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Assistiu, pirou, comprou: Amazon quer transformar sua série em vitrine #356
➜ EDIÇÃO 356



Assistiu, gostou, comprou

Amazon / Reprodução
🤯 Já pensou estar assistindo à sua série favorita e, de repente, perceber que você precisa daquela jaqueta estilosa que o personagem principal está usando? A Amazon também pensou — e decidiu transformar esse desejo em realidade. A empresa anunciou a expansão do recurso "Shop the Show", uma funcionalidade no app de compras da Amazon (por enquanto, só nos EUA) que permite comprar na hora itens que aparecem nas produções. Sem complicação, sem sair do sofá.
Essa ferramenta já estava rolando desde o ano passado, mas agora ficou turbinada: vai estar disponível em mais de 1.300 títulos, incluindo pesos-pesados como Barbie, Star Wars, The Summer I Turned Pretty, além de transmissões esportivas ao vivo como a Liga Nacional de Futebol Feminino e a NASCAR. Ou seja, dá para maratonar e montar o look da protagonista ou até comprar aquele boné estiloso que o piloto estava usando na corrida — tudo com poucos cliques.
🛍️ E por que isso importa? Porque o jeito como a gente consome mudou. As marcas estão cada vez mais obcecadas em estar onde o público está — e esse público não larga o celular enquanto vê TV. Aliás, uma pesquisa da Russell Research mostrou que 94% dos adultos já compraram ou pesquisaram algo depois de ver na TV. E mais: 89% começam essa busca no mesmo dia, muitas vezes imediatamente após assistir.
É aí que entra o Shop the Show. Ele transforma esse impulso em ação — direto ali na mesma tela em que você está curtindo o conteúdo. Funciona como uma mistura de streaming com e-commerce, muito parecida com o que o TikTok está fazendo com a sua loja integrada. A vice-presidente de compras do Prime Video, Michelle Rothman, explica: “A mágica do Shop the Show está em permitir que as pessoas comprem sem atrapalhar a experiência de assistir”. E como quase todo mundo assiste com o celular na mão, fazer disso uma função exclusiva para mobile faz todo o sentido.
📱 Esse hábito de consumir conteúdo em duas telas — o famoso “assistir rolando o feed” — se tornou tão comum que a Amazon só está pegando carona no que o público já faz. Afinal, hoje em dia, qualquer momento pode virar um momento de compra. Do TikTok ao Prime Video, tudo virou vitrine.
As marcas de luxo também já estão ligadas nesse movimento. A LVMH, por exemplo, criou a 22 Montaigne Entertainment, uma divisão focada em criar conteúdo que mistura storytelling e produto — bem ao estilo Emily em Paris, onde cada look usado pela protagonista virava febre. Marcas como Jacquemus e Augustinus Bader que o digam.
📺 No fim das contas, o Shop the Show mostra como o entretenimento e o varejo estão se fundindo de vez. Para a Amazon, é mais uma forma de faturar. Para as marcas, uma chance de se conectar com o público de maneira natural. E para os espectadores... é só mais uma desculpa pra dizer: “Comprei porque vi na série”.⚡


Microsoft demite 6 mil em nova reestruturação
🤯 A Microsoft confirmou nesta semana mais uma rodada de demissões — e dessa vez o corte foi pesado. Cerca de 6 mil pessoas foram dispensadas, o que equivale a 3% do total de funcionários da empresa (que tinha cerca de 228 mil colaboradores no meio do ano passado).
Esse é o maior layoff da empresa nos últimos dois anos, um período em que o setor de tecnologia inteiro vem passando por uma limpa. E antes que alguém pergunte: não, a decisão não foi por desempenho individual. Segundo a Microsoft, a ideia é reduzir camadas de gerenciamento para deixar os times mais ágeis. Traduzindo: menos chefes, mais execução.
💬 “Estamos implementando mudanças organizacionais necessárias para nos posicionar melhor em um mercado cada vez mais dinâmico”, disse a empresa em um comunicado enviado à CNBC. E só. Nenhum detalhe adicional.
Quais áreas foram afetadas?
Até o momento, a Microsoft não divulgou uma lista oficial, mas tudo indica que quase todas as divisões sofreram algum impacto — incluindo desenvolvimento, vendas, produto e até games.
🧑💼 O maior volume de demissões foi na sede, em Redmond (EUA), onde quase 2 mil pessoas perderam o emprego de uma só vez, entre elas profissionais das áreas de engenharia de software e gerência de produto.
O Brasil também entrou na conta: uma engenheira de software contou no LinkedIn que foi desligada, o que mostra que a reestruturação teve alcance global.
E não é a primeira vez...
🥹 Nos últimos tempos, a Microsoft vem fazendo ajustes frequentes no time. Dá uma olhada no histórico recente:
Janeiro de 2025: houve demissões menores, sem muito alarde.
Setembro de 2024: a divisão Xbox demitiu 650 pessoas e fechou estúdios, como a Tango Gameworks, após a compra da Activision Blizzard.
Junho de 2024: o setor de realidade mista, responsável pelo HoloLens, também foi enxugado.
Janeiro de 2024: 1.900 pessoas foram dispensadas logo depois da aquisição da Activision — contrariando o que a própria Microsoft havia prometido a reguladores nos EUA.
Janeiro de 2023: foi o pior cenário até agora — 10 mil demissões de uma só vez.
Março de 2023: o time que trabalhava com ética em IA foi inteiramente dissolvido.
📉 Ou seja: o clima dentro da empresa vem oscilando bastante, com reestruturações acontecendo com certa frequência. O foco agora parece ser enxugar a máquina e agilizar os processos, mesmo que isso signifique abrir mão de milhares de talentos ao redor do mundo.
A ver o que mais a gigante de Redmond vai aprontar nos próximos meses.⚡


Escassez de talentos é o maior desafio para a IA avançar nas empresas
🤔 A corrida pela inteligência artificial está a todo vapor, mas tem um obstáculo bem conhecido travando o avanço das empresas: a falta de gente qualificada. Segundo um estudo da Bain & Company feito em cinco países, a demanda por profissionais com habilidades em IA tem crescido, em média, 21% ao ano desde 2019 — ritmo bem mais acelerado do que a formação de talentos no mercado.
No Brasil, o cenário não é diferente. Uma pesquisa da mesma consultoria, divulgada no primeiro trimestre de 2025, mostrou que 39% dos executivos brasileiros veem a falta de conhecimento técnico dentro das empresas como o maior entrave para implementar a IA generativa — acima até das preocupações com segurança de dados. A escassez de especialistas trava a inovação e dificulta que as empresas acompanhem as transformações que estão acontecendo no mundo.
🗳️ O estudo ouviu executivos de alto escalão de cerca de 100 empresas, espalhadas por 13 setores e com faturamento entre R$ 40 milhões e mais de R$ 10 bilhões.
A guerra por talentos está pegando fogo
Os números não mentem: o Google estima que o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais de TI até o final de 2025. Já a Brasscom prevê a formação de apenas 53 mil profissionais na área entre 2021 e 2025, bem abaixo das quase 800 mil vagas abertas no período. Nos Estados Unidos, a previsão é que, até 2027, o número de profissionais especializados em IA vai atender apenas metade da demanda.
🌎 Com a transformação digital acelerando tudo, a busca por talentos virou praticamente uma guerra. Muitos profissionais da América do Sul, inclusive, recebem propostas para trabalhar remotamente em empresas de mercados mais desenvolvidos — e quem pode, aproveita.
Como consequência, quem tem conhecimento em IA está em alta e pode até negociar salários melhores. Em países como Reino Unido, EUA, Alemanha, Índia e Austrália, os salários subiram em média 11% por conta da escassez de especialistas. No Brasil, metade dos profissionais entrevistados disseram ter feito entrevistas para novas posições nos últimos seis meses. Em outras palavras: não basta encontrar bons talentos, as empresas ainda precisam lutar para manter esses profissionais por perto.
O que atrai (e mantém) profissionais de IA?
🤖 Quem entende de IA costuma fugir de empresas que ainda usam tecnologia ultrapassada. Eles querem ambientes desafiadores, modernos, com bons salários e oportunidades reais de crescimento. Ou seja, não adianta só oferecer um crachá bonito — é preciso criar um ambiente que motive esses talentos a ficarem.
A Bain & Company sugere três caminhos para atrair e reter esses profissionais:
Contratar com estratégia: Não dá pra sair contratando no escuro. As empresas precisam entender onde a IA realmente pode fazer diferença no negócio e buscar perfis específicos para essas áreas. Quanto mais alinhada for a contratação com os objetivos estratégicos, melhor.
Investir em tecnologia moderna: Profissionais bons querem trabalhar com ferramentas de ponta. Se a empresa ainda depende de sistemas ultrapassados, dificilmente vai atrair os talentos certos. Atualizar a infraestrutura tecnológica virou pré-requisito.
Espalhar a cultura de IA pela empresa: Não adianta deixar tudo nas mãos do time de TI. A IA precisa ser adotada por várias áreas e virar parte do dia a dia da empresa. Ambientes colaborativos, que incentivam testes e inovação, saem na frente nessa disputa por talentos.
Como as empresas estão lidando com tudo isso
📊 Hoje, a IA generativa está no topo das prioridades para quase 70% das empresas. Entre aquelas que ainda estão dando os primeiros passos, metade aponta a escassez de talentos como o maior obstáculo — um salto em relação aos 25% de 2024. Por outro lado, entre as empresas que já estão escalando o uso da IA, esse número cai para 23%. Quem começou mais cedo na jornada está mais preparado para lidar com os desafios de contratação e retenção.
Para driblar a falta de profissionais, empresas estão adotando várias táticas: buscando talentos fora dos polos tradicionais de tecnologia, capacitando os funcionários que já têm em casa e oferecendo pacotes de benefícios mais atrativos.
👩💼 A terceirização de serviços também entrou no jogo, como uma maneira de acelerar a adoção da IA mesmo sem um time interno completo.
Mas tem um detalhe curioso: mesmo com tantos colaboradores usando IA no dia a dia, apenas 20% têm acesso às ferramentas fornecidas pela própria empresa. Ou seja, tem muito espaço para as organizações estruturarem melhor o uso da tecnologia, oferecendo treinamentos e incentivando o uso institucional da IA para melhorar produtividade e engajamento.
🙂 Se a escassez de talentos é o grande desafio, investir nas pessoas — tanto em atrair quanto em desenvolver — virou o único caminho possível para quem quer ser protagonista na era da inteligência artificial.⚡


Netflix com anúncios bomba e já tem 94 milhões de usuários no mundo

Netflix / Reprodução
💣 A Netflix está sorrindo de orelha a orelha! O plano com anúncios, lançado como alternativa mais barata, já conquistou nada menos que 94 milhões de usuários ativos mensais no mundo todo. Isso representa um salto de mais de 20 milhões desde novembro do ano passado. Tá bom ou quer mais?
E tem mais: essa galera que topa assistir umas propagandas em troca de um precinho camarada é bem engajada. Nos Estados Unidos, por exemplo, o pessoal do plano com anúncios passa em média 41 horas por mês grudado na plataforma. E a faixa etária que mais consome esse plano? Jovens entre 18 e 34 anos, superando até os números da TV aberta e por assinatura por lá.
📺 Segundo a Netflix, a galera presta tanta atenção nos anúncios quanto nas séries e filmes. Ou seja: não é só um plano barato, é um prato cheio pros anunciantes.
E quanto custa esse plano aqui no Brasil?
Por aqui, o plano padrão com anúncios custa R$ 20,90 por mês. É o mais barato entre as opções da Netflix. Os comerciais aparecem de forma pontual, sem interromper as cenas importantes (pelo menos é o que a empresa garante). O pacote ainda oferece:
Qualidade de vídeo Full HD (1080p);
Som de boa qualidade;
Acesso em celular, TV e computador;
Uso simultâneo em dois aparelhos;
E até download em dois dispositivos.
Mas tem opção sem anúncios também?
💵 Tem sim! O plano padrão sem anúncios custa R$ 44,90, com as mesmas vantagens da versão com anúncios, só que sem interrupções. E se você curte maratonar com qualidade top, o plano Premium sai por R$ 59,90.
🤔 E aí, você assina a Netflix? Usa o plano com anúncios ou prefere pagar um pouco mais pra não ver propaganda?⚡

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