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Cuidar é coisa de pai também: novo projeto amplia licença-paternidade #528

➜ EDIÇÃO 528

TikTok Awards

🏆 O TikTok vai sair da tela do celular e invadir o tapete vermelho: a plataforma anunciou sua primeira premiação oficial nos Estados Unidos, o TikTok Awards, marcada para o dia 18 de dezembro, direto do Hollywood Palladium, em Los Angeles.

Sim, é isso mesmo, o app que transformou qualquer um em criador de conteúdo agora vai coroar seus maiores nomes com uma cerimônia digna de Hollywood, com plateia, performances ao vivo e transmissão oficial tanto pelo TikTok quanto pela Tubi. No dia seguinte, o evento também ficará disponível sob demanda para quem quiser rever os melhores momentos (e, claro, os discursos mais caóticos).

As categorias que vão agitar o “For You”

🏅 O evento terá prêmios como “Criador do Ano”, “Vídeo do Ano”, “Musa do Ano”, “Artista Revelação do Ano”, “Contador de Histórias do Ano”, “Prêmio TikTok para o Bem”, “MVP do Ano” e até o “Prêmio Okay Slay” (sim, esse nome é real).

Os fãs poderão votar em seus favoritos a partir de 18 de novembro, em um portal especial dentro do app.

Um evento para selar a era dos criadores

🤔 O anúncio vem poucas semanas depois de o Instagram lançar seu próprio prêmio, o “Ring Awards”, mas o TikTok decidiu seguir um caminho mais clássico — com tapete vermelho, plateia e tudo o que a cultura pop tem direito.

E, embora essa seja a primeira edição americana, o formato já foi testado em países como Alemanha, México e Coreia do Sul, onde o evento foi um sucesso entre os criadores.

📱 Segundo o TikTok, o objetivo é celebrar as pessoas que moldam a cultura da internet. “Os troféus apresentados no palco irradiarão um brilho colorido sobre os criadores que definem esta nova era da cultura, abrangendo moda, beleza, esportes, TV, cinema e novas formas de entretenimento”, disse a empresa no anúncio.

Do feed para o palco

Mais do que uma simples festa, o TikTok Awards mostra como o app quer se consolidar de vez como um grande player do entretenimento, e não só como uma rede social. Afinal, foi no TikTok que muitos artistas, atores e influenciadores começaram suas carreiras — e nada mais justo do que o próprio aplicativo homenageá-los.

✨ Se antes o sonho era ganhar um Oscar, agora talvez o hype seja conquistar um troféu com brilho colorido e selo do TikTok.⚡

Robotáxis de luxo? Uber anuncia serviço autônomo com SUVs

🤯 A Uber resolveu acelerar de vez rumo ao futuro e anunciou um serviço premium de robotáxis — sim, carros totalmente autônomos e elétricos que vão circular pelas ruas de São Francisco a partir de 2026. E o melhor: com estilo. A frota será formada pelos novos SUVs Gravity da Lucid Motors, equipados com a tecnologia de direção autônoma desenvolvida pela Nuro.

O anúncio aconteceu no último dia do TechCrunch Disrupt 2025, evento que já virou tradição no mundo da inovação. Segundo Sachin Kansal, diretor de produtos da Uber, o lançamento na região da Baía faz todo sentido: “É o berço das tecnologias transformadoras e estamos prontos para dar o próximo passo nas viagens autônomas”, afirmou.

💰 A jogada é ambiciosa. No início do ano, a Uber já havia anunciado um investimento de US$ 300 milhões na Lucid, além de um acordo para comprar pelo menos 20 mil SUVs Gravity nos próximos seis anos. A frota será usada tanto pela própria Uber quanto por parceiros de operação. E quem cuidará do cérebro desses carros — ou melhor, do sistema autônomo — será a Nuro, conhecida por seus robôs de entrega e soluções de IA para mobilidade.

Mas, claro, escolher São Francisco como cidade de estreia não foi uma decisão qualquer. O local é o território da Waymo, braço de veículos autônomos da Alphabet (dona do Google), que já opera por lá há anos. As duas empresas, aliás, têm um histórico complicado — um caso de roubo de segredos comerciais em 2018 quase virou novela judicial. Apesar da paz selada nos últimos anos, com parcerias em Phoenix, Austin e Atlanta, a nova iniciativa da Uber pode reaquecer a rivalidade.

🚗 A Waymo não vai deixar barato: ela já opera em várias cidades e promete expandir para mais seis até 2026. Enquanto isso, Uber, Lucid e Nuro estão montando uma frota de testes com cerca de 100 veículos, que já começou a rodar em simulações e pistas fechadas.

Nos bastidores, a Uber vem costurando acordos com todo tipo de empresa de direção autônoma — da americana May Mobility à alemã Volkswagen, passando pelas chinesas WeRide, Momenta e Baidu. A ideia é simples: estar em todas as frentes possíveis para liderar a corrida da mobilidade do futuro.

🌎 Parece que o jogo da Uber com os carros autônomos está só começando — e São Francisco vai ser o palco principal dessa disputa digna de filme de ficção científica.

Dez, quinze, vinte: pais terão mais dias de licença com novo projeto de lei

🧑‍🍼 Depois de anos de debate, a Câmara dos Deputados aprovou nesta semana um projeto de lei que promete mudar (aos poucos) a rotina de muitos pais brasileiros. O texto amplia a licença-paternidade de forma gradual até chegar a 20 dias, e agora segue para análise no Senado.

Pela proposta, o aumento será feito em etapas:

  • 10 dias no primeiro e segundo ano de vigência da lei;

  • 15 dias entre o segundo e o terceiro ano;

  • e 20 dias a partir do quarto ano.

📅 Além disso, a licença poderá ser dividida em dois períodos, se o trabalhador quiser. Mas há um detalhe importante: o benefício de 20 dias só será liberado se o governo estiver com as metas fiscais em dia — ou seja, se as contas públicas estiverem dentro do planejado. Caso contrário, o prazo só passa a valer depois que o equilíbrio fiscal for atingido.

O relator do texto, deputado Pedro Campos (PSB-PE), teve que fazer alguns ajustes para garantir a aprovação. No formato original, o projeto previa até 30 dias de licença, mas a versão final acabou reduzindo esse limite. Ainda assim, Campos comemorou o avanço e destacou que a medida coloca o cuidado paterno em um novo patamar dentro da legislação trabalhista.

💬 “Durante décadas, o Direito do Trabalho brasileiro reconheceu essa necessidade apenas pela perspectiva materna. A licença-maternidade foi um avanço, mas a paternidade ficou à margem. Isso sobrecarregou as mães e afastou os pais de um momento essencial na vida da criança”, afirmou o deputado, em conversa com a Forbes.

A proposta também amplia o benefício para pais adotivos e pais de crianças com deficiência, que passarão a ter direito a 60 dias de licença, seguindo o mesmo modelo de escalonamento.

💵 Outra novidade é a criação do salário-paternidade, um benefício equivalente ao salário-maternidade, pago com recursos do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Ele valerá para empregados formais e microempreendedores individuais (MEIs), e será administrado diretamente pelo INSS.

O texto ainda prevê incentivos fiscais para empresas que aderirem à política de ampliação da licença. Por outro lado, o benefício poderá ser suspenso caso haja indícios de violência doméstica ou abandono material por parte do pai, uma medida que reforça o caráter de responsabilidade do projeto.

👪 Em termos práticos, a aprovação marca um passo importante na igualdade de direitos parentais. Pela primeira vez, a licença-paternidade passa a ter o mesmo status da maternidade na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

No fim das contas, é um avanço que beneficia não só os pais e mães, mas principalmente as crianças, afinal, começar a vida cercado de cuidado é um direito que não tem preço.

Spotify cresce (de novo) e supera expectativas de receita e novos usuários

Spotify / Reprodução

🎧 O Spotify encerrou o terceiro trimestre de 2025 com motivos de sobra para comemorar. A gigante do streaming divulgou seu relatório fiscal, e os resultados mostram um cenário bem mais afinado do que os analistas esperavam. A empresa superou as previsões de mercado, mostrando que entrou de vez em uma fase de estabilidade e crescimento consistente.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de assinantes pagos aumentou 12%, alcançando a marca de 281 milhões de usuários. A base total de ouvintes mensais, incluindo quem usa o serviço gratuito, também cresceu 11%, chegando a 713 milhões. No campo financeiro, a receita subiu 12%, atingindo €4,3 bilhões — o equivalente a cerca de R$ 26,5 bilhões —, enquanto o lucro operacional bateu um novo recorde de €582 milhões, algo em torno de R$ 3,5 bilhões. A margem bruta de lucro também avançou, alcançando 31,6%, consolidando o bom momento da plataforma.

📉 O único dado que destoou desse ritmo otimista foi a queda de 6% na receita obtida com publicidade. O número acendeu um alerta, especialmente entre gravadoras e anunciantes, que observam de perto o desempenho desse setor. Mesmo assim, o Spotify manteve sua margem de lucro dentro da meta, entre 30% e 35%, o que mostra que a estratégia de eficiência continua funcionando bem.

Para o CEO e fundador da empresa, Daniel Ek, os resultados refletem o amadurecimento do negócio. “Nosso negócio está saudável. Estamos entregando mais rápido do que nunca. E temos as ferramentas — preço, inovação de produto, vantagem operacional e gestão de anúncios — para continuar aumentando tanto a receita quanto o lucro”, afirmou. Ek, que deve deixar o cargo nos próximos meses para dar lugar a um modelo de co-CEOs, fez questão de reforçar que está “construindo o Spotify para o longo prazo”.

🔊 Os números expressivos também são resultado de uma série de iniciativas recentes. O Spotify finalmente lançou o aguardado recurso de áudio sem perdas, o Lossless Audio, para assinantes premium, e melhorou o plano gratuito, tornando-o mais atrativo. Além disso, firmou parcerias de peso: uma com a Netflix, que permite exibir podcasts em vídeo dentro da plataforma, e outra com o ChatGPT, que agora pode ajudar a controlar o aplicativo e escolher músicas com comandos de voz.

No campo musical, a empresa surfou na onda de grandes lançamentos, como o álbum The Life of a Showgirl, de Taylor Swift, que se tornou o mais ouvido em um único dia no ano e o mais adicionado às listas de favoritos antes mesmo do lançamento.

💸 Nem tudo, porém, veio sem custos para o público. Em agosto, o Spotify aumentou o preço das assinaturas, no Brasil, o reajuste foi de 17%, e medidas semelhantes foram aplicadas em outros mercados. Ainda assim, a base de usuários continuou crescendo, mostrando que o público segue fiel à plataforma.

Com crescimento em assinantes, receita e lucro, o Spotify mostra que está entrando em um novo capítulo de sua história — mais estável, rentável e preparado para o futuro. Mesmo com o desafio de equilibrar publicidade e aumento de preços, a empresa parece ter encontrado a harmonia entre tecnologia, parcerias estratégicas e o que realmente importa: a experiência do ouvinte.⚡

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