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Brasil no Hype: TikTok escolhe o Ceará para seu primeiro data center na América Latina #557
➜ EDIÇÃO 557



Chegou o YouTube Wrapped! Descubra o que você realmente assistiu este ano

YouTube / Reprodução
📆 O YouTube finalmente entrou para o time das retrospectivas e lançou, na terça-feira (2), o YouTube Recap, uma espécie de “Spotify Wrapped”, mas para tudo aquilo que você passa horas assistindo: tutoriais que você nunca vai fazer, clipes que você ouviu 87 vezes seguidas e vídeos que o algoritmo jura que “tem a sua cara”.
A novidade aparece na aba “Você”, tanto no app quanto no site. Lá, o YouTube organiza seu ano em até 12 cards, mostrando um pouco de tudo: seus interesses mais fortes, seus hábitos de consumo e até aquelas curiosidades que você nem sabia que queria ver, mas agora não consegue ignorar.
📱 Tudo vem pronto para compartilhar nas redes sociais, com aquele jeitão de “olha só como eu sou diferentão”.
Por enquanto, a ferramenta está disponível apenas na América do Norte, mas deve chegar ao restante do mundo ainda esta semana. E se você usa o YouTube Music, a sua retrospectiva musical também já está no ar — só que focada, claro, no seu top de músicas e artistas.
O que bombou no Brasil
🥇 Além da novidade do Recap, o YouTube soltou também o seu relatório anual com tudo o que mexeu com a cabeça (e o algoritmo) dos brasileiros em 2025. De brain rot a K-pop, passando por fenômenos de pintura e Roblox, a lista é a cara da internet brasileira: um caos delicioso e impossível de prever.
Os assuntos que dominaram o país:
Brainrot
Round 6
Dandy’s World
Guerreiras do K-Pop
Bobbie Goods
Labubu
Brasileirão 2025
Blue Lock
Lamine Yamal
KATSEYE
Criadores que reinaram:
📹 Emilly Vick, Natan por Aí, Junão, Xinglau, Pizão, Katlenof, Enaldinho, Rafa & Luiz, Jazzghost e Anninha.
As músicas que grudaram na sua cabeça (e nunca mais saíram):
Menos É Mais & Simone Mendes — P do Pecado (Ao Vivo)
Danilo e Dani — Apaga Apaga Apaga (Ao Vivo)
Diego & Victor Hugo — Tubarões (Ao Vivo)
J. Eskine & Alef Donk — Resenha do Arrocha
Oruam, Zé Felipe & MC Tuto — Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim
Henrique & Juliano — Última Saudade (Ao Vivo)
DG e Batidão Stronda & cia. — Mãe Solteira
NILO, DJ Di Marques & MC Paiva — Fui Mlk
Lady Gaga & Bruno Mars — Die With a Smile
Eric Land & Natanzinho Lima — Pilantra e Meio
Ou seja: seu 2025 foi um mix de sofrência, arrocha, pop internacional e aquele pagodinho que sempre aparece na playlist “por razões desconhecidas”.⚡


TikTok escolhe o Brasil para seu 1º data center na América Latina
🤯 O TikTok decidiu fincar bandeira de vez no Brasil. A plataforma anunciou, nesta semana, que vai construir seu primeiro data center na América Latina e o escolhido foi o Ceará, mais precisamente o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O investimento? Segure o fôlego: mais de R$ 200 bilhões. Sim, bilhões com “b”.
A novidade já vinha circulando nos bastidores há meses, mas agora a confirmação é oficial. Ao mesmo tempo em que representa um passo gigante na estratégia da empresa para o país, o projeto também desperta preocupações ambientais e protestos de comunidades indígenas da região.
Um megaprojeto com parceiros de peso
🔋 A construção será feita em parceria com a Omnia, operadora de data centers do grupo Pátria Investimentos, e com a Casa dos Ventos, referência em energia renovável no Brasil. A previsão é que o supercentro de dados comece a operar em 2027.
Segundo o TikTok, o empreendimento marca uma nova fase da presença da plataforma no mercado brasileiro. “Este projeto é um passo decisivo para ampliar nossa contribuição ao ecossistema digital brasileiro”, destacou Monica Guise, diretora de Políticas Públicas da empresa no país.
💰 Do montante total, R$ 108 bilhões serão usados até 2035 apenas para a compra de equipamentos de alta tecnologia e ainda haverá novos avanços ao longo da década seguinte.
Energia 100% renovável e resfriamento com reuso de água
O TikTok reforçou que o data center será alimentado exclusivamente por energia 100% renovável, proveniente de novos parques eólicos criados especialmente para o projeto. Além disso, o centro usará um sistema de resfriamento em circuito fechado, com reuso de água, uma prática cada vez mais necessária no setor.
💨 “Oferecer energia 100% renovável para um empreendimento dessa magnitude reforça nosso compromisso com a transição energética do país”, afirmou Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos. Ele também ressaltou que as novas usinas ampliam a matriz limpa nacional sem pressionar o sistema já existente.
Elogios, alertas e preocupações locais
Assim como acontece em projetos de data centers no mundo todo, o anúncio reacendeu discussões sobre consumo de energia e principalmente de água. No Ceará, comunidades indígenas de Caucaia expressaram preocupação com o uso hídrico, lembrando o histórico de seca da região.
💧 O TikTok, por sua vez, mencionou no comunicado ações de mitigação ambiental e reforçou que o modelo adotado reduz o impacto. Na concessão dada à Casa dos Ventos, por exemplo, foi aprovado o uso de 144 mil litros de água, sendo que o consumo diário da instalação deve chegar a 19,7 mil litros, volume considerado baixo para data centers deste porte.⚡


Idosos no mercado de trabalho?
📊 O mercado de trabalho brasileiro ganhou um novo destaque em 2024: os idosos. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE, 8,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estavam trabalhando no ano passado, o maior número já registrado desde o início da pesquisa, em 2012.
Em outras palavras: um em cada quatro idosos (24,4%) estava ocupado em 2024. Nada mal para um grupo que, até pouco tempo atrás, era visto muito mais como aposentado do que como parte ativa do mercado.
O crescimento ano a ano
📈 Esse movimento não é exatamente uma surpresa. Desde 2020, o percentual de idosos trabalhando vem subindo todos os anos:
2020 — 19,8%
2021 — 19,9%
2022 — 21,3%
2023 — 23%
2024 — 24,4%
Ou seja, a curva só aponta para cima.
Reforma da Previdência entrou no jogo
💬 De acordo com Denise Guichard Freire, analista do IBGE responsável pelo capítulo do estudo, dois fatores ajudam a explicar o cenário:
As pessoas estão vivendo mais.
A reforma da Previdência de 2019 aumentou o tempo necessário de contribuição.
Resultado? Muita gente precisou, ou escolheu, trabalhar por mais tempo.
Desemprego baixo entre idosos
📉 Outro dado que chama atenção: a taxa de desocupação dessa faixa etária foi de apenas 2,9%, a menor da série. Para comparação, o desemprego geral do país em 2024 foi de 6,6%.
Quando olhamos por idade, o retrato fica assim:
60 a 69 anos: 34,2% estavam ocupados
Homens: 48%
Mulheres: 26,2%
70 anos ou mais: 16,7%
Homens: 15,7%
Mulheres: 5,8%
Trabalho por conta própria domina entre os idosos
🧑💼 Aqui está um detalhe importante: mais da metade dos idosos (51,1%) trabalhava por conta própria ou como empregador.
A divisão é assim:
Conta própria: 43,3%
Empregadores: 7,8%
Na população total, essa combinação não passa de 29,5%. Ou seja, entre os idosos, o empreendedorismo e o trabalho autônomo são muito mais comuns.
✍️ Já trabalhar como empregado com carteira assinada, a forma mais comum no país, aparece só para 17% dos idosos.
Renda maior, mas informalidade também
Os idosos até ganham mais: R$ 3.561 por mês, em média, contra R$ 3.108 do conjunto da população, um bônus de 14,6%.
Por outro lado, perdem na formalidade:
Brasil (geral): 59,4% dos ocupados são formais
Idosos: 44,3%
🧓 Ou seja, recebem mais, mas também enfrentam mais insegurança trabalhista.⚡


Um abraço em forma de história

Netflix / Reprodução
📚 O Filho de Mil Homens é daqueles filmes que chegam de mansinho, mas deixam a gente pensando por dias. Baseado no romance de Valter Hugo Mãe, conhecido por transformar sentimentos em poesia, a obra mergulha em temas como pertencimento, afeto, família e a eterna busca por um lugar seguro no mundo.
A história gira em torno de Crisóstomo, um pescador que, ao completar 40 anos, é tomado por um desejo profundo: ser pai. Não é uma vontade qualquer; é um chamado. Ele não busca sangue, sobrenome ou herança genética. Ele quer dividir amor. Simples assim e ao mesmo tempo imenso.
👨👦 Em vez de seguir o caminho tradicional, Crisóstomo embarca numa jornada delicada e cheia de encontros transformadores. Pelo caminho, outras personagens igualmente feridas pela vida — meninas e mulheres silenciadas, filhos sem pais, pais sem filhos, gente tentando costurar a própria identidade — vão se conectando a ele de forma inesperada. Aos poucos, o que surge é uma nova família, construída no afeto, na escolha e na coragem de recomeçar.
O filme mantém o tom poético da obra original, carregado de metáforas, silêncios e pequenos gestos que dizem muito mais do que longos discursos. É uma narrativa sobre segundas chances e sobre a ideia de que família não é destino, é construção — uma que podemos repetir, reinventar, consertar e escolher.
🥹 Mais do que um drama, O Filho de Mil Homens é uma celebração sensível das relações humanas e da possibilidade de encontrar pertencimento mesmo depois de uma vida inteira de desencontros. É o tipo de obra que abraça, conforta e, ao mesmo tempo, provoca um questionamento necessário: afinal, o que nos faz ser de alguém?
No fim, fica a sensação de que, em algum lugar entre as dores e as descobertas de cada personagem, há um lembrete importante: ninguém precisa carregar sua história sozinho.⚡

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