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De Atenas a Pequim: conheça a Olimpíada dos robôs humanoides #453

➜ EDIÇÃO 453

Um feijãozinho triste está ganhando a briga contra o vício em celular

Focus Friend / Reprodução

🤯 Esquece bloqueadores de apps e notificações chatas: o novo hit da App Store é um feijãozinho animado que tricota – e fica de coração partido quando você larga ele para mexer no celular. O nome do app é Focus Friend e já virou número 1 nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia (aqui no Brasil, está no Top 50 de Produtividade).

A ideia é simples e genial: você ativa um timer → o feijão começa a tricotar → se você abrir outro app, ele derruba as agulhas e fica tristinho. Aguenta firme até o fim do tempo? Ele finaliza as meias, que viram moeda dentro do jogo para decorar o quartinho dele. Resultado: você fica focado porque não quer decepcionar um desenho fofo.

📱 Criado por Hank Green e Bria Sullivan, o app já tem mais de 800 mil downloads e cresce sem parar. Segundo os criadores, eles não esperavam que tanta gente se importasse em não magoar o feijãozinho… mas é exatamente isso que está acontecendo.

Por que está bombando?

  • Vivemos a era da fadiga digital: Gente largando smartphones por “dumbphones”, apps tipo Touch Grass (que literalmente faz você tocar grama antes de abrir TikTok) ganhando espaço… O Focus Friend entra nesse movimento, mas em vez de bloquear, usa chantagem emocional fofa.

  • E o modelo é certeiro: o app é gratuito, sem anúncios, mas tem a versão Pro (US$ 1,99/mês ou US$ 29,99 vitalício) que dá mais controle sobre quais apps bloquear e acelera a produção de meias.

  • Usuários estão viciados: tem gente usando pra ler mais, planejar aulas, até criança fazendo lição de casa. Como disse uma fã no TikTok: “É mais fácil fazer a coisa certa por algo que queremos cuidar do que por nós mesmos”.

O segredo do sucesso

O Focus Friend é tipo um mix de Duolingo (culpa fofinha) + Tamagotchi (cuidar do bichinho) + capitalismo emocional (trabalho = recompensa). Uma manipulação emocional tão bem feita que decepcionar o feijão parece pior que decepcionar o chefe.

🧶 E olha, funcionou: o app já é fenômeno mundial e promete ser só o começo. Afinal, quem imaginaria que o que nos faria largar o celular não seria disciplina ou produtividade… mas sim um feijãozinho de cachecol te olhando com cara de decepção? 

O aplicativo está disponível para iOS e Android.⚡

Robôs chutando bola, lutando boxe e até dançando: Pequim sediou a 1ª “Olimpíada” de humanoides

REUTERS / Tingshu Wang / Reprodução

🤯 Pequim foi palco de um espetáculo bem diferente no último fim de semana: os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides 2025. Mais de 500 robôs de 280 equipes de 16 países (incluindo o Brasil) se enfrentaram em disputas que iam do futebol ao kung fu, passando por atletismo, tênis de mesa, boxe e até dança.

O evento, apelidado de “Olimpíadas dos robôs”, rolou no Oval Nacional de Patinação (aquele mesmo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022) e atraiu gente pagando até R$ 438 por ingresso pra ver as máquinas em ação.

  • Futebol (quase) raizNo futebol, times com cinco robozinhos do tamanho de crianças de 7 anos se trombavam tentando chutar a bola. A cena era lenta, meio desengonçada, mas hilária. ⚽

  • Atletismo versão 2.0: Teve também corrida de 1.500 metros. Um humanoide chegou a “desmaiar” de tanto acelerar, enquanto o mais rápido da turma completou a prova em 6 min e 30 s – um tempo que ainda fica bem longe do recorde humano (3 min e 26 s), mas que deixou o público animado. 🏃‍♂️

  • Ringue robótico: No boxe, dois robôs de 35 kg, com luvas e capacetes, trocaram ganchos, chutes e até joelhadas. Teve também luta de kung fu, mas um dos competidores tentou um golpe mais ousado e… caiu de cara no chão. A plateia ficou entre preocupada e rindo alto. 🥊

E olha que em várias quedas os robôs conseguiram levantar sozinhos, arrancando aplausos entusiasmados da galera.

Brasil na jogada

O Brasil marcou presença no torneio de futebol de robôs, usando modelos T1 da Booster Robotics. A ideia foi testar a coordenação das máquinas e ganhar experiência nesse cenário que só tende a crescer.

A China quer liderar o jogo

🇨🇳 Não é à toa que o país sediou esse evento. A China está investindo pesado em robótica e inteligência artificial, com planos de despejar 1 trilhão de yuans (R$ 756 bi) para apoiar startups da área. Além disso, abriram recentemente até uma loja de robôs humanoides, vendendo desde máquinas que jogam xadrez até réplicas de Einstein (!).

O começo de uma era

Pra Zhou Changjiu, presidente da Confederação Ásia-Pacífico RoboCup, esse foi um momento histórico: “Daqui a uma ou duas décadas, vamos olhar pra trás e ver esse evento como o nascimento das Olimpíadas de robôs”.

🤖 Ou seja: se os Jogos Olímpicos nasceram na Grécia Antiga, pode ser que no futuro Pequim seja lembrada como o berço das Olimpíadas robóticas.

70% da renda dos brasileiros já têm destino certo… os boletos

😡 Tá difícil fechar as contas no fim do mês, né? Pois é, não é só impressão: um levantamento da Serasa Experian mostrou que, em média, 70,5% da renda dos brasileiros já está comprometida com contas — desde boletos básicos, como energia e internet, até dívidas com bancos e o famigerado cartão de crédito. Sobra, no bolso, cerca de R$ 968 para qualquer gasto novo no mês.

E a situação pesa ainda mais para quem ganha menos. Quem recebe até um salário mínimo, por exemplo, vê 90,1% da renda ir direto pros boletos. Já quem tem uma renda mais alta (acima de dez salários mínimos) consegue respirar um pouco mais: o comprometimento cai para 58,2%.

📉 A boa notícia é que, aos poucos, essa dependência está caindo. Em 2022, o comprometimento médio era de 72,3%, passou para 72% em 2023, depois para 70,9% em 2024 e agora chegou a 70,5% em 2025. Ou seja, é pouco, mas já é alguma melhora.

Segundo Eduardo Mônaco, VP de crédito da Serasa, esse respiro pode estar ligado a fatores como mercado de trabalho mais aquecido e políticas que estimulam a renda. Só que tem um detalhe: mesmo com um pouco mais de grana circulando, a inadimplência continua subindo — ou seja, muita gente segue atrasando ou não conseguindo pagar o que deve.⚡ 

Quando o silêncio fala mais alto que as palavras

Netflix / Reprodução

🎞️ Se você gosta de filmes que não entregam respostas fáceis e preferem mostrar a vida como ela realmente é — cheia de cicatrizes, silêncios e escolhas dolorosas — Manchester à Beira-Mar é aquele tipo de obra que fica na cabeça por dias. Dirigido por Kenneth Lonergan e estrelado por Casey Affleck (em uma das melhores atuações da carreira), o longa mergulha fundo na dor, no luto e na dificuldade de seguir em frente.

A trama acompanha Lee Chandler, um homem solitário que trabalha como zelador em Boston e que, após a morte repentina do irmão, precisa voltar para sua cidade natal, Manchester-by-the-Sea. Lá, ele descobre que agora é o tutor do sobrinho adolescente, Patrick, e precisa lidar não só com essa nova responsabilidade, mas também com fantasmas do passado que ele tentou enterrar.

❤️‍🩹 O que torna o filme tão marcante é a forma como ele retrata o luto sem melodrama. Não há discursos inspiradores nem “viradas mágicas” para curar a dor. O roteiro aposta em silêncios, diálogos desconfortáveis e momentos cotidianos que mostram como a vida insiste em continuar, mesmo quando o coração está em pedaços.

Casey Affleck entrega uma performance crua e visceral, que inclusive lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator em 2017. Michelle Williams também brilha em uma participação curta, mas intensa, em uma das cenas mais emocionantes do filme.

😣 No fim das contas, Manchester à Beira-Mar é um lembrete de que nem sempre conseguimos superar nossas tragédias, mas podemos aprender a conviver com elas. É duro, realista e profundamente humano — daqueles filmes que arrancam lágrimas sem precisar forçar.

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