- CreativeNews
- Posts
- ChatGPT agora tem aplicativos dentro dele (e sim, o futuro da internet acaba de mudar!) #499
ChatGPT agora tem aplicativos dentro dele (e sim, o futuro da internet acaba de mudar!) #499
➜ EDIÇÃO 499



Guerra fashion
🛍️ A Shein resolveu comprar briga — e em grande estilo. A gigante chinesa do ultra fast fashion vai abrir suas primeiras lojas físicas permanentes na França, justamente o país que mais a critica por questões ambientais, trabalhistas e culturais. A empresa fechou parceria com a Société des Grands Magasins (SGM) para ocupar espaços em lojas de departamento em Paris, Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges.
O movimento, que poderia ser só mais um passo de expansão global, virou um terremoto político e cultural. Na França, o nome “Shein” desperta reações intensas — e não exatamente positivas. O país foi o primeiro a aprovar leis específicas contra o fast fashion, com taxas ambientais e até proibição de publicidade para marcas consideradas poluentes. Além disso, há uma petição com 270 mil assinaturas pedindo o banimento da Shein do país.
👗 Mesmo assim, a marca decidiu seguir em frente — quase como uma provocação ao establishment fashion francês. Afinal, abrir lojas físicas em um território que te vê como “vilã” é mais do que ousadia: é um verdadeiro “ato de guerra cultural”.
Reação explosiva
A polêmica foi imediata. A tradicional Galeries Lafayette, que tem acordo de franquia com a SGM, declarou publicamente que “discorda profundamente” da decisão, afirmando que os valores da Shein “contradizem completamente” os da rede. Já a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, criticou duramente a abertura, dizendo que a escolha “vai contra as ambições ecológicas e sociais da cidade”.
😡 Representantes da moda francesa também não pouparam palavras. Yann Rivoallan, chefe da federação de moda feminina, resumiu o sentimento coletivo: “Depois de destruir dezenas de marcas francesas, a Shein quer inundar nosso mercado com mais produtos descartáveis.”
A marca que vende 7 mil peças por dia
📦 O choque cultural é fácil de entender. A França tem tradição em moda artesanal, sob medida e durável. Já a Shein adiciona cerca de 7.200 novos produtos ao site por dia, o que resultou em 1,5 milhão de peças lançadas entre 2022 e 2023 — 37 vezes mais que a Zara e 65 vezes mais que a H&M.
“É o paroxismo da descartabilidade”, escreveu a repórter de moda Sophie Abriat, do Le Monde. “A Shein representa o oposto da filosofia francesa de preservar e cuidar do que se tem.”
A resposta da Shein?
💬 A empresa tenta contra-atacar com discurso de inclusão e acessibilidade. Argumenta que oferece moda acessível para todos os bolsos e que vai gerar 200 empregos com as novas lojas. Segundo Christophe Castaner, ex-ministro do Interior e atual chefe de comunicação da Shein França, as críticas são “elitistas” e “punem consumidores de baixa renda”.
Ele não deixa de ter um ponto: mesmo sendo alvo de críticas ferozes, os franceses continuam comprando da Shein — só que pelo app. Ou seja, a rejeição é pública, mas o consumo é privado.
No fim das contas…
💣 A jogada é arriscada, mas esperta. A Shein aposta que a curiosidade e o preço baixo vão falar mais alto que a vergonha de ser vista dentro de uma de suas lojas. É uma tentativa de transformar o ódio em presença, e a rejeição em vendas.
O resultado? Provavelmente protestos na porta, vendas razoáveis nas cidades menores e uma nova guerra cultural entre quem defende sustentabilidade e quem só quer roupas baratas.
🇫🇷 No fundo, a Shein está forçando a França a encarar o próprio paradoxo: é um país que odeia o fast fashion, mas não consegue parar de comprá-lo.⚡


OpenAI anuncia apps dentro do ChatGPT e abre nova era de interatividade com IA
You can now chat with apps in ChatGPT.
— OpenAI (@OpenAI)
6:07 PM • Oct 6, 2025
🤯 O ChatGPT está ficando cada vez mais próximo de se tornar uma espécie de “sistema operacional da inteligência artificial”. A OpenAI anunciou no DevDay 2025, sua conferência anual de desenvolvedores, o lançamento dos “aplicativos dentro do ChatGPT” — uma nova forma de transformar o chatbot em uma plataforma onde é possível interagir diretamente com serviços como Spotify, Booking.com, Expedia, Figma, Coursera, Zillow e Canva, tudo sem sair da conversa.
A novidade marca o início de uma nova fase para o ChatGPT: ele deixa de ser apenas um assistente que responde perguntas e passa a ser um hub interativo onde o usuário pode criar, aprender, comprar, planejar e até ouvir música.
O que muda na prática
🧠 Agora, quando você estiver conversando com o ChatGPT, poderá simplesmente invocar um app dizendo algo como:
– “Figma, transforme este esboço em um diagrama funcional.”
– “Coursera, me ensine o básico de aprendizado de máquina.”
– “Spotify, crie uma playlist para o churrasco de sábado.”
🤖 O ChatGPT detecta o contexto e abre o aplicativo dentro da conversa, com direito a interface interativa — ou seja, nada de links externos ou janelas separadas.
Em uma demonstração, a OpenAI mostrou o app da Zillow, que permitia procurar apartamentos dentro da faixa de preço desejada, direto pelo chat. O ChatGPT exibia um mapa interativo e respondia perguntas sobre cada opção.
Um novo ecossistema de apps (dentro do ChatGPT)
💡 A OpenAI também revelou o Apps SDK, um kit de desenvolvimento que permite que empresas e criadores construam seus próprios aplicativos para o ChatGPT, aproveitando o Protocolo de Contexto de Modelo (MCP) — a tecnologia que conecta os dados de terceiros ao modelo de IA.
A ideia é simples (e poderosa): fazer do ChatGPT o ponto central onde tudo acontece — de pedir um Uber a editar um design no Canva. No futuro, aplicativos como DoorDash, Instacart, Uber e AllTrails também devem entrar na plataforma.
💵 E sim, a OpenAI já está planejando permitir que os criadores monetizem seus apps dentro do ChatGPT, com um sistema de pagamentos instantâneos, o chamado Instant Checkout.
Privacidade e competição
Nem tudo são flores. As grandes dúvidas ainda giram em torno da privacidade e do acesso a dados. A OpenAI afirma que os desenvolvedores só poderão coletar “o mínimo necessário” e terão de ser transparentes sobre o que acessam — mas não ficou claro se eles terão acesso à conversa inteira do usuário ou apenas ao comando que acionou o app.
🤔 Outra questão é: o ChatGPT vai escolher qual app usar quando houver concorrência direta? Se alguém pedir “me traga um delivery”, quem aparece primeiro: o DoorDash ou o Instacart? Por enquanto, a OpenAI promete que a “experiência do usuário virá antes de qualquer pagamento corporativo” — mas é fácil imaginar o quanto isso pode virar um novo espaço de disputa comercial.
Sam Altman resumiu bem o espírito da coisa
“Queremos que o ChatGPT seja o lugar onde as pessoas possam aprender, criar, progredir e fazer qualquer coisa — de forma mais rápida e melhor. Os aplicativos dentro do ChatGPT vão permitir uma nova geração de experiências interativas, personalizadas e inteligentes.”
🔍 Com esse passo, a OpenAI transforma o ChatGPT em um superaplicativo de IA, algo entre um navegador inteligente e um ecossistema digital onde o usuário não precisa mais sair do chat para viver a internet.⚡


Entre o trabalho e o descanso: o ponto de equilíbrio que sua mente precisa
🙃 Vivemos em uma era em que o tempo parece sempre curto, o trabalho nunca acaba e a cabeça raramente desliga. Estar conectado o tempo todo virou sinônimo de eficiência — mas também de exaustão silenciosa. A boa notícia é que existe um antídoto: aprender a colocar limites saudáveis.
Limites não são barreiras, são bússolas. Eles ajudam a proteger sua energia, organizar o que realmente importa e lembrar que a produtividade só faz sentido quando vem acompanhada de bem-estar. A seguir, 10 maneiras práticas de criar equilíbrio entre o fazer e o descansar — e redescobrir o prazer de viver com mais leveza.
Defina o que realmente importa
🎯 Antes de tentar abraçar o mundo, pare e reflita: o que é prioridade na sua vida agora? Trabalho, saúde, família, descanso, lazer? Saber o que vem primeiro ajuda a colocar energia onde realmente faz diferença. Uma boa dica é escrever suas prioridades e usá-las como guia para decisões do dia a dia.
Criar uma rotina que respeite isso — com horários para se alimentar bem, se exercitar e descansar — é uma forma prática de demonstrar respeito a si mesmo. Afinal, não dá pra cuidar de tudo se a gente não cuida da base.
Estabeleça horários e rotinas (e cumpra como um compromisso)
⏲️ Trabalhar de casa, usar o celular o tempo todo e ter reuniões a qualquer hora fez com que as fronteiras entre “trabalho” e “vida pessoal” praticamente desaparecessem. É por isso que definir um horário para encerrar o expediente é tão importante.
Experimente criar rituais de transição: desligar o computador, tomar um café, dar uma volta ou até trocar de roupa. Isso ajuda o cérebro a entender que o dia de trabalho acabou — e que o descanso é merecido.
Comunique seus limites com clareza (e gentileza)
🚫 Limite que não é comunicado, não é respeitado. Dizer “não posso agora” ou “prefiro conversar amanhã” não é grosseria — é maturidade. Falar com clareza e empatia sobre suas necessidades ajuda a evitar mal-entendidos e cria relações mais saudáveis no trabalho e na vida pessoal.
A assertividade é uma habilidade poderosa: quanto mais você pratica, mais natural ela se torna. E lembre-se: dizer “não” para os outros é dizer “sim” para você.
Cuide da mente e do corpo como prioridade, não como luxo
💆 Autocuidado não é “frescura”, é ferramenta de sobrevivência emocional. Atividades simples como caminhar, ouvir música, meditar ou assistir à sua série favorita têm um papel enorme na saúde mental.
Corpo e mente estão conectados — quando um sofre, o outro sente. Incluir pausas reais no seu dia, onde você se desconecta totalmente, é essencial para restaurar a energia e pensar com clareza.
Delegue responsabilidades (e abandone o mito do controle total)
💬 Não dá pra fazer tudo sozinho — e tentar fazer isso é receita certa para o esgotamento. Aprender a delegar é um ato de confiança e humildade. Seja no trabalho ou em casa, dividir tarefas permite que você concentre seu tempo no que realmente precisa da sua atenção.
E lembre-se: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é sinal de sabedoria.
Crie momentos de desconexão total
📵 Vivemos conectados 24 horas por dia — e, ironicamente, cada notificação que recebemos é uma pequena interrupção no nosso foco e na nossa paz. Por isso, tenha momentos em que o celular fica longe, o computador desligado e o mundo pode esperar.
Essas pausas são o que os especialistas chamam de “tempo mental de recuperação”: elas ajudam a reorganizar ideias, reduzir o estresse e até melhorar a criatividade.
Ajuste seus limites conforme a vida muda
📝 Limites não são fixos. Eles evoluem conforme as fases da vida. O que era prioridade há um ano pode não ser mais agora — e tudo bem. Avalie seus limites periodicamente e tenha coragem de mudar o que já não faz sentido.
Esse movimento de reavaliar é um sinal de autoconhecimento e flexibilidade — duas habilidades essenciais para uma vida mais equilibrada.
Reconheça os sinais de sobrecarga antes que ela te derrube
🧠 Irritação constante, falta de foco, insônia, dores no corpo e cansaço mental são sinais de que o corpo está pedindo um freio. A sobrecarga raramente acontece de um dia pro outro — ela vem aos poucos, até o momento em que a mente grita o que o corpo já estava sussurrando.
Perceber esses sinais cedo é a chave para evitar o burnout e recuperar o equilíbrio antes que o cansaço vire exaustão.
Valorize o lazer e as pessoas ao seu redor
🫂 A vida não pode ser só feita de prazos e metas. O tempo com quem amamos — e com nós mesmos — é o que recarrega nossa energia emocional. Permita-se rir, descansar, fazer algo só por prazer.
O lazer não é um “extra”, é parte essencial da saúde mental. E os relacionamentos verdadeiros são o que nos lembram que o sucesso só vale a pena quando é compartilhado.
Evite comparações: o seu ritmo é o certo pra você
🪞 Comparar-se com os outros é um dos maiores ladrões de paz. Cada pessoa tem um ritmo, um contexto e um limite diferentes. O que funciona pra um pode não funcionar pra outro — e tá tudo bem.
Respeitar o próprio tempo é um dos gestos mais poderosos de autocuidado. Quando você para de competir e começa a se acolher, o equilíbrio deixa de ser uma busca e vira um estado natural.
Equilíbrio é escolha, não acaso
🌻 Estabelecer limites saudáveis não é sobre viver no modo “zen” o tempo todo — é sobre saber quando acelerar e quando frear. É entender que o descanso não é o oposto da produtividade, mas o combustível dela.
Aprender a se respeitar é um processo, e cada passo conta. Quando você define o que é importante, cuida de si e diz “não” ao que te sobrecarrega, está abrindo espaço para algo maior: uma vida com mais propósito, leveza e presença.
😀 No fim das contas, o equilíbrio não é um destino, é uma prática diária — e começa no simples ato de cuidar de si com gentileza.⚡


Rainha das bilheterias

Giphy / Reprodução
💰 Taylor Swift não cansa de fazer história — e dessa vez, nem precisou de uma turnê mundial para isso. Com apenas duas semanas de anúncio, o filme do novo álbum da cantora, “Taylor Swift: The Official Release Party of a Showgirl”, tomou conta dos cinemas e conquistou o topo das bilheterias nos Estados Unidos, arrecadando cerca de US$ 33 milhões (mais de R$ 175 milhões) só no fim de semana de estreia.
O filme, exibido por apenas três dias para coincidir com o lançamento de “The Life of a Showgirl”, transformou salas de cinema em verdadeiras festas de lançamento — com direito a fãs cantando, chorando e celebrando o novo capítulo da era Swift. Ao todo, a produção foi exibida em mais de 3.700 salas nos EUA e Canadá, e em outras 3.500 pelo mundo, somando cerca de US$ 46 milhões globais (R$ 245 milhões), segundo a AMC.
🎞️ O CEO da rede de cinemas, Adam Aron, não poupou elogios: “A visão da Taylor de transformar o lançamento do álbum em uma experiência cinematográfica foi simplesmente um triunfo. Ela trouxe sua magia de palco para a tela grande”, disse em comunicado.
E ele não está exagerando. O filme é oficialmente o maior lançamento de álbum da história do cinema, sendo o primeiro a estrear em primeiro lugar nas bilheterias — um feito que nem mesmo o sucesso anterior “The Eras Tour” havia alcançado, já que aquele era um show filmado, não um “filme de lançamento” propriamente dito.
Quando a Taylor Swift decide lançar um álbum, o cinema treme
🎤 Para os analistas de mercado, o fenômeno é algo que só Taylor Swift poderia conseguir. “Nenhum outro artista musical no planeta teria esse impacto”, afirmou David A. Gross, do boletim FranchiseRe. Já Paul Dergarabedian, da Comscore, destacou que Swift entende o poder do cinema como “um espaço de conexão cultural”, onde os fãs podem se reunir mesmo sem estar em um estádio lotado.
O sucesso do filme deixou para trás outras estreias importantes do fim de semana. O drama “Uma Batalha Após a Outra”, da Warner Bros., caiu para o segundo lugar com US$ 11 milhões (R$ 60 milhões), enquanto “Coração de Lutador: The Smashing Machine”, estrelado por Dwayne Johnson e Emily Blunt, ficou em terceiro com modestos US$ 6 milhões (R$ 32 milhões), abaixo das expectativas.
Mesmo com o comentário de alguns analistas sobre o “efeito Taylor” na performance dos concorrentes, o consenso é que Swift joga em uma liga própria.
💬 Com o ritmo que a cantora tem seguido, a pergunta agora é simples: o que mais ela ainda vai reinventar?⚡

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣
➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente! ⚡