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Apple X União Europeia: Empresa tem prazo para se ajustar ou encarar sanções #175

➜ EDIÇÃO 175

Taika Waititi transforma polvo enxerido em amigo inseparável em campanha de Natal da Disney

🐙 Já pensou voltar das férias na praia com... um polvo agarrado na sua cabeça? Pois é, essa é a situação inusitada que Taika Waititi traz no novo curta natalino da Disney! Com aquela pegada divertida e emotiva que é a marca registrada do diretor de Jojo Rabbit, a história é sobre um garoto que, ao ganhar esse inesperado amigo de tentáculos nas férias, decide mostrar para o novo companheiro as maravilhas da vida em terra firme.

A trilha sonora é um show à parte: nada menos que “Part of Your World”, o clássico de A Pequena Sereia, regravado em uma versão arrebatadora com uma orquestra de 60 músicos direto dos estúdios Abbey Road. A escolha é certeira, afinal, temos mais um morador do oceano que quer descobrir o que acontece “lá em cima”.

🎄 Por trás da magia, a campanha foi desenvolvida pela Adam&EveDDB e vai rodar no YouTube e nas redes digitais da EMEA (Europa, Oriente Médio e África), reforçando a estratégia da Disney de apostar no storytelling emocional para o Natal.

E se essa campanha tem todo o estilo de Taika, não é à toa: o diretor já brilhou no universo publicitário com “The Lost Voice” para a Apple e, mais recentemente, numa campanha incrível para a Sephora. Esse polvo natalino é só mais uma prova de que Waititi sabe como misturar humor e emoção como ninguém!

Apple recebe ultimato da União Europeia por práticas discriminatórias

🍏 A União Europeia (UE) resolveu apertar o cerco contra a Apple e suas práticas um tanto quanto “regionais” demais. A gigante dos iPhones foi oficialmente notificada sobre algumas atitudes vistas como discriminatórias para certos países do bloco europeu. Agora, a empresa tem apenas um mês para responder e mostrar como pretende consertar isso – caso contrário, podem vir por aí algumas medidas de execução nada amigáveis.

A Comissão Europeia investigou a fundo os serviços da Apple por toda a Europa e descobriu que a experiência dos usuários no App Store, Apple Arcade, Apple Music, iTunes Store, Books e Podcasts varia conforme o país. E, olha só, isso é algo que a Geo-blocking Regulation (ou, em bom português, “Regulação de Bloqueio Geográfico”) não permite.

Entre as principais reclamações contra a Apple, temos:

  • A interface dos apps da Apple muda de país para país, e quem tenta mudar a localização da conta encontra vários obstáculos;

  • Na hora de pagar, você só pode usar cartões emitidos no país de origem da sua conta Apple, o que limita bastante as opções de consumidores que viajam ou residem fora do país de cadastro;

  • A App Store só permite que você baixe aplicativos pensados para o seu país, o que restringe o acesso a algumas versões de apps disponíveis em outros países da UE.

⚖️ E o que a Apple vai fazer sobre isso? A empresa agora precisa provar como vai se alinhar com as regras e corrigir essas práticas. Caso não cumpra o pedido, as autoridades europeias estão preparadas para impor sanções para garantir que todos os consumidores europeus sejam tratados da mesma forma. Isso não é uma novidade completa para a Apple: em março deste ano, a empresa já teve que pagar €1,84 bilhão (cerca de R$11,26 bilhões) por práticas anticompetitivas relacionadas à App Store.

Agora, a bola está com a Apple, que tem um mês para se explicar e evitar mais uma dor de cabeça no continente europeu.

Demitir ou abraçar a Geração Z? Empresas enfrentam o dilema de integrar a nova geração

🖱 👦 Choque de gerações no trabalho não é novidade, mas com a Geração Z chegando com tudo, as diferenças estão mais evidentes do que nunca. Entre costumes, valores e expectativas, as mudanças se tornaram inevitáveis – e rápidas! Empresas e profissionais não têm escolha a não ser se adaptar, mas nem sempre isso é fácil.

De acordo com uma pesquisa da Intelligent.com, cerca de 60% das empresas demitiram funcionários recém-formados da Geração Z este ano, e 75% afirmaram que o desempenho do grupo não foi dos melhores. E os motivos? Falam de “falta de maturidade, de profissionalismo e comunicação falha”. Mas a história tem dois lados: muitas dessas empresas talvez não estejam dando o que a Geração Z procura. Estudos, como o da WeWork, apontam que esse pessoal quer flexibilidade, líderes inspiradores, mais reconhecimento e um ambiente humanizado – características que nem sempre estão no cardápio das corporações mais tradicionais.

👩‍💼 Algumas empresas preferem a rota rápida: a demissão. Mas, considerando que a Geração Z será 25% da força de trabalho até o ano que vem, segundo a McKinsey, isso não vai resolver o problema a longo prazo. Então, o que fazer?

A resposta está em uma palavrinha mágica: adaptação. Os jovens também precisam se adequar à cultura corporativa, claro, mas as empresas podem fazer sua parte criando ambientes mais abertos e incentivando o engajamento. Por onde começar? Pesquisas de satisfação e engajamento podem dar uma boa ideia de como os colaboradores estão se sentindo. Com um questionário sobre clima organizacional, estrutura e oportunidades de crescimento, as empresas conseguem sentir o termômetro do bem-estar e até identificar pontos de melhoria.

🤩 Benefícios voltados ao desenvolvimento profissional, saúde mental e educação também podem fazer uma baita diferença. Parcerias para ajudar nos estudos, apoio em saúde mental e eventos de integração são ótimas opções para mostrar que a empresa se importa.

E para um ambiente realmente acolhedor, é legal pegar carona em boas práticas do mercado e adaptar ao estilo da empresa. Assim, dá para criar uma cultura sólida em que os “zoomers” se sintam valorizados e incentivados a crescer.

😀 No fim, o mercado de trabalho é para todos – e a chave é caminhar juntos nessa adaptação. Afinal, quem não quer um ambiente agradável e bons resultados?

Netflix com anúncios já representa metade das novas assinaturas e conquista o público

Netflix / Reprodução

🎥 Quem diria que um dia a Netflix – conhecida por nos oferecer horas de séries e filmes sem interrupções – conseguiria convencer tanta gente a aceitar comerciais no meio da maratona? Pois é, mas aconteceu: mais de 50% das novas assinaturas estão optando pelo plano com anúncios. Claro, os sucessivos aumentos no preço dos planos sem propaganda acabaram empurrando os usuários para essa versão mais acessível.

E os números são impressionantes: em 12 países, 70 milhões de usuários ativos estão nesse modelo com propaganda. Só no Brasil, a média é de 3,1 horas por dia assistindo conteúdos, o que faz dessa audiência uma mina de ouro para anunciantes.

📈 Para garantir que as marcas vejam retorno sobre seus investimentos, a Netflix está desenvolvendo formas mais robustas de medir a audiência. No Brasil, por exemplo, a empresa vai se unir ao Kantar Ibope, enquanto nos EUA a parceria será com a VideoAmp. A gigante do streaming ainda promete sua própria tecnologia de publicidade global em 2025.

Aqui no Brasil, várias marcas já embarcaram na novidade. L'Oréal fez uma integração com “Emily in Paris”, Stella Artois apareceu em “Bridgerton” e o Bradesco deu as caras em “Cobra Kai”. Até a Spaten entrou na jogada na transmissão da luta entre Mike Tyson e Jake Paul.

🎬 E essa aposta em publicidade é uma mudança radical para a Netflix, que, por muito tempo, fez questão de manter a experiência sem interrupções. Mas a pressão por novas fontes de receita, especialmente após perder alguns assinantes, fez a empresa repensar a estratégia.

Para o futuro, a Netflix promete expandir o sistema de compra de anúncios programáticos para lugares como Europa, Austrália, Japão e Coreia, além de explorar novos formatos de publicidade. Resta saber se eles conseguirão manter o equilíbrio entre agradar os anunciantes e não irritar os assinantes.

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