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Diagnóstico do futuro: IA prevê seu estado de saúde até 2045 #498

➜ EDIÇÃO 498

Sora da OpenAI ultrapassa ChatGPT e Gemini e assume o topo da App Store nos EUA

OpenAI / Reprodução

📈 O novo app da OpenAI está voando alto — literalmente no topo da App Store. O Sora, ferramenta de geração de vídeos por IA, mal foi lançado e já virou um fenômeno nos EUA. Mesmo sendo exclusivo para convidados e disponível apenas em EUA e Canadá, o aplicativo já cravou seu nome na história: em poucos dias, subiu para o 1º lugar entre os apps mais baixados da App Store americana, deixando gigantes como Google Gemini e até o próprio ChatGPT pra trás.

De acordo com a Appfigures, o Sora teve 56 mil downloads logo no primeiro dia e já soma 164 mil instalações nos dois primeiros dias (30 de setembro e 1º de outubro). Nada mal para um app que nem foi liberado para todo mundo, né?

📱 Pra ter uma ideia do impacto: o desempenho inicial do Sora supera o lançamento de outros pesos-pesados da IA, como Claude (Anthropic) e Copilot (Microsoft), e empata com o Grok, da xAI. Enquanto isso, ChatGPT e Gemini ainda levam vantagem nos números de estreia — cada um passou dos 80 mil downloads no primeiro dia — mas o Sora está chegando lá, com um apelo muito mais “visual” e social.

Mesmo com as limitações de acesso, o sucesso do Sora mostra o quanto o público está sedento por ferramentas de IA focadas em vídeo, que transformam o processo criativo em algo acessível e divertido — quase como uma rede social de experimentação.

🤖 Claro, há quem diga dentro da própria OpenAI que o app deveria mirar em objetivos “mais nobres” da IA, mas, convenhamos: se até o CEO Sam Altman pode virar meme com deepfakes dizendo “meus porquinhos estão gostando da comida?”, talvez o mundo precise de um pouco de humor digital também.

Cientistas criam IA capaz de prever mais de mil doenças com anos de antecedência

🤯 Uma inteligência artificial pode estar prestes a mudar completamente a forma como cuidamos da saúde. Pesquisadores da Europa anunciaram o Delphi-2M, um modelo de IA que promete prever doenças com até 20 anos de antecedência — sim, duas décadas antes dos primeiros sintomas.

O estudo, publicado na Nature no último mês, mostra que a ferramenta é capaz de analisar o histórico médico completo de uma pessoa e calcular a probabilidade de mais de mil doenças diferentes, desde infartos até certos tipos de câncer. E o melhor: ela acerta bastante. O Delphi-2M alcançou 76% de precisão em previsões de curto prazo e manteve uma média de 70% mesmo quando olha para o futuro distante. 

Mas como isso é possível?

⚕️ O modelo foi treinado com um banco de dados gigantesco — mais de 400 mil pessoas do sistema de saúde britânico (UK Biobank) — e depois testado com 1,9 milhão de registros médicos da Dinamarca. Ele cruza informações como diagnósticos, hábitos e o intervalo entre consultas e exames, encontrando padrões que indicam o que pode acontecer no corpo nos próximos anos.

O resultado é impressionante:

  • Para um paciente de 60 anos com diabetes e pressão alta, a IA apontou 19 vezes mais risco de câncer de pâncreas;

  • Em casos em que a doença já está presente, o risco de mortalidade chega a aumentar quase 10 mil vezes;

  • As previsões foram mais confiáveis para infartos, septicemia e alguns tipos de câncer, mas menos precisas em condições com mais variáveis, como transtornos mentais e complicações na gravidez.

🤖 O Delphi-2M se saiu tão bem quanto (ou até melhor que) ferramentas clínicas já usadas hoje, com a vantagem de analisar várias doenças ao mesmo tempo — enquanto os sistemas atuais costumam prever apenas uma.

Claro, ainda não é hora de marcar consulta com um robô. A IA está longe de substituir médicos, mas os pesquisadores acreditam que ela pode ajudar em planos de prevenção e saúde pública, permitindo identificar riscos antes que eles se tornem problemas reais.

🧪 Por enquanto, o modelo é apenas experimental. Ele foi treinado com dados principalmente de adultos europeus, e os cientistas querem ampliar o estudo para incluir pessoas da América, Ásia e África, garantindo previsões mais justas e representativas. Também há desafios com privacidade e regulamentação, já que integrar uma IA dessas a sistemas de saúde exige extremo cuidado com dados sensíveis.

Mesmo assim, a ideia de prever doenças com 20 anos de antecedência parece saída de um filme futurista — só que, desta vez, é real.

Entre amor e medo: brasileiros se jogam na IA e esquecem os riscos

🇧🇷 Os brasileiros estão mergulhando de cabeça no mundo da inteligência artificial — e com uma velocidade que nem o próprio ChatGPT esperava. Em apenas um ano, o uso de ferramentas de IA generativa no país deu um salto de 63% para 89% entre os usuários de internet. E não é só curiosidade passageira: a frequência de uso e o número de empresas que apostam na tecnologia dobraram.

Esses dados vêm da segunda edição do estudo “Inteligência Artificial na Vida Real”, realizado pela Talk Inc. O foco da pesquisa não foi em nerds da tecnologia, mas nas pessoas comuns — aquelas que usam IA para resolver o dia a dia, do trabalho ao lazer.

📊 E o resultado mostra que o Brasil virou, oficialmente, um dos países mais rápidos do mundo em adotar novas tecnologias.

A febre da IA chegou pra ficar

De 2024 para 2025, a quantidade de brasileiros que dizem entender bem sobre IA subiu de 68% para 81%. E quem usa com frequência passou de menos de 30% para mais da metade (52%).

🗄️ Nas empresas, o salto também impressiona: 60% já estão usando IA, o dobro do ano passado. Até o uso da IA como “conselheira” pessoal — sim, para pedir conselhos e desabafar — também dobrou.

Mas, junto com a empolgação, vem a pergunta: estamos realmente preparados para confiar tanto assim numa tecnologia que ainda está aprendendo a lidar com seus próprios limites?

Menos medo, mais confiança (às vezes demais)

😬 Se por um lado o uso aumentou, o medo diminuiu. Em 2024, 77% dos brasileiros se preocupavam com privacidade e uso indevido de dados. Em 2025, esse número caiu para 69%.

O receio com fake news e deepfakes também caiu, de 80% para 74%.

🤔 E o mais curioso: mesmo com casos recentes envolvendo vazamentos e comportamentos estranhos de IAs — como o ChatGPT sendo acusado de falar de temas impróprios com adolescentes ou a Meta AI vazando conversas privadas — a confiança geral parece ter crescido.

“Estamos usando a IA sem realmente entender o que ela é ou como funciona. E isso é perigoso”, alerta Carla Mayumi, da Talk Inc, em conversa com a Fast Company. Ela lembra que os principais modelos, como ChatGPT (OpenAI), Gemini (Google) e Meta AI (Meta), não são transparentes. Ou seja, ninguém sabe exatamente como eles tomam decisões — nem mesmo seus criadores.

O “superpoder” da produtividade

💪 Apesar dos riscos, a sensação entre os brasileiros é de empoderamento.  Segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados dizem se sentir com “superpoderes de produtividade” desde que começaram a usar IA — finalizando tarefas mais rápido, com mais foco e até mais criatividade.

 Mais da metade afirma se sentir mais criativa (56%) e mais inteligente (54%) com o apoio da tecnologia.

🤖 Por outro lado, 62% ainda têm medo de se tornarem dependentes da IA, e 46% temem que ela possa ameaçar seus próprios empregos — embora a maioria acredite que, no futuro, humanos e IAs vão trabalhar lado a lado.

O terapeuta digital e a era da conveniência

💬 Um dado curioso (e um tanto preocupante): o número de brasileiros que usam a IA para conversas pessoais e conselhos emocionais também dobrou.  “Muitos disseram que recorrem à IA porque é prática, está sempre disponível e responde rápido”, explica Carla.

O Brasil vive o mesmo dilema que teve com as redes sociais: adotou rápido demais, sem entender direito os impactos. E você, como usa as novas tecnologias ligadas a IA, de forma convencional ou elas já suas melhores amigas?

Sonic entra nas Olimpíadas! SEGA anuncia parceria com o Comitê Olímpico Internacional

🏅 O ouriço mais veloz dos games acaba de conseguir um novo recorde — e dessa vez, olímpico! A SEGA anunciou uma parceria oficial com o Comitê Olímpico Internacional (COI), marcando o início de uma colaboração histórica que vai unir o universo dos videogames com o espírito esportivo das Olimpíadas.

Batizada de “Five Rings”, a parceria já ganhou suas primeiras artes promocionais e promete unir a energia dos anéis olímpicos com a dos anéis dourados de Sonic the Hedgehog. Segundo Shuji Utsumi, presidente e COO da SEGA, o objetivo é celebrar valores como respeito, inclusão e inovação — pilares que tanto os jogos quanto o esporte têm em comum.

💬 “Na Sega, estamos comprometidos em promover comunidades respeitosas e inclusivas em todo o mundo. Essa parceria com o COI nos permite reforçar esses valores e celebrar o espírito criativo e diverso que ambas as marcas compartilham”, disse Utsumi.

🦔 Do outro lado, o COI também mostrou empolgação com a novidade. Elisabeth Allaman, Diretora Geral Adjunta do Comitê, destacou que a união entre os anéis olímpicos e o personagem icônico da SEGA cria “novas oportunidades para fãs de todas as idades vivenciarem o espírito do esporte de formas inovadoras e memoráveis”.

Além da campanha Five Rings, a SEGA e o COI estão abrindo espaço para colaborações de produtos licenciados inspirados nessa união improvável — e bastante promissora. Ou seja, não vai demorar muito até vermos tênis, camisetas e até games especiais com o Sonic vestindo o uniforme olímpico.

😀 Parece que agora, além de correr contra o tempo, o Sonic também vai correr atrás de medalhas.

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