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Bilhões, Claude e ambição: Anthropic esquenta a corrida rumo a bolsa de valores #558
➜ EDIÇÃO 558



O que o mundo pesquisou em 2025?

Google / Reprodução
🔍 Em 2025, o Google revelou sua tradicional retrospectiva Year in Search e, para surpresa de zero pessoas que acompanharam o noticiário tecnológico, o termo que bombou no mundo todo foi “Gemini”, o chatbot de IA do próprio Google. A curiosidade sobre o assistente dominou as buscas e colocou a empresa no topo do ranking global.
Como sempre, o relatório destaca não as buscas mais comuns do dia a dia, afinal, se fosse assim, “clima” e “resultado do futebol” liderariam todo ano, mas sim os termos que mais cresceram em interesse de 2024 para 2025. E aí o cardápio é variado: vai de mel picante a chatbots, passando por desastres políticos, campeonatos esportivos e até… Toronto Blue Jays.
🥈 Logo depois de “Gemini”, os termos que mais bombaram foram “Índia x Inglaterra”, impulsionado pelo frenesi dos campeonatos de críquete, e “Charlie Kirk”, que também dominou as buscas de notícias, principalmente após a enorme procura por “assassinato de Charlie Kirk”, a consulta mais digitada no mundo na categoria.
No radar da geopolítica, Irã e a paralisação do governo dos EUA completam o pódio das manchetes que mais chamaram atenção globalmente.
Sabores, telas e estrelas
🐝 Entre as receitas, o mundo foi dominado pelo irresistível mel picante, seguido pelo romântico Frango Case Comigo e pelo clássico chimichurri. Já no cinema, o termo mais buscado foi “Anora”, seguido por “Superman” e “Minecraft: O Filme”.
A busca por atores também refletiu essa tendência: Mikey Madison, estrela de Anora, ficou em primeiro lugar. Logo atrás vieram Lewis Pullman, de Thunderbolts, e Isabela Merced, que marcou presença em Superman.
Esportes e podcasts em alta
⚽ No mundo dos esportes, quem liderou foi a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, seguida pela Copa da Ásia e pelo Troféu dos Campeões da ICC. Entre os times mais pesquisados, deu PSG na cabeça, com SL Benfica e Toronto Blue Jays completando a lista.
Nos podcasts, o mais procurado foi “The Charlie Kirk Show”, seguido por “New Heights”, dos irmãos Kelce, e “This Is Gavin Newsom”.
Quando o assunto é leitura…
📖 O topo das buscas literárias ficou com “Regretting You”, de Colleen Hoover, um título que virou queridinho no TikTok e continuou forte. “Onyx Storm”, de Rebecca Yarros, e “Lights Out”, de Navessa Allen, vieram logo na sequência.
Se quiser mergulhar no relatório completo, ele pode ser encontrado no site oficial do Google e promete uma viagem divertida por tudo que mexeu com a cabeça (e o teclado) do mundo em 2025.⚡


Anthropic acelera, levanta bilhões e pode bater a OpenAI na corrida do IPO
🤖 A Anthropic, criadora do Claude e uma das estrelas mais brilhantes do boom da IA, parece estar se preparando para um passo gigante: um dos maiores IPOs da história. Pelo menos é isso que aponta o Financial Times, que revelou que a startup já estaria em conversas preliminares para abrir capital em 2025 e, de quebra, disputar espaço direto com a rival mais famosa do pedaço, a OpenAI.
Para colocar essa possível estreia em marcha, a Anthropic teria contratado o renomado escritório Wilson Sonsini Goodrich & Rosati, especialista em IPOs de gigantes como Google, LinkedIn e Lyft. Segundo o FT, a empresa também busca uma nova rodada de investimento privado que poderia elevar sua avaliação para mais de US$ 300 bilhões, impulsionada por um pacote combinado de US$ 15 bilhões vindo da Microsoft e da Nvidia.
🤔 Nada mal para quem ainda nem abriu o capital.
IPO ou não IPO?
Apesar da movimentação de bastidores (e do burburinho entre investidores), o porta-voz da Anthropic faz questão de colocar água no chope: abrir capital não está garantido. Segundo ele, empresas desse porte costumam “operar como se fossem públicas”, mas nenhuma decisão foi tomada sobre o momento ou mesmo se um IPO realmente vai acontecer.
💱 Ainda assim, há sinais de preparação. O FT diz que a Anthropic vem desenhando processos internos para um possível IPO e já manteve conversas preliminares com grandes bancos de investimento. Nada formal, mas o suficiente para animar o mercado.
A corrida com a OpenAI
A história fica ainda mais interessante porque a OpenAI, avaliada em cerca de US$ 500 bilhões, também estaria cogitando abrir capital em algum momento, embora seu CFO tenha afirmado recentemente que isso não está nos planos de curto prazo. Ou seja: se a Anthropic decidir ir primeiro, pode muito bem roubar o protagonismo.
Uma startup em modo foguete
💰 Os últimos meses deixaram claro que a Anthropic está acelerando como nunca. A empresa contratou Krishna Rao, ex-Airbnb e peça-chave no IPO da empresa em 2020. Também levantou uma fortuna: até US$ 5 bilhões da Microsoft e US$ 10 bilhões da Nvidia, chegando a uma avaliação de cerca de US$ 350 bilhões.
E não para por aí, a Anthropic anunciou um plano agressivo de US$ 50 bilhões para construir infraestrutura de IA, incluindo data centers no Texas e em Nova York, além de triplicar sua força de trabalho global. Tudo isso para fortalecer sua briga direta com a OpenAI.
🚀 Com tanto combustível no tanque, não surpreende que investidores estejam empolgados. Para alguns deles, um IPO pode ser exatamente o passo que falta para a Anthropic “puxar a fila” e ultrapassar a OpenAI no mercado de IA.⚡


Livros para turbinar o pensamento crítico (e olhar o mundo com mais clareza)
📚 Se você está querendo dar um upgrade na maneira como pensa, organiza ideias e enxerga o mundo, aqui vai uma seleção de livros que funcionam quase como academia para o cérebro. São obras que ajudam a questionar mais, observar melhor e fugir das armadilhas lógicas que aparecem no cotidiano.
O livro ilustrado de maus argumentos
Ali Almossawi transforma 19 falácias lógicas em pequenas lições visuais. Com explicações diretas e desenhos fofos, o livro mostra como identificar raciocínios furados que aparecem em discussões, redes sociais e até nos nossos próprios pensamentos.
¿Cómo pensar como Sherlock Holmes?
🕵️ Maria Konnikova usa a mente brilhante do detetive mais famoso do mundo como inspiração para ensinar hábitos mentais mais atentos, lógicos e focados. A ideia é deixar de lado conclusões apressadas e treinar o olhar para detalhes que passam batido.
Os Seis Chapéus do Pensamento
Edward de Bono apresenta um método criativo que separa o pensamento em seis “chapéus”, cada um com um enfoque diferente. É uma ferramenta poderosa para reuniões, debates ou momentos de planejamento pessoal.
Mindset de Explorador
🔍 Julia Galef defende que, para entender melhor o mundo, é preciso agir como um explorador: aberto, curioso e disposto a questionar as próprias certezas. O livro é um convite para trocar o pensamento defensivo por uma mentalidade mais honesta e flexível.
Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar
Daniel Kahneman explica como nossa mente funciona em dois modos — o instantâneo e intuitivo e o mais lento e analítico. A obra ajuda a entender por que cometemos certos deslizes de julgamento e como melhorar nossas decisões.
Pense de Novo
🧠 Adam Grant incentiva você a abandonar a ideia de que mudar de opinião é um sinal de fraqueza. Pelo contrário: reavaliar crenças e aceitar novas evidências é uma habilidade valiosa e cada vez mais urgente.
Factfulness
Com dados e histórias reais, Hans Rosling mostra como o mundo é frequentemente menos caótico do que imaginamos. O livro ensina a interpretar números e notícias sem cair na tentação do pessimismo exagerado.
Calling Bullshit
📰 Carl Bergstrom e Jevin West oferecem um guia prático para sobreviver à era da informação distorcida. É quase um kit de primeiros socorros contra gráficos manipulados, estatísticas suspeitas e discursos que soam verdade, mas não são.
Como Mentir com Estatística
Um clássico do ceticismo matemático, o livro de Darrell Huff revela os truques usados para fazer números “contarem histórias” convenientes. Depois dele, nenhum gráfico vai passar despercebido.
O mundo assombrado pelos demônios
👹 Carl Sagan defende, com a elegância de sempre, a importância do pensamento científico. É um chamado para questionar mais e acreditar menos em explicações fáceis, especialmente as infundadas.
Esses dez livros são verdadeiras caixas de ferramentas para quem quer afiar o pensamento crítico, tomar decisões mais conscientes e escapar da desinformação que ronda por aí. Ler qualquer um deles já garante um upgrade na sua lente de observar o mundo.⚡


Playlist da longevidade? Estudo aponta que música pode reduzir risco de demência

Giphy / Reprodução
🎵 Se você precisava de mais uma desculpa para colocar suas músicas favoritas pra tocar, aqui vai uma ótima: ouvir música pode reduzir o risco de demência e não é pouco. Um novo estudo mostrou que pessoas acima dos 70 anos que mantêm o hábito musical têm quase 40% menos chance de desenvolver a doença.
A pesquisa analisou 10.893 australianos com mais de 70 anos, todos vivendo de forma independente e sem diagnóstico de demência. Eles responderam perguntas sobre o quanto ouviam música e se tocavam algum instrumento. E os resultados são daqueles que merecem um bom “aumenta o som!”.
🔊 Quem disse que ouvia música sempre — e não só “às vezes” — apresentou 39% menos probabilidade de desenvolver demência após três anos de acompanhamento, além de 17% menos risco de ter comprometimentos cognitivos mais leves. Essas pessoas também mandaram melhor em testes de memória e raciocínio, especialmente na memória episódica (aquela que ajuda você a lembrar o que fez ontem sem precisar olhar o calendário).
Os benefícios também apareceram para quem toca um instrumento: esse grupo teve 35% menos chance de desenvolver demência. O efeito, porém, não se estendeu a outros tipos de declínio cognitivo, como já apontaram alguns estudos anteriores.
🎙️ E quem ouve e toca música? Aí o combo fica ainda melhor: 33% menos risco de demência e 22% menos risco de outros comprometimentos cognitivos não relacionados. O nível de escolaridade também influenciou — quanto maior, maior o impacto positivo da música.
Segundo Emma Jaffa, pesquisadora de saúde pública da Universidade Monash, os resultados sugerem que atividades musicais são uma “estratégia acessível” para manter o cérebro saudável na terceira idade, mas ela reforça que o estudo não prova causalidade. Ou seja, música pode ajudar… mas ainda não dá pra bater o martelo.
🦻 Outro detalhe: perda auditiva é um fator de risco importante para demência, e estudos mostram que aparelhos auditivos podem ajudar a reduzir o declínio cognitivo. Logo, ouvir música não faz mal nenhum, muito pelo contrário.
Como explicou a epidemiologista Joanne Ryan, também da Monash, “ouvir música ativa várias regiões do cérebro” e funciona como uma mini academia mental, ajudando a manter tudo funcionando direitinho.
A pesquisa completa foi publicada no International Journal of Geriatric Psychiatry. Enquanto isso… que tal dar play no seu álbum favorito?⚡

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