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Cores em Braille, som e alma: Coral lança projeto que dá vida às cores além da visão #331
➜ EDIÇÃO 331



Coral transforma cores em experiências sensoriais para pessoas cegas com o projeto “Cores que Tocam”
👋 Já imaginou conseguir "sentir" uma cor mesmo sem enxergá-la? A Coral, famosa por suas tintas, decidiu embarcar nessa missão inclusiva e lançou um projeto emocionante que dá vida às cores de um jeito totalmente novo: o Cores que Tocam. A iniciativa, criada pela VML Brasil com apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos, apresenta 70 cores do portfólio da marca em experiências sensoriais voltadas para pessoas cegas e com baixa visão.
Ah, e não foi à toa que escolheram 70 cores — é uma homenagem aos 70 anos da marca no Brasil.
Quando a poesia encontra a cor
🔊 A mágica acontece por meio dos “Cromopoemas” — pequenas descrições poéticas que traduzem cada cor em sensações, memórias e emoções. É tipo transformar o tom de tinta em uma história que dá até pra sentir no coração. Um exemplo? A cor Laranja Cítrico é descrita como “aquela vontade de morder uma fruta fresca no recreio. Deixar o suco escorrer pelo queixo e passar o dia com o perfume dela nas mãos.” Poético, né?
Esses textos são impressos em Braille, narrados em áudio e apresentados em um leque especial com cartelas pretas, que ainda trazem o nome da cor em fonte ampliada para quem tem baixa visão. Até o logo do projeto foi pensado com carinho: ele simula a pressão dos dedos lendo em Braille.
Uma explosão de sentidos
🎨 O Cores que Tocam vai além do tato. Cada Cromopoema virou uma experiência auditiva, com trilha e narrativa cuidadosas, criadas pela produtora Vox Haus. Tudo foi pensado para respeitar a sensibilidade auditiva de quem depende muito mais da audição para se conectar com o mundo.
E tem mais: os áudios foram otimizados para rodar em velocidade 2x sem perder a qualidade. Ou seja, acessibilidade com agilidade — do jeitinho que muitos usuários preferem.
Da tecnologia à emoção
🤖 A criação dos textos teve um pezinho na ciência: os criativos usaram os códigos técnicos das cores (tipo RGB, CMYK e HEX) como ponto de partida e, a partir disso, criaram essas micro-histórias cheias de emoção. Como explica Gabriel Sotero, diretor executivo de criação da VML, o objetivo era “transcender a visão” e transformar cor em sentimento.
Juliana Zaponi, da AkzoNobel, para a B9 reforça que o projeto é um passo importante para fazer com que mais pessoas possam sentir as cores de um jeito diferente, criando novas conexões sensoriais.
Onde ouvir?
😍 Os 70 Cromopoemas estão disponíveis no canal do YouTube da Coral — em formato de áudio, prontos pra tocar quem ouve. E olha… vale a pena escutar, mesmo que você enxergue muito bem. Porque esse projeto é uma verdadeira aula sobre inclusão, criatividade e sensibilidade.
Colorir o mundo pode ir muito além do olhar. E a Coral mostrou isso com poesia, som e muito, muito cuidado.⚡


Nova trend do ChatGPT é descobrir onde uma foto foi tirada, e isso tá dando o que falar
🤯 Depois de todo mundo transformar suas fotos em cenas de anime no estilo Studio Ghibli, o ChatGPT agora tá brilhando (ou assustando?) com uma nova trend: adivinhar exatamente onde uma imagem foi tirada. Sim, você sobe uma foto qualquer, e a IA da OpenAI manda um palpite certeiro sobre o local. E o mais doido: na maioria das vezes, ela acerta!
Essa habilidade chegou junto com os modelos mais recentes, o o3 e o o4-mini, que foram lançados esta semana. Com essas atualizações, o ChatGPT agora consegue analisar imagens com muito mais precisão — e só com base no que você envia, sem precisar de texto junto.
📸 E aí começaram os testes. Um usuário do X (antigo Twitter) contou que pediu pra um amigo mandar uma foto aleatória. Veio uma imagem simples de uma estante com livros. Resultado? O modelo o3 acertou rapidinho que a foto foi tirada na biblioteca da Universidade de Melbourne. Em 20 segundos. Sem truques.
Outros testes mostraram que ele também manda bem com paisagens externas. Acertou Tóquio, Califórnia, Paramaribo (a capital do Suriname!) — tudo só olhando pra foto.
E claro, já deu polêmica
🤖 Com tanta precisão, a galera já tá chamando o ChatGPT de “novo GeoGuessr” — aquele joguinho viciante que te coloca pra adivinhar onde no mundo uma imagem do Google Maps foi tirada.
Mas entre um meme e outro, já surgiu a discussão séria: de onde vêm as imagens que treinaram essa IA? Tudo bem quando é lugar público, tipo praça, praia, monumento… Mas e quando é dentro de casa? Ou numa biblioteca que você achava super aleatória?
🔍 A questão de privacidade bate forte aqui. Muita gente está preocupada com possíveis usos maliciosos — tipo alguém tirando print de um story do Instagram, jogando a imagem no ChatGPT e descobrindo onde a pessoa está, ou esteve. Meio Black Mirror, né?
Então agora fica a dúvida: genial ou perigoso? Impressionante ou invasivo? Uma coisa é certa — o ChatGPT tá cada vez mais afiado, e isso ainda vai render muitos debates (e talvez uns memes bons também).⚡


Descansar demais pode estar te cansando
😮💨 Sabe aquela sensação de chegar na segunda-feira mais cansado do que estava na sexta, mesmo depois de um fim de semana inteiro de sofá, pipoca e rolagem infinita no celular? Pois é… talvez o problema não seja descansar pouco, mas como a gente anda descansando.
Um estudo fresquinho publicado na Harvard Business Review propõe um novo olhar sobre o nosso tão sonhado tempo livre. Em vez de simplesmente largar tudo e virar gelatina na frente da TV, os pesquisadores sugerem uma abordagem mais ativa e intencional do lazer — uma coisa chamada “leisure crafting” (algo como “lapidar o lazer”, ou “lazer com propósito”).
😴 A ideia é simples: em vez de descansar no modo zumbi, que tal usar esse tempo pra fazer algo que realmente te anime, desafie ou conecte com outras pessoas? Tipo: aprender algo novo, entrar em um grupo com interesses parecidos, estabelecer pequenas metas pessoais ou simplesmente fazer algo que você curta de verdade — mas com intenção, não no piloto automático.
E olha que não é papo de coach, não: a conclusão veio depois de 11 estudos com mais de 2.400 pessoas. Quem adotou essa estratégia de “lazer intencional” se sentiu mais energizado, feliz, conectado e até mais produtivo no trabalho. De quebra, ainda ajudou a evitar o temido burnout.
😀 Teve até experimento em que uma galera passou quatro semanas colocando esse tal de leisure crafting em prática depois de um mini-treinamento. O resultado? Mais bem-estar, propósito e satisfação geral. Tudo sem precisar de mais tempo no dia — só mudando o jeitinho de usar esse tempo.
Como fazer isso sem virar escravo da produtividade?
Calma, a ideia não é transformar seu sábado em um quadro do LinkedIn. O lance é encontrar prazer nas atividades e dar a elas um pouquinho mais de intenção.
Curte cinema? Em vez de cair no algoritmo da Netflix, você pode se desafiar a assistir os 100 melhores filmes do British Film Institute e até escrever umas resenhas pra exercitar o pensamento crítico.
🏃 Gosta de se movimentar? Que tal entrar num grupo de corrida e estipular metas leves?
Alguns podem torcer o nariz, dizendo que isso é levar o “modo produtividade” até pro lazer. Mas, segundo os autores do estudo, a diferença é que aqui o objetivo não é render mais, mas se sentir mais vivo. É usar o tempo livre como espaço de crescimento pessoal — o que, de quebra, pode melhorar até a sua performance profissional.
🙂 Ou seja: descansar é bom. Mas descansar com propósito pode ser ainda melhor.⚡


A série da Apple TV+ que mistura terapia, humor e boas verdades

Apple TV+ / Reprodução
📺 Se você está procurando uma série que mistura comédia, emoção e uma boa dose de sinceridade, Falando a Real (título original: Shrinking), disponível na Apple TV+, é uma excelente pedida.
A trama gira em torno de Jimmy Laird (interpretado por Jason Segel), um terapeuta que está lidando com o luto após a morte da esposa. Em meio ao caos emocional, ele decide romper com os protocolos da profissão e começa a dizer exatamente o que pensa aos seus pacientes — sem filtros, sem rodeios. O resultado? Uma avalanche de situações imprevisíveis que afetam não só seus pacientes, mas também sua própria vida.
🎭 Além de Segel, o elenco conta com nomes de peso como Harrison Ford, que interpreta Paul, o mentor de Jimmy, e Jessica Williams, que brilha como Gaby, colega de trabalho. A química entre os personagens é um dos pontos fortes da série, trazendo leveza mesmo nos momentos mais densos.
A recepção da crítica foi bastante positiva, destacando o equilíbrio entre o humor e os temas mais profundos abordados. A série conquistou indicações importantes ao Emmy, como Melhor Ator em Série de Comédia para Jason Segel e Melhor Atriz Coadjuvante para Jessica Williams.
😀 Lançada em janeiro de 2023, Falando a Real já conta com duas temporadas. A terceira está em produção e deve estrear no outono de 2025, para alegria dos fãs que se encantaram com a jornada sincera e caótica de Jimmy.
Mais do que uma comédia, a série oferece uma reflexão sobre como lidamos com a dor, as relações e os dilemas da vida adulta. Tudo isso com diálogos afiados, situações inusitadas e, claro, um toque terapêutico de boas risadas.⚡

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