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Bezos saiu da aposentadoria? O homem voltou ao jogo e agora apostando tudo na IA #542

➜ EDIÇÃO 542

Google lança no Brasil IA que vira seu caçador oficial de promoções aéreas

Google / Reprodução

✈️ A Google resolveu dar um presentão para quem ama viajar e para quem vive caçando aquelas promoções de passagem que parecem até lenda urbana. A partir de agora, a ferramenta Flight Deals, powered by IA, finalmente desembarcou no Brasil depois de fazer sucesso nos EUA, Canadá e Índia.

A ideia é simples: você diz para onde quer ir, como quer viajar e o que está buscando… e a inteligência artificial faz o trabalho pesado de fuçar entre preços, companhias e promoções. Nada de ficar mexendo em filtros infinitos ou abrindo 15 abas — aqui é na base da conversa mesmo, tipo “uma semaninha na praia, com comida boa e sem escala, por favor”.

🤖 A partir do pedido, o Google Voos varre os dados em tempo real e monta uma lista só com as melhores ofertas. Melhor ainda: ele mostra até destinos que você nem cogitava, mas que combinam com o seu rolê. Curtiu alguma opção? Basta clicar e ir direto para o site da companhia aérea para finalizar a compra.

E se o preço ainda não ficou do jeitinho que você queria, dá pra criar um alerta de oferta — assim o Google te avisa quando rolar aquele descontão que faz qualquer um clicar sem pensar duas vezes.

🗺️ Mas a gigante de Mountain View não parou por aí. No pacote voltado para viagens, a empresa também trouxe novidades como roteiros personalizados com a ferramenta Canvas e até reservas automáticas de ingressos e restaurantes via agentes de IA. O detalhe? Por enquanto, só para os EUA.

No mundo das compras, o Google também resolveu turbinar o buscador. Agora dá para pesquisar produtos usando uma linguagem muito mais natural, igualzinho ao que já rola no Flight Deals — com direito a fotos, avaliações, comparações de preço e estoque. No app Gemini, a IA virou aquela amiga que vasculha as melhores ofertas da Black Friday, organiza listas e ainda compara preços sozinha.

🏪 E tem mais: se você estiver de olho em um item específico, a IA pode até ligar para as lojas da sua região para checar se o produto está disponível. Nada de sair de casa à toa! Em breve, nos EUA, ela também poderá finalizar a compra automaticamente pelo Google Pay quando o preço bater exatamente o valor que você definiu.

Com tanta automatização, o futuro das compras e das viagens está cada vez mais com cara de “senta e deixa que eu resolvo”.⚡

Jeff Bezos está de volta ao game

🪪 Jeff Bezos resolveu tirar o crachá de “CEO” da gaveta e voltar oficialmente ao comando de uma empresa, mas não é a Amazon desta vez. Segundo o New York Times, o bilionário agora atua como co-CEO da Project Prometheus, uma nova startup de IA que promete mexer com os setores de engenharia e fabricação de computadores, carros e até naves espaciais. Ou seja: o homem está literalmente mirando no futuro.

E não é uma startup qualquer. A Project Prometheus já nasce gigante: US$ 6,2 bilhões arrecadados logo de cara, parte desse valor vindo do próprio Bezos. Para comparação, tem empresa veterana que não vê esse dinheiro nem em uma década… Aqui, estamos falando de uma das startups mais ricas do mundo ainda no berço.

🧑‍💼 Embora Bezos já tenha participado das aventuras espaciais da Blue Origin, esta é a primeira vez desde 2021, quando deixou o comando da Amazon, que ele assume um papel operacional formal. Agora ele entra de cabeça num mercado de inteligência artificial que está pegando fogo, disputando espaço com pesos pesados como OpenAI, Meta e Google, e com um batalhão de pequenas empresas tentando descobrir como chamar atenção.

Ao lado dele estará o também co-CEO Vik Bajaj, físico e químico que já trabalhou de perto com Sergey Brin, cofundador do Google. Claramente, a Project Prometheus não está economizando no pedigree.

💼 Aliás, o time já tem cerca de 100 funcionários, incluindo nomes vindos de gigantes da IA como OpenAI, DeepMind e Meta — o tipo de currículo que qualquer empresa adoraria ter no LinkedIn.

Por enquanto, Bezos não comentou publicamente a novidade, mas uma coisa é certa: a corrida da IA ganhou mais um competidor de peso. E, conhecendo o histórico do Bezos, ninguém duvida que ele vai tentar reinventar mais um setor inteiro.

Lições para brilhar no novo trabalho (sem precisar bancar o sabe-tudo)

😰 Ao começar em um novo emprego, é comum bater aquela vontade de impressionar logo de cara: fechar um grande negócio, assumir um projeto difícil, mostrar que você “veio para jogar”. Só que, na prática, o verdadeiro segredo para construir sucesso de longo prazo quase nunca está em falar muito ou apresentar a ideia mais genial da sala e sim em ouvir primeiro.

Essa foi uma das primeiras lições que Joseph Landes, ex-funcionário da Microsoft e cofundador da empresa de desenvolvimento de software Nerdio, aprendeu na carreira. Em 1995, quando entrou na Microsoft, ele conta que praticamente não sabia nada de tecnologia. Sua base era comunicação, escrita e raciocínio. Então, Joseph relembra que fez o que podia fazer de melhor naquele momento: mergulhou na cultura da empresa, prestou atenção em tudo e ouviu muito. Essa postura foi essencial para que, aos poucos, construísse uma trajetória de 23 anos por lá, indo de estagiário a executivo.

Experiência não elimina a necessidade de escutar

🏢 Anos depois, em 2018, ele conta que entrou no mundo das startups como cofundador. Agora com bagagem, mas estava diante de uma empresa pequena, com poucos recursos e um ritmo completamente diferente. Adivinha qual foi a primeira coisa que fez? Ouvir de novo.

Satya Nadella já dizia: é melhor ser alguém que quer aprender do que alguém que acha que já sabe tudo. Essa mentalidade fez toda a diferença no novo ambiente. Antes de tentar “arrumar a casa”, Joseph um bom tempo entendendo o contexto, as dores e as expectativas de quem já estava lá.

O que realmente importa quando se chega a um novo emprego

🎯 Com o tempo, ele percebeu que existem três pontos essenciais para navegar um novo ambiente profissional de forma inteligente e estratégica.

Entenda o que a empresa valoriza

Nas primeiras semanas, observe mais do que fala. Cada empresa tem sua própria cultura: algumas amam colaboração, outras valorizam velocidade; algumas são mais abertas ao risco, outras preferem cautela. Preste atenção no que as pessoas realmente fazem, não apenas no que dizem.

Identifique os pontos críticos

👂 Toda empresa tem seus desafios — processos confusos, gargalos, falhas internas. Ouvir com calma te ajuda a enxergar onde estão os problemas reais. É tentador chegar com soluções prontas, mas só entendendo o terreno você consegue propor mudanças que realmente façam sentido.

Conheça as pessoas por trás dos cargos

Mais do que metas e métricas, são pessoas que movem a empresa. Conversar com todos — do suporte ao time técnico — ajuda a entender motivações, frustrações e expectativas. Essa conexão gera confiança, abre portas e fortalece relacionamentos essenciais para seu crescimento.

O poder (subestimado) de ouvir

🙂 No fim das contas, entrar numa nova empresa não é sobre provar valor no primeiro dia, é sobre criar conexão. Ouvir, observar, fazer perguntas e absorver o máximo possível. O sucesso raramente vem de ser a pessoa mais falante da sala, mas sim de captar o que realmente importa.

Por isso, respire fundo, observe o ambiente e escute com atenção. É desse lugar de curiosidade e humildade que surgem os melhores insights e as melhores carreiras.

Para assistir, refletir e nunca esquecer

Giphy / Reprodução

🧑🏿‍🦱 Hoje, dia 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi atribuída em homenagem ao líder quilombola Zumbi dos Palmares, um dos símbolos da luta contra a escravidão negra no Brasil.

O fim da escravidão aconteceu oficialmente dia 13 de maio de 1888, mas sem direitos e garantias para a população negra. Por isso, a celebração foi instituída pelo Congresso brasileiro no dia do guerreiro africano Zumbi em 2003. Na mesma ocasião, o ensino da história e cultura afro-brasileira tornou-se obrigatório nas escolas públicas e particulares.

👩🏿 Após décadas da libertação, as pessoas negras ainda não têm as mesmas oportunidades que as pessoas brancas e sofrem com diversas desigualdades sociais. O Dia da Consciência Negra tem como objetivo promover a reflexão sobre o racismo e discriminação que ainda persiste na sociedade brasileira com a população negra que é maioria, 56,10%, segundo o IBGE.

Filmes para entender o porquê do Dia da Consciência Negra

Para lembrar a luta contra o racismo e compreender as marcas deixadas pela escravidão negra no Brasil e no mundo, reunimos filmes que você precisa assistir para entender o porquê o Dia da Consciência Negra deve existir. Confira!

A última abolição (2018)

⛓️ “Falamos do genocídio nazista, mas não falamos tanto do holocausto dos negros que nós sofremos nesses 350 anos”, questiona o documentário brasileiro de Alice Gomez. O longa reflete sobre o processo de escravidão negra do Brasil, o porquê o país foi o último país a abolir a escravidão e as marcas disso no presente. Além disso, o filme apresenta vários personagens que lutaram desde a época da escravidão até a implementação do Dia da Consciência Negra.

12 Anos de Escravidão (2014)

Já considerado um clássico, o filme é baseado na história real do músico Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um homem negro nascido livre nos Estados Unidos no século XIX, mas que é sequestrado e vive como escravo durante 12 anos. O longa expõe cenas fortes da exploração negra e de como os homens e mulheres escravizados eram tratados pela elite branca.

Selma: Uma Luta Pela Igualdade (2014)

🇺🇲 O filme conta a história da épica marcha negra a favor dos direitos civis liderado por Martin Luther King Jr, nos Estados Unidos. Na ocasião, milhões de pessoas marcharam da cidade de Selma a Montgomery, no estado do Alabama, de forma pacífica pelo direito das pessoas negras de votarem. A marcha provocou reações violentas do Estado e da sociedade sulista, marcada pelo preconceito, mas também foi crucial para a conquista do direito ao voto em 1965.

Estrelas Além do Tempo (2016)

O longa retrata a história real das cientistas afro-americanas da NASA, Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Elas foram cruciais para que o primeiro homem americano fosse ao espaço, em plena Guerra Fria e corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. “Toda vez que temos a chance de avançar, eles mudam a chegada”, afirma uma das protagonistas do filme que mostra a luta contra o racismo e o machismo na NASA.

Histórias Cruzadas (2012)

📚 A história, baseada no livro best-seller “A Resposta (The Help)”, dá voz às empregadas domésticas negras dos Estados Unidos nos anos 1960. Na trama, a jovem jornalista inconformada com a realidade Skeeter (Emma Stone) escreve um livro no qual expõe as histórias de Aibileen (Viola Davis) e Minny (Octavia Spencer) e outras empregadas sobre as injustiças, racismo e perseguições vividos por elas no ambiente de trabalho e na sociedade segregada. O livro abala o status quo do Mississipi e chama a atenção para a luta dos direitos civis.

Django Livre (2012)

A releitura de Quentin Tarantino do clássico do faroeste retrata a história de Django (Jamie Foxx), um ex-escravo que, agora livre, busca a esposa que ainda se encontra escravizada em alguma fazenda dos Estados Unidos no final do século XIX. Nessa jornada, o protagonista se depara com as teorias racistas pseudocientíficas da época e outros absurdos do período escravocrata.

A 13ª Emenda (2016)

⚖️ O nome do longa faz referência à lei que proíbe a escravidão, exceto em caso de condenação. Segundo o documentário, a lei cria uma brecha para se manter os trabalhos braçais mesmo após a abolição da escravidão, por meio do encarceramento em massa. O filme reflete sobre as consequências de dessa lei para a comunidade negra até hoje e sobre a política de encarceramento dos EUA.

Pantera Negra (2018)

O primeiro filme do herói Pantera Negra da Marvel traz o protagonismo negro às telas. Na história, o herói T’Challa (Chadwick Boseman), retorna ao reino de Wakanda para assumir o posto de rei após a morte de seu pai. Apesar de ser uma ficção, o filme ressalta a história, cultura e realidade do povo negro e reflete sobre as consequências do processo de colonização nos países africanos.

Corra! (2017)

😱 O terror psicológico “Get Out” explora o racismo velado ainda presente na sociedade. A trama começa quando o jovem negro Chris (Daniel Kaluuya) viaja para conhecer os pais de sua namorada branca de família tradicional. O que no começo parece apenas racismo velado se torna um final de semana terrível após Chris descobrir segredos da família da namorada.

Ó paí, Ó (2007)

Protagonizado por Lázaro Ramos, o filme, baseado numa peça de teatro que também deu origem a uma série, explora a realidade de um cortiço no centro histórico do Pelourinho, em Salvador, na Bahia. Em meio a alegria do Carnaval e as brigas do dia a dia, o filme denuncia os conflitos raciais, violência e desigualdade contra a população negra em Salvador.

Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016)

🌕 Ganhador do Oscar de Melhor Filme em 2017, a trama mostra a jornada de Chiron, um homem negro gay e pobre num bairro pobre de Miami, nos Estados Unidos. Em meio à violência, pobreza, racismo e homofobia, Chiron tenta se descobrir e sair daquela realidade. “Em certo momento você precisa decidir quem você quer ser! Você não pode deixar ninguém tomar essa decisão por você” é uma das frases marcantes do filme.

Cidade de Deus (2002)

A adaptação do livro de mesmo nome de Paulo Lins conta a história da comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, do seu início nos anos 1960 até ganhar a fama de um os lugares mais perigosos da cidade. Por meio dos moradores Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem que sonha em ser fotógrafo, e Zé Pequeno (Leandro Firmino), um jovem traficante ambicioso, a trama retrata a realidade da violência, desigualdade social e racial e crescimento do tráfico de drogas na Cidade de Deus.

A Cor Púrpura (1985)

✉️ O clássico, baseado no romance da ativista política negra norte-americana Alice Walker, narra a história de Celie (Whoopi Goldberg), uma mulher negra afro-americana que viveu uma infância de abusos e foi obrigada a casar com um homem mais velho e cuidar de suas crianças. Celie mantém vivo o sonho de encontrar sua irmã que está na África, com quem se comunica por cartas, e de se libertar desse destino de violência, racismo e machismo.

Green Book: O Guia (2018)

Baseado numa história real, o filme ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2019, o People’s Choice Award e outros prêmios. A trama narra a viagem de turnê de Don Shirley (Mahershala Ali), um pianista afro-americano conhecido mundialmente, pelo sul dos Estados Unidos, em 1962. Com seu motorista e guarda-costas, Tony Lip (Viggo Mortensen), um homem branco, Shirley enfrenta o racismo e segregação racial ainda presente no sul do país.

Pecadores (2025)

🤵🏿‍♂️ Em Pecadores, Michael B. Jordan interpreta irmãos gêmeos que voltam à sua cidade natal com o objetivo de reconstruir a vida e apagar um passado conturbado. Esses acontecimentos, porém, voltam a atormentá-los quando uma força maligna passa a persegui-los, trazendo para a superfície medos e traumas. Esse mal busca tomar conta da cidade e de todos os cidadãos, obrigando-os a lutar para sobreviver. Mais do que contornar os demônios dominadores e famintos por poder (e sangue), Smoke e Stack terão que lidar com as lendas e os mitos ameaçadores que podem estar por trás desse terror. Dirigido por Ryan Coogler (mesmo realizador de Pantera Negra e Creed) numa parceria já consagrada com Michael B. Jordan, Pecadores traz um thriller intenso com elementos sobrenaturais numa história repleta de mistérios.

O cinema e o seu papel de contar grandes histórias

Cada título traz uma perspectiva única — histórica, social, emocional, política ou cultural — sobre o que significa ser negro em sociedades marcadas pela desigualdade. E assistir a esses filmes é uma forma poderosa de honrar o 20 de novembro: entendendo, sentindo e refletindo sobre histórias que nunca deveriam ser esquecidas.

🍿 Seja para aprender, se sensibilizar ou ampliar repertório, essa lista mostra que o cinema pode ser um instrumento importante de transformação. E quanto mais olhamos para essas narrativas, mais entendemos a urgência do Dia da Consciência Negra e da luta que ele representa.⚡

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