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Gentileza gera gasto: OpenAI já torrou milhões com usuários educados demais #334

➜ EDIÇÃO 334

YouTube faz 20 anos — primeiro vídeo da história continua firme e forte!

🎉 Foi uma semana de festa para o YouTube! A plataforma de vídeos mais famosa do planeta completou 20 anos desde que recebeu seu primeiro upload, em 24 de abril de 2005. E, como todo bom aniversariante, resolveu comemorar do seu jeitinho: mudou o logo, colocou um bolinho de aniversário na barrinha de progresso dos vídeos e deixou no ar aquele clima nostálgico.

Mas afinal, qual foi o primeiro vídeo da história do YouTube?

Prepare-se para um clássico: estamos falando de “Me at the zoo”, aquele vídeo curtinho de 19 segundos em que Jawed Karim, um dos criadores do site, aparece tranquilamente na frente de uns elefantes no zoológico de San Diego. O conteúdo? Basicamente ele dizendo: “O legal desses caras é que eles têm trombas muito, muito compridas.” Poético, né?

🦁 A filmagem foi feita por um amigo da escola, Yakov Lapitsky, e virou uma espécie de relíquia digital. Até o próprio zoológico já comentou no vídeo dizendo que é “uma honra” ter sido o palco dessa estreia.

Esse vídeo não só abriu os trabalhos da plataforma como também é considerado o início do estilo vlog — aquele formato de olhar direto pra câmera e falar com o público, que virou febre e mudou o jeito de consumir conteúdo online.

📹 Hoje, “Me at the zoo” já bateu os 355 milhões de views (e contando), e o canal de Jawed Karim tem mais de 5 milhões de inscritos — mesmo sem nenhum outro vídeo publicado. Ícone é isso!

Como o YouTube nasceu?

Lá em 14 de fevereiro de 2005, três ex-funcionários do PayPal — Chad Hurley, Steve Chen e o próprio Jawed Karim — registraram o domínio youtube.com. A ideia original era até meio diferente (um site de relacionamentos?!), mas eles logo sacaram que o buraco era mais embaixo: o que o povo queria mesmo era um lugar fácil e rápido pra compartilhar vídeos.

🤯 Naquela época, subir um vídeo na internet era um drama. Os sites eram lentos, feiosos e cheios de bugs. Aí veio o YouTube com sua interface simples e ágil e… bum! Virou referência. Primeiro com vídeos caseiros e gravações meio amadoras, depois com produções profissionais, canais de TV e até criadores de conteúdo — um termo que nem existia ainda!

O sucesso foi tão grande que, em outubro de 2006, a Google não perdeu tempo e comprou o YouTube por US$ 1,65 bilhão. E mesmo depois da venda, o site seguiu com personalidade própria, crescendo até se tornar esse monstro da internet que conhecemos hoje.

E quem é Jawed Karim, afinal?

👩‍💼 Jawed pode ser o “menos famoso” dos três fundadores, mas tem uma história das boas. Nascido na antiga Alemanha Oriental, ele se mudou com a família pros EUA nos anos 90, virou programador, estagiou em empresas lendárias como a SiliconGraphics (sim, aquela dos efeitos especiais) e acabou sendo um dos primeiros funcionários do PayPal.

Depois de cofundar o YouTube, ele preferiu seguir uma vida mais low profile. Fez mestrado em Stanford, virou investidor, apoiou startups e se manteve bem longe das redes sociais — até da que ele ajudou a criar!

🥳 Parabéns, YouTube! E que venham muitos anos de vídeos aleatórios, virais e histórias que ninguém esperava ver... mas viu.⚡

Pedir "por favor" e dizer "obrigado" para o ChatGPT já custaram milhões à OpenAI 

OpenAI / Reprodução

🤯 Se você é do tipo que manda um “por favor” ou um “obrigado” pro ChatGPT achando que está só sendo educado… bom, você está. Mas também está ajudando a aumentar (ainda que um tiquinho) a conta de luz da OpenAI. E segundo Sam Altman, o chefão da empresa, isso já somou dezenas de milhões de dólares.

Tudo começou com um post bem-humorado no X (antigo Twitter), onde um usuário se perguntou quanto dinheiro a OpenAI já perdeu com pessoas educadas demais nos chats. Altman respondeu no estilo “valeu a pena”: “dezenas de milhões de dólares bem gastos — nunca se sabe”.

A conta de energia da educação

⌨️ Parece exagero? Nem tanto. Cada palavrinha digitada ocupa espaço e precisa ser interpretada pelos modelos de IA, que processam tudo como dados úteis — inclusive um singelo “obrigado”. Esses grandes modelos de linguagem, como o ChatGPT, trabalham com probabilidades e padrões, então qualquer termo (por mais fofo que pareça) entra no cálculo para gerar uma resposta no mesmo tom.

Isso consome energia. E muita.

Um "obrigado" acende 14 lâmpadas (quase)

🔋 Pra dar uma noção do impacto, o Washington Post estimou que escrever um único e-mail com a ajuda de IA consome 0,14 kWh de energia — o suficiente pra deixar 14 lâmpadas LED ligadas por uma hora. Agora imagina isso multiplicado por milhões de usuários que mandam mensagens educadas todos os dias...

Segundo uma pesquisa recente da consultoria Future, 67% dos americanos são gentis com chatbots. Mais da metade faz isso porque acha que é o certo, e 12% acham que ser educado pode ajudar no caso de uma futura revolta das máquinas (vai que, né?).

🎨 E olha… se você já pediu uma imagem no estilo Studio Ghibli, aí sim a conta sobe mesmo. Mas isso é outra história.

Então sim, ser educado tem seu custo — mas aparentemente, pra OpenAI, ainda vale a pena. E, convenhamos, o mundo anda tão sem paciência que até os bots merecem um “por favorzinho”, vai.⚡

Falta de engajamento no trabalho está custando caro

😣 Sabe aquele funcionário que entra no modo “piloto automático”, só cumprindo tabela? Pois é... tem muita gente assim por aí — e isso está pesando muito no bolso das empresas e da economia global. Segundo o relatório State of the Global Workplace 2024, da consultoria Gallup, o engajamento dos profissionais caiu de 23% para 21% neste ano. E essa queda aparentemente “pequena” já representa uma perda de US$ 438 bilhões em produtividade no mundo. Sim, bilhões com B.

Essa foi só a segunda vez em 12 anos que os níveis globais de engajamento caíram — a primeira foi em 2020, auge da pandemia. Agora, o problema parece estar ligado à rápida entrada da inteligência artificial generativa nas empresas. A tecnologia tem potencial pra turbinar os resultados, mas quando é mal implantada (sem pensar nas pessoas, sabe?), pode acabar com o senso de pertencimento e aquela sensação de que sua opinião importa no trabalho.

E se todo mundo estivesse engajado?

🗳️ A Gallup ouviu mais de 100 mil profissionais em 160 países, e o recado foi claro: ambientes de trabalho mais engajadores fazem uma baita diferença. Se todas as empresas investissem nisso de verdade, o mundo poderia ver um salto de US$ 9,6 trilhões no PIB global. Seria como um super power-up coletivo.

E o Brasil? Tá mandando bem (mas com ressalvas)

Enquanto o mundo desacelera, o Brasil foi na contramão: o índice de engajamento por aqui subiu pra 34% — 3% a mais que em 2023 e bem acima da média global. Além disso, 54% dos brasileiros disseram que estão “prosperando” na vida. Nada mal, né?

😡 Só que nem tudo são flores: 45% dos profissionais brasileiros relataram altos níveis de estresse no dia anterior à pesquisa — acima da média mundial (40%). E ainda tem muita gente lidando com sentimentos de tristeza (20%), raiva (17%) e solidão (12%) no trabalho. Então, sim, temos bons números... mas ainda rola um clima de "ufa, mais um dia vencido" pra muita gente.

A liderança continua sendo o ponto-chave

O estudo também joga luz sobre um velho conhecido dos RHs: os gestores. Segundo a Gallup, até 70% do engajamento de uma equipe depende diretamente da liderança. O problema? Muita gente virou chefe sem estar preparada pra liderar de fato.

📉 Só 44% dos líderes entrevistados fizeram algum tipo de treinamento. E entre esses, metade ainda está desengajada. Ou seja, o crachá de "chefe" não garante habilidades de liderança.

E o que dá pra fazer?

A Gallup sugere três passos simples (mas poderosos) pra virar o jogo:

  • Treinar todos os gestores — até com formações básicas — já pode cortar pela metade o índice de desengajamento extremo;

  • Ensinar técnicas de mentoria e orientação pode aumentar em até 28% o desempenho das equipes;

  • E investir no bem-estar e no desenvolvimento contínuo da liderança gera 32% mais sentimento de sucesso entre os próprios gestores.

👍 Ou seja, antes de apostar todas as fichas na IA, talvez seja bom dar uma atenção extra à velha arte de liderar gente de verdade. Porque, no fim, quem move as empresas ainda são... as pessoas. 

Max segue a onda da Netflix e começa a cobrar por senha compartilhada

Warner Bros / Reprodução

😡 E lá vamos nós de novo! Se você achava que só a Netflix ia te fazer pensar duas vezes antes de dividir a senha com aquele primo que mora em outra cidade... pode ir se preparando. A Max, plataforma da Warner Bros. Discovery, anunciou que também vai começar a cobrar por compartilhamento de contas. A partir de agora, quem quiser dividir o acesso com alguém fora de casa vai precisar desembolsar US$ 7,99 por mês — cerca de R$ 45,63 na cotação atual.

A novidade, batizada de “Extra Member Add-On”, permite adicionar um usuário extra à conta, com login próprio e direito de assistir em um único dispositivo por vez. E olha só: a Max ainda promete uma transição mais suave, com transferência de perfil. Ou seja, se você for virar um “membro extra”, pelo menos vai levar junto seu histórico, recomendações e aquela configuração que você demorou séculos pra ajustar.

💬 Segundo JB Perrette, o chefão de streaming global da Warner Bros. Discovery, tudo isso foi pensado pra oferecer mais flexibilidade e um bom custo-benefício pros usuários. Mas claro, nem todo mundo vai enxergar assim…

Por enquanto, essa mudança vale só pros Estados Unidos e para assinantes diretos da Max — quem assina por combos com outras plataformas ainda escapa dessa. Ah, e segura aí: a empresa não descarta aumentos nos preços dos planos atuais também. Segundo o diretor financeiro da Warner, o serviço tem “natureza premium” e, portanto, dá margem pra encarecer. Legal, né?

Tá virando moda?

💵 Sim! A Netflix foi a pioneira nessa cobrança extra, lá em 2023. Na época, muita gente se revoltou, ameaçou cancelar, fez textão nas redes… Mas no fim das contas, a estratégia funcionou: a empresa bateu recorde de assinantes em 2024, chegando a impressionantes 301,6 milhões e embolsando US$ 1,87 bilhão de lucro líquido. O sucesso financeiro mostrou que limitar o compartilhamento não só funcionou como trouxe mais gente pagando.

E a Disney também entrou no jogo: depois de encerrar o Star+, o Disney+ passou a restringir o uso da conta a pessoas da mesma residência. Ou seja: o famoso “manda a senha aí” tá ficando cada vez mais difícil no mundo do streaming.

🤔 E aí, vai pagar pra ser membro extra ou vai reunir a galera pra dividir o novo boleto?⚡

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