqui, mas digamos que tem reencontro, tem palco, tem plateia em lágrimas e, claro, muita música boa.
Procurando Sugar Man é mais do que uma biografia. É sobre o poder da arte de cruzar fronteiras, sobreviver ao tempo e transformar vidas — até mesmo a do próprio artista. Rodriguez, que vivia uma vida simples em Detroit, sem saber que era um ídolo do outro lado do planeta, tem uma história que inspira, surpreende e faz a gente repensar sucesso, fama e propósito.
🍿 Se você curte música, mistério e histórias reais com um toque de poesia, esse documentário é imperdível.⚡

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