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Do Word ao pincel digital: Microsoft lança seu próprio gerador de imagens com IA #508

➜ EDIÇÃO 508

YouTube de cara nova

😀 O YouTube decidiu dar uma repaginada no visual e começou a liberar, nesta semana, o novo player de vídeo para todo mundo — celulares, computadores e smart TVs. O design moderno, com toques translúcidos e pegada “Liquid Glass” (sim, bem no estilo Apple), promete deixar a experiência mais fluida e menos poluída na hora de maratonar vídeos.

A mudança, que vinha sendo testada desde o primeiro semestre com um grupo seleto de usuários, agora chega de forma global. E o Google garante: o player está “mais limpo e imersivo”, ou seja, menos botões atrapalhando o conteúdo e mais foco no que realmente importa: o vídeo.

O que muda no novo player?

🖥️ Os ícones e os controles agora estão mais discretos e reorganizados para se adaptar melhor a cada plataforma.

  • Nas TVs, as informações sobre o vídeo — como o nome, o canal e a descrição — agora aparecem no canto superior esquerdo, enquanto os controles ficam logo abaixo da barra de progresso.

  • O botão de play/pause ganhou um novo lugar, centralizado abaixo da barra, e os comandos de curtir, comentar e salvar aparecem em pílulas organizadas à direita.

  • No celular (modo paisagem), os principais botões migraram para o canto inferior esquerdo, reunidos em uma única pílula prática, ideal para quem assiste com o celular na horizontal.

  • E o famoso toque duplo para pular também está mais suave, ocupando menos espaço na tela.

Além disso, o YouTube incluiu novas animações fofas e interativas. Ao curtir um vídeo de música, por exemplo, notas musicais podem surgir dançando na tela. É um pequeno detalhe, mas que deixa a experiência bem mais divertida.

Melhorias também nos comentários e playlists

💬 O Google também aproveitou o embalo para mexer nos comentários e nas playlists. Agora, há um sistema mais organizado para respostas, evitando que conversas diferentes se misturem no mesmo fio.

Já na hora de salvar vídeos ou adicioná-los à fila, o processo ficou mais intuitivo — um toque rápido e pronto, sem aquele mini labirinto de menus. As transições entre abas também estão mais suaves, especialmente nos smartphones, tornando a navegação muito mais fluida.

Quando chega pra todo mundo?

📅 Segundo o Google, o novo visual está sendo liberado aos poucos. Então, se ainda não apareceu pra você, é só questão de tempo. A atualização vale para Android, iOS, web e smart TVs, e deve alcançar todos os usuários nas próximas semanas.

A ideia é deixar o YouTube com uma cara mais moderna e uniforme em todas as telas e, quem sabe, até competir de igual pra igual com os visuais caprichados da concorrência, como o TikTok, Disney+ e etc.

Microsoft apresenta o MAI-Image-1, seu gerador de imagens 100% autoral

Microsoft / Reprodução

🤯 A Microsoft acaba de entrar de vez no jogo dos geradores de imagem com o lançamento do MAI-Image-1, seu primeiro modelo de texto para imagem criado internamente pela divisão Microsoft AI. Segundo a empresa, o projeto marca “o próximo passo em nossa jornada” rumo a uma inteligência artificial cada vez mais autônoma e menos dependente de parcerias externas.

Mas o diferencial do MAI-Image-1 vai além do selo “made by Microsoft”. O modelo foi desenvolvido com a ajuda de profissionais criativos, justamente para evitar aquelas imagens genéricas ou com cara de IA que inundam a internet. A promessa é entregar resultados fotorrealistas — com destaque para efeitos complexos, como luzes, paisagens e reflexos — e ainda gerar tudo isso mais rápido do que outros sistemas concorrentes.

👏 E o desempenho já chama atenção: o MAI-Image-1 conquistou um lugar no top 10 do LMArena, um ranking onde usuários comparam criações de diferentes modelos de IA e votam nos melhores resultados. Nada mal para uma estreia, né?

Um novo passo no ecossistema Microsoft AI

O novo gerador se junta a outros produtos da linha MAI (Microsoft AI), como o MAI-Voice-1, voltado para geração de voz, e o chatbot MAI-1-preview. Juntos, esses sistemas formam a base da estratégia da Microsoft para competir com os grandes nomes do setor, como o Google, a Anthropic e, claro, a OpenAI.

🤖 Vale lembrar que a Microsoft foi uma das principais investidoras da OpenAI, mas o relacionamento entre as empresas vem ficando… digamos, mais complicado. Mesmo mantendo a parceria, a gigante de Redmond também passou a adotar modelos da Anthropic em alguns recursos do Microsoft 365 e vem investindo pesado em treinar suas próprias inteligências artificiais — o MAI-Image-1 é a prova viva disso.

Foco em segurança e responsabilidade

Ainda não há testes públicos do MAI-Image-1, mas a Microsoft garante que o modelo foi criado com padrões rígidos de segurança para evitar usos indevidos. A empresa afirma estar comprometida em oferecer uma IA que gera imagens de forma segura, confiável e ética, em um momento em que a discussão sobre manipulação visual e direitos autorais está mais acesa do que nunca.

📷 Com o MAI-Image-1, a Microsoft mostra que está pronta para competir em um dos segmentos mais criativos (e disputados) da IA e quer provar que, quando o assunto é inovação, ela ainda sabe surpreender.

Como viver no seu ritmo pode mudar tudo

🙃 Crescer vem com um pacote que ninguém te explica direito: responsabilidades infinitas e a sensação constante de estar correndo contra o tempo. É trabalho, autocuidado, relacionamentos, metas… e, de alguma forma, você precisa equilibrar tudo isso com um sorriso no rosto.

Só que nessa busca por evolução e produtividade, a gente acaba caindo numa armadilha sutil, o modo “excesso”. Um e-mail aqui, uma notificação ali, menos horas de sono acolá… até que viver no automático vira o novo normal. E quando você percebe, acorda já cansado, com a mente lotada de pendências, e o simples ato de existir parece uma maratona sem linha de chegada.

📱 A cultura digital só reforça esse ritmo insano. É um mundo que nos faz sentir que estamos sempre atrasados, que nunca fazemos o suficiente. E, ironicamente, quanto mais tentamos “viver o máximo”, menos a vida parece passar por nós de verdade.

Mas existe um outro caminho. Desacelerar.

🫡 Não é desistir de crescer, é aprender a estar totalmente presente enquanto isso acontece.

Estar presente é simples, só não é fácil

Desacelerar é sobre trazer consciência para o agora, mas é aí que mora o desafio. Afinal, como se concentrar quando tudo ao seu redor grita por atenção?

🧠 O celular vibra. O feed atualiza. Um e-mail chega. Um vídeo começa sozinho. E a mente, viciada em estímulos, já pula para o próximo micro prazer digital.

Um estudo de 2021 publicado na Frontiers in Psychology mostrou exatamente isso: o impulso de checar as redes sociais vem de uma mistura de medo de perder algo (FoMO) e da busca por distração. A gente pega o celular sem perceber, principalmente em momentos de silêncio, como estudando ou assistindo TV.

🏃 Ou seja, nos desacostumamos a simplesmente estar. O cérebro, condicionado a estímulos constantes, se entedia quando nada acontece. E mesmo nas coisas boas — uma refeição, uma conversa, um momento de descanso — a mente já está pensando no próximo passo.

Desacelerar quebra esse ciclo. E, aos poucos, faz com que a vida recupere suas cores.

O tempo passa diferente quando você desacelera

⏳ Quando você vive no modo turbo, o tempo se deforma. As horas escorrem pelos dedos, os dias se misturam, e até as conquistas parecem perder o brilho.

Um estudo de 2018 no Journal of Psychiatric Research revelou que pessoas viciadas em redes sociais superestimam o tempo, ou seja, sentem que ele passa mais devagar durante tarefas, mas sem realmente vivê-las. O foco fragmentado distorce a percepção do tempo e rouba o presente.

🎯 Já pesquisas mais recentes, como uma revisão de 2024 na Neuroscience and Biobehavioral Reviews, mostram o oposto: a atenção plena expande o tempo. Quando você está imerso no momento, o tempo parece desacelerar, e tudo ganha mais textura.

Em meditadores experientes, o tempo literalmente “se alonga”. Eles sentem as semanas e os meses passarem mais devagar — não porque o relógio mudou, mas porque eles realmente vivem cada instante.

Da pressa para a presença

🫠 Viver no automático é como assistir a um filme incrível, mas com o dedo no botão de avanço rápido. Você vê as cenas, mas perde a história.

Desacelerar é escolher dar play de novo. É olhar ao redor e perceber que a vida está acontecendo agora, não quando tudo “der certo”.

☕ Você não precisa de um retiro espiritual ou anos de meditação para começar. Pode ser algo simples — saborear o café sem olhar o celular, ouvir alguém sem pensar na resposta, sentir o sol no rosto sem pressa.

Esses momentos parecem pequenos, mas são eles que ampliam o tempo. A cada pausa consciente, você transforma o ordinário em extraordinário.

No fim das contas, desacelerar não é sobre andar devagar. É sobre andar desperto.

Como um rei britânico nos ensinou a enfrentar o medo de falar

Prime Video / Reprodução

👏 “O Discurso do Rei” (The King’s Speech, 2010) é daqueles filmes que te fazem sair da sessão com vontade de aplaudir de pé e, de quebra, praticar a dicção. Dirigido por Tom Hooper e estrelado por Colin Firth, Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter, o longa é baseado em uma história real emocionante: a jornada do príncipe Albert (futuro Rei George VI) para vencer sua gagueira e assumir o trono da Inglaterra em um dos momentos mais tensos da história moderna.

A trama começa com Albert (ou “Bertie”, para os íntimos), interpretado magistralmente por Firth, enfrentando o terror de falar em público. O problema é que, com o irmão Edward abdicando do trono por amor, ele se vê obrigado a liderar uma nação às vésperas da Segunda Guerra Mundial — e não há espaço para hesitação quando milhões dependem da sua voz.

A amizade que muda tudo

🗣️ A virada acontece quando ele conhece Lionel Logue (Geoffrey Rush), um fonoaudiólogo australiano de métodos nada convencionais. O que começa como uma relação profissional cheia de atritos se transforma em uma amizade poderosa e o coração do filme está justamente aí. O vínculo entre os dois é o que dá leveza e emoção à história, mostrando que coragem e vulnerabilidade andam lado a lado.

Um retrato humano da realeza

Ao contrário de tantos filmes sobre a monarquia, O Discurso do Rei não se apoia em pompa e circunstância. Ele mostra o lado humano por trás da coroa, um homem que precisa aprender a confiar em si mesmo antes de poder inspirar um país inteiro. O roteiro de David Seidler (que também lutou contra a gagueira na infância) traz autenticidade e empatia, sem cair no melodrama.

🏆 Não é à toa que o filme levou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator (para Firth) e Melhor Diretor. Além de impecável tecnicamente — com fotografia elegante e figurinos que traduzem a rigidez da realeza —, ele tem um ritmo envolvente e uma força emocional rara.

Mais de uma década depois, O Discurso do Rei continua atual. É um lembrete de que liderança não é sobre perfeição, mas sobre humanidade. E que, às vezes, a voz mais poderosa é aquela que tremia no começo.⚡

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