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De robô a professor: Google lança modo estudo e promete tirar todas suas dúvidas #440

➜ EDIÇÃO 440

Columbia Sportswear resgata o caos (e o humor) dos anos 90 pra mostrar que a natureza não tá nem aí pro seu feed bonito

🌅 Adeus, por do sol cinematográficos e trilhas com filtro sépia. A Columbia Sportswear resolveu jogar a real sobre o que rola de verdade na natureza: abutres rondando, cobras de mau humor, avalanches saindo do nada e até a Morte dando o ar da graça. Literalmente.

A nova campanha “Engineered for Whatever” marca o primeiro rebrand da marca em mais de 10 anos, e chega como um sopro (ou vendaval) de autenticidade num mercado outdoor de US$ 7,3 bilhões que virou refúgio da Geração Z durante a pandemia. Mas nada de aspiração glamurosa aqui – a Columbia voltou às raízes debochadas que fizeram sucesso lá nos anos 80 e 90.

🎥 O filme da campanha, dirigido por Henry-Alex Rubin (da produtora Smuggler) e criado pela adam&eveDDB, é um show de gente se lascando na natureza. E o auge? Aron Ralston – sim, o cara que precisou amputar o próprio braço e inspirou “127 Horas” – aparece tirando sarro da própria tragédia. Humor ácido? Temos.

E a trilha sonora? Um cover de thrash metal de “Blue Skies”, clássico da Ella Fitzgerald. Porque nada grita “o perrengue vem aí” como transformar um jazz fofinho em pancadaria sonora.

😂 A vibe dos testes de produto parece um encontro entre Mythbusters e Jackass.

Isso tudo é um tributo ao DNA da marca criado por Gert Boyle, a lendária fundadora conhecida como “one tough mother”, que nos anos 80 e 90 fazia seu filho de cobaia em comerciais insanos – tipo atravessar uma máquina de lava-rápido com o casaco Columbia.

💬 Segundo Matt Sutton, diretor de marketing da marca, “tava tudo começando a ficar igual: paisagens bonitas, modelos sérios, zero perrengue”. Mas a Columbia percebeu o que a Gen Z quer de verdade: menos feed de Instagram e mais realidade crua. Mais caos, menos curadoria.

Aliás, os bastidores da filmagem na Áustria, Croácia e Eslovênia provaram que não era só marketing: teve risco real de avalanche e, segundo o diretor criativo Antony Nelson, “muitas cobras” no set. Vida selvagem em modo hard.

🌄 Resumo da ópera? Enquanto os concorrentes continuam vendendo o “Pinterest da natureza”, a Columbia aposta no “Reddit do rolê outdoor”: verdadeiro, imprevisível e, claro, hilário.

Google entra no modo estudante e lança "Aprendizado Guiado" no Gemini, seguindo os passos do ChatGPT

Google / Reprodução

📚 Com o ano letivo batendo à porta em vários cantos do mundo, o Google resolveu turbinar seu assistente de IA e lançou uma nova ferramenta chamada Aprendizado Guiado no Gemini. A ideia? Fazer com que o Gemini funcione mais como um verdadeiro tutor do que apenas um gerador de respostas rápidas.

Essa novidade chega pouco depois da OpenAI apresentar o Modo de Estudo no ChatGPT, com uma proposta bem parecida: ajudar os usuários a desenvolverem raciocínio e entendimento profundo, em vez de simplesmente entregar a resposta pronta. Afinal, as críticas ao uso da IA na educação giram justamente em torno disso — o medo de que ela atropele o aprendizado em vez de fortalecê-lo.

🤖 No caso do Aprendizado Guiado, o Gemini agora passa a “pegar na mão” do usuário, explicando os conteúdos passo a passo e adaptando as respostas de acordo com o nível de conhecimento e necessidade de quem está do outro lado da tela. E nada de respostas secas: ele usa imagens, diagramas, vídeos e até questionários interativos pra garantir que o usuário realmente entendeu o assunto.

Segundo o Google, o foco é ajudar as pessoas a entenderem o porquê e o como das coisas — seja estudando para uma prova sobre enzimas, escrevendo um artigo sobre abelhas ou simplesmente explorando um hobby novo como fotografia. A vice-presidente de aprendizado e sustentabilidade do Google, Maureen Heymans, disse que o recurso é como um parceiro de pensamento colaborativo, que acompanha o usuário em cada etapa da jornada.

🧑‍🏫 Além disso, o Gemini está ficando ainda mais "professor": ele agora já incorpora imagens, diagramas e vídeos do YouTube direto nas respostas, pra facilitar a compreensão de assuntos mais complexos. E mais: você pode pedir para ele montar flashcards e guias de estudo com base nos seus resultados de prova ou em materiais da aula.

E tem mimo para os estudantes também: o Google anunciou que vai oferecer um ano de acesso gratuito ao plano AI Pro do Gemini para estudantes nos EUA, Japão, Indonésia, Coreia do Sul — e também no Brasil. O plano inclui acesso ao Gemini 2.5 Pro, NotebookLM, Veo 3, Deep Research e outras ferramentas para dar um gás nos estudos.

😄 Ou seja, se a IA já estava presente nas salas de aula, agora ela quer ser aquela professora gente boa que te ajuda a entender de verdade — e não só colar na prova.⚡

Quase todas as crianças brasileiras de 4 a 6 anos estão coladas nas telas todos os dias

🤳 Se tem uma coisa que virou parte da rotina dos pequenos brasileiros, essa coisa é a tela — seja celular, tablet ou TV. Uma pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal mostrou que 94% das crianças entre 4 e 6 anos usam telas todos os dias. E não para por aí: até os bem pequenininhos, de até 3 anos, têm contato frequente com os eletrônicos — 78% usam diariamente.

E o tempo na frente das telinhas? Mais de três horas por dia, em média. Isso é mais que o dobro do recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que orienta no máximo uma hora por dia para crianças acima de 2 anos. Para os bebês com menos de 2 anos, a indicação é clara: zero telas.

💬 Segundo Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, esse excesso pode atrapalhar — e muito — o desenvolvimento. “As telas distraem, mas não ensinam como uma brincadeira ou uma conversa olho no olho. Os primeiros anos de vida pedem experiências reais e significativas”, reforça.

Apesar do uso intenso, muitos pais e responsáveis estão com o alerta ligado. Quase metade reconhece que as crianças estão passando tempo demais em frente às telas. E tem mais: 56% se preocupam com impactos na saúde física, como visão prejudicada e sedentarismo, 42% mencionam menos interação social e o mesmo número associa o uso excessivo a agitação ou agressividade.

📊 Mesmo assim, tem quem veja vantagens: 18% acham que ajuda a manter a criança ocupada, 17% acreditam que pode até estimular o aprendizado e 12% dizem que acalma os pequenos.

Especialista alertam: passar tempo demais diante da tela pode aumentar o risco de ansiedade, depressão, obesidade, isolamento social, déficit de atenção e até prejudicar o desempenho na escola.

👶 Mas não é só preocupação — a pesquisa também perguntou o que os cuidadores fazem para tentar equilibrar a relação das crianças com a tecnologia. As estratégias mais comuns incluem: incentivar brincadeiras ao ar livre (51%), criar horários fixos para uso (47%), limitar o tempo diário (45%), monitorar o conteúdo (22%) e, em alguns casos, até proibir totalmente (15%).

Para Mariana, a solução vai além de simplesmente apertar o botão “desligar”. “A gente precisa construir uma relação mais saudável com a tecnologia. Isso inclui brincar junto, conversar, sair para passear. E também entender que, para muitas famílias, o celular é um alívio necessário — uma forma de conseguir cuidar da casa, trabalhar ou simplesmente respirar. O importante é oferecer apoio, não julgamento”.

🗳️ O levantamento foi feito entre os dias 8 e 10 de abril de 2025, com 2.206 entrevistas presenciais em todo o Brasil.

A Globo quer ser streamer

🤯 A Globo está prestes a entrar de cabeça no jogo digital com um novo canal esportivo que promete esquentar a concorrência com a Cazé TV no YouTube. Vem aí a GE TV, ou Globo Esporte TV, um projeto que deve sair do papel ainda este ano e que quer falar de esportes do jeitinho que a galera curte: com linguagem mais leve, resenha solta e muita transmissão ao vivo.

A ideia é seguir o estilo descomplicado da Cazé TV, que virou referência com o carisma do Casimiro Miguel e o apoio da Livemode. Só que agora, quem quer marcar território na internet é o próprio gigante da TV brasileira. E o plano da Globo não envolve reciclar os nomes já conhecidos da TV aberta ou do SporTV. A aposta inicial está nos profissionais que já fazem parte do site Globo Esporte, com uma pitada de influenciadores digitais para atrair o público mais jovem — e mais online.

📺 Um dos nomes que pode aparecer com força nesse novo projeto é Fred Bruno, que já comanda o Globo Esporte em São Paulo e também o programa Panela SporTV, exibido tanto na TV quanto no YouTube. Ou seja, ele já joga bem nos dois campos.

Aliás, o novo canal será construído sobre o terreno que a Globo já tem: o atual canal do Globo Esporte no YouTube, que conta com 6,2 milhões de inscritos. Hoje ele é mais voltado para lances e melhores momentos, mas vai passar por uma repaginada geral para virar algo mais completo e engajador, com programação ao vivo e tudo mais.

⚽ A cereja do bolo? Transmissões gratuitas de competições esportivas, algo que já se mostrou uma mina de ouro no digital. A Globo quer garantir alguns direitos exclusivos para bombar o canal — e já está conversando, por exemplo, com a NFL para transmitir jogos aos domingos, fora da grade da TV paga.

Se tudo der certo, outras competições que o grupo tiver direito de exibir no YouTube também vão entrar na programação da GE TV. Essa é, sem dúvida, a maior cartada digital da Globo no mundo esportivo. E mostra que a emissora está mais do que atenta ao potencial da internet — e pronta para jogar o jogo.

🛋️ Prepare o sofá (ou o celular), porque a disputa Globo x Casimiro promete ser das boas.

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