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Fim da internet como conhecemos? Google diz que sim (meio que) #476

➜ EDIÇÃO 476

Samsung não perde a chance e tira onda com o iPhone 17

🍏 A semana foi da Apple, que revelou a novíssima linha iPhone 17 — incluindo um modelo ultrafino que promete ser o mais elegante de todos. Mas, claro, a Samsung não ia deixar essa passar em branco. A marca coreana entrou no modo troll e soltou uma sequência de posts cutucando a rival de Cupertino.

Um dos principais alvos foi o conjunto de câmeras do novo iPhone 17 Pro Max. Pela primeira vez, o top de linha da Apple vem com três sensores de 48 MP — principal, ultrawide e telefoto. A Samsung, é claro, fez piada: “48 x 3 não é igual a 200 MP”, disse em referência à câmera gigante do Galaxy S25 Ultra. É shade? É sim. É engraçado? Também.

😂 E não parou por aí. A Samsung aproveitou o buzz em torno dos rumores sobre um possível iPhone dobrável para relembrar que ela já está nessa há anos. Segundo a empresa, a Apple “perdeu mais uma vez a chance” de mostrar um modelo dobrável, deixando o título de pioneira com a sul-coreana.

Por fim, teve ainda aquela cutucada básica no hype da Apple. A Samsung repostou um meme do youtuber Marques Brownlee que brinca com a falta de grandes inovações da Maçã, apesar de toda a empolgação em torno dos eventos da marca.

📱 Apesar das provocações, é verdade que a Apple fez mudanças relevantes este ano: as câmeras de 48 MP são novidade, o visual dos modelos Pro e Pro Max mudou (agora com módulo de câmeras em barra, no estilo Pixel), e o modelo ultrafino virou o novo queridinho da linha.

Ah, e relembrando: as vendas globais do iPhone 17 começam em 19 de setembro. No Brasil, o modelo básico vai custar R$ 7.999 e o Pro Max chega por R$ 12.999.⚡

Google admite: a internet aberta está em queda

Reprodução

🤯 Depois de anos tentando pintar um cenário otimista, o Google finalmente deixou escapar nos tribunais algo que muita gente já suspeitava: a internet aberta, livre e acessível para todos, está “em rápido declínio”. A revelação apareceu em documentos enviados pela empresa em um processo nos EUA, no qual a gigante da tecnologia é acusada de manter um monopólio no mercado de anúncios online.

O caso já foi julgado — o juiz confirmou que o Google realmente domina o setor — mas ainda falta decidir a punição. E ela pode ser pesada: desde separar ou vender partes do seu negócio de anúncios até compartilhar o código de suas ferramentas com concorrentes. Para tentar aliviar sua situação, o Google argumenta que seu modelo de anúncios ajuda os sites que dependem dessa grana para se manter no ar. Se a empresa for forçada a mudar, diz ela, esses publicadores podem ser prejudicados.

🌐 Curiosamente, essa é a primeira vez que o Google admite de forma tão clara que a internet aberta está em apuros. E olha que não faz muito tempo que executivos da empresa — incluindo o próprio CEO, Sundar Pichai — defendiam que a web estava “mais viva do que nunca”.

Mas afinal, o que é a tal “internet aberta”? É basicamente todo o conteúdo e serviços que não estão trancados em aplicativos ou plataformas fechadas. São os sites, blogs, fóruns e ferramentas que seguem padrões abertos e podem ser acessados por qualquer pessoa, sem precisar passar por filtros ou algoritmos que decidem o que você deve ver. Para especialistas, esse espaço tem encolhido nos últimos anos, enquanto redes sociais e apps se tornaram os “jardins murados” que concentram cada vez mais a atenção das pessoas.

🤔 Claro que o Google tentou suavizar a bomba. Dan Taylor, vice-presidente de anúncios globais da empresa, disse no X (antigo Twitter) que a fala se referia apenas à “queda na exibição de anúncios” e não à internet aberta como um todo. Só que para analistas, isso é praticamente admitir a mesma coisa — só que com uma cara mais amigável.

No fim, fica a pergunta: será que a internet está mesmo perdendo sua essência livre e plural? Ou ainda dá para ser otimista sobre o futuro da web.

Microsoft vai voltar pro presencial 

😡 Depois de anos abraçando o home office, a Microsoft decidiu que está na hora de todo mundo sair do sofá e voltar para o escritório. A gigante da tecnologia anunciou que, a partir de 2026, os funcionários vão ter que bater ponto presencial pelo menos três vezes por semana.

O plano não vai ser do dia para a noite. A empresa dividiu tudo em fases para dar tempo de o pessoal se adaptar. A primeira leva será em Puget Sound, região no estado de Washington que engloba a sede da Microsoft e faz divisa com Seattle. A partir de fevereiro, quem mora a até 80 km de lá será o primeiro a voltar ao escritório. Depois, a regra se espalha para o resto dos EUA e, por fim, para os times internacionais.

🏢 Segundo Amy Coleman, chefe de RH da Microsoft, a ideia é dar tempo para todo mundo ajustar a rotina. Mas o recado é claro: produtividade é prioridade — especialmente porque a empresa está focada em criar produtos de inteligência artificial que, segundo ela, precisam da energia do trabalho lado a lado. “Quando a galera se encontra pessoalmente, a coisa flui melhor. Mais energia, mais resultados. E é isso que a gente precisa agora”, escreveu Amy.

E não é só sobre produtividade…

Junto com a volta ao presencial, a Microsoft também fez algumas mudanças internas para evitar protestos que vinham rolando contra a liderança e contra contratos da empresa com o governo de Israel.

👀 O famoso canal interno onde os funcionários podiam fazer perguntas (inclusive sobre temas polêmicos) foi desativado. E agora nem todo mundo tem acesso liberado para entrar em todos os prédios da sede em Redmond. A ideia é reduzir manifestações como a que aconteceu em agosto, quando funcionários invadiram o escritório do presidente da empresa, Brad Smith, para protestar. Eles acabaram sendo demitidos.

A Microsoft disse que revisou o uso de seus serviços de nuvem pelo governo de Israel e não encontrou evidências de que eles foram usados para atacar civis. Mas, ainda assim, manteve as restrições internas para evitar novas crises.

💼 Vale lembrar que 2024 não foi um ano fácil para o time: em maio, a empresa cortou cerca de 6 mil vagas em uma reestruturação global e, em julho, mais 9 mil pessoas foram desligadas — principalmente das áreas de Xbox e entretenimento. Mesmo assim, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que a companhia está “prosperando” e focada na nova era da IA.⚡ 

OpenAI vai às telonas: “Critterz” promete chacoalhar Hollywood com IA!

🎞️ A OpenAI resolveu que não quer só dominar o mundo da tecnologia – agora ela quer conquistar também o cinema. A empresa está bancando “Critterz”, um longa-metragem de animação feito quase todo com inteligência artificial, com um orçamento de menos de US$ 30 milhões e uma meta ousada: ficar pronto em apenas 9 meses (para comparar, animações tradicionais levam cerca de 3 anos para chegar ao cinema).

O filme é ideia de Chad Nelson, criativo da própria OpenAI, que vem testando esse conceito desde 2021, lá nos tempos do DALL-E. Depois de fazer um curta em 2023, ele decidiu ir além e partir para um longa. Para dar conta do recado, a OpenAI colocou seus modelos mais avançados – como o GPT-5 – para trabalhar, mas sem abrir mão de vozes humanas e sketches de artistas de verdade. Ou seja, ainda não é um “filme 100% IA”, mas é o experimento mais ambicioso da empresa no mundo do entretenimento.

📆 E tem mais: “Critterz” deve estrear em Cannes em 2026, um palco perfeito para chamar a atenção de Hollywood – ainda mais agora que os estúdios tradicionais estão cautelosos com o uso de IA, enquanto sindicatos de atores e roteiristas continuam brigando contra a substituição de humanos por máquinas.

Por que isso importa

  • Se der certo, a OpenAI prova que dá para fazer filmes mais baratos e rápidos sem perder a qualidade.

  • Se der errado, vira munição para quem diz que IA nunca vai substituir o toque criativo humano.

  • E, claro, coloca pressão na indústria, que já está de olho em como a tecnologia pode mudar empregos, processos e custos de produção.

🤖 Apesar do orçamento ser menor que o de um blockbuster da Disney ou da Pixar, ainda é um valor alto para uma produção independente. E o filme nem tem distribuidor garantido – ou seja, pode acabar virando uma sensação de festival ou simplesmente um case curioso para os próximos anos.

De qualquer forma, o recado da OpenAI é claro: ela não quer só falar sobre o que a IA pode fazer, ela quer mostrar na prática – e em grande estilo.

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