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Feed sem fim: Instagram bate a marca de 3 bilhões de usuários mensais #488
➜ EDIÇÃO 488



Instagram passa de 3 bilhões de usuários e mostra que ainda tem fôlego de sobra
🤯 O Instagram atingiu um marco histórico: mais de 3 bilhões de pessoas usam a rede social todos os meses. O anúncio veio direto de Mark Zuckerberg e Adam Mosseri na quarta-feira (24), colocando a plataforma no mesmo patamar de peso pesado do grupo Meta, como o Facebook e o WhatsApp.
Para ter uma ideia do salto, o Insta levou mais de sete anos para triplicar a base de usuários desde que bateu 1 bilhão em 2018. A última atualização pública tinha sido em 2022, quando o app somava 2 bilhões de usuários ativos.
📱 Mosseri aproveitou o momento para agradecer aos usuários e reforçar a estratégia: o futuro do Instagram está nas DMs, nos Reels e nas recomendações personalizadas. Segundo ele, praticamente todo o crescimento da rede nos últimos anos veio desses três pilares — e a ideia é apostar ainda mais neles.
E vem novidade por aí: o Instagram deve liberar a opção de assistir Reels em modo janela, no estilo YouTube Premium, além de permitir que criadores anexem links de outros vídeos em publicações. Tudo para segurar a galera mais tempo rolando e interagindo no feed.
📈 Se alguém ainda tinha dúvida, o Insta mostrou que continua gigante e, ao que tudo indica, vai seguir apostando no “rolê infinito” de vídeos curtos e mensagens privadas para manter sua coroa no mundo das redes sociais.⚡


Gemini invade as telas
📺 O futuro da TV chegou mais cedo do que a gente imaginava. O Google anunciou que o Gemini, sua inteligência artificial mais avançada, já está dando as caras na Google TV — e a TCL saiu na frente lançando a primeira linha de televisores com o recurso integrado.
A ideia é simples: tornar a experiência de frente para a TV muito mais interativa e prática. Dá pra pedir recomendações de filmes, curiosidades sobre séries, tutoriais de música, receitas e até outras informações só dizendo “Ok, Google” ou apertando o botão do microfone no controle. E o melhor: quem ainda prefere o bom e velho Google Assistant continua podendo usá-lo sem problemas.
🤖 Por enquanto, o Gemini está disponível na linha QM9K da TCL, que vai de 65 a 98 polegadas. Mas até o final do ano ele vai se espalhar para outros dispositivos, incluindo o Google TV Streamer, o Onn 4K Pro, além das TVs 2025 da Hisense (U7, U8 e UX) e da própria TCL (QM7K, QM8K e X11K).
E o que vem pela frente promete ser ainda mais interessante: integração com casas inteligentes (imagina controlar as luzes e cortinas pela TV?), conexão com o Google Fotos para exibir álbuns direto na tela e até geração de imagens por IA para o modo ambiente.
🤯 Ah, e se você acha que o Gemini é só mais uma assistente “falante”, vale lembrar: o Gemini 2.5 já conseguiu resolver problemas de programação que nenhum humano conseguiu numa das competições mais respeitadas do mundo, a ICPC. Ou seja, essa IA não tá de brincadeira.⚡


Sete em cada dez alunos do Ensino Médio já usam IA para estudar, mas escolas ainda patinam no tema
🧑🎓 A inteligência artificial já entrou de vez nas mochilas digitais dos estudantes brasileiros. De acordo com a nova edição do estudo TIC Educação, divulgada pelo Cetic.br, sete em cada dez alunos do Ensino Médio já recorrem a ferramentas de IA como ChatGPT e Gemini para ajudar em pesquisas e tarefas escolares.
Mas tem um detalhe: apesar de todo esse uso, as escolas ainda oferecem pouca orientação sobre como aplicar a tecnologia no aprendizado. Apenas 32% dos alunos do Ensino Médio afirmam ter recebido alguma explicação em sala de aula sobre o tema — no geral, esse número cai para 19%.
📊 O levantamento ouviu mais de 10 mil pessoas em todo o país e mostra que, enquanto os alunos já estão mergulhando nas IAs, muitos professores e gestores ainda estão dando os primeiros passos. Só 40% das escolas, por exemplo, relataram ter feito reuniões para discutir o assunto com professores, pais ou responsáveis.
Celular e vídeos na sala de aula
A pesquisa também trouxe outros pontos interessantes sobre a relação dos jovens com a tecnologia:
A proibição de celulares durante a aula realmente está reduzindo o uso dos aparelhos em todas as escolas, das particulares às rurais;
96% das escolas brasileiras têm internet, mas as desigualdades são gritantes: na rede municipal, só 27% dos alunos usam a rede para atividades passadas pelos professores;
O YouTube e o TikTok estão quase empatando com os buscadores como principal fonte de pesquisa para trabalhos escolares — 74% ainda usam Google da vida, mas 72% já preferem vídeos;
Fora da sala, os estudantes usam a internet principalmente para buscar explicações sobre matérias difíceis (86%), pesquisar para trabalhos (84%) e praticar algo (78%).
🧑🏫 O estudo também revelou que metade dos professores passou por alguma capacitação digital no último ano, mas o ritmo ainda é lento frente à velocidade com que os alunos já adotaram as novas ferramentas.
Moral da história? A molecada já está no futuro, mas a escola ainda precisa correr para não ficar no passado.⚡


Globo e SBT entram na onda dos microdramas

Waffle / Reprodução
🤯 Os microdramas viraram febre. Na China, esse formato movimenta US$ 7 bilhões por ano, com histórias curtinhas pensadas para celular e consumidas em doses rápidas, quase como rolar o feed do TikTok. Agora, Globo e SBT decidiram que não dá mais pra ficar de fora.
O SBT saiu na frente com Refollow, série com elenco infantojuvenil que mistura episódios de 90 segundos no Instagram e versões mais longas no YouTube. Já a Globo prepara um piloto com Jade Picon, nome forte entre os jovens e com mais seguidores no TikTok do que a própria emissora.
📱 A aposta é clara: não competir com Netflix, mas sim com o scroll infinito das redes sociais. Episódios curtos, baratos de produzir e distribuídos direto onde o público já está. Nada de criar aplicativos próprios ou gastar milhões tentando ser “HBO para celular” – erro que custou a vida do Quibi, que torrou US$ 1,7 bilhão em 2020 e faliu em apenas seis meses.
O modelo que funciona vem da Ásia: histórias simples, produção rápida, público-alvo bem definido e monetização via micropagamentos e publicidade. Um exemplo? A Vida Secreta do Meu Marido Bilionário, que viralizou no Brasil com 423 milhões de views em apenas 68 episódios produzidos em uma semana.
🎭 No fim das contas, Globo e SBT entenderam a lógica: o celular não pede qualidade cinematográfica, mas sim volume, vício e cliffhangers irresistíveis. O desafio agora é monetizar num país onde a publicidade digital paga pouco. A saída deve ser combinar anúncios, product placement e até vendas dentro dos próprios episódios.
Se vai dar certo? Ainda é cedo pra dizer, mas uma coisa é certa: os microdramas já provaram que não são “TV em tela pequena”, e sim a nova máquina de entretenimento rápido que pode mudar o jogo também no Brasil.⚡

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