➜ EDIÇÃO 381

McDonald’s descobre Roma à sua moda 

🍔 O McDonald’s decidiu brincar com a história – e com os italianos – de um jeito que ninguém esperava: montou uma falsa escavação arqueológica bem no coração de Roma, na Galleria Alberto Sordi. No lugar de ânforas quebradas ou moedas antigas, o que os “arqueólogos” encontraram foi um mosaico digno dos tempos de César, mas com um detalhe delicioso: romanos de toga se deliciando com Big Macs, batatas fritas e Coca-Cola sob os lendários Arcos Dourados. A ação faz parte da campanha “Enjoy the Classics” e virou um verdadeiro campo de batalha cultural – ou, como diria um gladiador, um show para a plateia.

Com 18 mil pedacinhos de mosaico colocados à mão por dez especialistas e uma cenografia que simula um sítio arqueológico, a instalação rapidamente virou atração e polêmica. De um lado, tem gente rindo, achando tudo um golpe de mestre do marketing. Do outro, críticos chamando de “grotesco”, “vulgar” e até de “crime cultural”. A Artribune, por exemplo, não poupou palavras ao acusar a marca de banalizar o patrimônio romano. Já nas redes sociais, teve italiano resumindo o sentimento coletivo com um “Vorrei odiarlo, ma… I’m lovin’ it”. Difícil resistir quando o meme vem acompanhado de batata frita.

🍟 E essa não é a primeira vez que o McDonald’s brinca de arqueólogo na Itália. Em 1986, decorou uma loja na Piazza di Spagna com mármore e mosaicos clássicos. Depois, em Marino, construiu um restaurante sobre uma estrada romana de dois mil anos, visível através de um piso de vidro. Agora, com esse mosaico fake que já viralizou mundo afora, a rede mostra que sua fixação com a Roma Antiga não tem limites – e talvez nem queira ter. O mais curioso é ver uma rede americana se apropriando com tanta segurança (e humor) da estética romana para causar impacto – e likes.

No fim das contas, a instalação funciona como um marketing de guerrilha perfeitamente camuflado de arte, provocando conversas, selfies e posts sem parar. É apropriação cultural? É sátira? É só publicidade? Provavelmente, tudo isso junto. Mas o importante é que o mundo inteiro está falando sobre isso. E vai continuar falando até o próximo clássico que o McDonald’s resolver "descobrir". Afinal, quando Júlio César disse “Veni, vidi, vici”, ele podia muito bem estar descrevendo a fila pra pegar o combo do dia.⚡

Apple muda tudo

🤯 A Apple abriu os trabalhos da WWDC 2025 nesta semana com um keynote recheado de novidades — e já começou mudando o básico: o nome do iOS. Agora, nada de contagem numérica sequencial. Em vez de iOS 19, o sistema do iPhone passa a se chamar iOS 26, acompanhando o ano de lançamento. E a mesma lógica vale para os outros sistemas da marca: iPadOS 26, watchOS 26, macOS 26 (também chamado de macOS Tahoe), tvOS 26 e até o visionOS 26. Sim, o futuro chegou com data marcada.

Além disso, a Apple resolveu dar uma repaginada visual geral. O novo design, batizado de Liquid Glass, deixa tudo com cara de vidro translúcido — dos botões às barras de ferramentas. Essa nova estética, que já dava pistas no visual da própria conferência, traz o maior redesenho do iOS em anos. Tudo agora conversa melhor com o look futurista do Vision Pro.

📱 Falando em melhorias, a Apple também trouxe uma série de novas funções espalhadas por seus sistemas. O iPhone e o iPad ganham Pré-Visualização de conteúdo e novos recursos de multitarefa com mouse e teclado. Apps como Câmera, Safari e Telefone foram redesenhados, e o iPad fica cada vez mais com jeitão de computador.

Claro que não podia faltar um toque de inteligência artificial. A chamada Apple Intelligence evoluiu com traduções ao vivo de ligações e mensagens — inclusive com suporte via AirPods, para quem curte um papo poliglota. E tem mais: você poderá criar Genmojis misturando emojis existentes, economizar bateria com um novo modo inteligente (que chega depois) e até usar modelos de linguagem da Apple nos seus próprios apps, se for desenvolvedor.

🎮 Quem curte jogar no iPhone vai ver uma mudança importante: o bom e velho Game Center está dando lugar à nova plataforma Games. Agora tudo relacionado a games vai ficar reunido em um app dedicado, com abas para início, biblioteca, busca, jogatina com amigos e, claro, acesso ao Apple Arcade.

No Apple Watch, o novo watchOS 26 também entra no clima do Liquid Glass e fica mais inteligente com o Workout Buddy, que usa IA para entregar insights sobre seus treinos. Dá até para receber parabéns pelo esforço. O sistema ganhou tradução ao vivo em mensagens, melhorias no Smart Stack, e novos recursos como o app Notas, controle de músicas direto no Treino, chamadas filtradas e mais acessibilidade com legenda ao vivo.

🥽 O headset Vision Pro não ficou de fora. O visionOS 26 agora tem widgets espaciais, novas interações com realidade aumentada, suporte a vídeos em 180° e 360°, integração com câmeras como a GoPro e até compatibilidade com controles do PlayStation VR2. O sistema agora permite compartilhar experiências espaciais com outras pessoas e controlar páginas da web só com o olhar. Sim, é isso mesmo.

Já o macOS 26, apelidado de Tahoe, investiu pesado em produtividade. O novo app Telefone permite gerenciar ligações direto no Mac. O Spotlight foi turbinado para acessar ações rapidamente, e o Safari ganhou abas flutuantes e arredondadas. Entre os novos apps, o Diário para registrar seus dias e a Lupa, pensada para quem tem baixa visão, se destacam.

🎧 Até os AirPods ganharam atenção no evento. Agora dá pra gravar áudio com qualidade de estúdio e controlar remotamente a câmera — perfeito para criadores de conteúdo. As novidades valem para os modelos AirPods 4, AirPods 4 com cancelamento de ruído (ANC) e AirPods Pro 2.

No fim das contas, a WWDC25 mostrou que a Apple está mesmo pronta para dar um passo ousado em direção a uma era mais visual, mais integrada e — claro — mais inteligente.⚡

Como voltar a curtir seu trabalho quando ele já não te empolga mais

😪 Você domina o que faz. Os prazos não te assustam, as reuniões são previsíveis, os projetos têm cara de “mais do mesmo” e a galera da equipe confia em você. Tudo parece sob controle — pelo menos do lado de fora.

Mas, por dentro, você está travado. Tá tudo tão no piloto automático que parece que o botão da empolgação ficou preso em “pause”. Você até começa o dia cedo… só pra terminar mais cedo ainda. Nada te desafia. Nada empolga. E, pior: você não sabe nem qual seria o próximo passo.

💼 Essa é a tal crise silenciosa de carreira — aquela fase meio entediante, mas que ninguém comenta. Não é que você queira jogar tudo pro alto. Mas também não sente que está crescendo. E spoiler: não, isso não é o famigerado “quiet quitting”. É só aquela sensação de que você superou seu trabalho atual, mas não sabe bem o que fazer com isso.

A boa notícia? Dá pra virar esse jogo sem precisar mudar de emprego nem esperar a tão sonhada promoção.

🔥 Bora reacender essa chama profissional? Olha só:

De executor a pioneiro

Quando a gente fica muito tempo no mesmo cargo, é fácil cair no modo “cumprir tarefas e seguir a vida”. Só que rotina demais mata a relevância.

👀 Então começa a olhar além da sua lista de tarefas. Pergunte a si mesmo:

• O que vive dando errado por aqui?

• Onde minha equipe está sempre patinando?

• Que processos são chatos, lentos ou mal organizados?

👨🏼‍💼 Escolha um desses pontos e comece, discretamente, a bolar uma solução — pode ser um guia, uma planilha mais eficiente, um modelo que outros possam usar. Assim, você sai do papel de “bom funcionário” e entra no de “alguém que faz diferença”. Sem precisar esperar por um novo crachá.

Faça seu trabalho (e você) voltarem a aparecer

Com o tempo, as pessoas param de notar o que você faz — afinal, você “já sabe tudo”. Mas isso não quer dizer que você precise aceitar virar parte da mobília.

Tente algo como:

• Puxar uma mini aula pra equipe sobre algo que você domina;

• Compartilhar uma boa prática que você criou;

• Orientar alguém mais júnior e mostrar que tem perfil de liderança.

📈 A ideia é simples: mostrar que você continua crescendo, criando valor e sendo referência — mesmo que seu cargo não tenha mudado nem uma vírgula.

Expanda seu papel sem surtar

Ser relevante não é fazer mais, é fazer melhor. Com inteligência.

🫡 Veja se dá pra entrar em algum projeto entre áreas, participar de um comitê ou testar uma nova iniciativa. Isso te ajuda a conhecer gente nova, desenvolver novas habilidades e — de quebra — te coloca no radar de outras lideranças.

Você também pode sugerir algo novo, alinhado com o que a empresa anda valorizando. Tipo:

• Tá rolando um papo sobre IA? Lidera uma conversa sobre o uso ético da tecnologia.

• A empresa tá penando pra reter talentos? Traz insights de entrevistas de saída ou do onboarding.

😀 Esses papéis não precisam de um novo cargo. Só precisam de alguém com iniciativa e disposição pra fazer diferente.

Organize seu conhecimento

Pode até parecer que você não tá aprendendo nada novo, mas a real é que você acumulou um baita repertório — e isso tem valor.

📃 Crie um documento com os aprendizados, atalhos, dicas e modelos mentais que te ajudam no dia a dia. Pense assim:

• O que aprendi com os projetos que toquei?

• Que ferramentas ou jeitos de pensar facilitam minha rotina?

• O que alguém novo no meu lugar precisaria saber de cara?

Esse conteúdo pode virar um blog, um manual interno, ou até algo pra mostrar na sua próxima conversa com o chefe. Quem compartilha conhecimento mostra visão estratégica — e vira forte candidato quando novas oportunidades surgirem.

Tenha a conversa com seu gestor — mas vá preparado

💬 Esperar que seu líder perceba que você está desmotivado pode ser frustrante. Então vá até ele com:

• Um resumo do que você já entregou;

• Uma fala sincera, tipo: “Quero crescer e contribuir de forma mais estratégica”;

• E ideias concretas do que gostaria de explorar.

Leve soluções, não só reclamações. Mostre que você quer crescer pensando também no bem da empresa — isso transmite maturidade, e não arrogância.

Às vezes, crescer não exige sair

🙂 Não é sempre que dá pra mudar de emprego ou receber uma promoção. Mas sempre dá pra mudar como você age, se posiciona e mostra seu valor.

Crescer, às vezes, é menos sobre o cargo e mais sobre o impacto. É ser o tipo de profissional que brilha onde estiver.

🤩 E, olha… às vezes o movimento mais corajoso da carreira não é sair. É decidir liderar a partir de onde você já está.⚡

De Witcher 4 a Resident Evil 9

🥳 Com a saudosa E3 fora de cena, a Summer Game Fest se firmou de vez como o principal palco para as novidades do mundo dos games no meio do ano. Organizado por Geoff Keighley, o evento deste ano foi recheado de lives das gigantes PlayStation e Xbox, além de uma enxurrada de trailers, anúncios-surpresa e muitos jogos que vão bombar no segundo semestre — e em 2026 também, claro.

A maratona começou antes mesmo da transmissão principal. Durante o showcase da Epic Games, tivemos um gostinho do que vem por aí com The Witcher 4, que apareceu pela primeira vez com um gameplay de respeito. A Sony também surpreendeu com um novo State of Play, que trouxe atualizações para o PS5 e para jogos multiplataforma. O destaque da noite? Um trailer inédito de 007 First Light, além do terror promissor Silent Hill f, que chega em setembro, e do sci-fi Pragmata, da Capcom, previsto para 2026.

🎮 Mas foi durante a live principal da Summer Game Fest que os holofotes realmente brilharam. A Capcom dominou o palco ao revelar Resident Evil 9: Requiem, com direito a trailer bombástico e data de estreia marcada para 27 de fevereiro de 2026. E não parou por aí! A sequência de Mortal Shell apareceu cheia de monstros grotescos, guitarras pesadas e pancadaria no estilo soulslike, prometendo sangue e lágrimas para 2026.

Pra quem curtiu Lies of P, boas notícias: o DLC Overture já está disponível, trazendo novos conteúdos e até um modo fácil. E se você curte corridas malucas e não tem um Switch, vem aí Sonic Racing Crossroads, marcado para 25 de setembro. Já o universo bizarro de Atomic Heart vai crescer: o estúdio Mundfish revelou uma continuação com mais robôs estilosos e também um multiplayer chamado The Cube.

⚔️ Teve espaço também para os fãs de fantasia, com Game of Thrones: War for Westeros prometendo uma abordagem estratégica e histórias alternativas ousadas, como Jon Snow do lado do Rei da Noite. Já os indies brilharam com o encantador Out of Words, um jogo cooperativo artesanal à la It Takes Two, e o retorno dos vampiros góticos com Code Vein 2, da Bandai Namco.

A Capcom ainda tirou um coelho da cartola e mostrou Onimusha: Way of the Sword, visualmente belíssimo, mas ainda sem data de lançamento. E pra quem esperava um Wolverine da Marvel, a surpresa foi o irreverente Deadpool VR, que chega em 2026 para o Meta Quest. Enfim, um verdadeiro turbilhão de anúncios.

🕹️ Depois do show principal, o palco foi tomado pelos criadores independentes. O Day of the Devs trouxe projetos criativos de todos os cantos, e no sábado, o destaque ficou para a Latin American Game Showcase, que apresentou vários jogos brasileiros, e a Future Game Show, com promessas como The Expanse: Osiris Reborn e Ritual Tides.

Pra fechar com chave de ouro, a Microsoft entrou no palco com força total no Xbox Showcase. Tivemos a revelação cinematográfica do novo Call of Duty: Black Ops 7 (ainda sem data, mas com Milo Ventimiglia, o paizão de This Is Us), o anúncio do portátil ROG Xbox Ally em parceria com a Asus, e várias datas importantes: The Outer Worlds 2 sai em 29 de outubro, Ninja Gaiden 4 estreia em 21 de outubro, e Grounded 2 chega mais cedo, em 29 de julho no acesso antecipado da Steam.

🤯 Teve também o colorido High On Life 2, o novo capítulo de A Plague Tale: Resonance, e até uma surpresa da Square Enix: Final Fantasy XVI foi lançado de surpresa para os consoles Xbox, enquanto o remake de FF7 também chegará por lá ainda este ano. Outro destaque curioso foi Keeper, jogo dos criadores de Psychonauts em que você controla um farol (!), chegando em outubro. E pra quem curte pancadaria, vem aí Invencível VS, inspirado na série animada, com lutas 3 contra 3.

E aí, curtiu o que rolou na Summer Game Fest 2025? A essa altura do campeonato, dá pra dizer que o evento já está no mesmo nível da antiga E3 — e talvez até melhor, já que agora tem novidades durante todo o ano. Se continuar assim, 2026 promete ser um ano insano pra quem ama videogames.⚡

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