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Campo Minado, Paint e inteligência artificial: Microsoft faz 50 e olha pro futuro #326
➜ EDIÇÃO 326



Microsoft faz 50 anos e tenta se reconectar com o lado visionário em nova campanha global

Microsoft / Reprodução
🎂 Meio século de vida não é pouca coisa — e a Microsoft resolveu comemorar em grande estilo! Mas nada de discurso corporativo travado, viu? Pra marcar os 50 anos, a empresa chamou o estúdio londrino Koto e lançou uma campanha cheia de estilo com o slogan “Change needs makers” (Mudança precisa de criadores). A ideia é bem clara: mostrar que a Microsoft ainda quer ser vista como aquela empresa inovadora, que não só faz tecnologia, mas inspira transformação.
Entre o passado e o futuro
O filme principal da campanha é um verdadeiro mergulho no túnel do tempo: tem controle de Xbox clássico, Paint, Hotmail, laptops antigos e até o glorioso Campo Minado — tudo isso misturado com um visual modernão, bem 2025. É nostalgia com propósito, porque a empresa tá de olho no futuro, tentando se firmar de vez na corrida da inteligência artificial, com produtos como o Copilot.
👩💼 Mais do que mostrar tecnologia, a Microsoft quer celebrar os criadores por trás dela. Isso segue uma tendência forte no marketing tech atual: humanizar a marca e mostrar que, por trás dos códigos, tem gente sonhando e criando.
Visual que fala
A identidade visual da campanha tem três partes, chamadas de Worlds (Mundos), Iconic Moments (Momentos Icônicos) e Then & Now (Antes e Agora). O logo comemorativo tem aquele jeitão retrô do Windows original, mas repaginado com 3D e movimento — tipo um remake respeitoso que mantém a essência, mas com uma carinha mais atual.
Uma campanha espalhada pelo mundo
🌎 Nada de campanha tímida: a comemoração está rolando em tudo quanto é lugar. No site da Microsoft, nos produtos como Teams e Edge, em ativação na Times Square e até em um evento especial transmitido ao vivo no dia 4 de abril. Ou seja, é uma ação global que quer impactar desde quem trabalha na empresa até o público que só quer um Windows que funcione sem travar.
O momento é de festa, mas também de pressão
Apesar do clima festivo, o timing da campanha não é por acaso. A Microsoft tá com tudo no mercado, tendo ultrapassado a marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado no comecinho de 2025 — puxada principalmente pelos investimentos pesados em IA e pela força do Azure na nuvem. Mas também tem seus perrengues: tá na mira de órgãos reguladores em várias partes do mundo e precisa continuar inovando pra não perder terreno pra rivais como Google, OpenAI e Anthropic.
💡 No fim das contas, essa campanha é uma tentativa da Microsoft de mostrar que, mesmo com 50 anos nas costas, ainda tem gás (e criatividade) pra liderar o próximo capítulo da revolução digital. E que não dá pra mudar o mundo sem os criadores.⚡


Apple revela como pretende turbinar sua IA usando dados dos usuários, mas com muita privacidade no processo
🍏 Depois de ouvir umas boas críticas sobre o desempenho meio "meh" de suas ferramentas de inteligência artificial — especialmente aquela função que resume notificações e e-mails — a Apple resolveu abrir o jogo e explicar como pretende melhorar seus modelos sem bisbilhotar a vida de ninguém.
A resposta? Uma mistura de dados sintéticos com uma técnica chamada “privacidade diferencial”. Calma que a gente traduz.
🤔 Em vez de fuçar diretamente nas mensagens ou notificações dos usuários, a Apple cria dados falsos (os famosos dados sintéticos) que imitam a estrutura e o estilo das mensagens reais, mas sem nenhum conteúdo de verdade. Esses dados genéricos são usados como referência para treinar os modelos de IA — e aí entra a mágica.
Se o usuário tiver aceitado compartilhar análises do dispositivo com a Apple, o sistema pega esses dados sintéticos e os compara, de forma local, com uma pequena amostra de informações do próprio aparelho. Isso tudo pra avaliar se o modelo está entendendo bem os e-mails, os temas, o tom da linguagem, o tamanho da mensagem e por aí vai — tudo isso sem identificar o conteúdo real de ninguém.
🤖 Esse método já está sendo usado pra deixar os Genmojis (aqueles emojis gerados por IA) mais espertos, e vai ser expandido em breve pra outras ferramentas como o Image Playground, o Image Wand, os recursos de escrita de memórias e a tal da Visual Intelligence — tudo com a promessa de que a privacidade continua intacta.
Ah, e sim, os tão criticados resumos de e-mail também estão na lista de melhorias com a ajuda dessa nova estratégia.
🔧 Ou seja, a Apple está tentando provar que dá pra treinar uma IA boa sem fuçar onde não deve. Vamos ver se agora a Siri e companhia finalmente pegam no tranco.⚡


Como lidar com grosserias no trabalho sem perder a compostura (nem a paciência)
😡 Se a gente fosse montar um gráfico de pizza com os maiores motivos de estresse no trabalho, a fatia da “atividade em si” provavelmente seria bem pequena. As fatias mais gordas? Facinho: chefes complicados e colegas que testam nossa paciência diariamente.
E quando alguém solta uma grosseria no escritório, a dúvida bate: vale a pena bater de frente ou é melhor deixar passar? A resposta é: depende do contexto.
Foi só um deslize ou é de praxe?
🤔 Se a pessoa geralmente é tranquila e de repente manda um comentário atravessado, talvez ela só esteja num dia ruim. Nesse caso, uma resposta leve e bem-humorada pode fazer milagres. A colunista da Fast Company, Mita Mallick, recomenda usar o humor como uma espécie de “desarme silencioso”. Você tira o peso da grosseria e ainda surpreende a pessoa — tipo um contra-ataque elegante.
Um toque de sarcasmo também pode funcionar, desde que não vire um duelo. Às vezes, vale dar o benefício da dúvida: pode ser que a pessoa esteja lidando com pressão, ou apenas falou sem pensar.
Agora, se virou rotina…
🛑 Se os comentários maldosos estão virando trilha sonora da sua rotina e são sempre direcionados a você, aí o papo muda. Se você se sentir confortável, pode (e deve) se posicionar.
Opção 1: Resposta pública (sem barraco, tá?)
Não precisa fazer escândalo. Pode ser algo como: – “Você realmente me disse pra sorrir mais?”
– “Chamar minha ideia de ‘pobre’ foi bem ofensivo.”
Esse tipo de resposta pode causar um certo desconforto em quem atacou, sim. Mas às vezes, é exatamente isso que a pessoa precisa pra pensar duas vezes antes de repetir a grosseria.
Opção 2: Conversinha no canto 🗣️
Se você prefere evitar holofotes, chame a pessoa pra um papo reservado. Nada de rodeios, mas também evite acusações. Foque no efeito que o comentário teve em você.
Diga algo como: – “Quando você chama minhas ideias de ‘pobres’, isso pega mal. Tem algum motivo pra falar assim?”
– “Prefiro que você não comente sobre a minha aparência.”
Pode rolar aquela clássica defesa do tipo “foi só uma piada” ou “não quis ofender”. Mas, sinceramente? O que importa é que ofendeu — e você tem todo o direito de pedir que não se repita.
E se nada mudar?
⚠️Se mesmo depois da conversa as grosserias continuam, ou se você não se sente seguro pra resolver isso sozinho, é hora de acionar quem está acima: seu chefe direto.
Liderança existe pra isso também — lidar com conflitos no time. E, dependendo do caso, o chefe pode até não resolver tudo de cara, mas ajuda a registrar a situação. Se for preciso acionar o RH ou instâncias superiores no futuro, esse histórico conta muito.
Resumindo: ser educado não significa aceitar tudo calado. Dá pra se posicionar com classe, firmeza e até com uma pitada de ironia — tudo sem sair do salto (ou do tênis).⚡


Dinheiro, poder e jogos mentais de altíssimo nível

Netflix / Reprodução
💼 Se você curte séries onde ninguém é exatamente herói, mas todo mundo é brilhante, bem vestido e extremamente competitivo, Billions pode ser seu novo vício. A produção da Showtime (disponível no Brasil na Netflix) é um prato cheio de intrigas, reviravoltas e frases afiadas o suficiente pra cortar diamante.
Tudo começa com o embate entre dois titãs: Bobby Axelrod (vivido por Damian Lewis), um bilionário do mercado financeiro que adora ostentar e jogar pesado, e Chuck Rhoades (Paul Giamatti), um procurador federal linha-dura que tem como missão derrubar exatamente pessoas como Bobby. O detalhe? Eles são tão obcecados um pelo outro que, em vários momentos, a série parece um xadrez emocional com milhões (ou billions, né) na mesa.
Guerra de egos com pitadas de filosofia
🧠 Billions vai muito além de mostrar gente rica em prédios espelhados. Ela mergulha nas estratégias psicológicas, nos dilemas éticos (ou na ausência deles) e nas alianças instáveis que mudam a cada temporada. Personagens como Wendy Rhoades (Maggie Siff), que é psicóloga corporativa e esposa de Chuck — além de conselheira de confiança de Axelrod — deixam tudo ainda mais interessante.
A série também flerta com temas como justiça seletiva, ambição desmedida, cultura de performance e o lado sombrio de quem tem tudo, menos limites. Sem falar nos diálogos, que são tão afiados que parece que todo mundo ali fez mestrado em “frases de impacto”.
E o que mais tem de bom?
Elenco afiadíssimo: além do trio principal, o elenco de apoio brilha, com destaque para personagens como Taylor Mason (Asia Kate Dillon), que entra como um gênio não-binário das finanças e dá uma chacoalhada boa na estrutura da série.
Referências culturais: Billions é recheada de menções a filmes, literatura, música e economia real — então prepare-se pra pesquisar no Google entre os episódios.
Reviravoltas dignas de novela mexicana de Wall Street: alianças que viram traições, planos que parecem geniais e acabam em desastre... tem de tudo.
Vale a maratona?
🍿 Com certeza. A série tem sete temporadas que seguram o ritmo com inteligência e entretenimento. Ideal pra quem gosta de ver personagens brilhantes operando no limite entre o certo e o duvidoso, tudo isso ao som de boas trilhas sonoras e com um visual que grita “poder”.
Se você curte algo na linha de Succession, House of Cards ou The Good Fight, Billions é sua próxima jogada certa.⚡

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