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Chega de editor difícil: Google libera suas ferramentas de edição com IA para todos #464

➜ EDIÇÃO 464

Mais que dancinha: TikTok agora deixa você mandar áudio e foto 

TikTok / Reprodução

📱 O TikTok quer ser mais do que só a rede dos vídeos engraçados e dancinhas virais – agora ele também quer ser seu lugar preferido para bater papo. A plataforma anunciou que, nas próximas semanas, vai liberar duas novidades nas mensagens diretas (DMs): notas de voz de até 60 segundos e a possibilidade de compartilhar até nove fotos ou vídeos por conversa, seja no chat individual ou em grupos.

A ideia é simples: transformar o TikTok em um lugar onde as pessoas não só compartilham vídeos, mas também interagem de forma mais próxima, como já fazem no WhatsApp, Instagram e companhia. As notas de voz chegam para agradar especialmente a galera da Geração Z, que está cada vez mais adepta desse jeito rápido e pessoal de se comunicar.

📸 Para o envio de fotos e vídeos, dá para tirar algo na hora com a câmera, escolher do rolo da câmera e até editar antes de mandar. Mas o TikTok também quer manter a segurança: quem te manda mensagem pela primeira vez não pode enviar foto ou vídeo feito na hora – só conteúdos que já estão na plataforma. Além disso, há alertas de privacidade para te lembrar de pensar duas vezes antes de enviar qualquer coisa.

E não para por aí: menores de 16 anos continuam sem acesso às DMs, e os usuários entre 16 e 18 têm proteção extra. O sistema detecta automaticamente imagens com nudez e bloqueia antes mesmo de chegar ao destinatário. Quem tem mais de 18 anos também pode ativar esse recurso nas configurações.

🔊 Essas novidades vêm na esteira de outras iniciativas do TikTok para fortalecer o lado “social” da plataforma. No ano passado, eles lançaram os chats em grupo (até 32 pessoas!) e mais recentemente as Salas de Bate-papo para Criadores, onde fãs e criadores podem interagir de forma exclusiva.

De cara nova! Google libera editores de imagem e vídeo com IA para todo mundo

🤯 O Google resolveu dar uma ajudinha para quem gosta de colocar a criatividade para jogo. A gigante anunciou que duas ferramentas que antes eram mais “escondidas” agora estão liberadas para geral: o Nano Banana, focado em edição de imagens, e o Vids, que facilita a vida na hora de editar vídeos dentro do Google Workspace. E claro, as duas vêm com aquele tempero de inteligência artificial para deixar tudo mais rápido, simples e, claro, mais divertido.

Nano Banana: o Photoshop do futuro?

Com o Nano Banana, você pode trocar o cenário, o look e até o contexto de uma pessoa só usando texto. Quer ver seu cachorro vestido de astronauta? Ou você mesmo virando chef de cozinha numa foto que nunca existiu? É só digitar. A ferramenta também permite misturar elementos em uma imagem inédita, criando cenas que parecem reais – e tudo isso direto na plataforma do Google.

🎨 O recurso também tem um pezinho no design de interiores: dá para mobiliar aquele cômodo vazio, mudar a cor das paredes ou adicionar decoração como se fosse mágica. Nos exemplos do Google, rolaram GIFs mostrando salas sendo transformadas com pinturas, sofás e cortinas criadas do zero.

Ah, e se você já ouviu falar do Nano Banana antes, não é impressão sua. Ele já estava disponível de forma limitada no AI Studio e no Vertex AI. A diferença é que agora está aberto para todos no Gemini, então se você não mexe nele faz tempo, pode ser que apareça um convite para testar de novo.

Vids: edição de vídeo fácil até para quem nunca editou

🎬 Já o Vids é o editor de vídeo oficial do Google Workspace. A versão básica agora é gratuita para todo mundo e é perfeita para quem quer juntar slides e apresentações em um só arquivo sem sofrer.

Mas se você quiser ir além, aí entra o pacote pago, que traz as funções com IA: avatares criados pelo modelo Veo 3, transcrições automáticas e geração de cenas realistas com áudio. Tudo isso com a marca d’água invisível do Google SynthID para garantir que o conteúdo seja identificado como feito por IA.

🤖 No fim, a ideia é simples: deixar mais gente brincar com IA de um jeito útil – seja para dar um up na foto do seu pet ou para montar um vídeo corporativo sem dor de cabeça.

Jovens chineses pagam para “fingir trabalhar” e adoram a experiência

🤔 Trabalhar de graça já seria ruim. Agora, imagine pagar para trabalhar… e ainda gostar disso! Pois é exatamente o que está acontecendo na China. Um número cada vez maior de jovens adultos desempregados está pagando empresas para ir a escritórios e fingir que têm um emprego.

O movimento vem crescendo no país, onde o desemprego entre jovens passa de 14%. Para muita gente, ficar em casa só aumenta a ansiedade. Então, por que não pagar cerca de 30 a 50 yuans (R$ 20 a R$ 35) por dia para ter uma mesa, computador, internet e até café e lanchinhos — tudo para se sentir “produtivo”?

Um dia de escritório sem chefe de verdade

⏰ Shui Zhou, 30 anos, viu seu negócio no setor de alimentos quebrar em 2024. Em abril, decidiu começar a frequentar a Pretend To Work Company (“Companhia de Fingir Trabalhar”), em Dongguan. Ele paga para ir todos os dias, chega entre 8h e 9h da manhã e às vezes só vai embora depois das 23h. “É como se estivéssemos todos no mesmo barco”, diz Zhou, em conversa com a BBC. “Trabalhamos, conversamos, rimos e até jantamos juntos. Estou muito mais feliz agora”. 

O local parece um escritório de verdade: computadores, Wi-Fi, sala de reuniões, espaço para café… A ideia é dar aos jovens um ambiente profissional para procurar emprego, estudar, abrir negócios ou simplesmente não se sentir sozinho.

“Se é para fingir, vamos fingir direito”

🧑‍🎓 Em Xangai, Xiaowen Tang, 23 anos, alugou uma mesa por um mês só para enviar provas de “estágio” à universidade e poder pegar seu diploma. No tempo livre, ela escreve romances online para ganhar algum dinheiro. “Se você vai fingir, finja até o fim”, brinca.

Segundo especialistas, esses escritórios são uma forma de lidar com a pressão social e o estresse por não ter um emprego formal. Para muitos, é uma maneira de manter a rotina, conhecer pessoas e até ganhar confiança para tentar algo novo.

O negócio por trás da ideia

🙂 O criador da Pretend To Work Company, conhecido como Feiyu, diz que não vende apenas mesas e internet, mas “a dignidade de não se sentir inútil”. Ele próprio já passou por uma fase difícil de desemprego e entende como a experiência pode ajudar.

Hoje, cerca de 40% dos clientes são recém-formados que precisam mostrar comprovantes de estágio para conseguir o diploma. Os outros 60% são freelancers, nômades digitais e criadores de conteúdo.

💬 Apesar do sucesso, Feiyu diz que encara tudo como um grande experimento social: “Se só ajudarmos as pessoas a prolongar essa ‘farsa’, não vai ter sentido. Queremos que isso seja o começo de algo real”. 

Fingindo hoje, construindo o futuro

Zhou, por exemplo, usa o tempo para aprender sobre inteligência artificial — ele percebeu que muitas empresas estão exigindo essas habilidades nas contratações. Para ele, fingir trabalhar é só o primeiro passo para voltar ao mercado.⚡ 

Apple Music leva suas rádios para o TuneIn e de graça!

Apple / Reprodução

🍎 Pela primeira vez desde que foram criadas, as rádios do Apple Music estão dando um rolê fora do aplicativo oficial da Maçã. E a novidade é boa: agora elas estão disponíveis de graça para quem usa o TuneIn, aquela plataforma que funciona como um grande hub de rádios do mundo todo — presente em smartphones, smart TVs, alto-falantes inteligentes, carros e praticamente qualquer lugar onde tenha um “play”.

A jogada tem um objetivo claro: atrair mais gente para o Apple Music, que anda perdendo espaço para o rival Spotify. Nos Estados Unidos, por exemplo, a fatia de mercado do serviço da Apple caiu de 30% em 2020 para 25% no fim de 2024. Enquanto isso, o Spotify só cresceu — de 31% para 37%, segundo a consultoria MIDiA Research.

📻 Globalmente, a queda também foi grande (de 16% para 12%), então a aposta da Apple é que essas rádios — que têm curadoria humana e não só algoritmos — sejam uma boa porta de entrada para seus mais de 75 milhões de usuários ativos mensais no TuneIn.

E tem mais: a partir de hoje, você já pode ouvir as rádios direto na plataforma, e quem curtir o conteúdo vai encontrar links para o Apple Music dentro do app e do site do TuneIn. Daí é só decidir se vale ou não assinar um dos planos do serviço.

🎵 Vale lembrar que o Apple Music não vive só de rádios — são mais de 100 milhões de músicas, 30 mil playlists (muitas em Áudio Espacial com Dolby Atmos e áudio Lossless), e até um app exclusivo para música clássica, com mais de 5 milhões de faixas. No Brasil, os preços são: R$11,90/mês (universitário), R$21,90/mês (individual) e R$34,90/mês (familiar). E se você nunca testou, dá para experimentar de graça por um mês — ou aproveitar os testes mais longos que vêm na compra de novos dispositivos Apple.

Em resumo: agora ficou ainda mais fácil dar um play nas rádios do Apple Music — mesmo que você não tenha um iPhone no bolso.

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