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Autoaprendizagem ativada: MIT apresenta a IA que se aperfeiçoa sozinha #506

➜ EDIÇÃO 506

A briga do delivery vai esquentar

Keeta / Reprodução

🐆 Parece que o reinado do iFood vai ganhar um novo desafiante. A Keeta, plataforma chinesa de delivery que vem crescendo em ritmo acelerado no mundo, confirmou oficialmente sua chegada ao Brasil no dia 30 de outubro. E já chega com tudo — descontos, cupons, restaurantes parceiros e promessas de investimento pesado.

A estreia será em Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, como parte de um projeto piloto. Mas a ideia é expandir rápido: até o fim de 2025, a empresa pretende chegar à capital paulista e, depois, a outras regiões do país. O aplicativo da Keeta e o app para entregadores já estão disponíveis nas lojas digitais, como a Google Play Store.

Os planos da Keeta por aqui

🚀 Pra quem ainda não conhece, a Keeta — que se pronuncia “quita” — é uma criação da gigante chinesa Meituan, considerada o maior serviço de delivery do mundo em volume de pedidos. A empresa começou a operar em Hong Kong em 2023 e hoje já marca presença em lugares como a Arábia Saudita.

A chegada ao Brasil faz parte de um pacote de investimentos de R$ 27 bilhões assinados entre empresas chinesas e o governo brasileiro, sendo que a Meituan sozinha deve injetar R$ 5,6 bilhões ao longo dos próximos cinco anos pra impulsionar a nova operação.

Por que começar no litoral paulista?

🌮 A escolha de Santos e São Vicente não foi por acaso. A região tem uma alta concentração de restaurantes pequenos e médios que trabalham com delivery e a Keeta aposta justamente nesse público pra construir sua base. Antes mesmo de começar a operar, a empresa já conta com:

  • 700 restaurantes cadastrados

  • 2 mil entregadores em treinamento

  • 1.000 gerentes de contas prontos pra dar suporte

E claro, vem aí uma estratégia agressiva pra conquistar usuários: o app promete até 60% de desconto no primeiro pedido e R$ 100 em cupons pra novos clientes, além de atendimento 24 horas, algo que pode fazer muita diferença na guerra das madrugadas com o iFood.

Concorrência esquentando

🍔 Além da Keeta, o iFood também vai ter que lidar com o retorno da 99 ao setor de delivery, lembrando que a empresa, que nasceu no Brasil e foi comprada pela chinesa Didi, está voltando com força total ao jogo.

Com a entrada da Keeta, o mercado de entregas no Brasil promete ficar ainda mais competitivo, e, quem sabe, mais barato pro consumidor.

MIT cria modelo de IA que “se ensina sozinho” e pode mudar o futuro dos chatbots

🤯 A inteligência artificial está prestes a dar mais um salto, e dessa vez, é no sentido mais literal possível. Pesquisadores do MIT atualizaram e liberaram o código de uma técnica chamada SEAL (Self-Adapting LLMs), que permite que modelos de linguagem, como o ChatGPT, aprendam e melhorem por conta própria, sem depender tanto de humanos ou novos conjuntos de dados externos.

O projeto, que agora é open source e pode ser usado até comercialmente, vem chamando atenção nas redes e na comunidade de IA. Ele promete inaugurar uma nova geração de modelos capazes de se aperfeiçoar de forma autônoma, gerando seus próprios dados de treinamento e ajustando seus próprios parâmetros.

Mas o que o SEAL faz, afinal?

💡 Pense nele como uma espécie de “professor interno” dentro da IA. O SEAL permite que o modelo crie e use suas próprias lições, gerando dados sintéticos e diretrizes de aprendizado para continuar evoluindo.

Enquanto os modelos tradicionais precisam que engenheiros ajustem tudo manualmente, o SEAL aprende e corrige seus próprios erros, aplicando algo parecido com o “autoestudo”.

A técnica usa duas camadas de aprendizado:

  • Um loop interno, que faz ajustes finos baseados em dados que o próprio modelo criou

  • E um loop externo, guiado por aprendizado por reforço, onde a IA testa se suas novas “edições” realmente a deixaram mais esperta e reforça só o que funcionou.

Resultados impressionantes

👩‍🔬 Nos testes, o SEAL mostrou avanços notáveis. Em uma das avaliações, a técnica aumentou a precisão de respostas de 33,5% para 47%, superando até mesmo resultados obtidos com dados gerados pelo GPT-4.1. Em outro cenário, envolvendo tarefas complexas com poucos exemplos, a taxa de sucesso saltou de 20% para 72,5% depois que o modelo aplicou suas próprias “autoedições”.

Os pesquisadores do MIT destacam que isso é apenas o começo. O sistema já consegue se adaptar a diferentes contextos e tipos de perguntas, além de demonstrar memória persistente e capacidade de reorganizar conhecimento, algo que antes só existia em teoria.

Nem tudo são flores (ainda)

⚠️ Apesar do entusiasmo, o SEAL ainda enfrenta desafios. O principal é o tempo e custo computacional, já que cada ciclo de autoaprendizado pode levar até 45 segundos. Além disso, o modelo ainda depende de tarefas e respostas pareadas para funcionar bem, o que limita seu uso em dados totalmente não rotulados.

Mesmo assim, especialistas acreditam que essa é uma das maiores evoluções recentes no campo da IA. O pesquisador Jyo Pari, um dos autores do estudo, comparou o processo com o aprendizado humano: “assim como estudantes reformulam o conteúdo pra entender melhor, o SEAL reorganiza o que sabe antes de internalizar o aprendizado”.

Um passo rumo à IA realmente autônoma

📈 O impacto do SEAL pode ser enorme. No X (antigo Twitter), usuários descreveram a técnica como “o nascimento da IA de autoaprendizagem contínua”, afirmando que ela marca “o fim da era dos modelos congelados”. Outros chegaram a dizer que o MIT criou uma IA que “reescreve o próprio código para se tornar mais inteligente”, algo que até pouco tempo atrás soava como ficção científica.

Com a saturação de textos disponíveis na internet e os limites do simples aumento de parâmetros, modelos que conseguem aprender sozinhos podem ser o próximo grande avanço da IA, e o SEAL, ao que tudo indica, é um dos primeiros passos sólidos nessa direção.

Como pequenas atitudes podem transformar sua rotina

🎯 Todo começo de ano (ou de semana) vem com aquela promessa: “agora vai!”. A gente se enche de metas grandiosas — aprender um idioma, virar atleta, escrever um livro, organizar a vida toda — e acaba travando antes mesmo de começar. É aí que entram os micro-hábitos, uma estratégia simples, mas poderosa, pra transformar a rotina sem precisar virar o mundo de cabeça pra baixo.

O que são micro-hábitos?

Pense nos micro-hábitos como pequenas atitudes diárias que, somadas, geram grandes resultados. Em vez de tentar mudar tudo de uma vez, a ideia é dar passos tão simples que não tem como dizer “não”.

📚 Quer começar a ler mais? Leia uma única página por dia. Quer melhorar o foco no trabalho? Faça uma lista de tarefas antes de abrir o e-mail. Essas pequenas ações são o empurrãozinho que mantém o cérebro em movimento, sem ativar o “modo preguiça”.

O que a ciência diz sobre isso

Nosso cérebro adora economizar energia. Ele prefere repetir comportamentos automáticos a tomar novas decisões o tempo todo. Quando você repete um micro-hábito diariamente, os gânglios basais, uma região do cérebro responsável por criar rotinas, começam a registrar aquele comportamento como algo natural.

🫡  Com o tempo, o que antes era esforço vira costume. O segredo está na repetição e na paciência, não na intensidade.

Como aplicar micro-hábitos na prática

Você pode adotar micro-hábitos em qualquer área da vida, pessoal ou profissional. Aqui vão alguns exemplos que realmente funcionam:

 ✅ Fazer uma lista rápida de prioridades no início do dia.
 ✅ Delegar ao menos uma tarefa simples.
 ✅ Reservar 20 minutos diários para aprender algo novo.
 ✅ Reduzir cinco minutos de uso de redes sociais por dia.
 ✅ Fazer 15 minutos de exercício leve pela manhã.
 ✅ Ler uma página de livro antes de dormir.
 ✅ Escrever duas frases sobre o que aprendeu no dia.

Esses gestos parecem pequenos, mas constroem consistência e consistência é o que diferencia quem planeja de quem realmente realiza.

O desafio da constância

🚧 O maior obstáculo dos micro-hábitos é o mesmo das grandes metas: não desistir no meio do caminho. Às vezes, a gente desvaloriza pequenas ações por parecerem “pouco”, mas é justamente nelas que mora a transformação.

A dica é ir aumentando o desafio aos poucos, quando o hábito se consolidar, adicione um novo passo. Assim, você cria um ciclo de progresso constante e sustentável.

O poder das pequenas coisas

🌱 Os micro-hábitos provam que grandes mudanças não nascem de grandes esforços, mas de pequenas repetições. Cinco minutinhos por dia podem parecer insignificantes, mas com o tempo se transformam em mais foco, produtividade, saúde mental e principalmente realização.

No fim das contas, mudar o mundo pode começar com algo simples, como tomar um copo d’água, escrever uma linha ou desligar o celular cinco minutos mais cedo.

Battlefield 6 ou vida real?

🎮 Battlefield 6 chegou com tudo — gráficos de cair o queixo, tiroteios intensos e aquele clima caótico que os fãs da franquia tanto sentiam falta. Mas agora, o jogo está chamando atenção por outro motivo: o realismo absurdo dos seus mapas, que estão tão bem feitos que dá pra duvidar se você está jogando ou passeando pelo Google Street View.

O canal ElAnalistaDeBits, famoso por fazer comparativos detalhados de games, publicou uma análise incrível colocando lado a lado os cenários de Battlefield 6 e locais reais. O resultado? De deixar até o mais cético de boca aberta.

Cenários que parecem tirados do mundo real

🌆 A comparação mostra o cuidado milimétrico da Electronic Arts e da DICE em reproduzir ambientes urbanos e naturais. A Ponte do Brooklyn, por exemplo, está tão idêntica à verdadeira que é difícil dizer onde termina Nova York e começa o servidor online.

E não é só ela: paisagens icônicas, arranha-céus e até detalhes de ruas e fachadas foram recriados com uma fidelidade impressionante. A EA ajustou apenas o necessário para garantir o dinamismo das partidas, mas manteve o espírito dos locais reais, o que dá um toque cinematográfico à experiência.

Um espetáculo visual que faz jus à franquia

💥 Esse nível de detalhe é uma das razões pelas quais Battlefield 6 foi recebido com tanto entusiasmo pela crítica e pelos jogadores. Mesmo com o preço salgado, o game cumpre a promessa: trazer de volta o DNA clássico da série, com combates épicos, destruição em larga escala e uma imersão que beira o fotorrealismo.

No fim das contas, o trabalho de recriação dos mapas mostra que a nova geração de Battlefield não está apenas apostando em nostalgia, ela está elevando o padrão de realismo nos games. E se depender das comparações do ElAnalistaDeBits, a fronteira entre o digital e o real está cada vez mais borrada.

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