➜ EDIÇÃO 434

Lives no Instagram agora é só coisa de “famoso” 

😬 Se você adora abrir uma live no Instagram só pra bater papo com os amigos ou mostrar o rolê em tempo real, temos más notícias: agora só vai poder transmitir ao vivo quem tiver conta pública e pelo menos 1.000 seguidores. 

A novidade foi confirmada pelo próprio Instagram ao site TechCrunch e já está valendo. Antes, qualquer pessoa podia entrar ao vivo, mesmo com conta privada e poucos seguidores. Mas agora, se você não atender aos requisitos, vai receber um aviso:  “Alteramos os requisitos para usar este recurso. Somente contas públicas com 1.000 seguidores ou mais poderão criar vídeos ao vivo”.

😡 A decisão, claro, caiu como uma bomba para criadores menores e usuários que usavam as lives só por diversão. Muita gente já está reclamando nas redes e pedindo que o Instagram reconsidere a regra.

Essa mudança aproxima o Insta do TikTok, que também exige 1.000 seguidores para liberar lives. Já o YouTube é bem mais tranquilo: com só 50 inscritos já dá pra fazer transmissões ao vivo.

📱 O Instagram não explicou exatamente o porquê da mudança, mas alegou que a intenção é “melhorar a experiência de consumo das lives”. Na prática, isso pode significar menos transmissões bagunçadas ou com poucas visualizações — e uma bela economia pro Meta, já que hospedar lives não sai barato.

Seja qual for o motivo, uma coisa é certa: fazer live no Insta agora virou privilégio de quem já tem público. Então, se você ainda tá longe dos 1.000 seguidores… é hora de correr atrás da audiência!⚡

Microsoft também chega ao clube dos US$ 4 trilhões 

😮 A Microsoft bateu mais um recorde: agora é oficialmente a segunda empresa do planeta a alcançar o valor de mercado de US$ 4 trilhões. Sim, TRILHÕES! Tudo isso graças a um combo de resultados bombásticos, liderados pelo Azure, sua plataforma de computação em nuvem — que, aliás, pela primeira vez teve seu faturamento anual revelado: mais de US$ 75 bilhões só em 2025. 

O anúncio empolgou Wall Street, e as ações da gigante de Redmond dispararam 4% assim que o mercado abriu. Resultado: a empresa entrou de vez no seleto clube dos 4 trilhões, que até então só tinha a Nvidia como sócia.

💻 Mas não foi do dia pra noite. A Microsoft passou mais de uma década lapidando o Azure, que hoje está presente em praticamente tudo: do Office ao Windows, passando por Xbox e, claro, os projetos de inteligência artificial da empresa. O Azure já fatura mais que o Google Cloud e só perde pra Amazon Web Services nessa briga de titãs da nuvem.

E por falar em IA, esse é o grande motor do futuro da Microsoft. Só nos próximos três meses, a empresa vai investir US$ 30 bilhões em infraestrutura para inteligência artificial. Isso faz parte de um plano ainda maior: se tudo seguir no ritmo atual, serão mais de US$ 120 bilhões aplicados em nuvem e IA até o fim do próximo ano fiscal.

💰 Ah, e lembra daquele investimento polêmico de US$ 100 bilhões no tal "Projeto Stargate"? Pois é, Satya Nadella — o CEO da Microsoft — não se abalou com as críticas e foi direto: "Tudo o que sei é que estou bem com meus US$ 80 bilhões", disse, defendendo com orgulho os investimentos pesados no futuro da tecnologia.

Com esse ritmo, a Microsoft não está só brigando por mais espaço no mercado — ela está ditando as regras do jogo.⚡

Intel demite 15% dos funcionários e diz adeus aos “cheques em branco”

🤯 A Intel resolveu apertar os cintos — e com força. A gigante dos chips vai cortar 15% da sua força de trabalho como parte de um plano para reorganizar a casa, ficar mais enxuta e, nas palavras do novo CEO, Lip Bu Tan, abandonar de vez a era dos “cheques em branco”.

Desde que assumiu o comando em março, Tan vem acelerando mudanças estruturais para tentar colocar a Intel de volta no jogo. A empresa tem tropeçado nos últimos anos, enquanto concorrentes como Nvidia e AMD surfam a onda da inteligência artificial e dominam o mercado de chips — áreas onde a Intel tem pouca ou nenhuma presença.

📉 Entre os ajustes, a estratégia inclui vender partes do negócio, redirecionar recursos e, claro, cortar pessoal. O CFO David Zinsner contou à Reuters que a ideia é uma reestruturação “cirúrgica”: até agora, cerca de 50% das camadas de gestão já foram eliminadas. A expectativa é reduzir o total de funcionários de 96.400 para 75.000 até o fim do ano — uma queda de 22%.

Mas não é só isso. A Intel também está mudando sua filosofia de produção: nada de construir fábricas antecipadamente esperando a demanda crescer. Agora, só vai sair do papel aquilo que já tiver demanda real — e, segundo Tan, todo investimento vai precisar “fazer sentido econômico”.

💬 “Vamos construir o que nossos clientes precisam, quando eles precisam, e conquistar a confiança deles com execução consistente”, escreveu ele em um comunicado interno.

O anúncio veio junto com uma notícia menos animadora para os investidores: a empresa projeta um prejuízo maior que o esperado no terceiro trimestre — US$ 0,24 por ação, enquanto o mercado esperava US$ 0,18. A previsão de vendas veio um pouco acima do esperado, mas ainda assim a nuvem de incerteza continua rondando.

🤔 Ou seja, a Intel está em plena reestruturação, tentando virar o jogo num mercado cada vez mais competitivo — e onde não dá mais pra errar.⚡

Prime Video ultrapassa Netflix e vira líder do streaming no Brasil 

🤯 Depois de anos reinando sozinha no topo, a Netflix finalmente perdeu o primeiro lugar no Brasil — e quem roubou a coroa foi o Prime Video. Segundo o relatório mais recente da plataforma JustWatch, a gigante da Amazon alcançou 22% de participação no mercado brasileiro de streaming no segundo trimestre de 2025, superando a Netflix, que ficou com 21%.

O Disney+ aparece logo atrás, com 16%, seguido por HBO Max (12%) e Globoplay (10%). Veja o ranking completo:

• 🥇 Prime Video – 22%

• 🥈 Netflix – 21%

• 🥉 Disney+ – 16%

• HBO Max – 12%

• Globoplay – 10%

• Apple TV+ – 7%

• Paramount+ – 5%

• Mubi – 3%

• Outros – 4%

Mas o que fez o Prime Video ultrapassar a Netflix? Spoiler: tem bola rolando nessa história.

O esporte virou o novo blockbuster

⚽ Nos últimos anos, o Prime Video tem apostado pesado em transmissões esportivas — e o público brasileiro, que ama um futebolzinho, comprou a ideia. A plataforma exibe jogos da Copa do Brasil desde 2022 e, a partir de 2025, passou também a transmitir partidas da Série A do Brasileirão, num acordo com a Liga Forte União. Ao todo, são 38 jogos exclusivos, com narração de ninguém menos que Galvão Bueno.

E não para por aí: o Prime também tem um acordo global com a NBA, que garante a transmissão da liga até 2033.

Disney+ também quer o seu lugar ao sol

🧸 Enquanto isso, o Disney+ cresce com um cardápio recheado de esportes graças à ESPN: tem Libertadores, Sul-Americana, Premier League, Serie A da Itália, NBA, NFL, WNBA e até a Copa do Mundo de Clubes (essa em parceria com o Prime Video e a CazéTV).

Netflix entra no jogo

A Netflix, que até então ficava mais no drama e menos na arena, começou a investir de verdade em esportes ao vivo só em 2024. Já transmitiu lutas como Jake Paul x Mike Tyson, eventos da WWE, jogos da NFL no Natal e planeja entrar de cabeça nas próximas Copas do Mundo Femininas. Além disso, flerta com os direitos da Fórmula 1 nos EUA.

Globoplay e Paramount+ na disputa

📺 A Globoplay segue na briga com a força do Grupo Globo — incluindo SporTV e Premiere — para manter partidas da Copa do Brasil e do Brasileirão em sua grade. Já a Paramount+, que hoje transmite Libertadores e Sul-Americana, anunciou que não vai renovar os direitos dessas competições para o próximo ciclo, que começa em 2027.

O jogo virou e o streaming também

No fim das contas, o recado está claro: quem quiser liderar o streaming no Brasil precisa ir além de séries e filmes. O público quer emoção ao vivo, quer gritar gol, e quer tudo isso com a mesma facilidade com que maratona um suspense. E, pelo visto, o Prime Video entendeu isso muito bem.⚡

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