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Burnout não é mimimi: Nova regra obriga empresas a agirem de verdade #293

➜ EDIÇÃO 293

Snapchat lança lentes de vídeo com IA – agora você pode ter um guaxinim na cabeça (virtualmente, claro)

Snapchat / Reprodução

📷 Por aqui a rede social já foi febre, mas a um bom tempo não atrai a mesma atenção que antes. Só que lá fora o Snapchat segue a mil e o aplicativo resolveu embarcar na mais nova onda e decidiu turbinar suas famosas Lentes com um toque de inteligência artificial! A novidade, exclusiva para assinantes do Snapchat Platinum, traz efeitos de vídeo gerados por IA, permitindo que animais e flores apareçam na tela de um jeito super realista.

Por enquanto, são três opções: uma lente que coloca uma raposa fofa no seu ombro, outra onde guaxinins correm pela sua cabeça (sem risco de mordidas!) e uma terceira que enche a tela de flores enquanto a câmera dá um zoom cinematográfico.

💬 E o melhor? Isso é só o começo! O Snap prometeu que toda semana vai lançar novas lentes com essa tecnologia de IA. "Essas Lentes, impulsionadas por nosso modelo de vídeo generativo, trazem algumas das ferramentas de IA mais avançadas disponíveis hoje, mas em um formato familiar para os Snapchatters", explicou a empresa em seu blog.

Essa não é a primeira vez que o Snapchat investe em IA para transformar a experiência dos usuários. No ano passado, a empresa já havia apresentado um modelo capaz de alterar roupas e planos de fundo em tempo real – e agora, parece que os bichinhos virtuais vieram para ficar!

🤖 Então, se você sempre quis ter um guaxinim interagindo com você sem precisar alimentar ou limpar sujeira, essa é a sua chance. E será que essas atualizações são o bastante para trazer o público brasileiro de volta?

OpenAI sugere que governo Trump bloqueie IA chinesa nos EUA

🤯 A guerra das inteligências artificiais ganhou mais um capítulo! A OpenAI recomendou ao governo de Donald Trump que barre os modelos da DeepSeek nos Estados Unidos, alegando que a startup chinesa tem ligações com o governo da China e que isso pode colocar a privacidade dos usuários americanos em risco.

📃 A sugestão veio em um documento divulgado na quinta-feira (13), onde a empresa de Sam Altman afirma que a IA chinesa, incluindo o modelo de raciocínio DeepSeek R1, está sujeita a leis que exigem armazenamento de dados em servidores na China. Segundo a OpenAI, isso abre espaço para possíveis vazamentos de informações e riscos à segurança.

Mas a DeepSeek é mesmo controlada pelo governo chinês?

Essa é a grande questão. Apesar da OpenAI levantar essa suspeita, não há uma ligação direta entre a startup e o governo da China. A DeepSeek faz parte do fundo High-Flyer, especializado em inteligência artificial para o mercado financeiro.

🇨🇳 Seu fundador, Liang Wenfeng, já trabalha com IA desde 2013 e fez fortuna aplicando a tecnologia no setor financeiro. O sucesso da startup chamou a atenção do governo chinês, e no mês passado Wenfeng até participou de um encontro com líderes políticos do país – incluindo ninguém menos que Xi Jinping. Coincidência ou não, isso só aumentou os rumores de uma possível influência governamental.

Outros países já estão barrando a IA chinesa?

Sim! Algumas nações já decidiram bloquear ou limitar o acesso à DeepSeek por questões de segurança:

  • Itália: bloqueou o app enquanto investiga o que a IA faz com os dados dos usuários.

  • Coreia do Sul: suspendeu novos downloads até concluir uma revisão completa do sistema.

  • França e Irlanda: pediram esclarecimentos à empresa antes de tomar uma decisão.

  • Taiwan: proibiu o uso do bot em dispositivos de agências governamentais.

  • Austrália: seguiu um caminho parecido e ordenou a remoção do programa de equipamentos usados por agentes públicos.

🤔 Agora, a bola está com o governo Trump, que pode decidir se entra nesse grupo ou se mantém o acesso ao chatbot chinês nos EUA.

E aí, você acha que o bloqueio faz sentido ou é só mais um capítulo da rivalidade entre EUA e China no mundo da tecnologia?⚡ 

Saúde mental no trabalho: Brasil bate recorde negativo e empresas terão que agir de verdade

😣 O Brasil bateu um recorde nada animador em 2024: o maior número de afastamentos por transtornos mentais em uma década. Foram 472 mil licenças concedidas, um salto de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Agora, a partir de 26 de maio, as empresas serão obrigadas a levar a sério a saúde mental dos funcionários, identificando riscos psicossociais e implementando medidas para evitar que a rotina de trabalho vire um gatilho para ansiedade, burnout e outros problemas.

A nova exigência faz parte da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), determinada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A ideia é que a saúde mental deixe de ser tratada como algo subjetivo e passe a ser uma responsabilidade formal das empresas.

O que muda na prática?

🧑‍⚖️ Com a atualização da NR-1, todas as companhias precisarão incluir a avaliação e o gerenciamento de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que não basta mais oferecer um aplicativo de meditação e esperar que os funcionários fiquem bem – será preciso mapear problemas reais e agir.

Segundo especialistas, esse processo envolve algumas etapas fundamentais:

  • Identificar fatores que podem comprometer a saúde mental, como sobrecarga de trabalho, falta de autonomia, jornadas prolongadas e assédio moral

  • Avaliar o grau de risco e a probabilidade de impacto na equipe

  • Criar um plano de ação com medidas preventivas e corretivas

  • Monitorar constantemente para garantir que as mudanças estão funcionando

A norma exige que esse processo seja contínuo, com avaliações periódicas para evitar que as empresas apenas cumpram tabela.

De benefício a obrigação

🧠 Nos últimos anos, muitas empresas passaram a investir em ações de bem-estar para os funcionários, mas nem sempre de forma eficiente. A grande mudança com a nova NR-1 é que a saúde mental sai da categoria de benefício e entra no campo do compliance e da gestão de riscos.

Segundo especialistas que acompanham essa evolução, um problema comum em muitas empresas, é o fato de funcionários não terem sequer acesso a plano de saúde ou salários compatíveis com os custos de atendimento psicológico. Isso contribui para o aumento alarmante dos afastamentos por transtornos mentais.

📊 Os números reforçam essa realidade. Um levantamento da plataforma Zenklub revelou que o bem-estar dos profissionais brasileiros no trabalho está abaixo do nível mínimo considerado adequado. Em 2024, as denúncias de assédio moral e discriminação cresceram 28% no Brasil, segundo pesquisa da KPMG. Para especialistas, a nova norma pode ser um empurrão necessário para que as empresas que ainda não fazem o mínimo passem a agir.

Mulheres são as mais afetadas

Entre os afastamentos registrados em 2024, as mulheres foram as mais impactadas, representando 63,8% das licenças por transtornos mentais. Segundo Ana Carolina Peuker, especialista em saúde mental no trabalho, em conversa com a Forbes, isso acontece porque elas acumulam funções, enfrentam desigualdade no mercado e acabam mais expostas ao estresse, ansiedade e burnout. Além disso, elas tendem a buscar mais ajuda psicológica, enquanto muitos homens ainda evitam o tema por medo do estigma.

O problema do "wellbeing washing"

🗄️ Muitas empresas já falam sobre saúde mental, mas nem sempre colocam ações concretas em prática. Esse descompasso ficou conhecido como "wellbeing washing", uma versão do "greenwashing", em que companhias vendem uma imagem de preocupação com o bem-estar, mas sem mudanças reais. Isso acontece quando as iniciativas são adotadas apenas depois que o problema já virou crise, afetando produtividade, aumentando a rotatividade e causando prejuízos.

O que acontece com quem não cumprir a regra?

A partir de maio, empresas que ignorarem a atualização da NR-1 podem enfrentar penalidades. O descumprimento pode gerar autuações, multas e até interdições. Além disso, o Ministério Público do Trabalho pode entrar com ações civis públicas, e funcionários afetados por problemas psicológicos relacionados ao trabalho podem buscar indenizações na Justiça.

💸 Se um colaborador for diagnosticado com um transtorno mental decorrente do ambiente profissional, ele pode ter direito à estabilidade provisória no emprego e até pedir reparação por danos morais e materiais.

O que esperar daqui para frente?

A expectativa é que, a partir de maio, as empresas comecem a implementar avaliações estruturadas, ajustar cargas de trabalho e repensar a cultura organizacional. Os primeiros efeitos mais amplos, como redução de afastamentos e melhora na produtividade, devem levar de dois a cinco anos para se consolidarem.

😡 Ainda assim, os especialistas alertam que muitas empresas podem tentar apenas parecer que estão cuidando da saúde mental dos funcionários, sem mudanças reais. O impacto da nova norma vai depender do compromisso das companhias e da eficácia da fiscalização.

Para quem trabalha em um ambiente tóxico, essa atualização pode ser um alívio. Agora, resta saber se as empresas vão encarar essa responsabilidade com seriedade ou apenas tentar cumprir o mínimo para evitar problemas legais.

A série que descomplica o mundo

Netflix / Reprodução

📺 Se você é daqueles que adora aprender algo novo, mas sem precisar encarar uma aula longa e maçante, a série documental Explicando, da Netflix, pode ser o que você procura. Com episódios curtos e dinâmicos, essa produção traz temas complexos de um jeito acessível, visualmente envolvente e repleto de informações úteis para o dia a dia.

Produzida pelo site de jornalismo Vox, Explicando estreou em 2018 e rapidamente se tornou um sucesso entre os curiosos de plantão. Cada episódio tem cerca de 20 minutos e aborda um tema específico, indo direto ao ponto com gráficos animados, entrevistas com especialistas e uma narração leve e cativante. Entre os assuntos explorados, já passaram por lá a ascensão das criptomoedas, a ciência do prazer, o funcionamento do mercado da moda e até teorias sobre vida extraterrestre.

❓ Um dos grandes méritos da série é conseguir transformar questões que parecem distantes ou complicadas em algo próximo e compreensível. Quer entender como funciona a economia do K-Pop? Saber por que as dietas da moda nunca funcionam como prometem? Ou descobrir a ciência por trás dos orgasmos? Explicando tem um episódio sobre isso.

Além da série principal, a Netflix expandiu o formato para produções derivadas, como Explicando o Sexo, Explicando a Mente e Explicando o Coronavírus, trazendo recortes mais aprofundados sobre temas que despertam curiosidade geral.

🤔 Com uma pegada moderna e uma linguagem que equilibra seriedade e descontração, Explicando é aquele tipo de documentário perfeito para maratonar sem culpa. Afinal, é entretenimento e aprendizado ao mesmo tempo. Se você gosta de entender o mundo sem precisar abrir um livro gigante, essa série pode virar sua nova favorita.⚡

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