• CreativeNews
  • Posts
  • Corte, like e processo: Meta pode ter que abrir mão do Instagram e WhatsApp #325

Corte, like e processo: Meta pode ter que abrir mão do Instagram e WhatsApp #325

➜ EDIÇÃO 325

Meta pode ter que dizer adeus ao WhatsApp e Instagram, entenda o rolo judicial

Reprodução

🤯 Nesta semana começou oficialmente a novela que pode tirar o Instagram e o WhatsApp das mãos de Mark Zuckerberg. A Meta, dona das duas plataformas, está enfrentando um julgamento antitruste nos EUA que pode acabar com a empresa tendo que vender seus dois aplicativos mais populares. Quem está por trás da acusação é a FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA), que quer quebrar o suposto monopólio que a empresa criou no mundo das redes sociais.

O julgamento começou na segunda-feira (14) e deve durar umas sete ou oito semanas. Tudo rola no Tribunal Distrital de Columbia, com o juiz James Boasberg comandando a sessão. E não se espante se, nos próximos dias, você vir nomes como Zuckerberg, Adam Mosseri (Instagram) e Will Cathcart (WhatsApp) dando depoimentos — é bem possível que eles sejam chamados.

O que a FTC está alegando?

🥊 Basicamente, a FTC diz que a Meta usou a tática do "compra ou enterra" para se livrar da concorrência. Ao invés de competir de igual pra igual com apps rivais, a empresa preferiu simplesmente comprar quem estava crescendo — como o Instagram, adquirido em 2012 por US$ 1 bilhão, e o WhatsApp, comprado dois anos depois por US$ 19 bilhões.

Tem até e-mail do Zuck falando que seria mais fácil comprar o Instagram do que competir com ele. Meio suspeito, né?

⚖️ Segundo a FTC, a Meta dominou cerca de 80% do mercado de redes sociais pessoais nos EUA entre 2012 e 2020. Ah, e nesse processo, eles estão excluindo TikTok e YouTube da conta, dizendo que esses funcionam de forma diferente das redes como Facebook e Insta.

E o que a Meta diz?

A defesa da empresa vem em duas linhas:

  1. O mercado não é só Facebook e Instagram — TikTok e YouTube também contam!

  2. Não houve prejuízo pra ninguém — nem usuários, nem anunciantes.

Na visão da Meta, a FTC está ignorando a concorrência real e pintando um cenário que não existe.

E o WhatsApp com isso?

📱 Mesmo não sendo o app mais bombado nos EUA, o WhatsApp é essencial em muitos outros lugares — tipo o Brasil, onde é quase um item de necessidade básica. Já o Instagram é uma máquina de dinheiro pra Meta. Se for obrigada a vender os dois, a empresa perde uma fatia gigante do seu poder (e da sua grana).

E tem mais: política no meio!

Esse processo começou ainda no governo Trump, e tudo indica que pode rolar uma boa dose de politicagem. Há rumores de que Zuckerberg tentou fazer lobby direto com o ex-presidente pra enterrar o caso. A Meta nega, claro, mas o clima é de tensão. Ainda teve a demissão de dois comissários da FTC que agora estão processando o governo — mais lenha nessa fogueira.

🤔 Atualmente, a FTC está nas mãos de Andre N. Ferguson, também nomeado por Trump. Ou seja: o enredo tem tribunal, tecnologia e política, tudo junto.

O que pode acontecer no final?

No pior cenário para Meta, ela pode ser obrigada a se desfazer do WhatsApp e do Instagram. Isso não só mudaria o mapa das redes sociais no mundo como abriria precedentes perigosos para outras gigantes da tecnologia — tipo o Google, que também está na mira do governo e pode até ter que vender o Chrome.

🗓️ Mas calma: nada disso vai acontecer da noite pro dia. Mesmo que a Meta perca, tudo pode se arrastar por anos. Ainda assim, é bom ficar de olho — esse julgamento pode redesenhar o futuro da internet como a gente conhece.⚡

iPhone 16e manda bem nas vendas e coloca Apple no topo do mercado de celulares em 2025

Apple / Reprodução

🍏 A Apple começou 2025 como quem chega na festa já dançando: com tudo. Pela primeira vez, a empresa liderou o mercado de smartphones logo no primeiro trimestre do ano — e o mérito não foi de um iPhone Pro caríssimo, mas sim do surpresa! iPhone 16e, o modelo mais acessível da nova geração.

Segundo a galera da Counterpoint Research, o 16e se deu bem em regiões onde a Apple normalmente não bomba tanto em volume de vendas, como Japão, Índia, África, Oriente Médio e Sudeste Asiático. A estratégia de lançar esse modelo fora do cronograma tradicional funcionou: a Apple fechou o trimestre com 19% do mercado mundial.

📱 Apesar de não ter crescido em comparação com o mesmo período de 2024, a empresa tirou vantagem da queda da Samsung, que acabou ficando com 18% e caiu pra segunda posição. O motivo? O Galaxy S25 chegou atrasado e só começou a engrenar nas lojas no finalzinho do trimestre.

E como está o mercado de celulares em geral?

O mercado global de smartphones cresceu 3% no começo de 2025. Um respiro para um setor que andava meio devagar. E o que segurou essa alta foram justamente os mercados emergentes, que começaram o ano com a economia mais animada.

📈 Mas, claro, nem tudo são flores. As tarifas instáveis do governo Trump voltaram a preocupar. Em poucas semanas, ele já mexeu nas taxas de importação algumas vezes, o que pode dar início a novas tretas comerciais — especialmente com a China. Isso ainda pode bagunçar o mercado ao longo do ano.

Depois de Apple e Samsung no ranking, aparece a Xiaomi com 14% (subindo aos poucos), seguida pela Oppo e pela Vivo, ambas com 8%. A Vivo, aliás, foi a que mais cresceu em volume — e já deu as caras no Brasil, agora usando o nome Jovi.

Mas o que tem de tão bom nesse tal de iPhone 16e?

🤩 O 16e é aquele modelo que junta o melhor dos dois mundos: preço um pouco mais amigável (na lógica Apple, claro) e recursos modernos. Ele tem o corpo do iPhone 14, com aquele visual com bordas arredondadas, estrutura de alumínio e resistência à água e poeira (IP68).

Mas também traz novidades: botão de Ação, USB-C, Face ID, tela OLED Super Retina XDR de 6,1" com Ceramic Shield e o chip A18, que dá conta até das ferramentas do Apple Intelligence — tipo resumir textos e gerar imagens por IA. A câmera? Um sensor de 48 MP que também funciona como teleobjetiva com zoom óptico de 2x, e ainda manda bem nos modos Noturno e Retrato.

💵 Tá disponível nas cores preta e branca, com acabamento fosco. E no Brasil? O preço começa em R$ 5.800 e vai até R$ 8.000, dependendo do quanto de espaço você quer pro seu monte de fotos, vídeos e memes.

Resumindo: a Apple apostou em um modelo mais "pé no chão", e deu certo. Será que essa virada se mantém até o fim do ano? A gente acompanha.⚡

STF dá um “pause” geral nos processos sobre pejotização no Brasil

🧑‍⚖️ O Supremo Tribunal Federal decidiu botar um freio em tudo o que envolve a famosa e polêmica pejotização. Na prática, o ministro Gilmar Mendes mandou suspender todos os processos que estão rolando no país sobre empresas que contratam profissionais como pessoa jurídica (os famosos PJ), ao invés de registrar como CLT — aquele velho jeitinho de evitar vínculo empregatício.

Essa decisão veio logo depois do STF reconhecer que o tema tem repercussão geral — ou seja, é importante o bastante pra servir de referência pra todo mundo. Em vez de cada tribunal decidir de um jeito, o Supremo vai analisar um caso específico e a conclusão vai valer como regra para todos os outros semelhantes. Prático, né?

STF x Justiça do Trabalho: uma treta antiga

💼 Desde 2018, o STF e a Justiça do Trabalho não falam exatamente a mesma língua nesse assunto. Na época, o Supremo disse que era sim permitido terceirizar qualquer tipo de função, até aquelas que são a atividade principal da empresa, e não só serviços como limpeza ou segurança. Com isso, muita gente passou a questionar decisões da Justiça do Trabalho que insistiam em reconhecer vínculos empregatícios mesmo em contratos com PJ.

E esse conflito virou uma enxurrada de processos chegando ao STF — só no primeiro semestre de 2024 foram mais de 460 reclamações julgadas pelas turmas e mais de 1.200 decisões individuais só sobre isso. Gilmar Mendes resumiu bem: “viramos, na prática, um tribunal revisando tudo o que a Justiça do Trabalho decide”.

O caso que vai guiar tudo

👩‍💼 O caso escolhido como “modelo” envolve um corretor de seguros franqueado que está brigando na Justiça pelo reconhecimento do vínculo com uma seguradora grandona. Mas Gilmar já avisou: a decisão vai ter efeito geral e precisa considerar todos os tipos de contrato por fora da CLT — de corretores a entregadores, passando por advogados, profissionais da saúde, artistas, gente da tecnologia e por aí vai.

Por enquanto, ainda não tem data marcada pro julgamento, mas quando isso rolar, os ministros vão responder três perguntas centrais:

  1. A Justiça do Trabalho é mesmo a única que pode julgar esses casos?

  2. É legal contratar PJ pra prestar serviço, mesmo quando a função é atividade-fim da empresa?

  3. Quem tem que provar se há fraude no contrato: o trabalhador ou o empregador?

E onde entra a tal da uberização nisso tudo?

🗄️ Esse debate todo tem tudo a ver com outro assunto quente: a uberização. Lembra daquela discussão sobre se motoristas de aplicativo, como os da Uber, são empregados formais ou não? Pois é, isso já está em análise no STF desde o ano passado (Tema 1291) e ainda vai dar pano pra manga.

Resumindo: o STF agora quer botar ordem na casa e criar uma linha clara sobre como as empresas podem contratar sem cair numa fria jurídica. Até lá, tudo parado. E o mercado de trabalho espera (com contrato na mão ou sem).⚡ 

Sony sobe preços do PS5 em vários países e deixa brasileiros apreensivos 

Sony / Reprodução

🚨 Depois de causar revolta com o aumento de quase 30% na assinatura do PS Plus na América Latina, a Sony decidiu não parar por aí. Agora, a empresa japonesa anunciou que o preço do PS5 também vai subir em algumas partes do mundo — como Europa, Austrália e Nova Zelândia. E claro, os gamers brasileiros já estão de olho, com aquela pergunta no ar: será que vem aumento por aqui também?

No blog oficial do PlayStation, a Sony justificou a decisão dizendo que o “ambiente econômico global está desafiador” — o famoso jeitinho corporativo de dizer que o dinheiro tá curto e a conta vai sobrar pra gente. Em algumas regiões, só a versão digital do PS5 vai subir de preço. Em outras, até o modelo com leitor de disco e o leitor vendido separadamente sofreram reajuste. A Europa escapou da alta no modelo padrão, mas já ficou com o bolso doendo com a versão digital.

Confira como ficaram os novos preços:

Europa

  • PS5 Digital: de €449,99 para €499,99

  • Leitor de disco avulso: €79,99

Reino Unido

  • PS5 Digital: de £389,99 para £429,99

  • Leitor de disco avulso: £69,99

Austrália

  • PS5 com disco: AUD $829,95

  • PS5 Digital: AUD $749,95

  • Leitor de disco: AUD $124,95

Nova Zelândia

  • PS5 com disco: NZD $949,95

  • PS5 Digital: NZD $859,95

  • Leitor de disco: NZD $139,95

💸 Enquanto isso, o PS5 Pro segue com preço intacto — pelo menos por enquanto. Mas a própria Sony já deu aquele recado nada sutil no PS Blog: outras regiões do mercado EMEA (Europa, Oriente Médio e África) podem ver novos aumentos em breve. Clima de tensão no ar.

E o Brasil?

Por aqui, ainda não tivemos um reajuste oficial no preço do console, mas, sinceramente, ninguém está botando a mão no fogo. A Sony já deu uma prévia do que pode vir, aumentando o preço do PS Plus a partir de 16 de abril para novos assinantes — e pra quem já paga, os novos valores entram em vigor no dia 24 de junho. Confira o novo peso no bolso:

PS Plus (a partir de abril):

  • Essential: R$ 43,90 (mensal), R$ 114,90 (trimestral), R$ 359,90 (anual)

  • Extra: R$ 65,90 (mensal), R$ 186,90 (trimestral), R$ 592,90 (anual)

  • Deluxe: R$ 76,90 (mensal), R$ 219,90 (trimestral), R$ 691,90 (anual)

PS Plus (para membros atuais a partir de 24 de junho):

  • Essential: R$ 39,90 / R$ 97,90 / R$ 319,90

  • Extra: R$ 59,90 / R$ 159,90 / R$ 546,90

  • Deluxe: R$ 68,90 / R$ 183,90 / R$ 619,90

🎮 Ah, e um detalhe importante: qualquer mudança no plano após 16 de abril já vai considerar os novos preços. Trocar de plano, renovar ou fazer upgrade? Melhor pensar bem antes.

Agora é torcer pra que o PS5 não entre na dança por aqui — mas, diante da maré, é melhor preparar o bolso e cruzar os dedos.⚡

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente!