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Casamento à beira do divórcio por causa de... uma IA?! #455

➜ EDIÇÃO 455

Seu rosto está à venda?

🤔 Imagina vender sua imagem para virar um avatar digital e, de repente, se ver estrelando anúncios de horóscopo, seguros e até apps de quebra-cabeça... em outros idiomas. Pois é exatamente isso que alguns atores estão vivendo depois de emprestar seus rostos para os avatares de inteligência artificial do TikTok.

A ideia parecia promissora: no ano passado, a plataforma lançou avatares hiper-realistas de IA para serem usados em campanhas publicitárias dentro da rede social. Só que os contratos não deixaram claro até onde esses rostos poderiam “viajar” — e agora tem gente aparecendo até em propagandas no Instagram, Facebook e YouTube, sem nunca ter autorizado.

🎭 O ator Scott Jacqmein, por exemplo, disse que recebeu apenas US$ 750 (cerca de R$ 4 mil) pelo trabalho e que não vê um centavo a mais, mesmo com seu “clone digital” sendo usado em diferentes lugares. Pior: seu avatar já foi visto anunciando em apps nada glamourosos, o que o deixou numa baita saia justa.

Outros atores relatam histórias parecidas, com pagamentos baixos — em geral, no máximo US$ 1.000 (R$ 5,4 mil) — e zero controle sobre onde e como seus avatares aparecem. Resultado? Muitos se arrependeram de ter assinado o contrato, especialmente porque sonham em seguir carreira artística e não querem ficar marcados por anúncios bizarros.

🤖 O TikTok, por sua vez, garante que tem uma equipe de moderação revisando os anúncios e que mantém “supervisão rigorosa” nas parcerias. Mas, convenhamos: com a ByteDance faturando algo em torno de US$ 10 bilhões só com publicidade nos EUA, parece que o prejuízo maior mesmo ficou com os artistas.

Moral da história: antes de vender o rosto para a IA, vale pensar duas vezes... senão seu avatar pode acabar vendendo até seguro de carro na internet.⚡

Homem quase larga o casamento por amor a... uma IA!

Giphy / Reprodução

🤯 Essa história parece até roteiro de filme futurista, mas rolou de verdade na China: um senhor de 75 anos pediu divórcio da esposa porque acreditava estar apaixonado por uma jovem que, na real, não existia — era uma personagem criada por inteligência artificial generativa.

De acordo com o Beijing Daily, o idoso, identificado apenas como Jiang, se envolveu tanto com a “namorada virtual” que não desgrudava do celular. Todos os dias, trocava mensagens e recebia vídeos dela se declarando. O detalhe é que nos vídeos a boca nem acompanhava direito o que era falado e as expressões eram meio “robóticas”. Mas nada disso abalava o coração apaixonado de Jiang.

💔 A situação ficou tão séria que ele quis se separar da esposa de décadas para viver esse romance online. Foi aí que os filhos intervieram e revelaram a verdade: a tal mulher era só um avatar de IA programado para gerar engajamento (e, muitas vezes, enganar usuários para vender produtos duvidosos). Depois de muito papo, Jiang aceitou que estava caindo em uma cilada digital e desistiu da separação.

E olha que esse caso não é isolado: cada vez mais idosos chineses têm se tornado “viciados” em conversar com personagens de IA. Esses bots simulam personalidades, dão atenção, fazem elogios e acabam criando uma conexão emocional forte — mas perigosa.

🤖 Moral da história? O amor pode até ser cego… mas, às vezes, também é meio “bugado” quando envolve inteligência artificial.

Canetas emagrecedoras bombam mais que dietas no Google 

😲 Se antes a galera corria pro Google atrás de dietas milagrosas, agora a história mudou. O que está bombando nas buscas são as famosas canetas emagrecedoras – aquelas injeções que prometem ajudar no controle da fome e da glicose.

Tudo ganhou força em agosto, quando começou a venda do Olire, apelidado de “Ozempic brasileiro”. Só na primeira semana, o interesse por liraglutida (substância usada no remédio) disparou em mais de 1.100%. Resultado: a expressão “canetas emagrecedoras” ultrapassou “dietas” em volume de buscas no Google.

👉 E não é só o Olire: nomes como Ozempic, Wegovy e Mounjaro também estão em alta, com crescimento de 80% nas pesquisas ao longo de 2024. No Brasil, o assunto é tão quente que estamos em 4º lugar no ranking mundial de interesse por tirzepatida (ativo do Mounjaro) e em 8º nas buscas por semaglutida, presente no Ozempic.

E o detalhe curioso: opções mais “caseiras” até aparecem, mas ficam em segundo plano. Entre os 10 termos mais buscados para emagrecer em 2025, só três não envolvem remédio: “chá para emagrecer” (2º lugar), “treino para emagrecer” (9º) e “suco para emagrecer” (10º). O resto é só caneta, comprimido e injeção.

📌 E se você também ficou curioso, já sabe: as perguntas que mais pipocam no Google são “o que é Mounjaro?”, “para que serve Ozempic?” e “orlistate, para que serve?”.⚡ 

Apple TV+ aumenta preço no Brasil, mas sem surpresas

Apple / Reprodução

😡 A Apple resolveu mexer no bolso dos assinantes do Apple TV+ no Brasil. A partir do próximo ciclo de cobrança, o streaming deixa de custar R$ 21,90 e passa a sair por R$ 29,90 mensais — um aumento de 37%. O mesmo reajuste vai rolar lá fora: nos EUA, a assinatura pula de US$ 9,99 para US$ 12,99.

Mas calma, nem tudo muda: o Apple One continua com os mesmos valores — R$ 42,90 (Individual), R$ 59,90 (Familiar) e R$ 99,90 (Premium). Nos combos, além do TV+, ainda vem Apple Music, Apple Arcade e iCloud+.

😀 Ah, e quem comprar um dispositivo Apple ainda leva de brinde três meses de streaming na faixa. Além disso, o período de teste gratuito de 7 dias também segue valendo.

Por que o aumento?

Segundo a Apple, a ideia é refletir o investimento cada vez maior em conteúdos originais. Desde o lançamento em 2019, o Apple TV+ ficou marcado pela qualidade das produções, mas demorou um pouquinho pra ter títulos que realmente “furassem a bolha”. Séries como The Morning Show, Ted Lasso, Ruptura e O Estúdio ajudaram a colocar a plataforma no mapa.

🤔 Só que a Apple continua jogando misteriosa: nada de números de audiência ou relatórios detalhados de assinantes. O máximo que a empresa solta é que os “números crescem em dígitos duplos ano após ano”.

Diferente dos concorrentes

Enquanto rivais como Netflix, Max e Prime Video já apostaram em planos com anúncios, diferentes faixas de preço e restrições de qualidade, o Apple TV+ segue simples: um único plano, sem comerciais, com áudio e vídeo no máximo da qualidade.

💸 Ou seja, vai ficar mais caro, mas pelo menos o pacote continua “premium” sem pegadinhas.

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