➜ EDIÇÃO 521

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🤯 Elon Musk decidiu criar a sua própria enciclopédia digital e, claro, o resultado já está dando o que falar. A Grokipedia, projeto desenvolvido pela xAI, chegou à internet prometendo ser um “grande aprimoramento” da Wikipédia. Só que... o pessoal da web notou que, em muitos casos, ela é praticamente uma cópia descarada da plataforma original.

Ainda em sua versão 0.1, a Grokipedia conta com cerca de 885 mil artigos, bem longe dos mais de 7 milhões da Wikipédia em inglês. E, além do acervo bem menor, o site também é mais limitado: não tem imagens, o visual é simples e o botão de “editar” não faz o que o nome promete. Em vez de permitir que o público altere os textos, ele só mostra versões antigas dos artigos e sem o nome dos autores.

💬  “O objetivo de Grok e Grokipedia.com é a verdade, toda a verdade e nada além da verdade. Nunca seremos perfeitos, mas nos esforçamos para alcançá-la”, disse o bilionário no X (antigo Twitter). Mas parece que essa verdade veio com base copiada: vários textos foram retirados diretamente da Wikipédia, alguns com pequenas alterações, outros colados literalmente.

O “clone” da Wikipédia

Musk nunca foi exatamente fã da Wikipédia. Ele já acusou a plataforma de ser “controlada por ativistas de esquerda” e até sugeriu que as pessoas parassem de doar à Wikimedia Foundation — organização sem fins lucrativos que mantém o site. O curioso é que muitos artigos da Grokipedia usam justamente a Wikipédia como fonte.

🪞 Alguns textos, como o do MacBook Air, até reconhecem que são adaptações, mencionando a licença Creative Commons que permite o uso do conteúdo. Mas segundo o site The Verge, outros artigos — como os de PlayStation 5 e Lincoln Mark VIII — foram copiados palavra por palavra, mantendo até as referências originais.

Quando o “aprimoramento” vira reescrita

Nem tudo é cópia literal. Há casos em que os textos foram reescritos, mas com um toque ideológico. Um exemplo é o artigo sobre aquecimento global, que na Grokipedia coloca em dúvida o consenso científico sobre a influência humana no fenômeno, sugerindo que ele seria fruto de uma “seleção de revisões acadêmicas”.

🤔 Outro exemplo é o texto sobre Jeffrey Epstein, que passou por uma “revisão profunda” e não traz menção alguma à Wikipédia, algo que levantou suspeitas sobre o que mais pode ter sido alterado no conteúdo.

A resposta da Wikimedia

A equipe da Wikipédia, claro, não deixou barato. Lauren Dickinson, porta-voz da Wikimedia Foundation, afirmou ao The Verge que o valor da enciclopédia original está justamente na sua natureza colaborativa. “O conhecimento da Wikipédia é, e sempre será, humano. Pessoas de todas as origens constroem juntas um registro neutro e vivo da compreensão humana”, disse Dickinson.

😂 Ela também cutucou Musk indiretamente: “As empresas de inteligência artificial dependem do conhecimento humano criado de forma aberta, até a Grokipedia precisa da Wikipédia para existir”.

No fim das contas, parece que Elon Musk queria reinventar a roda... mas acabou apenas copiando a bicicleta.⚡

Mais poder, menos preço: ChatGPT Go desembarca no Brasil

🎉 A OpenAI resolveu dar uma turbinada no seu cardápio de planos e trouxe para o Brasil o ChatGPT Go, uma nova assinatura paga que promete mais poder e velocidade, mas sem o preço salgado do Plus. O plano já aparece na página oficial brasileira e marca a primeira vez que o ChatGPT oferece quatro opções de assinatura por aqui: Free, Go, Plus e Pro.

O Go já existia em alguns países da Ásia, mas agora chega oficialmente ao Brasil por R$ 39,99 por mês, mirando o público que usa o ChatGPT com frequência, mas não precisa de todos os recursos avançados do plano superior.

O que é o ChatGPT Go e o que ele oferece

🤖 O ChatGPT Go é aquele meio-termo que faltava: mais inteligente e rápido que a versão gratuita, mas sem o pacote completo (e mais caro) do Plus. Ele dá acesso ampliado ao modelo GPT-5, além de geração de imagens mais veloz, envio de arquivos, análise de dados e uma memória de contexto maior, ou seja, o chat “lembra” melhor das conversas e responde de forma mais personalizada.

A OpenAI descreve o plano como ideal para quem quer usar o ChatGPT em tarefas do dia a dia, estudos, produção de conteúdo leve ou organização pessoal.

Em resumo:

• 💡 Modelo GPT-5 estendido, o mesmo do plano Plus (mas com limites mais amplos que o Free);

• 🎨 Mais imagens por mês e com maior velocidade;

• 📊 Upload de PDFs e planilhas, com leitura e análise de dados;

• 🧮 Ferramentas de raciocínio e cálculo para lidar com gráficos e números;

• 🧠 Memória maior e mais personalizada, garantindo respostas consistentes;

• 🔍 Acesso a GPTs personalizados na aba “Explorar GPTs”.

Mas calma, nem tudo está liberado: o ChatGPT Go não inclui recursos de voz, vídeo, geração de vídeos com o Sora, nem a criação de GPTs personalizados, isso continua exclusivo dos planos Plus e Pro.

Vale a pena por R$ 39,99?

🤔 Depende do seu uso. Se você já usa o ChatGPT com frequência e quer mais desempenho sem gastar cem reais por mês, o Go é uma ótima pedida. Ele é mais rápido, mais inteligente e mais estável que o plano gratuito — e custa menos da metade do Plus.

Ou seja: para quem usa o ChatGPT para estudar, trabalhar, escrever, gerar ideias ou até organizar a rotina, o ChatGPT Go é provavelmente o melhor custo-benefício do momento.

Como assinar

A assinatura pode ser feita diretamente pela página de preços do ChatGPT ou pelas configurações da sua conta no app. Basta clicar em “Assinar o Go” e finalizar o pagamento. A cobrança é mensal, e o plano pode ser cancelado quando quiser.

Parceria com o Nubank 

💜 E tem mimo pra quem é cliente roxinho: o Nubank fez uma parceria com a OpenAI que dá acesso gratuito ao ChatGPT Go por tempo limitado, dependendo do tipo de conta:

• 💳 Nubank (padrão): 1 mês grátis

• 💎 Nubank+: 3 meses grátis

• 🖤 Nubank Ultravioleta: 12 meses grátis

Pra resgatar o benefício, é só abrir o app do Nubank, buscar a oferta “ChatGPT Go”, pegar o cupom e ativar no site ou aplicativo da OpenAI. O detalhe é que o cupom só vale para quem nunca assinou nenhum plano antes, então nada de usar em contas antigas.

😀 Em outras palavras, o ChatGPT Go é o “plano intermediário dos sonhos”: mais poder, mais velocidade, mais memória e sem pesar (tanto) no bolso.⚡

Nem reunião, nem happy hour: o esgotamento de quem não aguenta mais interagir

🫠 Sabe aquele dia em que até um simples “bom dia” no grupo do trabalho parece exigir energia demais? Pois é, quando o convívio com outras pessoas começa a drenar mais do que recarregar, pode ser sinal de burnout social — uma espécie de esgotamento emocional que surge quando até as interações mais básicas passam a cansar.

Em tempos de reuniões infinitas, notificações sem fim e a pressão de estar sempre “disponível e simpático”, muita gente tem sentido esse desgaste sem nem perceber. O que antes era prazer (ou pelo menos rotina) — conversar, trocar ideias, socializar — vai se transformando em um peso.

🔈 O burnout social acontece quando a mente não tem tempo para se recuperar entre uma interação e outra. É como se o botão do “modo avião emocional” nunca pudesse ser ligado. Resultado: irritação, vontade de se isolar e aquela sensação de vazio que nem o happy hour resolve.

Os 3 tipos mais comuns de burnout 

Nem todo burnout é igual, o que muda é o que está drenando sua energia:

1. Burnout por volume: É o clássico “tem coisa demais”. A pessoa vive atolada de tarefas, sem tempo pra respirar, sempre com a sensação de que está atrasada.

2. Burnout social: É o “cansei de gente”. Surge da pressão para agradar, estar presente e manter vínculos, mesmo quando tudo o que você queria era um tempo sozinho.

3. Burnout por tédio: É o extremo oposto: nada empolga, nada faz sentido. A rotina vira um loop sem propósito e até tarefas simples parecem um fardo.

Sintomas: o corpo e a mente avisam 

😓 Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o burnout não é só “cansaço psicológico”, ele dá sinais físicos, mentais e emocionais. Alguns sintomas comuns incluem:

• Fadiga constante, mesmo dormindo bem

• Dores musculares e desconfortos digestivos

• Irritabilidade, desânimo e tristeza sem explicação

• Insônia ou sono em excesso

• Dificuldade de concentração

• Distanciamento social e sensação de vazio

Se você vive no modo “sem energia pra ninguém”, é hora de prestar atenção. O isolamento prolongado e o cansaço constante são alertas de que o corpo e a mente estão pedindo pausa.

Diagnóstico e tratamento 

🧠 Identificar o burnout social pode exigir ajuda profissional, já que os sintomas se confundem com ansiedade e depressão. Psicólogos e psiquiatras utilizam ferramentas específicas para entender a origem do esgotamento e descartar outras causas.

O tratamento geralmente combina psicoterapia, mudanças na rotina e, às vezes, acompanhamento médico. Coisas simples, mas poderosas, como praticar o autocuidado, impor limites e respeitar seus momentos de descanso, fazem toda a diferença.

💆 Em uma era em que estar conectado virou sinônimo de produtividade, saber se desconectar é um ato de resistência e saúde mental. Às vezes, o maior sinal de inteligência emocional é simplesmente dizer: “hoje não quero conversar”.⚡

Minecraft no Oscar?! Warner aposta alto no filme do bloco mais famoso do mundo

🏆 Sim, você leu certo: Minecraft pode estar a caminho do Oscar. A Warner Bros. resolveu levar a sério o sucesso do live-action e lançou uma campanha “For Your Consideration”, aquelas que os estúdios fazem pra chamar atenção dos votantes da Academia, destacando o longa em categorias como Melhor Filme, Direção, Atuação e Efeitos Visuais. É o famoso “e se a gente tentasse?” de Hollywood.

O estúdio está investindo pesado na divulgação do elenco: Jack Black, que dá vida ao icônico Steve, é o grande nome da campanha. Segundo a Warner, o ator “trouxe autenticidade e emoção” ao personagem e merece o Oscar de Melhor Ator. E, convenhamos, ver Jack Black minerando blocos e enfrentando Creepers com o carisma de sempre já é digno de aplausos.

🎬 Mas ele não está sozinho nessa aventura pixelada — Jason Momoa, Emma Myers, Danielle Brooks e Jennifer Coolidge também estão entre os nomes promovidos em diferentes categorias. A Warner quer mostrar que o filme não é só nostalgia gamer, mas também uma produção de primeira linha em termos técnicos.

E o sucesso ajuda na campanha: o filme arrecadou mais de US$ 950 milhões em bilheteria mundial, tornando-se o segundo longa de videogame mais lucrativo da história. Com esse resultado, uma sequência já está em andamento, prevista para 2027, novamente sob a direção de Jared Hess, o mesmo de Nacho Libre e Napoleon Dynamite.

👍 A crítica também parece ter embarcado na vibe. Chris Killian, do ComicBook.com, chamou o filme de “um clássico cult em potencial”, enquanto o youtuber John Dotson definiu a experiência como “estranhamente divertida”. Tudo isso reforça a química entre Black e Hess, que transformaram o universo da Mojang em uma comédia de ação cheia de energia (e referências para quem passa horas minerando diamantes).

Além da categoria de atuação, a Warner também está promovendo Minecraft para prêmios técnicos — Design de Produção, Efeitos Visuais, Roteiro Adaptado, Figurino e Trilha Sonora Original. O estúdio destaca que o filme conseguiu algo raro: transformar a estética cúbica e caótica do jogo em algo cinematograficamente bonito.

🍿 E enquanto tenta emplacar o filme no Oscar, a Warner ainda tem outros concorrentes na corrida, como Armas, Superman, Pecadores e Mickey 17. Mesmo assim, o estúdio acredita que o bloco mais famoso do mundo pode cavar (literalmente) seu espaço entre os indicados.

A pergunta que fica é: será que Minecraft realmente merece levar uma estatueta dourada pra casa, ou a Warner está sonhando em modo criativo?⚡

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