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Apple na berlinda: Brasil quer iOS aberto, e o relógio tá correndo! #286

➜ EDIÇÃO 286

YouTube promete menos anúncios chatos (mas com um porém)

Youtube / Reprodução

😀 Se tem algo que irrita qualquer um assistindo a um vídeo no YouTube, é aquele anúncio que aparece bem no meio de uma frase ou no clímax de uma cena. Mas calma, que isso pode estar prestes a mudar! A partir de 12 de maio, o YouTube vai tentar posicionar melhor os anúncios mid-roll (aqueles que aparecem no meio dos vídeos), colocando-os em momentos mais naturais, como pausas e transições, e não no meio de uma fala importante ou de uma sequência de ação.

Além disso, a plataforma vai inserir novos espaços de anúncios automáticos em vídeos mais antigos, mesmo que os criadores tenham definido manualmente onde querem os comerciais. A boa notícia é que os YouTubers podem escolher não aderir a essa mudança, se preferirem manter tudo como está.

E para os criadores?

📹 Os donos de canais poderão continuar decidindo entre deixar o YouTube escolher os anúncios automaticamente, fazer tudo de forma manual ou misturar os dois métodos. Para ajudar, a empresa está lançando uma ferramenta no YouTube Studio que permite verificar se os anúncios colocados manualmente são considerados “interruptivos”. Ou seja, agora os criadores terão um guia para saber se os anúncios inseridos correm o risco de irritar a audiência (e gerar menos dinheiro).

E falando em dinheiro, um experimento do YouTube mostrou que vídeos com um mix de anúncios automáticos e manuais renderam, em média, 5% a mais de receita do que aqueles com anúncios só nos pontos escolhidos pelo criador. Mas atenção: se os criadores insistirem em posicionamentos ruins, o próprio YouTube avisa que esses vídeos podem acabar ganhando menos grana.

O controle ainda é dos criadores?

⚙️ Sim... mais ou menos. Os criadores ainda podem escolher onde os anúncios aparecem, mas não está muito claro se, ao insistir em posicionamentos ruins, eles correm o risco de simplesmente não terem anúncios exibidos nesses pontos. E essa não é a primeira vez que o YouTube reduz o controle dos YouTubers: no final de 2023, a plataforma já tinha removido a opção de definir se os anúncios seriam puláveis ou não, além de limitar o controle sobre anúncios no início e no final dos vídeos.

Ou seja, o YouTube promete menos anúncios chatos para os espectadores, mas, por trás disso, está testando maneiras de otimizar a receita dos vídeos (e a própria, claro). Vamos ver como isso vai funcionar na prática!⚡

Apple tem 90 dias para abrir o iOS no Brasil (ou pode levar multa)

🍎 A Apple vai ter que mudar – e rápido! A Justiça brasileira deu 90 dias para a empresa abrir o iOS para lojas de aplicativos alternativas, algo que sempre foi um tabu para a Maçã. A decisão veio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que cancelou uma liminar anterior que protegia a gigante da tecnologia. Agora, a Apple pode ter que seguir os passos da União Europeia e permitir o sideloading (instalação de apps fora da App Store), além de liberar outros métodos de pagamento dentro dos apps.

Por que essa decisão?

A treta começou em 2022, quando o Mercado Livre acusou a Apple de abusar do seu poder na distribuição de aplicativos e impor restrições injustas. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) entrou na jogada e, em 2024, deu 20 dias para a Apple permitir pagamentos por fora da App Store, com multa de R$ 250 mil por dia em caso de descumprimento. Mas a Apple conseguiu uma liminar que pausou a decisão... até agora.

⚖️ Agora, o TRF-1 voltou atrás e deu três meses para a Apple se adequar. O juiz Pablo Zuniga entendeu que a empresa precisa de tempo para implementar as mudanças sem comprometer a experiência do usuário.

O que muda para os usuários?

Se a Apple realmente abrir o iOS no Brasil, isso pode significar:

Baixar apps de outras lojas, como no Android
 Usar métodos de pagamento alternativos dentro dos apps (sem a taxa da Apple)
Mais opções para desenvolvedores venderem seus serviços

A Apple, por outro lado, bate na tecla da segurança e privacidade. A empresa argumenta que um sistema mais aberto pode facilitar fraudes, apps maliciosos e compras inseguras.

E agora?

💬 A decisão ainda não é definitiva, e a Apple já avisou que vai recorrer. Em nota ao TecMundo, a empresa disse que vê essa mudança como um risco para os usuários:

"A Apple acredita em mercados vibrantes e competitivos onde a inovação possa florescer. Enfrentamos concorrência em todos os segmentos e jurisdições onde operamos, e nosso foco é sempre a confiança de nossos usuários. Estamos preocupados que as medidas provisórias propostas pelo Cade possam prejudicar a privacidade e a segurança de nossos usuários e pretendemos apelar da decisão de hoje".

🤔 Se a Apple perder essa briga, o Brasil pode entrar para o clube de países que forçaram a empresa a abrir seu ecossistema – o que seria uma baita mudança para os usuários de iPhone por aqui. Resta esperar os próximos capítulos dessa novela judicial!⚡ 

Por que algumas empresas ainda resistem ao trabalho remoto?

💻 O trabalho remoto veio para ficar? Para muitos profissionais, a resposta é um sonoro "sim". No entanto, algumas empresas ainda resistem fortemente à ideia, insistindo no retorno total aos escritórios. Mas por quê? Será que a produtividade realmente cai sem a supervisão presencial, ou há outros fatores em jogo? Vamos explorar as razões por trás dessa resistência.

Controle e cultura de microgestão

Uma das principais razões para a resistência ao trabalho remoto está na cultura organizacional de muitas empresas. Alguns gestores ainda acreditam que, se não conseguirem "ver" seus funcionários trabalhando, eles não estarão produzindo. Essa mentalidade de microgestão pode ser difícil de mudar, especialmente em empresas que sempre valorizaram a presença física como sinônimo de comprometimento.

🔍 Mesmo com ferramentas que monitoram entregas e produtividade, há um apego emocional e cultural ao modelo tradicional de supervisão. Isso pode criar um ambiente de desconfiança que, ironicamente, prejudica mais a produtividade do que a melhora.

Falta de infraestrutura e cultura digital

Nem todas as empresas estavam preparadas para a transição digital que a pandemia acelerou. Muitas ainda dependem de processos manuais, servidores físicos e uma infraestrutura que não favorece o trabalho remoto. Além disso, a falta de uma cultura digital forte faz com que algumas organizações tenham dificuldade em integrar equipes remotas de forma eficiente.

🗄️ Para essas empresas, o retorno ao escritório é uma maneira de evitar custos e complicações com a transformação digital, mesmo que, a longo prazo, isso possa prejudicar a retenção de talentos.

Medo de perda de colaboração e inovação

Outro argumento comum contra o trabalho remoto é a ideia de que a inovação acontece melhor em ambientes presenciais. O famoso "encontro no corredor" ou a conversa informal na copa seriam essenciais para a criatividade e a resolução de problemas.

🤝 Embora interações presenciais possam ser valiosas, muitas empresas já demonstraram que a colaboração pode acontecer de forma eficaz por meio de videoconferências, chats corporativos e eventos presenciais ocasionais. O verdadeiro desafio não é a falta de um escritório físico, mas sim a forma como as empresas estruturam e incentivam a colaboração.

Resistência à mudança e nostalgia do passado

Mudar é difícil, e muitos líderes empresariais cresceram profissionalmente em um ambiente onde o escritório era o coração da empresa. Para eles, o trabalho remoto pode parecer um experimento passageiro, algo que não se encaixa na "forma certa" de fazer negócios.

🧑‍💼 Essa resistência à mudança pode fazer com que empresas percam oportunidades de reter talentos e melhorar sua competitividade. No mundo atual, flexibilidade é um fator cada vez mais valorizado por profissionais qualificados.

Subutilização de escritórios e custos fixos

Empresas que investiram milhões em escritórios luxuosos podem não querer ver esses espaços vazios. O custo de manutenção desses prédios, combinado com contratos de locação de longo prazo, pode levar gestores a tentarem justificar o retorno ao escritório como uma necessidade operacional.

🏢 Para algumas empresas, a solução tem sido transformar seus espaços em ambientes híbridos ou coworkings internos, mas nem todas estão dispostas a essa adaptação.

Experiência do funcionário mal gerida

Quando empresas implementam modelos híbridos ou obrigam funcionários a voltarem ao escritório sem oferecer um ambiente produtivo e confortável, a experiência pode ser frustrante. Se o escritório não for um local acolhedor e bem projetado, a experiência presencial pode acabar sendo desmotivadora em vez de inspiradora.

🏠 Além disso, muitos trabalhadores já ajustaram suas rotinas ao trabalho remoto e podem ver o retorno obrigatório como uma perda de autonomia e qualidade de vida.

A verdadeira razão está na cultura organizacional

No fim das contas, a resistência ao trabalho remoto ou híbrido parece menos sobre produtividade e mais sobre controle, tradição e viés gerencial. Embora algumas razões sejam justificáveis em determinados contextos, muitas decisões parecem ser guiadas por crenças ultrapassadas e pela dificuldade de adaptação a novas formas de trabalho.

🤩 As empresas que adotarem um modelo mais flexível e baseado em dados terão uma vantagem competitiva na atração e retenção de talentos, enquanto aquelas que insistirem em um modelo rígido correm o risco de alienar seus colaboradores e perder profissionais valiosos. Afinal, o futuro do trabalho não é sobre onde estamos, mas sim sobre o que entregamos.⚡

A história inspiradora de uma nadadora incansável

Netflix / Reprodução

🌅 Se você gosta de histórias de superação e desafios que parecem impossíveis, Nyad é um filme que não pode ficar fora da sua lista. Lançado pela Netflix, o longa traz a incrível jornada de Diana Nyad, uma nadadora de maratonas aquáticas que, aos 60 anos, decidiu encarar um dos desafios mais difíceis do mundo: atravessar a nado os 177 km que separam Cuba da Flórida. E sem jaula de proteção contra tubarões!

Baseado em uma história real, o filme acompanha a determinação quase obsessiva de Nyad (interpretada por Annette Bening) em completar a travessia que tentara décadas antes, sem sucesso. Com o apoio da sua melhor amiga e treinadora Bonnie Stoll (Jodie Foster), ela enfrenta não só os perigos do mar, como também os limites do próprio corpo e as dúvidas daqueles que acham que o desafio é loucura demais para alguém da sua idade.

🏊 Dirigido por Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin (o casal por trás do documentário vencedor do Oscar Free Solo), Nyad mistura cenas emocionantes com uma fotografia intensa do oceano, mostrando tanto a beleza quanto a brutalidade das águas abertas. Annette Bening entrega uma performance poderosa, capturando toda a teimosia, força e vulnerabilidade de Diana, enquanto Jodie Foster brilha no papel de sua leal parceira nessa jornada insana.

O filme não é só sobre natação; é sobre resiliência, amizade e a vontade de desafiar os próprios limites, independentemente da idade. E para quem gosta de histórias reais inspiradoras, Nyad é um prato cheio.

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