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Backup da mente: Brasileiros querem criar IA que pensa como você (mesmo depois do fim) #316

➜ EDIÇÃO 316

Cif entra nos podcasts pra limpar… até boca suja!

😅 A Cif decidiu encarar os palavrões de frente – ou melhor, com muito bom humor. A marca de produtos de limpeza encontrou um novo tipo de “superfície” pra limpar: o vocabulário pouco educado da galera nos podcasts. E como fez isso? Transformando o tradicional “bip” de censura em um sonoro e marcante... “CIIIIF”.

Enquanto muitas marcas fogem de conteúdos mais pesados, a Cif resolveu abraçar a “sujeira” e mostrar que seu produto limpa qualquer coisa com facilidade — inclusive as palavras de baixo calão. Tudo isso sem perder o bom humor e ainda se conectando com o público de forma criativa.

Estreia sem censura (mas com Cif)

🎙️ A ação começou no podcast Broxada Sinistra, que já é conhecido pelo papo sem filtro e acumula cerca de 2 milhões de visualizações por mês. No episódio de estreia da campanha, cada vez que alguém soltava um palavrão, em vez do clássico bip... entrava o famoso “CIIIIF”. Resultado? O vídeo já bateu 100 mil views e 10 mil interações só no YouTube.

E vem mais por aí: a campanha, batizada de “Patrocínio Boca Suja”, vai invadir outros podcasts populares em breve. A ideia é espalhar a marca por onde o papo for mais solto.

Cif tá em todo lugar — até nos xingamentos

💬 “Nos últimos anos, a Cif tem buscado se conectar com o público de forma mais autêntica, sempre com criatividade”, contou Mariana Gonçalo, Diretora de Marketing da Unilever, a B9. E essa ação é exatamente isso: um jeito inusitado de mostrar que o produto limpa até as sujeiras mais difíceis – sem esforço.

Craque Neto também entrou na jogada

E não parou nos podcasts, não! A marca também “limpou” os palavrões do Craque Neto, conhecido por soltar uns bons impropérios em seu programa “Os Donos da Bola”. Nos intervalos do YouTube, a Cif entrou em cena para “censurar” os xingamentos com o som da marca — especialmente durante momentos de pico de audiência, como o clássico Brasil x Argentina e a final do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras.

Em resumo? A Cif achou um jeito hilário de colocar seu nome na boca do povo. Mesmo que essa boca seja… um pouco suja.⚡

Brasileiros criam IA que eterniza sua mente

Giphy / Reprodução

🤯 E se você pudesse continuar dando conselhos, resolvendo pepinos e deixando sua sabedoria viva mesmo depois de partir? Pois é exatamente isso que dois cientistas brasileiros estão propondo: um clone virtual da sua mente, feito sob medida pra pensar como você — sem tentar bancar um “robô sentimental”.

O projeto foi criado pelo neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, especialista em comportamento humano com base em Portugal, e o pesquisador Hitty-Ko Kamimura, do Brasil, que é craque em biotecnologia. A dupla faz parte da ISI Society, uma sociedade internacional só com gente com QI lá nas alturas (tipo, acima de 99,9% da população!).

A proposta: um clone mental — lógico, analítico e bem você 

🤖 A ideia não é criar um avatar genérico ou uma inteligência artificial com jeitinho de gente. Muito pelo contrário: a IA desenvolvida pelos brasileiros simula o seu jeito de pensar com base em dados reais — textos, áudios, decisões, testes genéticos, enfim, tudo que possa compor sua “assinatura mental”.

 Nada de fingir emoções: essa IA é feita pra ser uma extensão racional e fiel da sua forma de pensar. Como se você deixasse um backup do seu cérebro por aí — com a vantagem de não envelhecer nem esquecer nada.

E o que dá pra fazer com isso?

Muita coisa! Essa presença digital pode, por exemplo:

  • Continuar orientando filhos e netos no futuro

  • Preservar seu legado intelectual

  • Atuar como um conselheiro virtual

  • Ajudar em tarefas do dia a dia, como organização e decisões estratégicas

👻 Tudo isso respeitando o que você deixou em vida: seus valores, sua lógica e sua maneira de interpretar o mundo.

Clone virtual ≠ alma digital

Os cientistas são bem claros: não é sobre substituir ninguém ou simular sentimentos humanos. A proposta é eternizar a mente pensante — aquela que resolve, organiza, pondera, questiona e ensina. Ou seja, uma inteligência digital com o seu jeito, sem a tentativa de imitar emoções que não seriam autênticas.

Do Brasil pro mundo

🤔 O projeto já está em testes e pode ganhar aplicações bem amplas no futuro, como:

  • Terapia do luto (pra manter viva a voz de alguém querido)

  • Educação personalizada

  • Consultoria baseada em legados

  • Preservação de identidade mental de figuras públicas

Nas palavras do Dr. Fabiano. “Vivemos em uma era em que a informação morre, mas a mente não precisa mais desaparecer”.

Ideia genial ou dilema moral?

🧠 É aqui que o papo esquenta: será que estamos prontos pra conviver com “versões digitais” das pessoas que amamos? Será que essa ajuda virtual pode aliviar a saudade — ou vai só deixá-la mais confusa?

 Seja como for, a criação brasileira já está chamando atenção e pode ser o primeiro passo pra um futuro onde o pensamento humano não tem mais prazo de validade.⚡ 

Saúde mental vira sonho coletivo no Brasil 

😣 Em um país onde muita gente sonha com a casa própria, estabilidade financeira e viagens incríveis, um novo desejo começou a ganhar destaque: ter saúde mental em dia. De acordo com uma análise feita pelo Movimento Bora Sonhar, 25% dos brasileiros que falam sobre seus sonhos nas redes sociais mencionam diretamente o bem-estar emocional como algo a ser conquistado.

Ou seja, muita gente está literalmente sonhando com o dia em que vai conseguir viver sem ansiedade, sem angústia e com mais tranquilidade. O estudo, que analisou mais de 104 mil postagens públicas em plataformas como X/Twitter e YouTube, mostra que esse desejo é mais comum do que parece — e isso acende um alerta importante.

🧠 A pergunta que não quer calar é: como chegamos ao ponto em que estar com a mente saudável virou um objetivo quase inalcançável? A resposta pode estar num combo explosivo de fatores que vão além do indivíduo. Saúde mental, afinal, depende também de estrutura social, acesso a direitos, qualidade de vida urbana e até da forma como usamos a tecnologia no dia a dia.

O Brasil está ansioso (mesmo)

Segundo a OMS, somos o país com mais pessoas ansiosas do mundo. Quando o assunto é depressão, só perdemos para os Estados Unidos. Dados do Covitel 2024 mostram que 26,8% dos brasileiros vivem com algum transtorno de ansiedade. E não à toa, “ansiedade” foi eleita a palavra do ano no país.

🥲 Com isso, frases como “meu maior sonho é ter saúde mental” estão pipocando nas redes. Parece exagero? Pois é mais comum do que se imagina. E quando a desesperança começa a invadir até os sonhos, é sinal de que o problema deixou de ser individual — virou um assunto coletivo.

Brasil, mostra tua cara (e também teu coração)

Apesar de todos os desafios, o Brasil ainda aparece em 36º lugar no ranking do World Happiness Report, que mede o bem-estar em 147 países. Subimos algumas posições em relação a 2023, mas estamos longe dos tempos em que chegamos à 17ª posição, em 2015.

📊 Curiosamente, um dos fatores que puxou a gente para cima no ranking foi a generosidade. Segundo o relatório, 63% dos brasileiros disseram que costumam ajudar desconhecidos. Isso é mais do que a média de países como a Finlândia, que lidera o ranking geral de felicidade.

Por outro lado, também estamos mais sozinhos. O estudo mostrou que, de 2006 para cá, houve uma queda significativa na qualidade das conexões sociais. No Brasil, 15% dos jovens adultos disseram não ter ninguém próximo em quem possam confiar — o que escancara o avanço da “epidemia da solidão”.

Mais tempo nas telas, menos conexão real

📱 Outro dado que chama atenção: o brasileiro passa, em média, mais de 9 horas por dia em frente às telas. E, como explica o especialista em felicidade Henrique Bueno, depois de um tempo, a gente não está mais usando a tecnologia — é ela que está usando a gente.

Essa overdose digital gera um desequilíbrio entre prazer e propósito. Recebemos microdoses de dopamina o tempo todo, mas não conseguimos aprofundar relações nem dar sentido às experiências. Resultado? Estresse, frustração e o famoso “não aguento mais”.

😡 De acordo com o World Mental Health Day 2024, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com maiores níveis de estresse. Só 26% dos brasileiros disseram que passaram um ano sem um pico de estresse atrapalhando o dia. Tá explicado por que o sonho de muita gente é, simplesmente, uma semana tranquila.

Sonhar ainda é possível (e coletivo)

O oposto da saúde mental não é tristeza ou ansiedade — é o desespero. E é justamente isso que precisamos combater. O que faz a diferença entre os países mais felizes e os menos felizes não é dinheiro, é confiança: nas pessoas, nas instituições e em si mesmo.

🤔 O problema é que, mesmo sendo um povo generoso, os brasileiros ainda desconfiam muito uns dos outros. Um exemplo? Quando perguntados se acham que uma carteira perdida na rua seria devolvida, a maioria diz que não. Mas, na prática, em 80% dos casos, ela é sim devolvida. Ou seja: a realidade é melhor do que a gente imagina.

A boa notícia é que dá pra virar esse jogo. O estudo “Os Sonhos do Brasil” sugere ações concretas em escolas, empresas e governos para reacender o desejo — tanto no sentido individual quanto no coletivo. Clubes de sonho, redes de apoio, cidades sonhadoras e projetos que incentivem o bem comum são só algumas ideias possíveis.

🤩 Sonhar não é sobre bater meta. É sobre abrir espaço para imaginar, criar, desejar junto. Em um mundo que nos empurra para correr, compartilhar e se desesperar, talvez o maior ato de resistência seja parar — e sonhar em coletivo.⚡ 

Disney freia adaptações live-action após tropeço de Branca de Neve 

Giphy / Reprodução

🤯 Branca de Neve mal chegou aos cinemas e já ganhou o rótulo que nenhum filme quer: o de fracasso comercial. Mesmo com uma bilheteria de mais de US$ 146 milhões desde sua estreia em 19 de março, o longa não deve nem conseguir cobrir os próprios custos de produção, estimados entre US$ 240 e 270 milhões — um valor que o coloca entre os filmes mais caros da história da Disney.

O prejuízo foi suficiente para fazer a casa do Mickey colocar o pé no freio em outras produções live-action que estavam em andamento, incluindo uma que deixou muita gente animada: Enrolados.

🙅 De acordo com o The Hollywood Reporter, o live-action de Enrolados, que estava nas mãos do diretor Michael Gracy e da roteirista Jennifer Kaytin Robinson, foi colocado no famoso limbo. Isso quer dizer que o projeto pode ser repensado, engavetado por tempo indeterminado ou simplesmente cancelado. Tudo vai depender do desempenho de outros filmes do tipo que ainda estão por vir.

Entre eles, a Disney está apostando forte em Lilo & Stitch, que estreia dia 23 de maio e já quebrou recordes com seu trailer nas primeiras 24 horas. Outro grande nome no horizonte é Moana, cuja versão live-action está marcada para 10 de julho de 2026. A animação original é um fenômeno no Disney+, com mais de 1,4 bilhão de horas assistidas, e mesmo com a sequência Moana 2 dividindo opiniões, ela já rendeu mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias. Ou seja, a franquia ainda tem muita lenha pra queimar.

🤔 Já Branca de Neve, além do orçamento inflado por causa das greves de roteiristas e atores em 2023, também foi cercada por polêmicas envolvendo o elenco principal — o que não ajudou em nada na recepção do público.

Se a coisa apertar ainda mais, Branca de Neve pode acabar marcando o fim de uma era na Disney, aquela que começou nos anos 2010 com a ideia de revisitar clássicos animados em versão live-action. A fórmula já deu certo com O Rei Leão, Aladdin e A Bela e a Fera, mas também acumulou tropeços como Meu Amigo, o Dragão e Dumbo.

🎞️ Agora, com os cofres reclamando e os fãs divididos, a Disney parece disposta a pensar duas vezes antes de transformar mais uma princesa animada em carne, osso (e CGI).

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