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Chrome à venda? Perplexity bate na porta com cheque bilionário #446
➜ EDIÇÃO 446



99Food chega com tudo em São Paulo e cutuca o iFood com “taxômetro” e cupons generosos

Reprodução
⚔️ A guerra dos apps de delivery acaba de ganhar um novo capítulo em São Paulo. Desde as 10h de terça-feira (12), o 99Food, serviço de entrega de comida da 99, começou a operar não só na capital, mas também em cidades estratégicas da região metropolitana, como Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André, Barueri, Diadema e São Caetano.
E não é brincadeira: a empresa está colocando R$ 1 bilhão no Brasil para consolidar o serviço, sendo que só São Paulo leva R$ 500 milhões desse bolo. Hoje já são 20 mil restaurantes e 50 mil entregadores cadastrados na região.
Tudo num app só
📱 O 99Food funciona dentro do mesmo aplicativo da 99 que já usamos para chamar carros, motos ou entregas rápidas. Ou seja, nada de baixar outro app. Basta abrir, escolher o restaurante e pedir.
Na estreia, a 99 está tentando conquistar clientes, entregadores e restaurantes de uma só vez:
Novos clientes: R$ 99 em 5 cupons de desconto + entrega grátis.
Entregadores: R$ 400/dia ao completar 15 entregas no primeiro mês; R$ 250 para quem fizer 20 entregas, sendo pelo menos 5 de comida.
Restaurantes: zero taxas durante 12 meses (promessa que pode se estender até dois anos para quem entrar cedo).
Cutucando o iFood
💥 Antes mesmo da estreia, na segunda-feira (11), a 99 projetou pelas ruas de SP um enorme “taxômetro” mostrando quanto consumidores e restaurantes pagam de taxas todos os dias na cidade: nada menos que R$ 62,7 milhões. A provocação é clara — principalmente porque a campanha publicitária oficial começa agora entre os dias 18 e 19 de agosto, com foco direto nos concorrentes.
O diretor-geral da 99 no Brasil, Simeng Wang, afirma que o objetivo é crescer rápido e lucrar pela escala, não pela margem alta por restaurante. Já o diretor de comunicação, Bruno Rossini, lembra que o app ainda está em fase de testes para corrigir qualquer problema que apareça.
E tem mais…
🛵 Essa ofensiva não é só sobre preços. A 99 também quer se posicionar como uma alternativa mais “justa” para quem vende e entrega, apostando em taxas menores para ganhar a confiança dos parceiros. Vale lembrar que antes de São Paulo, o 99Food só operava em Goiânia desde junho, servindo como campo de testes para a expansão.
Se vai dar certo e incomodar o reinado do iFood? Só o tempo — e os próximos cupons — vão dizer.⚡


Perplexity joga alto e oferece US$ 34,5 bilhões pelo Google Chrome
🤯 Em um movimento digno de roteiro de série sobre o Vale do Silício, a Perplexity, startup de buscas por inteligência artificial, fez uma proposta nada modesta de US$ 34,5 bilhões para comprar… o Google Chrome. Sim, o navegador que domina o mercado e que você provavelmente está usando agora para ler esta notícia.
O Jesse Dwyer, porta-voz da Perplexity, confirmou à CNN que a oferta é real. Ela chega em um momento turbulento para o Google, que ainda está digerindo uma decisão histórica da Justiça dos EUA dizendo que a empresa violou leis antitruste com seu serviço de buscas. O Departamento de Justiça até sugeriu que o Google vendesse o Chrome como solução — ideia que a gigante classificou como “sem precedentes” e ruim para os consumidores.
Mas e a Perplexity nessa história?
💡 A startup, com menos de três anos de vida, já quer se meter com os gigantes. Sua ferramenta de busca com IA foi lançada em dezembro de 2022 e traz respostas resumidas, sempre com links para as fontes. Em julho, eles estrearam o Comet, um navegador “turbinado” por IA, que se conecta a calendários, abas, redes sociais e promete uma navegação mais personalizada.
Na proposta, a Perplexity diz que manteria tudo como está para os usuários do Chrome, inclusive o Google como buscador padrão, e garantiria suporte por 100 meses. Além disso, promete investir US$ 3 bilhões no Chromium — o projeto de código aberto por trás do Chrome — nos próximos dois anos. Segundo Dwyer, a missão é preservar a “web aberta”.
O detalhe curioso
🤔 A Perplexity foi avaliada recentemente em US$ 18 bilhões. Ou seja, está oferecendo quase o dobro do próprio valor pelo Chrome, enquanto o Google vale cerca de US$ 2,5 trilhões. Analistas como Dan Ives, da Wedbush, estimam que o navegador valha ao menos US$ 50 bilhões, e descrevem a jogada como “um jogo de pôquer de alto risco”.
Não é a primeira vez que eles tentam
A Perplexity já havia causado burburinho ao anunciar interesse em comprar o TikTok, após a lei nos EUA que obriga a ByteDance a vender o app ou encarar um banimento no país. E para completar o enredo, rumores dão conta de que Meta e Apple já sondaram a possibilidade de comprar a própria Perplexity.
💰 Se essa oferta pelo Chrome vai virar realidade? Ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: a Perplexity está jogando no modo “all-in” para se tornar protagonista da internet na era da IA.⚡


Desapegando da CLT
👩🏻💼 Durante muito tempo, o “plano perfeito” era claro: carteira assinada, subir alguns degraus na empresa, conquistar estabilidade e, quem sabe, um cargo de chefia. Mas essa fórmula, que já foi sonho de muita gente, anda perdendo espaço para um novo objetivo — e ele envolve mais autonomia, propósito e liberdade.
Principalmente entre os mais jovens, cresce o movimento de abrir o próprio negócio. Não é só sobre ganhar dinheiro (embora 67% digam que a liberdade financeira é um baita motivador), mas também sobre ter autonomia (39%) e flexibilidade de tempo (33%), segundo pesquisa da HeroSpark.
📊 Outro estudo, feito pelo Sou Ciência (Unifesp) e o Instituto IDEIA, mostra que 3 em cada 10 jovens brasileiros entre 18 e 27 anos já têm como meta profissional criar sua própria empresa. E o interesse aumenta com o nível de escolaridade. Vale destacar que jovens pretos (31%) e pardos (32%) estão entre os mais empolgados para seguir por esse caminho.
Mas afinal, por que tanta gente está largando o caminho “seguro” da carreira tradicional?
Valorização do próprio conhecimento: A nova geração sabe que experiência não é só diploma. Habilidade prática e vivência também contam muito.
Equilíbrio e significado: Metade da Geração Z quer um trabalho que faça sentido — e que não engula a vida pessoal. Uma pesquisa da Robert Half revelou que 89% das empresas reconhecem que felicidade no trabalho melhora os resultados. Mesmo assim, muita gente está pedindo demissão porque não encontra propósito ou perspectiva. Entre os desempregados entrevistados, 31% saíram por vontade própria, e os principais motivos foram falta de felicidade (58%), ausência de crescimento (58%), vontade de novos desafios (55%) e falta de reconhecimento (44%).
Fugir de padrões corporativos engessados: Muitos jovens ainda sentem a pressão de mudar aparência, comportamento e até a forma de falar para “caber” no mercado tradicional. Empreender, nesse caso, vira libertação — um jeito de criar ambientes mais inclusivos e acolhedores.
Redefinição de sucesso: Para muita gente, prosperar vai além de lucro. É sobre gerar impacto social, cuidar do meio ambiente, incluir mais pessoas e deixar um legado positivo.
O famoso JOMO (Joy of Missing Out): Aprender a dizer “não” para o que não faz sentido, e investir energia só no que realmente importa — tanto na vida quanto nos negócios.
Mas nem tudo são flores
🤔 Empreender também significa lidar com incertezas, riscos financeiros e, às vezes, solidão nas decisões. Por isso, redes de apoio, mentoria e capacitação não são luxo — são necessidade.
🧑 No fim das contas, a nova geração está provando que sucesso pode ter outros caminhos. E que liberdade, propósito e qualidade de vida têm muito mais valor do que um crachá bonito.⚡


Entre ondas e segundas chances

Netflix / Reprodução
⛵ Às vezes, as maiores transformações acontecem nos lugares mais improváveis — e no caso de O Milagre Azul, é no balanço de um barco, em alto-mar. Inspirado em uma história real, o filme, estrelado por Dennis Quaid e Jimmy Gonzales, é uma daquelas produções que misturam drama, emoção e boas doses de humanidade, deixando o espectador com aquele quentinho no coração.
A trama acompanha Omar Venegas (Jimmy Gonzales), responsável por um orfanato no México que está passando por sérias dificuldades financeiras. Sem alternativas e vendo o futuro das crianças ameaçado, ele se une a um capitão de pesca um tanto rabugento (Dennis Quaid) para participar de um prestigiado torneio de pesca de marlins. Mas aqui, o grande prêmio não é apenas o dinheiro — é a oportunidade de construir confiança, superar preconceitos e perceber que, às vezes, a vida oferece um “milagre” quando menos esperamos.
🌅 Visualmente, o filme entrega belas paisagens marítimas e cenas que capturam a grandiosidade e a força do oceano, funcionando como metáfora para os desafios que os personagens enfrentam. Mas o que realmente segura a atenção é o coração da narrativa: a relação entre as crianças, Omar e o capitão, que começa repleta de atritos e termina com laços de afeto e respeito.
O Milagre Azul é daqueles filmes que lembram que nem toda vitória é medida por troféus — às vezes, ela está na mudança que conseguimos provocar nas pessoas e em nós mesmos. É sobre acreditar, arriscar e, claro, ter fé de que, mesmo em mar revolto, sempre existe a chance de encontrar um porto seguro.⚡

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