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Futuro próximo? Alexa quer ser mais esperta que nunca! #235
➜ EDIÇÃO 235
Meta esclarece: mudanças na checagem de fatos ainda não chegam ao Brasil
⏱️ Foi no último minuto, literalmente! Faltando dez minutos para o prazo dado pela Advocacia-Geral da União (AGU), a Meta respondeu nesta semana sobre as polêmicas mudanças na política de checagem de fatos. O veredito? Por enquanto, só os Estados Unidos vão sentir os efeitos dessa novidade.
Na semana passada, Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads deixarão de lado a checagem de fatos para adotar notas da comunidade — algo similar ao que já rola no X (antigo Twitter). No Brasil, isso acendeu o alerta vermelho entre especialistas, que temem um “vale-tudo” nas redes sociais.
Meta promete moderação responsável
💬 No comunicado enviado à AGU, a gigante da tecnologia garantiu que segue “comprometida com os direitos humanos” e a “liberdade de expressão”. Além disso, reforçou que o básico continua:
Posts que incitem violência ou contenham ameaças reais à segurança pública ou pessoal serão removidos.
Publicações que interfiram em processos políticos, como eleições ou censos, também serão tiradas do ar.
A Meta explicou que as mudanças são para evitar o “exagero na aplicação das políticas” e focar nas violações de alta gravidade, como terrorismo, exploração sexual infantil, fraudes e golpes.
O que muda de verdade?
🌎 Por enquanto, nada muda para os usuários brasileiros. No entanto, a sombra de um cenário mais caótico nas redes sociais paira no horizonte. Zuckerberg e companhia apostam no modelo das notas da comunidade para moderar conteúdos nos Estados Unidos, mas não garantiram se, ou quando, isso será exportado para o resto do mundo.
Por aqui, a sensação é de alívio temporário, mas a discussão sobre o impacto dessas mudanças segue forte. Afinal, com grandes redes vêm grandes responsabilidades — e o Brasil quer saber como a Meta vai lidar com isso no futuro.⚡
Amazon quer dar superpoderes à Alexa com nova IA autônoma
Amazon / Reprodução
🤖 A Amazon está trabalhando firme para transformar a Alexa em algo muito além de uma simples assistente. A ideia é criar uma IA agêntica — ou seja, uma inteligência artificial tão autônoma que vai quase dispensar sua ajuda. Quem deu os detalhes foi Rohit Prasad, o chefe da divisão de inteligência artificial geral da Amazon, em entrevista ao Financial Times.
A meta é deixar para trás aquela Alexa que só toca música, configura alarmes ou informa o clima. A nova versão promete ser uma espécie de concierge pessoal, capaz de sugerir restaurantes para um jantar especial ou ajustar a iluminação do quarto com base no seu ciclo de sono. Quer mais? Ela também será capaz de identificar e corrigir seus próprios erros, como aquelas famosas "alucinações" de IA.
💵 E tem mais uma carta na manga: rumores indicam que a Amazon pode lançar uma versão por assinatura da Alexa, mas ainda não há nada oficial.
Desafios pelo caminho
Essa transformação da Alexa não é novidade nos planos da Amazon. O CEO Andy Jassy já imaginava um futuro onde assistentes fariam muito mais do que comentários — elas agiriam de verdade.
💬 Mas, como tudo na vida, a ideia não é tão simples de tirar do papel. Rohit Prasad revelou que, apesar de muitos avanços, o desenvolvimento dessa IA autônoma enfrenta barreiras. O time da Amazon está usando modelos robustos, como o Nova (da própria empresa) e o Claude (da Anthropic), e os resultados têm sido promissores, com as alucinações quase zeradas.
Porém, o desafio está em substituir o sistema antigo da Alexa, que usa algoritmos mais simples e previsíveis, por esses modelos gigantes de linguagem (as famosas LLMs). A nova tecnologia precisa lidar com dados imensos e, às vezes, imprevisíveis, o que complica as coisas.
E o lançamento?
🗓 Apesar do entusiasmo, ainda não há uma data para a chegada da super Alexa ao mercado. O projeto está em andamento desde 2022, pegando carona no boom de chatbots como o ChatGPT, mas parece que ainda vai demorar para termos uma assistente que realmente faz tudo por nós.
Enquanto isso, seguimos curiosos para saber o que vem por aí — afinal, quem não quer uma Alexa que já sabe até o que você vai pedir antes mesmo de você pensar?⚡
Meta planeja cortar 5% da equipe com foco em "baixo desempenho"
Giphy / Reprodução
💼 A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, se prepara para mais uma rodada de cortes e, desta vez, o alvo são os funcionários considerados de pior desempenho. Segundo o Business Insider, a ideia é enxugar 5% da força de trabalho, o que deve impactar cerca de 3.600 pessoas das 72.404 que a empresa emprega globalmente.
Zuckerberg deixou claro o recado em um memorando interno: "Decidimos elevar o nível de gestão de desempenho." Traduzindo, quem não estiver rendendo o esperado vai receber a notificação de demissão em 10 de fevereiro (pelo menos nos EUA). A limpeza faz parte do ciclo anual de avaliação da empresa, que começou recentemente.
Como vai funcionar?
🔎 Os funcionários estão passando por um pente-fino de avaliações: autoavaliações, análises de colegas e relatórios dos gerentes. Hillary Champion, diretora de programas de crescimento e desenvolvimento de pessoas, explicou em outro memorando que o objetivo é cortar os 5% que já receberam avaliações suficientes para serem classificados como "abaixo da média".
Mas nem tudo é só perda. A empresa promete pacotes de indenização generosos, como fez nas demissões anteriores.
Um "ano de eficiência" com mais mudanças
👨💼 Esses cortes são mais um capítulo na tentativa de Zuckerberg de tornar a Meta uma empresa mais "eficiente". Em março de 2023, a empresa já havia demitido 10.000 pessoas em sua segunda onda de cortes em apenas quatro meses.
Além disso, a Meta também está mudando internamente: a equipe dedicada à diversidade, equidade e inclusão foi desmantelada, e programas voltados a esses temas estão sendo cortados.
Por que isso importa?
🤔 A Meta, que já foi sinônimo de inovação no Vale do Silício, está claramente tentando equilibrar as contas e reforçar a produtividade enquanto se reinventa. Mas essas decisões têm gerado debates, principalmente em torno das mudanças nas políticas de diversidade e moderação.
Para quem está dentro da empresa, o recado é claro: "Eleve seu desempenho ou prepare-se para seguir outro caminho." E para quem está fora, fica a dúvida de como essas decisões vão moldar a gigante da tecnologia no futuro.⚡
Uma reflexão sobre trabalho, valores e superação
Netflix / Reprodução
👨💼 Imagine ter sua vida inteira construída em torno de uma carreira, apenas para vê-la desmoronar do dia para a noite. É exatamente esse dilema que "A Grande Virada" (The Company Men), dirigido por John Wells, traz à tela. Lançado em 2010, o filme é um drama contundente sobre as consequências de uma crise econômica e como ela afeta não apenas o mercado de trabalho, mas as vidas pessoais daqueles que dependem dele.
A história gira em torno de Bobby Walker (Ben Affleck), um executivo de sucesso em uma grande corporação, que se vê desempregado após um corte de pessoal causado por dificuldades financeiras. Ao lado de Bobby, acompanhamos a jornada de outros dois executivos também afetados pela crise: Phil Woodward (Chris Cooper), um funcionário mais velho que enfrenta a obsolescência no mercado, e Gene McClary (Tommy Lee Jones), um dos fundadores da empresa que começa a questionar os valores que ajudou a construir.
O drama humano por trás das cifras
🧓 O filme aborda como o desemprego vai muito além das questões financeiras. A perda do emprego é também a perda de identidade, de propósito e, muitas vezes, de dignidade. Bobby, por exemplo, precisa lidar com a humilhação de voltar para a casa dos pais e aceitar trabalhos manuais, enquanto Phil enfrenta a desesperança de ser considerado “velho demais” para o mercado.
Em contraste, Gene, que tecnicamente continua no comando, percebe que o sucesso financeiro não compensa os sacrifícios pessoais e éticos que fez ao longo do caminho.
👷 Além das performances impecáveis de Affleck, Cooper e Jones, Kevin Costner também se destaca como Jack, o cunhado de Bobby, que oferece trabalho no ramo da construção civil. Ele representa uma perspectiva mais pé no chão, contrastando com o estilo de vida corporativo de Bobby.
Reflexões atemporais
Embora seja um filme enraizado no contexto da crise de 2008, "A Grande Virada" tem uma mensagem universal sobre a fragilidade do sucesso e a importância de ressignificar o que realmente importa. Ele nos faz questionar até que ponto vale a pena sacrificar família, ética e bem-estar em nome de uma carreira que, em última instância, pode desaparecer.
🎞 Se você gosta de dramas que misturam questões sociais com histórias humanas emocionantes, este é um filme para você. Ele não oferece soluções fáceis, mas convida o espectador a refletir sobre o papel do trabalho em nossas vidas e como lidamos com adversidades.
"A Grande Virada" é um lembrete de que, em meio ao caos, sempre há a possibilidade de reconstruir – tanto carreiras quanto vidas pessoais. É um filme que ressoa particularmente em tempos de incerteza econômica, mas cuja mensagem é válida para qualquer época.⚡
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