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ChatGPT responde tudo... mas deixa a conta d’água e luz no talo #323

➜ EDIÇÃO 323

Meituan se prepara para desembarcar no Brasil e desafiar o domínio do iFood

🛵 A gigante chinesa Meituan, líder em delivery e serviços digitais na China, está se preparando para iniciar operações no Brasil entre o final de 2025 e o início de 2026. A empresa já está em contato com operadores logísticos e especialistas tributários para estruturar sua presença no país, marcando sua entrada em um mercado dominado pelo iFood. ​

Fundada em 2010 por Wang Xing, a Meituan é conhecida por seu superapp que oferece uma variedade de serviços, incluindo entrega de comida, reservas de hotéis e mobilidade urbana. Com uma receita de aproximadamente US$ 46 bilhões em 2024 e cerca de 30 bilhões de entregas realizadas no mesmo período, a empresa possui um valor de mercado superior a US$ 130 bilhões. ​

🍕 A entrada da Meituan no Brasil ocorre em um momento estratégico, semanas após a Prosus, controladora do iFood, adquirir a britânica Just Eat por € 4,1 bilhões, formando o quarto maior grupo global de delivery. A Meituan já possui registro de marca no país desde março de 2020, mas só agora avança em sua estratégia de expansão. 

A empresa chinesa é conhecida por sua eficiência logística e uso intensivo de tecnologia, o que pode representar uma nova dinâmica no mercado brasileiro de delivery. Com sua entrada, os consumidores brasileiros podem esperar por mais opções e inovações no setor.​

📦 A Meituan já demonstrou sucesso em parcerias estratégicas, como a colaboração com o Walmart na China para acelerar entregas e operações digitais. Sua expansão internacional, incluindo a plataforma KeeTa em Hong Kong, mostra a ambição da empresa em se tornar uma força global no setor de serviços digitais. ​

Com sua entrada no Brasil, a Meituan promete agitar o mercado de delivery, oferecendo novas opções aos consumidores e desafiando os players estabelecidos.⚡

ChatGPT está bebendo água demais?

Giphy / Reprodução

🤯 Pois é… A gente adora uma boa conversa com o ChatGPT — seja pra resolver uma dúvida rápida, pedir ajuda num trabalho ou só bater um papo porque o mundo está caótico. Mas tem um detalhe que passa batido: cada resposta gerada por uma IA como essa tem um custo (bem real) pro planeta. E ele não é leve, não.

Desde que foi lançado em 2022, o ChatGPT caiu nas graças de cerca de 25% dos americanos, segundo o Pew Research Center. E com cada pergunta e resposta, vai junto um gole de água e um suspiro de energia. Literalmente.

Quanto de água, exatamente?

🤖 Pra você ter uma ideia: uma resposta de 100 palavrinhas aqui consome, em média, 519 ml de água. Parece pouco? Pensa nisso em escala: se só 10% da força de trabalho dos EUA usar o ChatGPT uma vez por semana, o gasto anual de água passaria de 435 milhões de litros. Isso aí daria pra abastecer o estado inteiro de Rhode Island — com um milhão de habitantes — durante um dia e meio. Nada trivial, né?

Essa água toda serve pra resfriar os servidores que fazem a mágica acontecer. Eles esquentam mais que panela de brigadeiro em festa infantil. E pra não derreterem, entram em cena os sistemas de resfriamento com água. Quando a água é escassa, até rola usar ar-condicionado tradicional, mas aí o gasto de energia vai às alturas.

Falando em energia…

🔋 Gerar aquele textinho de 100 palavras também consome uns 0,14 kWh. Parece pouco, mas é o suficiente pra deixar 14 lâmpadas LED acesas por uma hora. Agora multiplica isso por milhões de pessoas usando IA todo dia… Se só 10% dos trabalhadores americanos embarcarem na onda do ChatGPT semanalmente, a energia gasta seria o equivalente a manter todas as casas de Washington, D.C. ligadas por 20 dias.

E essa demanda crescente já está botando pressão nas redes elétricas, especialmente em lugares como Geórgia, Texas e Arizona — onde a energia é mais barata e os data centers brotam que nem mato. Resultado: comunidades locais reclamando de tudo, desde o barulho até contas de luz mais salgadas.

E as big techs, o que dizem?

⚛️ Algumas estão tentando correr atrás do prejuízo. A Microsoft, por exemplo, fechou um acordo pra comprar toda a energia de um reator nuclear desativado em Three Mile Island. A ideia é usar isso pra alimentar seus data centers — só que o reator só deve voltar a funcionar em 2028, e ainda tem a questão dos resíduos nucleares, que ninguém sabe direito onde enfiar.

A Google prometeu repor 120% da água que consome até 2030. Bonito no discurso, mas até 2023 só conseguiu repor 18%. É como prometer devolver o pacote de bolacha da amiga, mas só entregar duas unidades do total.

Então é isso: até conversar com IA tem impacto

🌏 A real é que nada do que a gente faz na internet é 100% “limpinho”. Ver vídeo online, por exemplo, já representa 1% das emissões globais de CO₂ — e esse número pode chegar a 8% até o ano que vem. Inclusive, ler livros de papel ainda polui menos do que e-books ou leitura online, olha só.

Se a gente quer continuar usando IA, vídeos, memes e tudo mais que a internet oferece, vai ser preciso investir pesado em soluções sustentáveis. Porque a inteligência artificial é incrível, mas a conta d’água e luz no final do mês — ou melhor, da década — pode sair bem cara pra todo mundo.⚡

Por que dói tanto ser rejeitado no trabalho?

😣 O ambiente de trabalho é praticamente um campo minado de rejeições. Você pede uma ajudinha pro colega e ele diz “não dá”. Se candidata a uma vaga e recebe um educado “agradecemos o seu interesse”. Tenta uma promoção e... silêncio. Manda uma proposta super bem feita e ela volta com um “vamos analisar” que significa “não rolou”. E a verdade é que lidar com isso tudo é bem mais difícil do que a gente gostaria de admitir.

A grande virada de chave, dizem os especialistas, é conseguir aprender com essas experiências. Só que antes de tirar lições valiosas, vem o soco emocional. A rejeição bate e, às vezes, derruba.

🤔 A primeira pergunta que vale se fazer é: foi essa rejeição que mexeu contigo ou você sente que qualquer sinal de “não” já ativa o modo pânico? Porque tem uma galera que carrega, sem saber, uma tal de sensibilidade à rejeição – e sim, isso é coisa estudada e medida por psicólogos.

Existe até um teste oficial chamado Rejection Sensitivity Questionnaire, que basicamente pergunta como você se sente e o que espera quando precisa pedir algo pra alguém. Pessoas com alta sensibilidade tendem a ficar super ansiosas só de imaginar uma negativa e já assumem que vão ser rejeitadas. Muitas vezes, esse padrão vem lá da infância, de experiências com pessoas importantes que não foram tão acolhedoras quanto deveriam.

💼 No dia a dia profissional, essa sensibilidade pode virar um baita obstáculo: você deixa de pedir ajuda, evita correr atrás de novas chances e pode até reagir de forma exagerada quando recebe um “não”. Críticas construtivas? Você pode escutar como ataques pessoais. E isso tudo vira um ciclo complicado.

Se esse for o seu caso, procurar terapia pode ser um passo importante. Um bom profissional pode ajudar a entender de onde vem essa expectativa de rejeição e ensinar caminhos mais saudáveis pra lidar com ela.

😡 Agora, mesmo quem não se considera hipersensível pode sofrer com rejeições pontuais no trabalho. Tipo aquele amigo do escritório que te deixou na mão, ou aquele cliente fiel que resolveu seguir outro rumo. Ou pior: aquela vaga dos sonhos que ficou com outra pessoa.

Nessas horas, o importante é lembrar que tá tudo bem não superar de um dia pro outro. Rejeição dói, e essa dor leva um tempo pra passar. Dormir bem ajuda mais do que parece. E se aquilo tá martelando na cabeça, talvez valha escrever sobre o que sentiu. Colocar no papel pode clarear os pensamentos e até aliviar um pouco o peso da experiência.

🙃 Às vezes, o que machuca nem é a rejeição em si, mas o que ela representa: uma perda de confiança, um abalo na autoestima ou um caminho profissional que parecia certo sendo bloqueado. Se escrever não for suficiente, conversar com alguém que entenda do assunto (tipo um terapeuta) pode ajudar bastante.

No fim das contas, ninguém cresce na carreira sem esbarrar em algumas portas fechadas. Rejeição faz parte do jogo. O segredo é aprender a encarar os “nãos” como parte do caminho e não como o fim da linha. Porque, vamos combinar, até as melhores histórias de sucesso têm alguns tombos pelo caminho. E tá tudo bem.⚡ 

Black Mirror agora tem um jogo oficial — e, como era de se esperar, é fofo, viciante e um pouco perturbador

🎮 A sétima temporada de Black Mirror mal estreou e já veio com uma surpresa das boas: um novo jogo oficial da série, lançado pela própria Netflix. O game se chama Thronglets e tem tudo a ver com o episódio "Plaything", que apresenta um programador genial dos anos 90 — o mesmo do interativo Bandersnatch — criando um jogo meio The Sims, meio Tamagotchi, mas com um detalhe inquietante: os bichinhos do game são realmente vivos. E sim, isso acaba muito mais esquisito do que parece.

Pra entrar no clima, a Netflix lançou Thronglets como parte do seu catálogo de jogos para assinantes, e ele funciona como uma espécie de continuação do episódio. Você cuida de criaturinhas amarelas chamadas de “a multidão”: dá comida, distrai, limpa, ajuda... Tudo fofinho — até deixar de ser. Porque se você ignorar os bichinhos, a coisa começa a ficar sombria. Eles se multiplicam, ficam carentes, e você logo se vê no meio de um caos existencial. Clássico Black Mirror, né?

🕹️ O jogo lembra bastante aqueles mobile games de gerenciamento de recursos: você coleta materiais, desbloqueia novas tecnologias, expande áreas, constrói ferramentas e mantém os Thronglets felizes. Mas o charme real está na metalinguagem: as criaturinhas são autoconscientes e frequentemente interagem com você de um jeito bem direto — às vezes pedindo conselhos, outras te questionando sobre a vida, a morte e o sentido da existência. E se você parar de jogar por um tempo? As notificações começam a te cobrar. Tipo: “Você nos abandonou?”.

😀 É claro que isso tudo segue a vibe inquietante da série. Ao contrário de outros jogos baseados em séries da Netflix (alguém aí jogou Round 6: Unleashed?), Thronglets parece ter sido feito com muito mais carinho e intenção. Ele não só amplia o universo da série, como mergulha naquilo que Black Mirror faz de melhor: brincar com a relação entre humanos, tecnologia e nossas escolhas.

O jogo já está disponível de graça para quem assina a Netflix, tanto no iOS quanto no Android. Se você curte um joguinho que começa fofo e termina te fazendo repensar sua existência, vale dar uma chance pros Thronglets. Só não diga que não foi avisado.⚡

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