• CreativeNews
  • Posts
  • De assobios a algoritmos: Google ensina IA a falar com golfinhos #327

De assobios a algoritmos: Google ensina IA a falar com golfinhos #327

➜ EDIÇÃO 327

OpenAI quer entrar no jogo das redes sociais

👀 Parece que a OpenAI não está satisfeita só com o sucesso do ChatGPT. Segundo várias fontes por dentro da história, a empresa está desenvolvendo sua própria rede social — algo no estilo do X (antigo Twitter). A ideia ainda está no comecinho, mas já existe um protótipo interno rodando com um feed social alimentado por imagens geradas pelo ChatGPT.

Sam Altman, CEO da OpenAI, estaria pedindo a opinião de gente de fora sobre o projeto. O curioso é que ainda não está claro se essa nova rede vai ser um app separado ou se vai nascer dentro do ChatGPT, que por sinal foi o aplicativo mais baixado no mundo no mês passado. E claro, quando perguntaram à OpenAI sobre isso... silêncio total.

💰 Seja como for, essa novidade pode esquentar ainda mais a rivalidade entre Altman e Elon Musk. Depois que Musk tentou comprar a OpenAI por US$ 97,4 bilhões em fevereiro (sim, você leu certo), Altman respondeu com aquela ironia fina: “Não, obrigado, mas compramos o Twitter por US$ 9,74 bilhões se você quiser”. Touché.

Essa investida também coloca a OpenAI no caminho da Meta, que estaria preparando um aplicativo com feed social para seu assistente de IA. Rolou até uma alfinetada pública do Altman quando surgiram os boatos de que a Meta estava criando seu próprio "ChatGPT": “Ok, talvez a gente faça um app social então”.

🥊 Além de tretas, tem estratégia por trás disso: se a OpenAI lançar sua própria rede, ganha acesso a um novo mar de dados em tempo real — coisa que X e Meta já têm de sobra e usam pra treinar seus modelos de IA. A Grok, IA do Musk, por exemplo, usa conteúdos do X nos resultados. Já a Meta turbina a LLaMA com dados dos seus bilhões de usuários.

Uma das ideias por trás do protótipo da OpenAI é usar IA pra ajudar as pessoas a criarem conteúdos mais interessantes (e talvez menos cringe). “A integração da Grok com o X deixou muita gente verde de inveja”, contou alguém de outro laboratório de IA. “Principalmente vendo como as pessoas fazem tweets virais com ela dizendo bobagens.”

🤔 Claro que, como tudo na OpenAI, o projeto pode acabar só como uma experiência interna. Mas só o fato de eles estarem pensando nisso já mostra que a empresa está de olho em expandir seu império — e não pretende ficar só no mundo dos assistentes virtuais.⚡

Google quer conversar com golfinhos — e já criou uma IA pra isso

🤯 Já pensou em bater um papo com um golfinho? Parece coisa de filme, mas o Google está levando essa ideia bem a sério com sua nova criação no mundo da inteligência artificial: o DolphinGemma. O modelo foi apresentado no dia 14 e tem uma missão superambiciosa — ajudar cientistas a decifrar a linguagem desses mamíferos marinhos super sociáveis.

O projeto foi feito em parceria com o pessoal do Wild Dolphin Project (WDP) e da Georgia Tech, e usa os modelos Gemma, da própria Google, pra analisar os sons que os golfinhos fazem. Eles usam um tokenizador chamado SoundStream pra identificar padrões e sequências nos “assobios” dos bichinhos. Sim, tipo como se a IA estivesse tentando entender a estrutura de uma frase... só que em golfinhês.

🐬 A ideia é prever os próximos sons que eles fariam e, quem sabe um dia, criar um “dicionário” entre humanos e golfinhos. Tudo isso com um objetivo bem legal: facilitar o entendimento e a comunicação entre as duas espécies.

Golfinho tech no seu bolso

Pra ajudar os cientistas que passam horas (ou anos!) no mar com os golfinhos, o Google fez questão de deixar o DolphinGemma bem levinho — com 400 milhões de parâmetros — o que significa que ele pode rodar até em um Pixel 6, sem precisar de equipamentos superpotentes. Resultado? Dá pra analisar os sons em tempo real direto do celular!

💬 Esse sistema também conversa com uma tecnologia chamada CHAT (Cetacean Hearing Augmentation Telemetry), que basicamente gera sons sintéticos associados a objetos que os golfinhos curtem, tipo... ervas marinhas (sim, eles amam!). A ideia é que os golfinhos aprendam a imitar esses sons pra pedir o que querem — tipo um delivery marinho com IA envolvida.

E as coisas vão ficar ainda mais interessantes: com a chegada dos Pixel 9, a previsão é que o sistema fique ainda mais completo, usando os recursos de alto-falante e microfone do celular pra turbinar a “conversa” com os cetáceos.

Golfinhês open source?

🤖 O plano do Google é abrir a tecnologia do DolphinGemma para outros projetos ainda em 2025. Então, quem estuda outras espécies de golfinhos — como o clássico nariz-de-garrafa ou o simpático rotador — vai poder usar a IA também, com algumas adaptações.

Segundo o próprio Google, a meta é colocar ferramentas poderosas nas mãos de pesquisadores do mundo todo, acelerar a descoberta de padrões nos sons desses animais e, quem sabe, finalmente decifrar os mistérios do oceano... com ajuda da tecnologia, claro.⚡

O perigo invisível do tédio no trabalho

🕰️ Você já se pegou olhando para o relógio a cada cinco minutos, esperando o expediente acabar mesmo sem estar atolado de tarefas? Se sim, talvez esteja lidando com um problema que tem ganhado um nome cada vez mais falado nas empresas: boreout, ou a tal síndrome do tédio extremo.

Ao contrário do burnout — aquele esgotamento causado por excesso de trabalho — o boreout acontece quando o problema é justamente a falta de desafios. Você não está sobrecarregado, mas sim desmotivado, sem propósito e, pouco a pouco, se desconectando do trabalho. O resultado? Pode afetar tanto a saúde mental quanto física, além de derrubar o clima da equipe e os resultados da empresa.

Como saber se é boreout?

🙃 Apesar de parecer o oposto do burnout, os sintomas são parecidos: cansaço constante, sensação de estar mentalmente distante do trabalho, desânimo, negatividade e a sensação de que nada do que você faz tem impacto. Isso pode acontecer quando alguém passa muito tempo na mesma função sem mudanças, não enxerga caminhos para crescer ou tem pouco contato com os colegas.

Esse fenômeno não é novo. O termo foi criado em 2007 por dois consultores suíços, que observaram como trabalhos repetitivos, sem propósito ou valorização, causavam essa sensação de vazio e desinteresse.

Uma crise silenciosa

😴 Hoje, muitos especialistas enxergam o boreout como parte de uma crise maior: a do desengajamento. Muita gente simplesmente não se sente mais conectada com o que faz. Para se ter uma ideia, um relatório da Gallup mostrou que 70% dos brasileiros estão desengajados no trabalho. E não para por aí: 25% dizem se sentir tristes com frequência e quase metade relatam estresse diário.

Essa desconexão pode ser o primeiro passo para o chamado quiet quitting, quando o funcionário deixa de se importar e passa a fazer apenas o básico, sem envolvimento ou ambição. Em muitos casos, isso acontece depois de muito tempo sem desafios ou estímulos, especialmente entre os mais jovens que voltaram ao escritório sem sentir que estão fazendo algo significativo.

E o que as empresas podem fazer?

😀 A solução não está só em oferecer um salário melhor ou benefícios legais. É preciso criar um ambiente de trabalho interessante, com oportunidades reais de aprendizado, colaboração e crescimento. Isso inclui programas de mentoria, trocas entre áreas, treinamentos, eventos e qualquer ação que incentive a conexão entre as pessoas e a inovação.

Empresas que investem em cultura, criatividade e propósito tendem a ter equipes mais animadas, engajadas e produtivas. Afinal, trabalhar em um lugar onde você sente que está evoluindo é muito mais motivador do que apenas cumprir tabela.

Mas o colaborador também tem um papel

📚 Embora os líderes precisem criar um ambiente acolhedor e estimulante, quem está do outro lado também precisa se movimentar. Procurar novos aprendizados, conversar com o gestor sobre novas possibilidades, se envolver com outros times, propor projetos e buscar se reconectar com o próprio propósito são atitudes que ajudam a sair da inércia.

Se você sente que está perdendo a vontade de crescer ou já não vê graça no que faz, talvez seja hora de refletir sobre o que te motivaria de verdade. Reavalie suas metas, alinhe expectativas com sua liderança e, se necessário, busque uma nova função que traga mais realização.

😉 O tédio no trabalho pode parecer inofensivo, mas, se não for levado a sério, pode drenar sua energia, minar sua saúde mental e até comprometer sua carreira. Ficar atento aos sinais e agir cedo pode fazer toda a diferença.⚡ 

Quando recomeçar é preciso, a música mostra o caminho

Amazon Prime / Reprodução

🎸 Rudderless – Força Para Viver é aquele tipo de filme que chega de mansinho, sem grandes alardes, mas te pega de jeito com uma mistura certeira de música, dor e redenção. Lançado em 2014, o longa marca a estreia de William H. Macy na direção e entrega uma história intensa, que vai muito além do que parece à primeira vista.

A trama gira em torno de Sam (vivido por Billy Crudup), um publicitário bem-sucedido que vê sua vida desmoronar após a trágica morte do filho. Desnorteado e mergulhado no luto, ele se afasta de tudo e de todos, até que um dia encontra gravações e letras de músicas escritas pelo filho. A partir daí, a música vira ponte entre passado e presente — e o que era dor começa, aos poucos, a se transformar em cura.

🎼 Movido por essas canções, Sam decide tocar algumas delas em um bar local. É assim que conhece Quentin (Anton Yelchin), um jovem cheio de entusiasmo que acaba o convencendo a formar uma banda. Eles batizam o grupo de Rudderless, e as apresentações começam a atrair atenção, mesmo que Sam tente esconder a origem emocional das músicas.

Mas Rudderless não é só sobre música. É sobre um pai tentando se reconectar com um filho que ele achava conhecer. É sobre os silêncios que existem dentro da dor. E é também sobre o poder transformador da arte quando a vida perde o rumo — o próprio nome do filme, “rudderless”, significa algo como “sem leme”, exatamente como Sam se sente.

🎙️ O longa é embalado por uma trilha sonora marcante, composta por músicas originais tocadas pela própria banda fictícia, o que dá ainda mais autenticidade ao enredo. E aqui vale um elogio especial: as canções são realmente boas, do tipo que você termina o filme querendo procurar no Spotify.

Outro destaque vai para a atuação sensível de Anton Yelchin, que nos lembra o talento que o mundo perdeu cedo demais. Sua química com Billy Crudup é o coração do filme, trazendo leveza mesmo nos momentos mais pesados.

🍿 Com um plot twist poderoso na reta final, Rudderless nos convida a repensar julgamentos, entender as camadas do luto e olhar com mais empatia para as dores alheias. É um drama musical que, sem exageros ou fórmulas prontas, consegue emocionar de forma genuína.

Se você curte filmes com boas músicas, histórias sobre recomeços e personagens que precisam aprender a se reinventar, Rudderless – Força Para Viver merece um lugar na sua lista. Prepare os fones de ouvido e, talvez, um lencinho também.⚡

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente!