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Dois gigantes, US$ 100 bilhões e um plano: dominar a inteligência artificial #485

➜ EDIÇÃO 485

Oracle pega as chaves do TikTok nos EUA 

🤯 Parece que a novela entre EUA, China e TikTok ganhou um novo capítulo daqueles bem movimentados. A Casa Branca anunciou que a Oracle vai assumir o volante do app em solo americano, com direito a treinar e monitorar o famoso algoritmo que decide o que aparece na sua For You Page. A ideia é clara: cortar qualquer influência direta da ByteDance, a dona chinesa da plataforma, sobre os dados e a experiência dos usuários nos EUA.

O acordo prevê que a operação do TikTok no país fique nas mãos de investidores locais, incluindo a própria Oracle, a Andreessen Horowitz e a Silver Lake. Juntas, essas empresas controlariam 80% do negócio, deixando menos de 20% para a ByteDance. No conselho do TikTok, seis das sete cadeiras seriam ocupadas por americanos — e a única que restaria para a companhia chinesa nem teria acesso ao comitê de segurança.

📱 Na prática, a Oracle vai virar uma espécie de “guardiã” do TikTok nos EUA, supervisionando desde o retreinamento do algoritmo até o controle de como os dados são armazenados. Segundo um oficial da Casa Branca, a missão é impedir qualquer manipulação indevida da plataforma, o que mostra que a segurança virou prioridade máxima nessa negociação.

A decisão, no entanto, vai contra o que a China havia defendido recentemente: de que o algoritmo continuaria sob controle da ByteDance, por meio de um esquema de licenciamento. Pequim dizia que esse seria o caminho acertado, mas pelo jeito Washington resolveu puxar o tapete e montar sua própria estrutura de confiança.

📆 Enquanto isso, Donald Trump já estuda estender novamente o prazo para a ByteDance vender a operação americana do TikTok, agora por mais 120 dias. O presidente já tinha prorrogado por 90 dias na semana passada, então essa história parece longe de acabar. Segundo a Casa Branca, o acordo final deve ser oficializado ainda nesta semana.

Ou seja: os próximos dias prometem ser decisivos para definir como o TikTok vai continuar (ou não) a bombar nos EUA — agora com a Oracle de olho em cada movimento do algoritmo.

US$ 100 bilhões depois… Nvidia e OpenAI querem dominar o futuro da IA

💰 Tá aí uma bomba no mundo da tecnologia: a Nvidia resolveu abrir a carteira e vai investir nada menos que US$ 100 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT. A jogada foi revelada pela Reuters nesta segunda-feira (22) e marca uma parceria de peso que pode redesenhar os rumos da inteligência artificial nos próximos anos.

O acordo tem duas partes bem amarradinhas: de um lado, a Nvidia coloca grana na OpenAI comprando ações sem direito a voto; do outro, a OpenAI usa esse mesmo montante para adquirir processadores da Nvidia — ou seja, o dinheiro circula, mas volta em forma de chips de ponta.

💬 Sam Altman, CEO da OpenAI, resumiu a jogada de forma bem direta: “Tudo começa com a computação. A infraestrutura computacional vai ser a base da economia do futuro”. Em outras palavras, sem os chips da Nvidia, não tem avanço em IA — e agora a OpenAI vai ter um estoque de respeito para acelerar seus projetos.

Segundo a Reuters, o primeiro cheque deve ser de US$ 10 bilhões, com as primeiras entregas de hardware previstas para 2026. E tem mais: enquanto rivais como Google e Amazon seguem apostando em chips próprios, a OpenAI preferiu juntar forças com a Nvidia. Resultado? Uma aliança que coloca as duas gigantes no mesmo barco rumo ao domínio da próxima geração da tecnologia.

Pela 1ª vez, tem mais aluno no EAD do que no presencial no Brasil

💻 Virou oficial: o Brasil agora tem mais universitários estudando a distância do que em salas de aula presenciais. Segundo o Censo da Educação Superior 2024, divulgado pelo MEC, são 5,18 milhões de estudantes no EAD contra 5,03 milhões no presencial.

O motivo? A praticidade e os preços mais em conta pesam bastante na decisão. Mas especialistas lembram: junto com o crescimento, vem a preocupação em manter a qualidade do ensino remoto.

👩‍⚕️ Alguns cursos, como Medicina, Direito, Psicologia, Enfermagem e Odontologia, continuam proibidos de serem 100% online. Já outros podem entrar no modelo semipresencial, com parte das aulas no campus e parte a distância.

Esse boom do EAD não surgiu do nada. Ele ganhou força em 2018, quando o governo flexibilizou a criação de polos, e explodiu de vez com a pandemia, que acelerou a digitalização das aulas. Desde 2014, o número de ingressantes no presencial caiu 30,2%, enquanto no ensino a distância cresceu impressionantes 360%. Hoje, o EAD está em mais de 3,3 mil municípios e já representa quase 96% das matrículas em faculdades privadas.

🚨 Mas nem tudo são flores: a evasão também subiu. Entre 2023 e 2024, 17,5% dos alunos abandonaram o ensino superior, contra 11,5% dez anos atrás. O Inep aponta que isso pode estar ligado ao perfil dos estudantes do EAD — em sua maioria mais velhos, com rotina apertada e desafios extras para concluir a graduação.

Ou seja: o ensino a distância já é maioria, mas o desafio agora é garantir que os alunos consigam chegar até o diploma.

Netflix de olho na Warner?

Giphy / Reprodução

👀 Parece até roteiro de filme, mas é rumor quente: a Netflix estaria interessada em comprar nada menos que a Warner Bros. Discovery, dona da HBO, DC e até da CNN. 

O burburinho ganhou força depois que Ted Sarandos (chefão da Netflix) foi visto batendo um papo em Las Vegas com David Zaslav, CEO da Warner. Coincidência? Pode até ser, mas em Hollywood nada é por acaso.

👉 O momento não poderia ser mais movimentado: a Warner colecionou sucessos nos cinemas em 2025, provando que ainda tem muito peso na indústria. E, se esse acordo sair, pode mudar completamente o futuro do entretenimento.

Mas calma lá: a coisa não é simples. A Warner carrega uma dívida de US$ 35 bilhões e está avaliada em cerca de US$ 41 bilhões. Fora a reestruturação complicada que já está rolando, separando TV a cabo, estúdios e streaming.

O que a Netflix ganharia?

🦸 Basicamente, um tesouro. Imagina colocar HBO e DC Comics no cardápio do streaming vermelho? Isso daria à plataforma uma vantagem enorme contra rivais como Disney+ e Prime Video. E faz sentido pensar que a Netflix olharia mesmo para os estúdios e para o streaming, deixando de lado a parte da TV a cabo, que não combina muito com o modelo dela.

E pros fãs, o que muda?

Aqui o jogo é duplo: de um lado, bate o medo de ver franquias clássicas da DC ou da Warner sendo “sugadas” para o streaming, com menos foco no cinema. Por outro, pode ser justamente o contrário — a Netflix poderia até fortalecer a telona com novos filmes, que depois chegariam rapidinho ao digital.

🤔 Enquanto isso, tem a Paramount (via Skydance, do David Ellison) também correndo atrás da Warner, o que deixa a disputa ainda mais apimentada.

No fim das contas, tudo ainda está no campo da especulação. Mas uma coisa já é certa: Hollywood está vivendo uma fase de consolidações gigantes, e qualquer jogada dessas pode redefinir o mapa do entretenimento global.

🐉 Agora, a pergunta que não quer calar: você conseguiria imaginar Batman, Superman e até Game of Thrones sob o selo da Netflix?

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