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Fast-drink? O McDonald’s entra na onda das bebidas coloridas e instagramáveis #427
➜ EDIÇÃO 427



Bebidas instagramáveis? McDonald’s quer entrar na sua galeria de fotos (e no seu bolso)

McDonald’s / Reprodução
🤯 O McDonald’s resolveu entrar com tudo na onda das bebidas diferentonas e está testando nada menos que “dirty sodas” e cafés gelados com sabor pra conquistar o coração (e o paladar) da Geração Z.
A ideia é simples: agradar quem adora uma bebida estilosa e, claro, lucrar mais com isso. A partir de setembro, cerca de 500 restaurantes dos EUA — principalmente em Wisconsin e Colorado — vão receber um cardápio com aproximadamente 10 bebidas novas, incluindo o Creamy Vanilla Cold Brew e o Popping Tropic Refresher. A vibe? Bebidas coloridas, refrescantes e instagramáveis.
📈 E não é só pelos likes: bebidas premium são lucrativas e estão bombando nos EUA. Enquanto o setor de fast-food anda penando com inflação e menos movimento nas lojas, o segmento de bebidas cresceu 9,6% no último ano — bem mais que os hambúrgueres, que subiram só 1,4%.
O McDonald’s já vinha flertando com o mundo das bebidas há um tempo. No fim de 2023, lançou a CosMc’s — uma filial com pegada “alienígena”, focada em snacks e bebidas diferentes. Apesar de as filas gigantes terem sumido com o tempo e algumas lojas terem sido fechadas, o teste rendeu aprendizados: os clientes querem bebidas boas, práticas e com aquele toque especial, mas não necessariamente vão sair montando poções personalizadas como se fosse um laboratório.
🥤 Agora, a aposta é trazer o melhor da CosMc’s direto pro McDonald’s “raiz”, com sabores que combinem com cada região. Enquanto os europeus curtem um mix de limão, laranja e menta, os americanos querem mais frutinhas vermelhas.
A corrida pelas bebidas está forte: a Taco Bell lançou sua linha Refresca, a KFC se juntou à Mountain Dew em uma edição de “dirty sodas” e o Burger King chegou com um Frozen Cotton Candy pro verão. Ou seja: o McDonald’s não quer ficar pra trás e está entrando nesse cardápio turbinado com tudo.
🎉 Prepare-se porque na próxima visita ao drive-thru você pode acabar vendo muito gelo, muito xarope colorido e muita criatividade.⚡


ChatGPT, meu conselheiro... ou meu terapeuta?
🤖 O ChatGPT é útil, divertido e, muitas vezes, parece até mais sensato que muito humano por aí. Mas será que a gente não está se apegando demais? Essa foi a preocupação levantada por ninguém menos que Sam Altman, CEO da OpenAI, durante um evento recente do Federal Reserve, nos EUA.
Segundo Altman, tem gente — especialmente os mais jovens — que já não toma uma decisão sequer sem antes perguntar ao chatbot. E não estamos falando de dúvidas sobre qual filme assistir ou como resolver uma equação: tem usuário tratando o bot como um verdadeiro terapeuta digital. “Ele me conhece, conhece meus amigos, sabe tudo da minha vida. Vou fazer o que ele disser”, relatou um jovem, segundo Altman. 😬
🤔 A questão é que essa dependência emocional pode ser perigosa. Mesmo que a IA dê bons conselhos, às vezes até melhores que os nossos amigos de carne e osso, viver 100% baseado no que um bot diz pode ser, nas palavras do próprio Altman, “ruim e perigoso”.
E tem mais: uma pesquisa da Common Sense Media revelou que 72% dos adolescentes nos EUA têm "companheiros de IA", e mais da metade confia nos conselhos desses bots. Entre os mais novos, de 13 a 14 anos, a dependência emocional é ainda maior. Um terço dos jovens entrevistados disse achar as conversas com IA tão boas quanto (ou até melhores que) as com amigos reais. Aí complica, né?
😬 O uso exagerado da tecnologia já tem até nome: psicose induzida por IA. Um caso chocante relatado pelo New York Times mostrou um contador de 42 anos que, depois de muitas conversas com o ChatGPT sobre a teoria da simulação (alô, Matrix!), começou a duvidar da realidade. A história quase terminou em tragédia.
De acordo com psicólogos, o problema é que algumas pessoas interpretam mal a atuação do ChatGPT, achando que estão falando com uma pessoa de verdade — o que abre espaço para delírios e crises existenciais.
🙃 Então fica o recado: a IA pode ser uma ótima parceira no dia a dia, mas ainda não substitui terapia, amizades ou decisões baseadas no bom senso. E você? Já perguntou demais pro seu chatbot hoje?⚡


Quer foco de verdade? O ex-CEO do Google tem um recado direto: largue o celular!
🎯 Se tem alguém que entende de distrações digitais, é Eric Schmidt — ex-CEO do Google e um dos responsáveis por popularizar o Android, esse verdadeiro parque de diversões que a gente carrega no bolso. Em entrevista ao podcast Moonshot, Schmidt mandou a real: se você quer fazer um bom trabalho, o celular precisa ficar longe. Bem longe.
Segundo ele, o celular virou uma fábrica de zumbidos, alertas e mensagens que só servem pra te tirar do foco. E olha que o cara convive com jovens pesquisadores de vinte e poucos anos, ou seja, gente que nasceu grudada no telefone — e até eles já entenderam que é preciso desligar o aparelho pra conseguir pensar direito.
💬 “Estamos tentando monetizar todas as suas horas acordado com alguma notificação, anúncio ou conteúdo”, desabafou Schmidt. E é verdade, né? A cada dois minutos aparece um lembrete, um story novo, um cupom imperdível. E aí, adeus produtividade.
A dica é simples, mas poderosa: desconecte-se pra se concentrar. Parece óbvio, mas quando vem de um dos caras que ajudou a criar esse caos digital, vale escutar.⚡


Um filme sobre escutar com o coração

A24 / Reprodução
🫂 Imagine um filme que é ao mesmo tempo delicado e poderoso, daqueles que abraçam a gente com silêncio, com olhares e com conversas sinceras. Esse é Sempre em Frente, um road movie moderno, em preto e branco, que leva Joaquin Phoenix longe dos papéis intensos e sombrios e o coloca em uma jornada emocional cheia de ternura.
Phoenix interpreta Johnny, um jornalista de rádio que viaja pelos Estados Unidos entrevistando crianças sobre como elas veem o futuro — e já começa aí a sensibilidade do roteiro. No meio do caminho, ele acaba tendo que cuidar do seu sobrinho de 9 anos, Jesse, um menino curioso, falante, sensível e... imprevisível. O tipo de criança que te faz rir, chorar e repensar a vida em questão de minutos.
🥹 A dinâmica entre os dois é o coração do filme. Não tem grandes reviravoltas, nem vilões, nem explosões. Mas tem muito afeto, escuta e vulnerabilidade — o tipo de conexão que muita gente anda precisando ver (e viver).
Dirigido por Mike Mills, que tem um talento especial pra explorar relações familiares de forma íntima e poética, o filme é quase uma carta de amor à infância, à escuta atenta e às complexidades emocionais que muitas vezes passam batido no dia a dia.
🎥 E a fotografia? Um espetáculo à parte. O preto e branco aqui não é só estética — ele dá um tom atemporal, como se aquelas conversas e sentimentos pudessem acontecer em qualquer época. Porque, no fundo, Sempre em Frente é sobre algo universal: crescer, cuidar, se perder e se encontrar.
Se você curte filmes que falam com calma, mas dizem muito, essa é uma obra pra guardar com carinho. Ah, e prepare os lencinhos: não porque é triste, mas porque é bonito de um jeito que emociona.⚡

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