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Com vendas em alta, Apple se aproxima de retomar o trono da indústria mobile #550

➜ EDIÇÃO 550

Venda de produtos falsos gera multa de R$ 200 mil para a Shopee

🤯 A semana ficou agitada para a Shopee. A plataforma recebeu uma multa de R$ 200 mil aplicada pela Secretaria de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (SEDCON) e pelo Procon-RJ após denúncias envolvendo produtos falsificados circulando no marketplace. A decisão veio à tona na terça-feira (25) e reacende o debate sobre os riscos (e as dores de cabeça) das compras online.

As queixas dos consumidores cobrem de tudo um pouco: publicidade enganosa, falta de informações claras e, principalmente, itens como eletrônicos, roupas, calçados e cosméticos que, segundo denúncias, não eram exatamente aquilo que prometiam ser.

Falsificação, prejuízo e até risco à saúde

⚖️ Durante a apuração, o Procon-RJ encontrou “fortes indícios” de que muitos anúncios no marketplace poderiam induzir os clientes ao erro. O problema clássico: marcas famosas aparecendo em produtos extremamente baratos, suspeito, né?

Além disso, o relatório aponta situações sérias:

  • Imagens de produtos originais sendo usadas para vender versões pirateadas e sem procedência

  • Consumidores que relataram danos à saúde após usar itens falsificados

  • Outros que tiveram prejuízo financeiro depois de descobrir que a compra não tinha nada a ver com o que foi anunciado.

💬 O Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, reforçou o alerta: muita gente nem percebe que está comprando falsificação. O preço baixo atrai, a foto convence e o risco vem no pacote. Como os produtos não passam por testes de qualidade, podem oferecer perigo real à saúde e à segurança do usuário.

A resposta da Shopee

Procurada pelo TecMundo, a Shopee afirmou que faz revisões frequentes nos anúncios e remove imediatamente qualquer item que viole suas regras — incluindo a política que proíbe explicitamente produtos falsificados. A empresa diz ainda treinar os vendedores para garantir que entendam e sigam as normas, lembrando que quem não colabora pode sofrer restrições.

🤔 Em nota, a plataforma reforçou seu compromisso com a experiência do cliente: “Temos o compromisso de fornecer uma experiência de compra segura e agradável… e mantemos sistemas contínuos de revisão e remoção de anúncios que violem nossas políticas”.

Apple está pronta para tomar o trono da Samsung (de novo)

Apple / Reprodução

📱 A briga pela coroa de maior fabricante de celulares do mundo ganhou um novo capítulo e quem está prestes a voltar ao topo é a Apple. De acordo com a Counterpoint Research, o lançamento da linha iPhone 17 mexeu com o mercado e deu um empurrão generoso nas vendas da marca em 2025.

Na China, por exemplo, os novos modelos fizeram as vendas da Apple subirem 22% em relação ao ano passado. E isso não foi um caso isolado: em um levantamento global, o crescimento foi ainda mais forte, com um salto de 37% ano a ano.

📈 Conversando com a Bloomberg, a consultoria adiantou que as entregas de iPhones devem crescer cerca de 10% em 2025, mais que o dobro do previsto para a Samsung, que deve avançar só 4,6%. Com esse ritmo, o retorno da Apple ao topo parece uma questão de tempo.

O efeito “troca de aparelho” e o pós-covid

Segundo o analista Yang Wang, o momento atual é favorável para a Apple porque muita gente que comprou iPhone durante a pandemia está entrando na fase de troca. Ou seja: o ciclo de atualização bateu à porta e a galera está atendendo.

🤝 Outro ponto que influencia: o mercado de usados, que segue bem aquecido. Entre 2023 e o segundo trimestre de 2025, cerca de 358 milhões de iPhones circularam como seminovos. Isso ajuda a reforçar o ecossistema da marca e acaba impulsionando futuras substituições.

E o futuro? Apple ainda deve liderar por bons anos

🍎 A previsão da Counterpoint é otimista, o mercado global de smartphones deve crescer 3,3%, e a Apple deve permanecer na liderança até pelo menos 2029. E isso não só por causa do iPhone 17, mas também por futuros lançamentos que já movimentam o imaginário do público.

Entre eles, dois que sempre rendem rumores:

 • O primeiro iPhone dobrável, que promete entrar pesado num segmento dominado pela Samsung;
• O suposto iPhone 17e, que pode expandir o catálogo para novas faixas de preço.

🥊 Se tudo se confirmar, a próxima metade da década pode ser bem interessante para a Apple (e para quem acompanha a novela Apple vs. Samsung).

O efeito psicológico que transforma pequenos favores em grandes vínculos

🤔 A gente costuma pensar que primeiro gostamos de alguém… e só depois fazemos um favor. Parece lógico, né? Mas a psicologia diz que a ordem pode ser exatamente o inverso. Segundo uma pesquisa publicada no Fudan Journal of the Humanities and Social Sciences, quando você faz um favor para alguém, mesmo alguém por quem você não sente nada demais, pode acabar gostando mais dessa pessoa depois. Esse fenômeno curioso tem nome: Efeito Ben Franklin.

O termo vem justamente de Benjamin Franklin, que confessou usar pequenos pedidos para “quebrar o gelo” com rivais políticos. Ele conta que pediu um livro raro emprestado de um desafeto. O homem topou, e depois disso ficou muito mais amigável com Franklin. Imagina só: um simples livro virou ponte entre inimigos.

O que acontece no cérebro?

🤨 A explicação é pura psicologia: dissonância cognitiva. Quando nossas ações não combinam com o que acreditamos, o cérebro tenta “organizar a bagunça”. Se ajudamos alguém por quem não tínhamos simpatia, a mente dá um jeito de justificar: “Ué… eu não me esforçaria por alguém de quem não gosto. Talvez eu goste dessa pessoa.”

E pronto, nasce o vínculo.

Esse mecanismo ganhou força científica com um experimento clássico de 1969, conduzido por Jon Jecker e David Landy. Os participantes que fizeram um favor ao pesquisador acabaram avaliando-o como mais simpático, mais até do que aqueles que receberam favores. Isso bate com décadas de estudos: a gente ajusta nossas crenças para se alinhar aos nossos próprios comportamentos.

🙂 Traduzindo: agir com generosidade faz você acreditar que se importa com a pessoa.

Onde isso aparece sem você perceber

Você provavelmente já viveu o Efeito Ben Franklin sem saber:

No trabalho: Ajudou um colega e, de repente, começou a torcer por ele? Normal. Quando investimos tempo ou esforço em alguém, sentimos que parte do sucesso daquela pessoa é “nosso” também. Pedir conselhos a um colega também funciona, é por isso que mentor e mentorado costumam criar vínculos fortes.

Em relacionamentos e amizades: Um café preparado, uma ajuda com mudança… pequenas ações criam sensação de parceria. O contrário também vale: quando só um lado faz esforço, nasce o ressentimento.

Em networking e vida social: As pessoas gostam de se sentir úteis. Pedir um favor é quase um elogio: você está dizendo “eu confio em você”. Networkers experientes usam isso de forma natural — pedem algo pequeno e criam conexão real.

😄 Esses microgestos funcionam até para reaproximar alguém distante. Um pedido simples pode ser o pontapé inicial para reacender um laço que parecia apagado.

Como usar o efeito sem parecer manipulador

A ideia não é manipular ninguém, é entender como nossa mente funciona e usar isso de forma saudável:

Comece com favores pequenos: carona, dicas, empréstimo rápido.
Permita que os outros te ajudem: autossuficiência em excesso afasta.
Seja genuíno: pedidos falsos não criam conexão, só estranheza.
Observe suas reações: você vai notar como ajudar (ou receber ajuda) muda seus sentimentos.

👍 No fim das contas, o Efeito Ben Franklin vira nossa lógica de cabeça para baixo. Não é só que gostamos das pessoas e então as ajudamos. Ajudamos e então começamos a gostar.

É quase contraintuitivo, mas poderoso: às vezes, tudo o que falta para criar um vínculo é um simples favor.

O colapso elegante (e dolorosamente humano) de uma socialite em queda livre

Mercado Play / Reprodução

🤔 Blue Jasmine (2013), dirigido por Woody Allen, é aquele tipo de filme que te faz assistir com um misto de fascínio, vergonha alheia e um pouquinho de dó, tudo ao mesmo tempo. E grande parte disso acontece porque Cate Blanchett simplesmente destrói no papel de Jasmine French, uma socialite que vivia no topo do mundo… até tudo desabar de forma espetacular.

Da cobertura em Manhattan ao sofá da irmã

A premissa é simples, mas carregada de ironia, Jasmine é uma mulher acostumada a champanhe francês, alta-costura e conversas sobre investimentos milionários. Só que, depois que seu marido magnata (interpretado por Alec Baldwin) se envolve em um esquema à la Bernie Madoff, ela perde tudo: dinheiro, status e a própria noção de realidade.

🌉 Sem ter para onde ir, Jasmine acaba se mudando para São Francisco, para morar com a irmã Ginger, que leva uma vida totalmente oposta: bairro simples, orçamento apertado e um namorado mecânico chamado Chili. É um daqueles encontros de mundos que já prometem caos desde o primeiro minuto.

E, claro, o caos vem.

Jasmine: uma personagem brilhante… e tragicômica

Blanchett entrega uma performance tão carregada de camadas que Jasmine parece real: alguém que tenta manter a postura elegante enquanto está emocionalmente em ruínas. Ela fala sozinha, toma calmantes como se fossem Tic Tacs e vive presa entre memórias luxuosas e uma realidade apertada, literalmente no sofá da irmã.

🫧 A genialidade do filme está em mostrar como Jasmine cria sua própria bolha narrativa, sempre um passo atrás da verdade, sempre recusando responsabilidade. A personagem vive fugindo daquilo que é doloroso demais de encarar. E tudo isso é filmado de um jeito que mistura drama pesado com humor desconfortável — uma marca registrada de Woody Allen nos seus melhores dias.

A reciclagem das escolhas ruins

Jasmine tenta recomeçar, claro. Ela finge estar “se reconstruindo”, mas continua repetindo os mesmos padrões: se envolve com homens idealizados, inventa versões melhoradas de si mesma e sequestra sua própria história. É como se estivesse empenhada em fingir até conseguir acreditar, uma tentativa desesperada de segurar os últimos pedacinhos da identidade que perdeu.

😣 Essa teia de autoengano é o que torna tudo tão convincente e tão triste. O filme não tem medo de mostrar o lado feio da negação: as mentiras que contamos pra nós mesmos para sobreviver a um mundo que não reconhecemos mais.

Um drama cheio de crítica social

Embora seja centrado na trajetória pessoal de Jasmine, Blue Jasmine também funciona como crítica a um tipo de riqueza apoiada em ilusões, tanto financeiras quanto emocionais. Allen usa a queda da protagonista para comentar sobre desigualdade, privilégio e a fragilidade das estruturas que sustentam o “sonho americano”. É um filme sobre decadência, mas também sobre identidade e delírio.

A performance que levou o Oscar

🏆 Cate Blanchett levou o Oscar de Melhor Atriz e foi merecidíssimo. Ela domina a tela com um equilíbrio raro: elegante, desmoronada, arrogante, frágil… tudo ao mesmo tempo. Cada gesto, cada olhar perdido, cada fala atravessada por ansiedade constrói o retrato de uma mulher que não sabe viver fora do pedestal.

Sally Hawkins também brilha como Ginger, a irmã pé no chão, sempre dividida entre acolher e rejeitar Jasmine. A química (ou tensão) entre elas é um dos corações emocionais da história.

No fim, Blue Jasmine é sobre o quê?

😓 Sobre queda. Sobre negar a própria história. Sobre como o mundo pode ruir quando você só sabe existir dentro de um sonho caro demais para ser sustentado.

É um filme desconfortável? Com certeza. Engraçado às vezes? Também. Mas, acima de tudo, é um retrato humano, dramaticamente humano, de uma mulher tentando costurar sua identidade em meio a escombros.

🍿 Se você curte histórias sobre autoengano, colapsos emocionais, críticas ao luxo e atuações absurdamente boas, Blue Jasmine é obrigatório.

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