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Apple prepara o maior glow-up do iOS desde 2013 #374
➜ EDIÇÃO 374



Wilson, do “Náufrago”, agora tenta salvar os oceanos
🏐 Depois de emocionar o mundo como o companheiro silencioso (e redondo) de Tom Hanks em Náufrago, a icônica bola de vôlei Wilson está de volta — e em um novo papel pra lá de simbólico. Agora, ele é o protagonista de uma campanha de conscientização ambiental chamada A Odisseia de Wilson, que usa dados da UNESCO para contar, de forma tocante, como os plásticos se degradam nos oceanos ao longo dos séculos.
A ideia é transformar ciência dura em narrativa que toca o coração. Afinal, se a gente chorou quando o Wilson se afastou flutuando no mar, quem sabe também não se comove ao vê-lo testemunhando, em uma jornada imaginária de 450 anos, o colapso ambiental do planeta?
🌊 A campanha recria o trajeto que uma bola como Wilson faria se seguisse as correntes oceânicas reais, passando por marés turbulentas, eventos climáticos extremos e mudanças profundas no ecossistema marinho. Começamos com o Wilson intacto, boiando tranquilamente no oceano. Com o tempo, ele vai se degradando até se tornar microplástico — enquanto “observa” geleiras derretendo, mares ficando mais ácidos e zonas mortas se multiplicando.
“Este projeto trata de tornar a ciência humana”, explica André Luis Esteves, do Instituto Onda Azul. “Ao acompanhar a jornada de um simples objeto, ilustramos décadas de danos invisíveis.”
🥵 E não é exagero. A base científica por trás da campanha é, no mínimo, alarmante: 2023 foi o ano mais quente já registrado nos oceanos. O aumento da temperatura média já chegou a 1,45°C — perigosamente próximo do limite de 2°C estabelecido como ponto crítico. O nível do mar subiu 9 cm nos últimos 30 anos. A acidez aumentou 30% desde a era pré-industrial. E há até 500 zonas mortas nos oceanos — áreas onde a vida marinha simplesmente não sobrevive. Isso sem falar nos até 4,9 milhões de toneladas de plástico já presentes por lá.
Com tudo isso, a campanha se espalha em várias frentes: um site interativo (450yearsatsea.com), um curta-metragem sobre a jornada do Wilson, instalações em cidades litorâneas e ativações durante transmissões esportivas. Tudo criado pela Africa Creative, que aposta na emoção como chave para furar a bolha da indiferença climática. “A ciência sozinha não mobiliza pessoas – histórias sim”, defende Raphael Vandystadt, VP de Sustentabilidade da agência.
♻️ E a escolha de Wilson não é coincidência. A campanha sabe usar bem o simbolismo: uma bola que representa solidão, abandono e saudade — agora reimaginada como metáfora do nosso abandono dos mares. O lançamento, aliás, foi estrategicamente agendado para anteceder a Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que acontece em 2025, em Nice, na França. A ideia é simples (e genial): usar a nostalgia do cinema como cavalo de Troia emocional para pressionar governos e engajar o público.
No fim das contas, se Tom Hanks chorou por uma bola, talvez nós também possamos nos sensibilizar. Não por uma esfera de couro com uma carinha desenhada... mas pelos oceanos que estão, aos poucos, se tornando irreconhecíveis.⚡


Apple prepara a maior repaginada visual desde 2013 e talvez até mude o nome
🤯 Parece que o iPhone vai ganhar um visual novinho em folha em 2025. De acordo com os últimos rumores, o próximo sistema da Apple, apelidado internamente de “Solarium”, promete ser a maior transformação estética do iOS desde a revolução colorida e flat do iOS 7, lá em 2013.
Quem trouxe a bomba foi Mark Gurman, da Bloomberg, que costuma acertar em cheio quando o assunto é Apple. Em sua newsletter “Power On”, ele contou que o projeto “Solarium” vai dar uma cara mais moderna ao iOS, seguindo o estilo mais futurista do visionOS — o sistema do Vision Pro, aquele headset caríssimo que parece saído de um filme de ficção científica.
📱 E o que isso significa na prática? Espera-se mais transparências, cantos ainda mais arredondados nos ícones e uma vibe geral mais “clean”, com cara de vidro e luz natural — como o próprio nome “Solarium” sugere. A ideia é deixar todos os sistemas da Apple mais parecidos entre si, seja no iPhone, no Mac ou no Vision Pro.
Mas a história fica ainda mais curiosa: tem gente apostando que, com uma mudança tão grande, a Apple vai pular de nome. Em vez de iOS 19, poderíamos ver um iOS 26. Isso serviria para alinhar os números com os do macOS e do visionOS — e dar um ar de “nova era” ao sistema operacional do iPhone. Um recomeço com cara de futuro.
🗓️ Claro, por enquanto nada disso foi confirmado oficialmente. Mas a resposta deve chegar logo: a Apple marca presença na WWDC 2025, sua conferência de desenvolvedores, a partir de 9 de junho. Se os rumores estiverem certos, pode preparar os olhos — porque o iOS vai brilhar diferente.⚡


Motivos pelos quais a bagunça pode estar acabando com sua saúde mental (e como a organização pode te salvar)
🏚️ Sabe aquele momento em que você chega em casa depois de uma semana puxada, olha em volta e se depara com a pia cheia, roupas espalhadas e aquela pilha de papéis que você jurou que ia organizar no domingo passado? Pois é, só de olhar, o cansaço parece dobrar. E não é impressão sua: viver no meio da bagunça pode, sim, estar detonando sua saúde mental — e talvez até mais do que você imagina.
A bagunça pesa (e não só na estética)
Não se trata só de deixar a casa bonitinha pra visita. Vários estudos já mostraram que ambientes desorganizados aumentam o estresse, mexem com o humor e ainda podem te empurrar para hábitos nada saudáveis — como atacar aquele pacote de biscoito em vez de preparar algo decente. E, embora a desordem momentânea seja compreensível (quem nunca?), viver constantemente no caos pode ter efeitos mais sérios, como ansiedade crônica. Em alguns casos, a bagunça do ambiente pode até ser reflexo de problemas de saúde mental mais profundos. Se for o caso, vale a pena buscar ajuda profissional.
Produtividade? Esquece.
🥱 A verdade é que a desorganização é uma ladra silenciosa de tempo e energia. Você perde minutos preciosos tentando achar o carregador, aquela anotação importante ou a bendita chave. Atrapalha o foco, te deixa mais cansado do que deveria e mina sua produtividade. No fim, a bagunça vira um obstáculo invisível entre você e suas metas do dia.
E ainda pega mal nos relacionamentos
Dividir o espaço com alguém — seja um parceiro, uma parceira, um amigo ou até colegas de casa — já tem seus desafios. Agora, jogue um ambiente caótico nessa equação e pronto: tensão na certa. Quando você cuida do seu espaço, mostra consideração por quem está ao seu redor. Já uma desorganização constante pode acabar gerando atritos desnecessários. Ou seja: arrumar a casa pode até evitar DRs.
Mas calma, tem luz no fim da gaveta bagunçada
🤩 A boa notícia é que colocar as coisas em ordem tem efeitos quase terapêuticos. Um ambiente organizado ajuda a reduzir o estresse, melhora o sono (sim, dormir em um quarto arrumado é outra história), aumenta o foco e ainda dá aquele empurrãozinho na criatividade. E mais: fortalece as relações com quem divide a vida com você.
Organizar, portanto, não é só uma questão prática — é uma ferramenta poderosa pra cuidar de si mesmo. E não precisa ser radical: comece devagar, por um cantinho de cada vez. Um dia a pia, no outro a mesa de trabalho… Quando você perceber, a cabeça vai estar mais leve e a vida, mais em ordem.⚡


O futuro das músicas com IA: gravadoras tentam acordo (milionário) com startups generativas

Udio / Reprodução
🎙️ A relação entre inteligência artificial e música está cada vez mais afinada — ou, pelo menos, tentando entrar em harmonia. Segundo a Bloomberg, as gigantes da indústria fonográfica estão em negociações com duas startups de IA musical, Udio e Suno, pra tentar resolver, de forma amigável (e lucrativa), o uso de músicas protegidas por direitos autorais nessas plataformas criativas.
As conversas envolvem ninguém menos que Universal Music Group, Warner Music Group e Sony Music Entertainment, e a ideia seria transformar o que hoje é motivo de briga judicial em uma parceria oficial com pagamentos e regras bem definidas. Por enquanto, nenhum dos lados confirmou publicamente, e o acordo ainda não saiu do papel.
Como funciona essa IA musical?
🤖 As plataformas Udio e Suno funcionam como um “ChatGPT das músicas”: você descreve em texto o tipo de música que quer (estilo, instrumentos, vibe…) e, em minutos, a IA cria uma faixa novinha em folha. Legal, né? Mas aí vem o problema: de onde essas IAs aprenderam tudo isso?
É aí que entra a treta judicial. Em 2024, as duas startups foram processadas por um grupo que representa gravadoras nos EUA, acusadas de usar músicas protegidas por direitos autorais sem permissão durante o treinamento de seus sistemas. E olha que a multa pedida por faixa usada passa dos US$ 150 mil — ou seja, a conta pode bater fácil na casa dos bilhões.
O que as gravadoras querem, afinal?
💵 Basicamente, as gravadoras topam liberar parte do catálogo de artistas pra essas IAs, desde que haja compensação financeira e controle sobre o uso. Nada de sair usando tudo como bem entender.
Mas aí vem o impasse: enquanto Universal, Warner e Sony querem estabelecer valores altos e rígidos, as startups pedem mais “flexibilidade” — tanto na grana quanto na quantidade de material liberado. Até agora, ninguém cedeu.
E o YouTube nessa história?
🙅 O YouTube também tentou entrar na dança, negociando com as gravadoras pra liberar músicas em ferramentas generativas. Não deu certo. A Sony, inclusive, já proibiu formalmente o uso do seu catálogo em plataformas de IA, o que mostra o tamanho da preocupação com o uso não autorizado.
IAs, direitos autorais e um mercado sem regras
Esse episódio é só mais um capítulo de uma novela que ainda tá longe do fim: a do uso de obras protegidas por IA. Do lado das startups, o argumento é que o material estava disponível online e, portanto, já faz parte da base que alimenta esses modelos. Um ex-executivo da Meta chegou a dizer que restringir isso agora poderia “matar” o setor de IA.
🎶 Enquanto isso, plataformas como o Spotify ainda tentam filtrar músicas geradas por IA que tentam se passar por gravações reais só pra farmar cliques e plays. A tecnologia corre na frente, mas as regras... ainda estão tentando acompanhar.
No fim das contas, o que tá em jogo aqui não é só o futuro da música, mas também como artistas, gravadoras e IAs vão (ou não) coexistir no mesmo palco.⚡

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