➜ EDIÇÃO 174

Bluesky atrai 1 milhão de novos usuários após eleições nos EUA enquanto fuga do X continua

🦋 Nos últimos tempos, parece que todo mundo está migrando para o Bluesky! Desde as eleições presidenciais dos EUA, a rede social – uma alternativa mais leve ao X de Elon Musk – ganhou mais de 1 milhão de novos usuários, segundo o New York Times. Agora, o Bluesky conta com mais de 15 milhões de membros, um crescimento notável em comparação aos 9 milhões de setembro e 12 milhões de outubro.

E não é só isso! No ranking da App Store, o app do Bluesky para iOS alcançou o topo entre os aplicativos gratuitos, deixando para trás concorrentes de peso como Threads, ChatGPT, Google, TikTok e Instagram.

✖️ Enquanto isso, o X está vendo seu público se esvaziar. De acordo com o Statista, o X tinha 611 milhões de usuários em abril, mas esse número caiu para 586 milhões. Nos EUA e no Reino Unido, a perda foi significativa, e na União Europeia o X encolheu 5% só no primeiro semestre de 2024.

Mas por que todo mundo está indo para o Bluesky? A plataforma tem crescido aos trancos e barrancos. Em fevereiro, ela ganhou 800 mil usuários quando abriu as portas para todos (sem convite). No mês passado, um novo recurso no X que permite que contas bloqueadas ainda vejam as postagens de quem as bloqueou causou um êxodo em massa para o Bluesky, somando meio milhão de novos membros em apenas um dia.

🗳 Com a aproximação da eleição presidencial dos EUA, o X virou um campo de batalha. Com tanta polarização e confrontos ideológicos, muita gente preferiu um espaço mais tranquilo e menos tóxico para navegar e interagir. 

Mesmo quem ainda está no X parece insatisfeito. Uma pesquisa da YouGov em agosto revelou que 42% dos usuários diários do X têm uma visão negativa da plataforma. Enquanto isso, o Bluesky se solidifica como a escolha para quem busca uma experiência social mais leve e livre de polêmicas.⚡

Amazon quer entregadores high-tech com óculos inteligentes

🕶 Imagina o entregador da Amazon dizendo: "Alexa, onde fica o apartamento tal?" Pois é, não vai demorar muito para que isso seja realidade! A Amazon está trabalhando em um modelo de óculos inteligentes que promete facilitar e agilizar o trabalho dos entregadores, orientando-os com precisão sobre onde virar, qual elevador pegar, como chegar ao apartamento certo e até onde deixar o pacote.

Mas de onde veio essa ideia? 

A Amazon analisou o cotidiano dos entregadores e percebeu que o maior desafio, e também o maior gasto de tempo, é justamente localizar o número certo de cada residência e encontrar a sala de correspondências. Com essa ideia em mente, a meta é clara: equipar cada entregador com óculos high-tech para que eles economizem tempo e aumentem a quantidade de encomendas entregues por dia.

🗓 Por enquanto, ainda não temos uma data de lançamento, e a Amazon está lidando com algumas pedras no caminho. A bateria dos óculos, por exemplo, ainda não aguenta um turno inteiro de 8 horas. E tem também o desafio de mapear e coletar dados detalhados sobre cada casa, prédio e seus arredores para dar as coordenadas precisas aos entregadores.

Curiosamente, a Amazon já tem um modelo de óculos com a Alexa integrada, chamado Echo Frames, mas ele ainda não emplacou: em 2023, foram vendidas menos de 10 mil unidades. Agora, a ideia é reaproveitar essa tecnologia, mas com melhorias, para que os entregadores consigam ter um assistente literalmente “à altura dos olhos” durante as entregas.

E tem mais tech vindo aí...

🤖 Enquanto desenvolve esses óculos, a Amazon também está trabalhando pesado na área de cloud computing. A empresa decidiu investir na criação de seus próprios chips de inteligência artificial, numa tentativa de reduzir sua dependência de gigantes como a Nvidia e cortar custos no processo. Isso mostra como a Amazon está mirando no futuro: desde a logística das entregas até as potentes operações em nuvem. Em breve, não só os entregadores estarão de óculos inteligentes, como o sistema todo poderá funcionar de forma mais autônoma e integrada.⚡

Alfabetização digital: O passaporte para o futuro do trabalho

🖱 No mundo ultra-conectado e digital de hoje, saber mexer com tecnologia não é mais um bônus; é um requisito básico para quem quer crescer no mercado de trabalho. Com a tecnologia mudando tudo de forma rápida e profunda, é essencial que os profissionais estejam prontos para navegar nessa nova realidade. A alfabetização digital não significa só saber usar um celular ou um computador; envolve entender e aplicar ferramentas digitais com estratégia, criatividade e inovação. Esse é o caminho para que os trabalhadores de hoje estejam preparados para os empregos de amanhã.

Com a automação, a inteligência artificial (IA) e a digitalização moldando o mundo do trabalho, as empresas estão buscando profissionais que dominem esse cenário digital. Um relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que até 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem desaparecer por causa da automação, mas outros 97 milhões de novas oportunidades vão surgir — e muitas delas vão exigir conhecimentos digitais avançados. Ou seja, quem entende de tecnologia está mais do que bem-vindo no mercado.

👩‍💼 Só que a gente sabe que o acesso à tecnologia ainda é um problema. Em muitos países, incluindo o Brasil, uma parte da população continua sem acesso adequado a dispositivos e educação digital. Isso cria um risco real de que grandes grupos fiquem de fora dessa nova corrida por empregos digitais. A alfabetização digital surge, então, como uma ferramenta para reverter esse cenário e garantir que mais pessoas tenham a chance de crescer no mercado de trabalho.

Mais que manusear gadgets: É pensar digital

A alfabetização digital vai além de usar um computador ou um smartphone; é uma habilidade completa que envolve navegar pela internet com segurança, avaliar informações online, usar ferramentas de software para resolver problemas e colaborar em ambientes digitais. É também sobre entender como tecnologias como IA, big data e blockchain estão transformando empresas e indústrias.

👨‍🎓 Para quem está no mercado, a alfabetização digital é a base para aprender novas habilidades tecnológicas, seja para automatizar tarefas, interpretar grandes volumes de dados ou até para programar. Esses conhecimentos, antes exclusivos da área de tecnologia, hoje são cada vez mais exigidos em setores como varejo e finanças.

As empresas precisam de colaboradores prontos para o digital

Inovações tecnológicas não acontecem sozinhas. Elas exigem pessoas que saibam operá-las, adaptá-las e até criar com essas novas ferramentas. Profissões ligadas a robótica, IA e computação em nuvem vão pedir que o profissional tenha uma mentalidade de aprendizado contínuo e habilidades de resolução de problemas em ambientes digitais complexos.

🧒 Quem é alfabetizado digitalmente consegue se adaptar rápido, colaborar com equipes diversas e usar tecnologia para aumentar sua produtividade. Isso se torna essencial, principalmente quando pensamos que muitos empregos do futuro ainda nem existem. Segundo a consultoria Boston Consulting Group, 65% das crianças que estão entrando na escola hoje vão trabalhar em profissões que nem imaginamos. Prepará-las para isso requer uma educação que estimule flexibilidade, criatividade e, claro, alfabetização digital.

Apesar de toda essa importância, o letramento digital enfrenta desafios sérios, principalmente onde o acesso à tecnologia é escasso. A falta de dispositivos, internet de qualidade e programas de treinamento cria uma divisão digital que, se ignorada, só vai aumentar a desigualdade. Resolver isso exige esforço de todos: empresas, governo e instituições educacionais.⚡

Julie & Julia: Receitas, sonhos e superação

🤤 Quem disse que cozinhar não pode ser uma aventura emocionante? Em Julie & Julia, a receita é simples: misture uma pitada de sonhos com uma porção generosa de determinação, adicione várias colheres de manteiga e pronto! Temos uma história deliciosa sobre a vida e os desafios de duas mulheres em épocas diferentes, mas unidas pela paixão pela culinária e pela busca de algo mais na vida.

O filme, dirigido por Nora Ephron, nos apresenta duas histórias paralelas. Primeiro, conhecemos Julia Child (interpretada de forma brilhante por Meryl Streep), que está desbravando o universo da gastronomia francesa na década de 1950. Julia é americana, alta, carismática, e... um tanto perdida no início. Mas quando ela coloca as mãos na massa — literalmente —, descobrimos que nada pode parar essa mulher decidida a dominar a arte de fazer um boeuf bourguignon perfeito. Em outra ponta, temos Julie Powell (vivida por Amy Adams), uma jovem escritora presa em um trabalho maçante e morando num apartamento apertado em Nova York, que decide seguir todas as receitas do famoso livro de Julia Child, Mastering the Art of French Cooking, em um ano. Isso dá mais de 500 receitas, minha gente! Para documentar o desafio, Julie começa um blog onde relata suas aventuras culinárias (e alguns desastres cômicos).

🥞 O que torna Julie & Julia tão especial é como ele mistura comédia, drama e, claro, muita comida. Cada prato é filmado com tanto capricho que, se você não comer nada antes de assistir, é capaz de terminar o filme com água na boca e uma vontade incontrolável de fazer um banquete! As cenas da cozinha de Julia Child são especialmente divertidas, pois Meryl Streep incorpora Julia com uma leveza e humor únicos, mostrando seu jeito irreverente, um pouco desajeitado, mas absolutamente apaixonante.

Do outro lado, Julie está em uma missão para mudar sua vida, e cada prato executado é uma pequena vitória. Claro, nem sempre dá certo — ela chora sobre frangos assados e desmorona diante de suflês que murcham, mas é aí que vemos o lado humano e as dificuldades do processo. A jornada dela é inspiradora porque é como um lembrete de que não é preciso mudar o mundo de uma vez só; às vezes, mudar a si mesmo é o suficiente. Cada receita que ela completa é uma conquista em meio ao caos, e seu blog vai ganhando seguidores que torcem por ela a cada etapa.

🥐 Julie & Julia não é só um filme para quem ama gastronomia; é um convite para todos que já se sentiram perdidos e encontraram, nos hobbies e nas paixões, uma maneira de se reconectar consigo mesmos. É uma história sobre como às vezes precisamos de um grande desafio — ou um grande livro de receitas! — para nos sentirmos vivos de novo. É doce, divertido e inspirador, provando que a vida (e a cozinha) é feita de tentativas, erros e muitos acertos deliciosos.

E no final? Talvez a vida não seja sempre perfeita, mas com bastante manteiga, tudo fica um pouco melhor!⚡

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Até amanhã…