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Da ficção pra sacola: China inaugura loja especializada em robôs humanoides #444

➜ EDIÇÃO 444

Meta AI chega ao Brasil com app próprio

Meta / Reprodução

🤖 A Meta lançou oficialmente, na segunda-feira (11), o app independente do Meta AI no Brasil. Ele funciona como o chatbot que você já pode ter visto no WhatsApp ou Instagram, mas aqui a experiência é separada, com mais funções e sem depender de outros aplicativos.

Por baixo do capô, o app roda o Llama 4, o modelo de linguagem da Meta, e pode responder sobre praticamente qualquer assunto, revisar textos, buscar informações na internet com contexto e muito mais — basicamente, compete com ChatGPT, Gemini, Copilot e outros.

🇧🇷 O grande diferencial é o feed “Descobrir”, uma área que mostra conversas públicas de outros usuários com a IA. É uma espécie de vitrine de prompts e ideias para você se inspirar (ou simplesmente se divertir com as perguntas que o pessoal inventa). Mas fique tranquilo: compartilhar suas conversas é totalmente opcional.

Ah, e não foi só no celular que a novidade chegou. A versão web do Meta AI também ganhou cara nova, incluindo o feed “Descobrir”, agora adaptado para quem prefere navegar com mouse e teclado.

📅 Vale lembrar: o app foi lançado originalmente em abril, mas só agora pintou por aqui. A Meta não explicou o motivo do atraso, mas pelo menos finalmente temos acesso à versão oficial no Brasil.

Quer um robô? É só escolher o modelo e passar no caixa

AP Photo / Mahesh Kumar / Reprodução

🤯 Se você acha que robôs humanoides ainda são coisa de filme de ficção científica, a China está pronta para te provar o contrário. Acabou de ser inaugurada em Pequim uma das primeiras lojas do país a vender esse tipo de tecnologia para o público geral, reunindo mais de 100 modelos diferentes, entre eles tem até um Albert Einstein em tamanho real que pode responder perguntas sobre física.

A loja é basicamente um “shopping” de robôs, com mais de 40 marcas, incluindo a Ubtech Robotics, criadora do Walker S1, que em breve vai trabalhar na produção do iPhone pela Foxconn.

O que dá pra comprar por lá?

  • Robôs lúdicos: como o Einstein, que conversa sobre ciência.

  • Companheiros de xadrez: jogam contra você e se adaptam ao seu nível.

  • Cães robóticos: para quem quer um pet, mas sem precisar limpar a casa.

  • Músicos mecânicos: robôs que tocam instrumentos.

  • Garçons robóticos: prontos para servir e entreter.

🤖 Muitos deles têm inteligência artificial e podem ganhar novas funções com o tempo. Alguns andam, correm, pegam objetos e até reconhecem pessoas e lugares usando câmeras e sensores.

E os preços?

Os mais básicos saem a partir de 2.000 yuans (cerca de R$ 1.515, sem taxas). Mas os modelos mais avançados podem chegar a milhões de yuans. A estrutura da loja lembra muito uma concessionária de carros: você pode comprar, fazer manutenção, trocar peças e até receber suporte especializado.

💸 Segundo o diretor Wang Yifan, a ideia é tornar os robôs mais acessíveis e prontos para entrar no dia a dia das famílias chinesas. E não é à toa — o governo da China planeja investir US$ 137 bilhões (mais de R$ 740 bilhões) nos próximos anos em inteligência artificial e robótica, mirando o topo do pódio global nesses setores.

Desengajados? Jovens profissionais avaliam deixar o trabalho ainda este ano

🤯 A Geração Z, formada por quem nasceu entre 1996 e 2012, está conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho — e também mudando as regras do jogo. Para essa galera, saúde mental, equilíbrio e propósito importam tanto quanto salário e benefícios. Quando percebem que suas necessidades não estão sendo atendidas, não pensam duas vezes antes de buscar novas oportunidades. Prova disso é que 47% afirmam que podem pedir demissão voluntária nos próximos seis meses, segundo um levantamento do ManpowerGroup.

O número chama atenção, já que, até 2030, essa geração deve representar 58% da força de trabalho no mundo. Ou seja: as empresas que quiserem reter esses profissionais vão precisar repensar suas estratégias. Ter um bom salário e tarefas interessantes já não é suficiente. Em tempos de incertezas econômicas, sociais e políticas, eles valorizam oportunidades claras de crescimento, respeito aos limites e benefícios que vão além do óbvio.

🧑 Vale lembrar que a Geração Z não é formada apenas por jovens recém-saídos da faculdade. Muitos já estão perto dos 30 anos, com preocupações bem definidas sobre futuro profissional, estabilidade financeira e evolução na carreira. Para reter esse público, as empresas precisam oferecer planos de desenvolvimento concretos, metas bem definidas e espaço para conversas abertas sobre carreira.

O problema é que, na prática, essa comunicação nem sempre acontece. Enquanto 69% das lideranças acreditam que seus times têm um plano de crescimento na empresa, apenas 27% dos profissionais concordam. Essa falta de alinhamento cria uma sensação de que a companhia não valoriza ou reconhece o trabalho feito, o que leva ao desengajamento, baixa produtividade e, claro, a busca por novas oportunidades.

🤔 Outro ponto importante é que, quando não há clareza sobre quais habilidades desenvolver ou como avançar, o profissional se sente sem direção. E mesmo quando existe reconhecimento pelo bom desempenho, a ausência de promoções ou aumentos compatíveis pode gerar frustração e o sentimento de desvalorização.

O recado é claro: se empresas querem evitar a rotatividade e manter seus talentos, precisam investir em crescimento, novos desafios e valorização real — e não só no discurso. Caso contrário, correm o risco de entrar em um ciclo caro e desgastante, perdendo profissionais para concorrentes e ficando com a fama de não reter sua equipe.⚡ 

Foi sem querer querendo

Giphy / Reprodução

🎉 Depois de quase uma década fora das telinhas do streaming, Chaves está de volta à Netflix a partir desta semana. O clássico do humor, que marcou gerações nas tardes brasileiras pelo SBT, não aparecia na plataforma desde 2016.

Esse sumiço todo não foi por acaso — a ausência foi resultado de um longo impasse entre a família de Roberto Gómez Bolaños, criador e intérprete do personagem, e a Televisa, dona dos direitos da obra no México. Por anos, as partes não chegaram a um acordo sobre como dividir os royalties da série nos serviços por assinatura. Agora, finalmente, as coisas se acertaram.

Uma maratona de respeito

🥪 Para quem estava com saudade, a Netflix não economizou: são 273 episódios disponíveis, desde a primeira temporada de 1973 até 1980, quando a produção foi encerrada pela Televisa. Não é a série completa (que contou com 312 episódios no total), já que alguns capítulos se perderam com o tempo por censura ou problemas técnicos.

Além disso:

  • Alguns episódios inéditos no Brasil chegaram por aqui em 2014, com nova dublagem;

  • Tanto esses quanto os clássicos com dublagem original estão no catálogo;

Mais Chaves em outros cantos

📺 Se você não tem Netflix, não precisa ficar de fora da vila.

  • Prime Video: 200 episódios e a versão animada das aventuras;

  • Globoplay: 88 episódios, incluindo variações dos títulos originais conhecidos no Brasil.

🤝 O retorno de Chaves foi viabilizado por um acordo entre a Televisa e a família Bolaños, com a distribuição no Brasil cuidada pela Televisa Univision — que também já fechou parcerias com outros streamings.

No fim das contas, seja pelo "isso, isso, isso" ou pelo "foi sem querer querendo", os fãs agora podem matar a saudade e maratonar o Chaves onde e quando quiserem.

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