• CreativeNews
  • Posts
  • Bilhões em jogo: Anthropic vai pagar fortuna por treinar IA com livros #471

Bilhões em jogo: Anthropic vai pagar fortuna por treinar IA com livros #471

➜ EDIÇÃO 471

YouTube estreia transmissão da NFL e coloca 17 milhões de pessoas na frente da tela

🏈 O YouTube resolveu jogar no time da NFL de verdade — e a estreia foi de peso! A primeira transmissão global exclusiva de um jogo da liga na plataforma bateu recordes, reunindo mais de 17,3 milhões de espectadores espalhados por mais de 230 países. O jogo escolhido foi o duelo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers, direto de São Paulo, e virou o maior pico de audiência simultânea em uma live na história do YouTube.

Só nos Estados Unidos, a média por minuto (AMA) ficou em 16,2 milhões de pessoas, segundo a Nielsen. Fora dos EUA, o próprio YouTube contou 1,1 milhão de espectadores acompanhando o jogo. Nada mal para uma primeira vez, né?

📺 Essa transmissão faz parte da parceria turbinada entre o YouTube e a NFL, anunciada em maio, com o objetivo de trazer mais grana de anunciantes e transformar o streaming em destino oficial para fãs de futebol americano.

É verdade que os números ainda ficam um pouco atrás da concorrência: no Natal de 2024, por exemplo, a Netflix registrou mais de 24 milhões de espectadores com sua transmissão dupla. Mas o YouTube aposta que seu diferencial está no jeito criador de ser — e caprichou na escalação: nomes gigantes como Deestroying, MrBeast, Haley Kalil e Marques Brownlee comentaram o jogo, e ainda teve Karol G no show do intervalo para agitar a galera.

🤔 A reação do público? Dividida. Teve gente que adorou ver seus YouTubers favoritos no comando, mas outros acharam os comentários meio “cringe”. Seja como for, a plataforma mostrou que entrou no jogo para valer — e essa foi só a primeira jogada de uma temporada que promete muito mais transmissões exclusivas no futuro.

Autores 1 x 0 IA

Anthropic / Reprodução

🤯 A gigante de IA Anthropic topou desembolsar pelo menos US$ 1,5 bilhão para encerrar um processo de direitos autorais movido por um grupo de escritores que acusavam a empresa de usar cópias piratas de seus livros para treinar modelos de linguagem. A informação veio à tona em documentos judiciais divulgados recentemente.

Segundo Justin Nelson, advogado dos autores, se o acordo for aprovado, será o maior pagamento por violação de direitos autorais já registrado — superando qualquer outra ação coletiva ou julgamento individual do tipo. Estamos falando de cerca de 500 mil obras publicadas envolvidas no processo, o que dá uma média de US$ 3 mil por livro.

📚 Os escritores alegavam que a Anthropic fez uma verdadeira “farra de downloads” em sites de pirataria como Library Genesis e Pirate Library Mirror para treinar sua IA. A empresa, por sua vez, se defendeu dizendo que tudo se encaixava no conceito de “uso justo” previsto na lei americana.

No fim de junho, o juiz William Alsup até reconheceu que o uso feito pela Anthropic foi “extremamente transformador” e poderia ser considerado uso justo — mas deixou claro que baixar livros piratas não entra nessa categoria.

💸 Para evitar que o caso se arrastasse, a empresa resolveu fechar o acordo, que será pago em quatro parcelas, começando com US$ 300 milhões logo nos primeiros cinco dias úteis após a aprovação judicial.

A ação foi iniciada por três escritores — Andrea Bartz, Charles Graeber e Kirk Wallace Johnson — e pode abrir caminho para outros processos semelhantes. Vale lembrar que nomes de peso como George R. R. Martin (o criador de Game of Thrones), John Grisham e Jodi Picoult também estão processando empresas de IA, incluindo a OpenAI, alegando “roubo em massa” de suas obras.

🤖 Para a Anthropic, o acordo é uma forma de virar a página e seguir focada no que considera sua missão: criar sistemas de IA mais seguros e úteis, ajudando pessoas e organizações a resolverem problemas complexos e descobrirem novas soluções.

1 em cada 4 vagas no LinkedIn pode ser "fantasma"

😬 Procurar emprego já é estressante — e agora um novo relatório sugere que boa parte das vagas que você vê no LinkedIn pode nem existir de verdade. 

Segundo dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA, as vagas de emprego caíram para 7,18 milhões em julho — o menor número em 10 meses. E aí entra o relatório do ResumeUp.AI, que jogou uma bomba: 27,4% das vagas no LinkedIn nos EUA provavelmente são “empregos fantasmas”.

👻 Mas o que são esses tais empregos fantasmas? O Serviço de Pesquisa do Congresso define como anúncios de vagas para posições que não existem ou que a empresa não pretende preencher tão cedo. Eles não são exatamente novidade — existem registros desse tipo de vaga desde 2003 —, mas nos últimos anos a prática parece ter explodido, deixando os candidatos ainda mais frustrados.

E o LinkedIn não está sozinho nessa: a Greenhouse, outra plataforma de recrutamento, já revelou que entre 18% e 22% das vagas listadas por lá também são… bem, fantasmas. 👻

Ranking dos países e cidades mais “assombrados”

📊 Os EUA lideram o ranking global de empregos fantasmas, com 27,4%, seguidos por Canadá (24,9%), Reino Unido (14,2%) e Austrália (10,9%).

Quando olhamos para cidades americanas, Los Angeles está no topo: quase uma em cada três vagas por lá é fantasma (30,5%). Na sequência vêm Filadélfia (30,1%), Indianápolis (27,8%) e Nova York (26,7%), que apesar de não liderar em porcentagem, é a campeã em volume — foram mais de 23 mil vagas fantasmas só em 2025. São Francisco fecha o top 5 com 26%.

🗺️ Na outra ponta do ranking, Seattle aparece como a cidade menos assombrada, com 16,6% de vagas fantasmas, seguida por Boston (18,7%) e Dallas (20,1%).

Por que as empresas fazem isso?

Os motivos são variados: mostrar aos investidores que estão crescendo, passar a impressão de que estão abertas a novas contratações, atrair talentos incríveis (mesmo que não precisem de ninguém agora) ou, em alguns casos, mandar um recado sutil aos funcionários atuais de que “tem gente na fila”.

💼  O tempo médio para preencher uma vaga em 2024 foi de 41 dias, então qualquer anúncio que está parado há muito mais tempo provavelmente está lá só “para inglês ver”.⚡ 

Amazon Music lança playlists de IA para começar a semana no clima 

Amazon / Reprodução

🎧 Se você já cansou de ouvir as mesmas músicas no repeat, o Amazon Music tem uma novidade perfeita para dar um refresh na sua rotina. A plataforma acaba de lançar o Weekly Vibe, um recurso que usa inteligência artificial para montar playlists personalizadas toda segunda-feira, com base no seu histórico de reprodução e até no seu “humor musical” da semana passada.

A ideia é simples: você abre o app (no iOS ou Android), vai em Biblioteca → Feito para Você, e lá estará sua playlist novinha, com título, descrição e uma seleção de músicas feita sob medida — seja um clima de hip-hop, hits de pop ou aquele som mais relax para começar bem a semana. E se gostar, pode salvar na biblioteca, compartilhar com os amigos e até postar nas redes sociais.

🎵 Além de reciclar suas faixas preferidas, o Weekly Vibe também te apresenta sons novos que combinam com o que você já curte. É tipo um amigo que sempre te manda “aquela música que é a sua cara”. 

O recurso é uma evolução do Maestro, gerador de playlists com IA lançado em beta no ano passado, que já deixava você criar playlists usando prompts, emojis ou até descrições engraçadas. E ele se junta ao Explorar, outra ferramenta do Amazon Music que ajuda a mergulhar nos seus artistas favoritos e descobrir novos nomes parecidos.

📅 No fim, o recado da Amazon é claro: chega de tédio musical — segunda-feira agora tem trilha sonora personalizada para dar o start na semana.⚡

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente!