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Do tribunal para o mercado: a startup brasileira que entrou no jogo dos unicórnios #490

➜ EDIÇÃO 490

Facebook Dating ganha “cupido digital” com inteligência artificial

❤️ A Meta resolveu turbinar o Facebook Dating com um novo assistente de inteligência artificial que promete dar uma força extra na hora de encontrar o crush certo. A ideia é simples: em vez de ficar horas deslizando para a esquerda ou para a direita, você pode pedir algo mais direto, tipo: “quero conhecer uma garota de São Paulo que trabalha com tecnologia” — e pronto, a IA faz a triagem pra você.

Outra novidade é o Meet Cute, um recurso que oferece toda semana uma “match surpresa” escolhida pelo algoritmo, sem esforço nenhum do usuário. Segundo a Meta, só no último ano os matches entre jovens de 18 a 29 anos aumentaram 10%, com centenas de milhares de novos perfis sendo criados todo mês. Ainda é pouco perto de gigantes como o Tinder (50 milhões de usuários ativos por dia) e o Hinge (10 milhões), mas mostra que o Facebook Dating ainda tem lenha pra queimar.

🤖 Vale lembrar que o uso de IA já virou praxe no mundo dos apps de namoro. O Tinder, por exemplo, já tem ferramenta que vasculha seu rolo de câmera para selecionar as melhores fotos. O Hinge usa IA para ajudar os usuários a darem respostas mais atrativas nos perfis. Já o Bumble também entrou na onda e até levantou a bola de um futuro meio Black Mirror: um “concierge de IA” que sairia com outra IA para avaliar se o encontro entre duas pessoas valeria a pena. 

No fundo, a corrida é para ver quem consegue deixar os apps menos cansativos e mais certeiros, sem aquela maratona infinita de deslizes. Agora é esperar pra ver se o “cupido digital” do Facebook Dating vai conquistar corações ou só render memes.

Quando o direito vira startup

Enter / Reprodução

🧑‍⚖️ A Enter, startup brasileira que usa inteligência artificial para defender empresas em processos judiciais do consumidor, acaba de dar um salto e tanto. A gestora Founders Fund, de Peter Thiel, entrou numa rodada que avaliou a empresa em R$ 2 bilhões (post-money). Essa é a primeira vez que a fundadora do Facebook e da SpaceX investe numa legaltech — e logo no Brasil.

A rodada foi co-liderada pela Sequoia Capital, que, segundo a matéria, investiu até mais do que sua participação proporcional (pro rata). Também participaram os fundos ONEVC e Atlantico, alinhando com o movimento de expansão da Enter.

🤖 A Enter já vinha em ritmo acelerado. Fundada em 2023, a startup desenvolveu um agente de IA chamado EnterOS, que entende processos judiciais, processa dados internos do cliente e gera defesas prontas. Ela já conquistou clientes grandes como Latam, Mercado Livre, Magazine Luiza, Santander, Itaú e outros.

E os números impressionam: os contratos médios com clientes de capital aberto giram em torno de R$ 4 milhões anuais, o que leva a uma receita estimada de R$ 60 milhões só com esses casos. A empresa também projeta que vai cuidar de 250 mil processos judiciais ainda este ano — o que equivale a 14% de todos os processos civis das 10 empresas que mais são acionadas no país.

📈 Para os próximos passos, a Enter planeja crescer em três frentes:

  1. se tornar a plataforma padrão para casos consumeristas;

  2. expandir para áreas adjacentes como processos trabalhistas, casos no Procon e no Banco Central;

  3. futuramente internacionalizar.

Em resumo: a Founders Fund apostou pesado no Brasil, escolhendo uma legaltech para escrever esse capítulo de inovação no direito. A Enter entrou no rol de startups que não vendem apenas ideia, mas solução real com dados impressionantes para respaldar.

A filosofia da geração Z no mercado

🤔 Você já se pegou pensando que não quer ser chefe, não faz questão de assumir mais tarefas do que precisa e, no fundo, prefere guardar sua energia para a vida fora do escritório? Então talvez você não seja preguiçoso — só esteja seguindo a vibe da chamada “carreira minimalista”.

O termo, apontado em um relatório da Glassdoor, virou a nova forma de descrever como a geração Z encara o mercado de trabalho. A ideia é simples: menos correria e mais foco no que realmente importa. Assim como no estilo de vida minimalista, a lógica é cortar excessos e dar prioridade ao essencial — só que, no caso da carreira, isso significa separar bem o que é trabalho e o que é vida pessoal.

💬 Em vez de correr atrás de cargos de prestígio ou abraçar responsabilidades extras sem retorno financeiro, muitos jovens preferem manter o emprego como base estável e dedicar as grandes ambições para fora do expediente. Chris Martin, pesquisador da Glassdoor, em conversa com a Fast Company, resumiu bem: “não é que a geração Z rejeite o trabalho, mas sim o modelo antigo de sucesso que já não faz sentido”.

E os números confirmam essa mudança de mentalidade. Segundo a pesquisa, 68% da geração Z não querem virar gestores, porque encaram esse tipo de promoção como sinônimo de mais dor de cabeça do que recompensa. Para eles, sucesso hoje está mais ligado a equilíbrio de vida e segurança financeira do que a subir na escada corporativa.

💼 Isso não quer dizer que falta ambição. Pelo contrário: 57% dos jovens da geração Z têm ao menos um trabalho paralelo, muito mais do que gerações anteriores. A diferença é que eles querem que o emprego principal seja apenas o alicerce — aquele que paga as contas e dá tranquilidade — enquanto o brilho dos projetos pessoais e a verdadeira paixão ficam reservados para depois do expediente.

Como brincou um usuário do Glassdoor: “Se trabalho fosse paixão, não pagaria nada. Paixão é para depois do expediente.”

Entre socos, sustos e saudade: confira as estreias do cinema em outubro

Reprodução

🎉 O mês de outubro chega carregado de estreias de peso para todos os gostos: de histórias de vida intensas a suspenses instigantes, passando por ficção científica futurista, terror, romance e até uma homenagem ao maior quadrinista do Brasil. É aquele tipo de mês que dá vontade de ir ao cinema toda semana.

Logo no dia 2, a telona recebe “Coração de Lutador: The Smashing Machine”, uma biografia cheia de suor, quedas e recomeços. O longa mostra a vida de Mark Kerr, astro do MMA nos anos 90, interpretado por Dwayne Johnson. Além das lutas brutais, o filme mergulha nas dores da dependência química e no peso do sucesso, embalado por uma trilha sonora que vai de adrenalina a melancolia — com direito a Phil Collins no meio da pancadaria.

🍿 No dia 9, a estreia dupla vem forte. De um lado, o suspense “Depois da Caçada”, de Luca Guadagnino, traz Julia Roberts vivendo uma professora universitária envolvida em um caso de acusações sérias dentro do campus, que escancara segredos e dilemas éticos. Do outro, “Tron: Ares” marca o retorno de uma das franquias mais icônicas da ficção científica. Jared Leto dá vida ao programa Ares, que cruza a fronteira entre o mundo digital e o real, enquanto Jeff Bridges retorna ao papel de Kevin Flynn. O visual promete ser eletrizante, ainda mais com trilha assinada pelo Nine Inch Nails.

Também no embalo do dia 9, as crianças ganham vez com “A Casa Mágica da Gabby: O Filme”, adaptação da série queridinha da DreamWorks. Colorido, musical e cheio de mensagens positivas, o filme coloca Gabby e seus amigos felinos em uma jornada que mistura animação e ação ao vivo, pronta para encantar famílias inteiras.

🎞️ No dia 16, é a vez do crime, do romance e do terror se revezarem. “O Bom Bandido”, com Channing Tatum e Kirsten Dunst, dramatiza a vida de Jeffrey Manchester, o “Roofman”, que acabou vivendo escondido em uma loja de brinquedos após fugir da prisão. Já “O Telefone Preto 2” retoma o terror angustiante do primeiro filme: Finney e sua irmã Gwen enfrentam novas conexões sombrias com o Pegador, que volta ainda mais assustador, mesmo depois da morte.

Encerrando o mês com emoção, no dia 23 chega “Mauricio de Sousa: O Filme”, uma cinebiografia que celebra o criador da Turma da Mônica. O longa mostra sua infância, inspirações familiares e a trajetória até se tornar o quadrinista mais importante do país. É um retrato afetivo e inspirador para fãs de todas as idades, além de um registro essencial da cultura brasileira.

😀 Outubro é, portanto, um mês que mistura emoção, reflexão e nostalgia em doses generosas. Seja para sentir o peso de uma luta no octógono, mergulhar em dilemas éticos, se assustar com um telefone que nunca deveria tocar ou reviver memórias da infância com Mauricio de Sousa, o cinema está cheio de motivos para você não ficar em casa.

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