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Currículo impresso, olho no olho, pressão na mesa e nada de IA: o passado voltou #451

➜ EDIÇÃO 451

Spotify lança recurso de mixagem nas suas playlists

Spotify / Reprodução

🎚️ Se você sempre quis que suas playlists soassem como aquelas mixagens estilosas de DJ, agora o Spotify está dando uma força. O recurso novo se chama "Mix" e está chegando aos usuários Premium, ainda em fase beta.

Como funciona (e parece coisa de DJ de verdade)

  • Entre na sua playlist, toque no botão “Mix” e pronto: você pode escolher transições automáticas ou caprichar nas personalizadas, usando estilos como Fade, Rise ou Blend.

  • Dá pra mexer em volume, equalização e efeitos. E, tipo nerd de áudio, você também vê a forma de onda e o batimento por minuto de cada faixa, facilitando escolher o momento exato para mixar.

  • Ah, e é bem intuitivo: o Spotify mostra automaticamente chave musical e BPM das músicas. Adeus, confusão, olá transição suave.

Socializando a mixagem

🎵 Os assinantes Premium podem salvar e compartilhar playlists misturadas, além de criar playlists colaborativas com mixagens — perfeito pra festa com os amigos ou aquele treino no ritmo certo.

É fácil voltar atrás

Não curtiu a mixagem? É só apertar de novo no botão "Mix" e desativar para voltar ao modo tradicional. Simples e sem atritos.

🤠 Essa novidade brilha ainda mais com músicas de gêneros que já são feitos pra mixar fácil, tipo house e techno — mas, convenhamos, com essa liberdade, até sertanejo pode ficar elegante na transição.

E como isso se compara com o que já existia?

Vale lembrar que o Spotify já tinha o Automix, que mistura músicas automaticamente em playlists selecionadas e também dá aquelas transições suaves, porém sem a personalização manual que o “Mix” traz.⚡

App do ChatGPT já faturou US$ 2 bilhões e rende quase US$ 3 por instalação

🚀 O aplicativo do ChatGPT para iOS e Android está simplesmente voando. Desde o lançamento em maio de 2023, o app já movimentou US$ 2 bilhões em gastos de usuários, segundo uma análise da Appfigures. Para ter uma ideia, isso é cerca de 30 vezes mais do que a soma de concorrentes como Claude, Copilot e Grok.

Crescimento explosivo 

Só em 2025, até agora, o app já arrecadou US$ 1,35 bilhão — um salto de 673% em relação ao mesmo período de 2024, quando tinha feito "apenas" US$ 174 milhões. Hoje, o app rende em média US$ 193 milhões por mês, contra US$ 25 milhões no ano passado.

✖️ Pra comparar: a Grok, IA da xAI (empresa de Elon Musk), conseguiu US$ 25,6 milhões em 2025. Parece muito? Sim, mas é só 1,9% da grana que o ChatGPT levanta por mês.

Quanto vale cada instalação?

O estudo mostra que, em média, o ChatGPT gera US$ 2,91 por instalação. Para efeito de comparação: Claude fica em US$ 2,55, Grok em US$ 0,75 e Copilot em apenas US$ 0,28. Nos EUA, esse número sobe para US$ 10 por download — e o mercado americano responde por 38% da receita total do app. A Alemanha vem em segundo lugar, com 5,3%.

Downloads não param 

📱 Até agora, o ChatGPT já foi instalado 690 milhões de vezes no mundo todo, contra apenas 39,5 milhões do Grok. Só em 2025, o app já bateu 318 milhões de downloads, quase 3 vezes mais do que no mesmo período do ano passado. Hoje, a média mensal global está em 45 milhões de novos downloads, um aumento de 180% em relação a 2024.

E adivinha qual país mais baixa o app? Índia, responsável por 13,7% dos downloads totais. Os EUA ficam em segundo lugar, com 10,3%.

O detalhe curioso

Vale lembrar que o Grok chegou atrasado nessa corrida. Lançado no fim de 2023, no início só funcionava dentro do X (antigo Twitter). Os apps independentes só apareceram em 2025: iOS em janeiro e Android em março. Mesmo assim, o ChatGPT já estava quilômetros à frente.

👉 Resumindo: o app do ChatGPT virou praticamente uma máquina de imprimir dinheiro e já domina o mercado de IA móvel, tanto em receita quanto em downloads. Concorrência? Até existe, mas ainda está bem distante.

Grandes empresas estão “desligando” a IA nas entrevistas e trazendo de volta o olho no olho

🤯 Parece que o velho estilo está voltando: Google, McKinsey e outras gigantes mundias estão reforçando o esquema das entrevistas presenciais. O motivo? Combater o jeitinho tecnológico de alguns candidatos que usam a inteligência artificial para colar até na hora da conversa com o recrutador.

De acordo com o Wall Street Journal, os empregadores perceberam que nas entrevistas virtuais fica fácil demais recorrer ao ChatGPT ou ferramentas do tipo para responder perguntas — especialmente nas entrevistas técnicas, em que a pressão do “pensa rápido” deveria mostrar o raciocínio real da pessoa. Resultado: muita gente está entregando respostas prontinhas, mas nada originais.

💼 Pra evitar isso, algumas empresas já estão exigindo pelo menos uma etapa presencial antes de bater o martelo na contratação. O Google também entrou na onda. O próprio Sundar Pichai contou no Lex Fridman Podcast que quer garantir que os candidatos dominem de verdade os fundamentos, sem muletas digitais.

E não é só isso: a moda “anti-IA” também trouxe de volta algumas velharias do mercado de trabalho. Tem candidato imprimindo currículo e entregando em mãos pra se destacar, e tem empresa levando o processo pro presencial só pra ver como a pessoa se vira sem ajuda da tecnologia.

🤔 Curiosamente, essa volta ao tradicional tem tudo a ver com o momento atual. O mercado de trabalho nos EUA anda frio, e a galera está praticando o famoso “abraço ao emprego” — ou seja, se agarrando ao que tem. Já do lado dos empregadores, cresce o fenômeno da “demissão silenciosa”, aquela pressão discreta pra o funcionário pedir pra sair sozinho.

E sabe o que é mais curioso? Os próprios candidatos parecem gostar da volta das entrevistas presenciais. Uma pesquisa da American Staffing Association em 2023 mostrou que 70% das pessoas preferem olho no olho do que uma call de vídeo ou telefone. Talvez, no fim das contas, seja mesmo a forma mais humana (e mais difícil de trapacear) de conhecer quem está do outro lado da mesa.⚡ 

Frankenstein de Guillermo del Toro ganha data para assustar (e emocionar) na Netflix

🎉 Guillermo del Toro, o mestre por trás de obras como O Labirinto do Fauno e A Forma da Água, está pronto para tirar da gaveta um de seus projetos mais sonhados: o seu próprio Frankenstein. E não é exagero dizer que esse é um dos filmes mais aguardados do ano! A Netflix anunciou que o longa chega primeiro aos cinemas selecionados no dia 23 de outubro e, logo em seguida, desembarca no streaming no dia 7 de novembro.

E olha só: del Toro promete uma versão mais fiel, sombria e sentimental da obra de Mary Shelley. Ou seja, nada de apenas sustos e monstros—vem aí um mergulho profundo na mente de Victor Frankenstein e de sua criação nada convencional.

O que esperar desse Frankenstein?

🏆 Antes mesmo de chegar à Netflix, o filme já tem passagem marcada pelo Festival de Veneza, no dia 30 de agosto, onde deve ser uma das grandes atrações. E o elenco só aumenta a expectativa:

  • Oscar Isaac será Victor Frankenstein, o cientista genial e arrogante que decide brincar de Deus;

  • Jacob Elordi interpreta o icônico monstro;

  • Mia Goth vive Elizabeth Lavenza, a noiva de Victor;

  • Christoph Waltz, ninguém menos que o inesquecível Hans Landa de Bastardos Inglórios, será Harlander, um rico patrocinador do cientista;

  • O time ainda conta com Christian Convery, Felix Kammerer, Charles Dance, Ralph Ineson, Lars Mikkelsen e outros nomes de peso.

👹 Curiosidade: inicialmente, quem daria vida ao monstro seria Andrew Garfield, mas os atrasos por conta da greve de atores e roteiristas em 2023 mudaram o rumo da escalação.

Um projeto de vida de del Toro

Esse Frankenstein é mais do que um filme para Guillermo del Toro—ele já declarou que é o projeto mais importante da sua vida. A ideia nasceu lá em 2007, quase morreu de vez depois de um contrato com a Universal que não foi pra frente, mas ressurgiu em 2020 quando a Netflix entrou no jogo. E o diretor ainda não esconde que pretende expandir o universo com outras adaptações, incluindo uma possível versão de A Noiva de Frankenstein.

😨 E para quem está esperando um terror clássico, vale avisar: del Toro garante que não é bem isso. O longa até tem elementos do gênero, mas a proposta é trazer uma narrativa mais sentimental, explorando as dores, ambições e dilemas entre criador e criatura.

Resumindo: pode separar a pipoca e o lenço, porque o Frankenstein de del Toro promete emocionar tanto quanto assustar.

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