➜ EDIÇÃO 472

De streaming ao delivery

💰 A Amazon decidiu reforçar sua presença na América Latina, e de forma estratégica. A empresa investiu US$ 25 milhões em uma nota conversível, garantindo o direito de adquirir até 12% da Rappi, a famosa startup colombiana de entregas, caso atinja certas metas — uma jogada esperta para entrar no mercado de delivery.

Essa aliança é mais do que um investimento simbólico. Ao integrar sua superestrutura de logística e tecnologia com a base massiva de clientes da Rappi em países como Brasil, México e Argentina, a Amazon dá um passo firme na guerra contra o Mercado Livre, que domina o e-commerce regional.

🛵 A Rappi, por sua vez, ganha muito mais do que dinheiro neste acordo. A parceria abre as portas para o apoio da Amazon em nuvem (AWS) e fortalece sua infraestrutura logística — justamente o que uma super app que já oferece desde delivery rápido até serviços financeiros precisa para crescer com segurança.

Essa brincadeira de warrants não é novidade para a Amazon. A empresa já aplicou a mesma estratégia com companhias aéreas, distribuidoras de alimentos e fabricantes de eletrônicos — uma forma inteligente de colher frutos se a parceria vingou.

😀 Para o consumidor, isso pode significar entregas mais rápidas, acesso a serviços integrados no Prime e até promoções mais competitivas — tudo isso criando uma rede poderosa de comércio e logística com pegada mais local.⚡

Modo IA do Google começa a chegar: veja como funciona e como ativar

🎉 O Google finalmente liberou o aguardado Modo IA para o Brasil, e agora você pode experimentar a novidade diretamente na tela principal do buscador — seja no computador, Android ou iOS. O recurso está sendo liberado aos poucos, então se ainda não apareceu para você, é só ter um pouco de paciência.

Apresentado no Google I/O 2025, o Modo IA é basicamente um chatbot integrado à busca, mas com um jeitão mais esperto: em vez de só listar links, ele usa informações fresquinhas da web para responder às suas perguntas, lembrando mais o Perplexity do que o ChatGPT. O segredo está na técnica de query fan-out, que quebra sua pergunta em vários subtópicos, dispara várias buscas ao mesmo tempo e junta tudo para te entregar uma resposta bem mais completa.

🤖 E não para por aí: o Modo IA é multimodal — ou seja, você pode mandar imagens junto com sua pergunta! Quer entender aquele cardápio de restaurante coreano que você viu por aí? É só tirar uma foto e deixar a IA fazer o resto. Em demonstrações, o Google mostrou a ferramenta funcionando junto com o Google Lens, transformando a busca em algo bem mais interativo.

Outro recurso legal é que você pode personalizar o formato das respostas. Dá para pedir listas organizadas, tabelas com nomes e links, e muito mais — perfeito para quem gosta de tudo bem estruturado.

🔍 O recurso roda com base no Gemini 2.5 e está disponível para todas as contas. Assim que chegar para você, vai aparecer um botão “Modo IA” na página principal do Google. Nos resultados de busca, ele aparece como mais uma aba ao lado de “Todas”, “Notícias” e “Imagens”.

Quer tentar descobrir se já tem acesso? Corre lá no Google e veja se o botão já apareceu — e prepare-se para mudar o jeito como você pesquisa na internet.⚡

IA prometeu produtividade, mas trouxe mais trabalho (e estresse)

🤯 A promessa era linda: usar inteligência artificial para facilitar a vida no trabalho, ganhar tempo e bater metas com menos esforço. Mas a realidade, segundo uma pesquisa do Upwork Research Institute, está bem diferente. Para a maioria dos profissionais, a IA acabou aumentando a carga de trabalho — e, pior, dificultando o cumprimento das metas.

O estudo global ouviu 2,5 mil pessoas, incluindo executivos, funcionários e freelancers. O resultado? 77% dos trabalhadores disseram que a tecnologia só trouxe mais tarefas, e quase metade deles (47%) nem sabe por onde começar para atingir a produtividade esperada pelos chefes. Para 40%, as demandas já passaram do ponto e estão “pesadas demais”.

Chefes otimistas x equipes exaustas

📊 Os líderes continuam acreditando que a IA é a solução mágica para tudo — 96% deles acham que a tecnologia vai aumentar a produtividade. Só que 81% admitem que, depois da implementação, o volume de trabalho realmente subiu no último ano. Resultado: 71% dos funcionários estão dando sinais de burnout e 65% estão com dificuldade para entregar o que foi combinado. Um em cada três até cogita pedir demissão nos próximos seis meses para fugir do excesso de tarefas.

Burnout, vale lembrar, é aquele combo de exaustão física e mental que vem junto com estresse crônico no trabalho — e pode levar até à depressão se não for tratado. O estudo destaca que empresas precisam repensar o jeito como organizam o fluxo de trabalho e criar um ambiente mais saudável para evitar que o problema se torne ainda maior.

Freela para salvar o dia

💻 Um dado curioso é que, para muitas empresas, a saída tem sido contratar freelancers. Quase 80% dos líderes disseram que recorrer a esse tipo de profissional ajuda a manter (ou até ultrapassar) a produtividade — às vezes entregando mais do que os funcionários contratados.

O que precisa mudar

Para Kelly Monahan, diretora do Upwork Research Institute, o problema não está na IA em si, mas em como ela é implementada. “Muitas empresas colocam IA para rodar, mas continuam usando modelos de trabalho antigos, o que impede que a tecnologia seja realmente útil”, explica.

💼 Ela sugere que as empresas apostem em novas métricas de produtividade, contratações baseadas em habilidades com IA e uso estratégico de freelancers. Já os trabalhadores devem participar de treinamentos e dar feedback para os chefes, ajudando a criar um modelo de trabalho mais sustentável.

No fim das contas, a IA pode sim melhorar a produtividade e o bem-estar de todos — mas só se empresas e funcionários trabalharem juntos para redesenhar a forma de trabalhar. Caso contrário, a tecnologia que deveria aliviar a carga pode continuar sobrecarregando quem está no dia a dia.⚡ 

Invocação do Mal vai virar série no HBO Max

📺 Depois de fazer história nas bilheterias com Invocação do Mal 4: O Último Ritual, a franquia de terror mais famosa dos últimos anos vai invadir a TV. Sim, Ed e Lorraine Warren vão ganhar uma série exclusiva no HBO Max!

A produção, que estava em silêncio desde os primeiros rumores em 2023, finalmente foi oficializada e já tem novidades quentes: Nancy Won (Little Fires Everywhere, Supernatural) será a showrunner, e ela não estará sozinha. Peter Cameron e Cameron Squires — que trabalharam em WandaVision, Lobisomem na Noite e Agatha Desde Sempre — também estão na equipe de roteiristas. E claro, James Wan, o criador da franquia, segue como produtor para garantir que o clima de terror continue no ponto certo.

👻 Por enquanto, a história da série ainda é segredo, mas tudo indica que ela será um prequel, mostrando casos anteriores ao último filme — já que O Último Ritual fecha o arco dos Warrens nos cinemas. Essa também será a despedida de Patrick Wilson e Vera Farmiga como Ed e Lorraine, depois de três filmes interpretando o casal. Além deles, Ben Hardy e Mia Tomlinson já estão confirmados no elenco.

Um fenômeno do terror

Invocação do Mal é, sem dúvida, uma das franquias de terror mais bem-sucedidas da última década. Com orçamentos relativamente modestos (o primeiro custou US$ 20 milhões e o segundo US$ 40 milhões), os filmes arrecadaram quase US$ 1 bilhão no total. Só o longa de estreia fez US$ 319 milhões, e a sequência bateu US$ 321 milhões nas bilheteiras mundiais. O terceiro foi prejudicado pela pandemia, mas ainda assim rendeu mais de US$ 200 milhões.

📽️ O sucesso foi tão grande que o universo se expandiu com spin-offs como a trilogia Annabelle, os dois filmes de A Freira e A Maldição da Chorona. Agora, com uma série chegando, a franquia tem tudo para manter seu reinado no gênero por muitos anos.⚡

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