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Arraiá de mentira, treta de verdade: o São João digital que dividiu o Brasil #378
➜ EDIÇÃO 378



Sem caipira de verdade: vídeo de prefeitura feito com IA vira debate nacional
🔥 Quem diria que uma cidadezinha do interior do Pará seria o palco de um dos debates mais quentes sobre o uso de inteligência artificial na publicidade? Pois foi exatamente isso que Ulianópolis conseguiu. Para divulgar seu Circuito Cultural de festas juninas, a prefeitura resolveu fazer tudo com IA — e quando dizemos tudo, é tudo mesmo: do caipira dançando à narração com voz impecável, nada foi feito com pessoas reais. Tudo saiu do Veo 3, a nova ferramenta de vídeo do Google.
O resultado? Um vídeo bonito de se ver, com qualidade 4K, personagens super realistas, iluminação digna de cinema e uma narração em português sem aquele sotaque de robô que a gente já conhece. O produtor local Renato Lopes Ferreira contou que usou o ChatGPT para criar o prompt, o Veo para gerar mais de 80 versões de vídeo, e finalizou a edição no Adobe Premiere e After Effects. No fim, ele até confessou que teve mais trabalho do que em produções tradicionais — e que não faria de novo comercialmente. Mas aí já era tarde: o vídeo viralizou.
🎈 Só que, junto com os elogios, vieram as críticas — e elas não foram poucas. Muita gente do setor cultural ficou revoltada. Sem atores, sem figurinistas, sem cinegrafistas… nem um profissional da área foi contratado. Para alguns, aquilo foi um tapa na cara de quem vive da arte. “Se tem algo que não pode ser automatizado, é a alma de uma festa popular”, disseram. Outros apontaram para a questão ética: o vídeo parecia tão real que muita gente se sentiu enganada ao descobrir que era tudo feito por IA. A reclamação geral? Cultura é feita por pessoas, e isso precisa ser respeitado.
Por outro lado, também teve quem aplaudisse de pé. Comentários como “Sensacional! Arrebentou demais!” e “Já quero fazer um igual no meu condomínio” pipocaram nas redes. Para essas pessoas, o uso da IA democratiza o acesso a uma produção de qualidade — algo que, com recursos limitados, nem sempre seria possível para prefeituras pequenas.
🤖 E aí entra a grande pergunta: vale a pena usar uma ferramenta que pode custar bem menos do que uma equipe completa, mas que também exclui artistas locais? O paradoxo é forte. Ulianópolis queria promover a cultura local, mas acabou fazendo isso sem envolver ninguém da cultura local. O vídeo sobre uma festa tradicional, ironicamente, não teve nada de tradicional.
O caso escancarou uma discussão que vai muito além de um vídeo de São João: estamos caminhando para um futuro onde a tecnologia será aliada na criação ou onde os algoritmos vão simplesmente substituir os artistas? Enquanto a prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente, uma coisa já é certa — Ulianópolis conseguiu o que queria: todo mundo está falando da festa. Só não se sabe ainda se é pela quadrilha ou pela polêmica.⚡


OpenAI quer que o ChatGPT resolva sua vida (ou quase isso)
🤯 A OpenAI quer que o ChatGPT vire o seu braço direito digital — um super assistente pronto pra qualquer parada do dia a dia. Essa ambição apareceu em documentos confidenciais revelados no processo antitruste entre o Google e o Departamento de Justiça dos EUA. Spoiler: a ideia é fazer com que o ChatGPT entenda você melhor do que muita gente próxima e vire a principal ponte entre você e a internet.
O plano, batizado internamente de “ChatGPT: H1 2025”, detalha os objetivos da empresa para o primeiro semestre deste ano. Apesar de boa parte do conteúdo estar sob sigilo, o que vazou já dá uma ideia bem clara: a OpenAI quer que o ChatGPT se torne algo como um copiloto da vida — inteligente, confiável e emocionalmente afinado.
🤖 A proposta é ousada: além de responder perguntas e gerar textos, o ChatGPT passaria a executar tarefas práticas, como procurar um apartamento, achar um advogado, planejar sua rotina de treinos ou sugerir um rolê pra sexta à noite. A ideia é que ele esteja em todo lugar — no navegador, no celular, talvez até em novos dispositivos. Um assistente para o que der e vier.
Mas o que exatamente seria esse tal de “super assistente”? A OpenAI usa um termo técnico curioso: uma “entidade inteligente com habilidades em forma de T” — ou seja, um cérebro que sabe um pouco de tudo e, ao mesmo tempo, manda muito bem em áreas específicas. E o melhor: tudo moldado ao seu perfil, com preferências, histórico e jeitinho únicos.
📈 Só que, claro, nada disso vem fácil. Colocar um assistente digital em todas as esferas da sua vida exige uma infraestrutura gigantesca — e cara. A OpenAI admite que o crescimento da base de usuários pode superar a velocidade com que eles conseguem ganhar dinheiro. Vai ser preciso turbinar data centers e acelerar investimentos pra dar conta do recado.
Mesmo assim, a empresa está confiante. “Temos o que precisamos para vencer: uma marca forte, um produto que cresce feito foguete, liderança em pesquisa e uma cultura de disrupção”, diz o documento.
📊 Atualmente, o ChatGPT já reina soberano no mundo dos assistentes virtuais, dominando cerca de 80% do mercado global, segundo o StatCounter. O segundo colocado, o Perplexity, corre bem atrás, com 11,81%.
Se tudo der certo, o ChatGPT vai deixar de ser só aquele chatbot esperto que responde suas dúvidas e virar um parceiro digital completo, pronto pra encarar os altos e baixos do cotidiano com você.⚡


Por que não largar o LinkedIn, mesmo estando feliz no trabalho
💼 Muita gente só lembra do LinkedIn quando está infeliz no trampo ou, pior ainda, quando fica desempregado. Mas ignorar essa rede pode sair caro. O LinkedIn é muito mais do que um lugar pra caçar vagas: ele é sua vitrine profissional. E, se bem usado, pode te colocar na frente — mesmo que você nem esteja procurando por algo novo.
Se liga nos motivos pelos quais vale a pena manter o perfil atualizado e estar sempre por lá, mesmo quando está tudo bem na carreira:
Sim, as pessoas pesquisam seu nome no Google — e o LinkedIn aparece primeiro
🔍 Antes de te chamar pra uma reunião, indicar pra uma vaga ou fechar uma parceria, o pessoal costuma dar aquela stalkeada básica. E adivinha o que aparece no topo da busca? Exato: seu perfil no LinkedIn.
Se ele estiver abandonado, parecendo que você não se importa com sua carreira (ou que você “é bom demais” pra redes sociais), a impressão pode ser bem ruim. Agora, se estiver bem cuidado, com informações claras e uma foto decente, já é meio caminho andado pra causar uma boa impressão.
Networking funciona melhor quando você não está desesperado
🤝 Tem gente que só aparece no LinkedIn quando precisa de um favor. E, olha, isso pega mal. O ideal é estar presente sempre, trocando ideia, comentando posts, mandando um parabéns sincero pra alguém da rede.
Relacionamentos profissionais são como qualquer outro: se só procura quando precisa, a galera percebe. Mas se você cultiva a conexão antes, as chances de parcerias legais ou até vagas interessantes surgirem naturalmente são muito maiores.
As melhores oportunidades nem sempre são anunciadas
📃 Muitos recrutadores caçam talentos direto pelo LinkedIn, sem nem abrir processo seletivo. Ou seja: você pode ser chamado pra uma super oportunidade e nem estava procurando.
Mas pra isso acontecer, o seu perfil precisa estar completinho, com palavras-chave que mostrem o que você faz bem. Esperar ficar desesperado pra atualizar tudo de última hora é perder tempo — e, talvez, chances incríveis.
Você está (querendo ou não) construindo sua reputação ali
👩💼 Sabe aquele post que você curtiu? Ou aquele comentário bacana sobre uma notícia da sua área? Tudo isso vai moldando a imagem que as pessoas têm de você. Quanto mais você compartilha ideias, mostra conhecimento e participa das conversas, mais visível você fica.
Isso pode render muito mais do que vaga de emprego: convite pra eventos, consultorias, parcerias e até clientes. E uma dica de ouro: não viva só de “curtir”. Comente, converse. É ali que começa o networking de verdade.
Estar ativo é a melhor forma de continuar relevante
🧑🎓 LinkedIn também é lugar pra aprender e se atualizar. Tem curso, tem tendência do mercado, tem gente compartilhando conteúdo que pode te ajudar demais. E quanto mais você participa, mais a rede entende quem você é e o que você curte — e vai te mostrando coisas que realmente fazem sentido.
Além disso, é um espaço pra valorizar outras pessoas da sua área. Celebrar as conquistas da galera e estar presente faz parte do jogo.
Não espere o perrengue bater na porta pra mexer no perfil
📝 Deixe seu LinkedIn sempre arrumadinho. Atualize as experiências, adicione novas habilidades, escreva recomendações sinceras e compartilhe coisas que te representam. Tudo isso mostra que você está ligado no seu crescimento — e pronto pra agarrar oportunidades quando elas aparecerem.
Porque, no fim das contas, o LinkedIn não é só um mural de vagas: é o seu holofote profissional. Ignorar ele até precisar de um emprego é como tentar escolher roupa minutos antes de um evento importante — você até vai, mas não do jeito que queria.
🤩 Esteja visível. Esteja presente. E deixe a sorte te encontrar preparado.⚡


Novo filme de terror usa iPhones para filmar cenas insanas
🤯 Se você achava que já tinha visto de tudo em filmes de terror, é melhor se preparar: Extermínio: A Evolução, que estreia no dia 9 de junho, promete não só te deixar tenso na cadeira, mas também impressionar com a forma como foi filmado. O diretor Danny Boyle — sim, o mesmo do primeiro Extermínio de 2002 — resolveu inovar e gravou várias cenas usando 20 iPhones ao mesmo tempo. Isso mesmo, 20 celulares, todos montados em suportes customizados pra capturar a ação de um jeito bem fora do comum.
Mas calma, não é só modinha tech. Segundo Boyle, a escolha foi uma forma de homenagear o estilo mais “roots” do primeiro filme, que foi feito com uma câmera caseira porque o orçamento era apertado. Agora, com mais recursos na mão, ele resolveu brincar com as possibilidades, sem perder a vibe original da série.
Tem iPhone, tem drone, tem câmera de cinema — e tudo junto!
📱 Apesar de alguns rumores iniciais darem a entender que o filme todo foi gravado com um iPhone 15 Max, Boyle explicou que foi mais uma mistura de técnicas. Além dos iPhones (às vezes usados em grupos de 8, 10 ou até 20 aparelhos!), ele também usou drones e câmeras de cinema mais modernas pra dar conta do recado.
E não pense que os celulares foram usados só pra economizar: algumas das cenas mais intensas e violentas do filme foram feitas com essa técnica. Boyle até apelidou o resultado de “bullet time de pobre”, numa referência ao efeito usado em Matrix, em que o tempo desacelera e a câmera gira ao redor da cena.
💬 “Dá pra ter uma visão de 180 graus da ação, e depois na edição você escolhe o ângulo: pode ser algo mais tradicional ou até navegar pela cena de um jeito bem livre, pulando no tempo pra dar ênfase”, explicou ele à IGN.
Ah, e tem mais: pra mexer com a cabeça da galera, algumas cenas foram filmadas no formato ultra-wide 2.76:1, o mesmo usado em filmes com rolo de 70 mm. A ideia era aumentar a tensão — quanto mais aberto o plano, mais difícil prever de onde vai surgir um infectado.
O que esperar da trama?
🧟 A história se passa 28 anos depois dos eventos do primeiro filme. Os protagonistas são Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e Spike (Alfie Williams), que vivem em uma espécie de zona segura. Mas, claro, saem de lá pra uma missão — e logo percebem que o vírus que destruiu a civilização evoluiu. Agora, ele está ainda mais letal e imprevisível.
Com um clima tenso, visual ousado e uma abordagem bem mais humana, Extermínio: A Evolução promete ser muito mais do que um filme de zumbi. E se metade do impacto vier da criatividade por trás das câmeras (e iPhones), a outra metade vai vir da sensação de que, sim, tem coisa ali que parece assustadoramente familiar.⚡

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