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Google AI Mode: Busca com IA agora tem respostas diretas (e mensalidade) #285
➜ EDIÇÃO 285



Telegram em queda no Brasil
🤯 Parece que o Telegram está perdendo espaço no Brasil – e não é pouca coisa! De acordo com um levantamento do Mobile Time em parceria com a Opinion Box, o app vem registrando queda no número de usuários pelo segundo ano consecutivo. Em janeiro de 2024, ele estava instalado em 63% dos dispositivos no país, mas agora caiu para 57%. O auge foi em 2023, quando chegou a 65%, e os analistas acreditam que a tendência é seguir ladeira abaixo.
E não para por aí: mesmo entre quem ainda tem o app instalado, só 19% acessa diariamente. Para efeito de comparação, até o discreto Signal tem um público mais fiel (26% acessam todos os dias). A maioria dos usuários do Telegram só dá uma olhadinha "algumas vezes por semana" (22%) ou até "quase nunca" (22%).
📱 O Telegram explodiu no Brasil como uma alternativa ao WhatsApp, especialmente por permitir canais enormes e compartilhamento de arquivos sem restrição. Mas também virou palco para práticas criminosas, o que trouxe dores de cabeça e investigações judiciais. A plataforma só começou a colaborar mais com autoridades nos últimos meses de 2024, mas pode ter sido tarde demais para segurar os usuários.
E como estão os outros mensageiros?
Sem grandes surpresas, o WhatsApp segue absoluto no Brasil, instalado em 99% dos smartphones. O segundo lugar ficou com as mensagens diretas do Instagram (91%), provando que nem todo mundo usa o Insta só para stalkear a vida alheia.
📉 Já o Facebook Messenger (66%) também sente o peso do tempo e começa a perder espaço. Por fim, o Signal (14%) segue firme com sua proposta de privacidade, mas ainda é um nicho bem pequeno.
A pesquisa entrevistou 2.099 brasileiros entre 15 e 30 de janeiro de 2025. Se a tendência continuar, o Telegram pode precisar de uma nova estratégia – ou de um bom "sinal de fumaça" para chamar os usuários de volta!⚡


Google lança AI Mode: nova busca com IA promete respostas diretas, mas só para assinantes

Google / Reprodução
🔎 O Google está elevando o nível da busca online com um novo modo totalmente alimentado por inteligência artificial. Apresentado quarta-feira (5), o AI Mode usa uma versão aprimorada do modelo Gemini para responder perguntas de forma direta, trazendo informações extraídas da web e organizadas de maneira mais inteligente.
Essa novidade é uma evolução da “Visão Geral criada por IA”, lançada em 2024, mas agora com mais poder de síntese, maior capacidade de raciocínio e integração multimodal. Em vez de jogar uma lista de links na sua cara, o AI Mode já entrega uma resposta pronta e ainda indica as fontes originais para quem quiser conferir mais detalhes.
Como funciona o AI Mode?
🤖 O AI Mode usa um truque chamado "query fan-out" – basicamente, ele faz várias pesquisas simultâneas para reunir o máximo de informações possíveis antes de entregar uma resposta. Isso significa que, ao perguntar algo como “Qual a diferença nos recursos de monitoramento de sono entre um smartwatch, um relógio inteligente e um colchão inteligente?”, a IA vai buscar dados de várias fontes e te dar um resumo detalhado.
O Google garante que a ideia não é substituir a web, mas facilitar a navegação e a tomada de decisões. E caso o usuário queira saber mais, o AI Mode permite continuar a conversa com perguntas relacionadas.
Quem pode usar?
💵 Por enquanto, a novidade está em fase de testes dentro do Search Labs, a área do Google para recursos experimentais. Mas tem um detalhe importante: apenas assinantes do Google One IA Premium podem acessar o AI Mode.
O plano custa R$ 96,99 por mês e inclui:
✅ 2 TB de armazenamento em nuvem
✅ Ferramentas de IA para escrita
✅ Acesso expandido ao NotebookLM Plus
✅ E agora, o AI Mode na busca
Para ativar, basta acessar o Search Labs ou tocar no botão “AI Mode” no app de busca do Google no celular.
O que vem por aí?
O AI Mode ainda está em testes, e o Google já prometeu melhorias. As próximas atualizações devem incluir respostas mais visuais e integração com postagens de redes sociais para enriquecer as informações. Além disso, a IA vai ganhar um reforço no modelo Gemini 2.0, melhorando a performance em tarefas mais complexas, como matemática e programação.
🔓 Outra mudança interessante é que a “Visão Geral criada por IA” agora não exige login e estará disponível até para adolescentes nos EUA.
Mas... e os riscos?
Se tem uma coisa que a IA generativa adora, é errar com confiança. O Google garante que treinou o AI Mode para priorizar a precisão e respaldar as respostas com fontes verificáveis, mas ainda assim, escorregadas podem acontecer.
😂 Vale lembrar que, no lançamento da "Visão Geral criada por IA", a ferramenta recomendou adicionar cola branca à pizza para o queijo grudar melhor. Sim, isso realmente aconteceu.
Para evitar gafes desse nível, o AI Mode também pode simplesmente sugerir uma lista de links quando não tiver certeza sobre uma resposta. Mas o próprio Google admite que erros continuarão acontecendo, como acontece com qualquer IA de ponta recém-lançada.
🤔 Ou seja, a busca com IA pode ser revolucionária, mas por enquanto, é sempre bom manter o filtro ligado antes de confiar cegamente nas respostas.⚡


Obesidade no mundo: O peso da crise global e os desafios para o futuro
🍕 Se a gente pensa que o futuro será mais saudável, os números dizem o contrário. De acordo com estudos recentes, a obesidade está se tornando um dos maiores desafios de saúde pública do século. Projeções indicam que, até 2050, aproximadamente 60% dos adultos e um terço das crianças estarão com sobrepeso ou obesidade, a menos que mudanças drásticas sejam implementadas.
Atualmente, o cenário já preocupa: cerca de 2,11 bilhões de adultos e 493 milhões de crianças e adolescentes enfrentam problemas de peso. Se nada for feito, esse número pode disparar para 3,8 bilhões de adultos e 746 milhões de jovens nas próximas décadas. Para ter uma ideia do impacto global, até 2035, os custos associados ao excesso de peso podem atingir impressionantes US$ 4,32 trilhões – um valor equivalente a quase 3% do PIB mundial.
Por que estamos engordando tanto?
🍔 A resposta envolve um conjunto de fatores, mas o principal vilão está no prato: os alimentos ultraprocessados. O aumento do consumo de fast-food e industrializados ricos em açúcares e gorduras tem sido um dos principais motores dessa epidemia. Só entre os adolescentes, mais de 70% relataram consumir fast-food pelo menos uma vez por mês – e isso considerando apenas os que admitiram o hábito.
Além da alimentação, a redução da atividade física agrava o problema. A modernização trouxe comodidade, mas também fez as pessoas se moverem menos. Com rotinas cada vez mais sedentárias e jornadas de trabalho exaustivas, encontrar tempo para exercícios tornou-se um desafio para muitos.
O impacto no Brasil
🇧🇷 O Brasil não está fora dessa realidade preocupante. Atualmente, estima-se que 41% dos adultos brasileiros poderão estar obesos até 2035, o que representaria um impacto enorme no sistema de saúde. Hoje, o país já gasta mais de R$ 100 milhões no tratamento de doenças relacionadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, e a tendência é de que esses custos aumentem nos próximos anos.
Outro dado preocupante é que as mortes associadas à obesidade cresceram 75% nos últimos anos, o que reforça a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para conter esse avanço.
O que pode ser feito?
🏃♂️ Felizmente, ainda há tempo para mudar essa trajetória – e isso passa por um esforço conjunto entre governos, indústrias e a população. Algumas medidas que podem ajudar incluem:
Educação alimentar: Incentivar o consumo de alimentos naturais e equilibrados desde a infância pode reduzir significativamente os índices de obesidade no futuro.
Regulamentação da indústria alimentar: Restrições na publicidade infantil e tributações sobre produtos ultraprocessados já foram implementadas em alguns países e mostraram bons resultados.
Incentivo à prática de atividades físicas: Melhorar a infraestrutura urbana para caminhadas e ciclismo, além de promover esportes nas escolas, são passos fundamentais.
Melhoria no acesso a tratamentos: Para quem já enfrenta a obesidade, o acesso a medicamentos eficazes e acompanhamento profissional adequado pode fazer toda a diferença.
🤔 Falando nisso, a busca por tratamentos tem crescido tanto que o Ozempic, medicamento para diabetes usado para perda de peso, se tornou o remédio mais vendido do mundo no ano passado. O fenômeno mostra o quanto as pessoas estão tentando controlar o peso – mas também levanta discussões sobre o uso indiscriminado de soluções rápidas.
O futuro da saúde global
Se nada mudar, a obesidade poderá ser um dos maiores desafios sanitários e econômicos do futuro. Por outro lado, se as tendências forem revertidas agora, podemos garantir que as próximas gerações tenham uma vida mais saudável e equilibrada. A pergunta que fica é: vamos esperar o problema crescer ou começar a agir agora?⚡


Adeus, TV a cabo?

Giphy / Reprodução
📺 Você ainda assina TV por assinatura? Se a resposta for "não", você não está sozinho. A TV paga está perdendo espaço no Brasil e no mundo, registrando números que não víamos desde 2009 – época em que o setor estava em plena expansão. Agora, com a ascensão dos streamings, a galera prefere escolher o que quer assistir, quando quiser, sem depender de uma grade fixa de programação.
E os números não mentem. No Brasil, apenas 25% da população ainda assina TV a cabo, enquanto 42,1% dos lares com televisão já adotaram serviços de streaming como principal forma de consumo. No mundo, o cenário é parecido: desde 2021, a audiência de TV tradicional caiu impressionantes 42%, enquanto o streaming cresceu 25% no mesmo período.
O que está por trás dessa mudança?
📱 A resposta está na praticidade e na variedade. Com o streaming, o espectador tem controle total sobre o que assiste, sem precisar esperar o horário de um programa ou lidar com comerciais a cada cinco minutos. Além disso, as plataformas oferecem catálogos gigantescos de filmes, séries e esportes – algumas até mesmo com canais ao vivo, entregando uma experiência parecida com a TV paga, mas mais flexível.
Outro fator importante é o preço. Muitas pessoas começaram a perceber que pagavam caro por pacotes de TV a cabo cheios de canais que nunca assistiam. Hoje, é possível montar um combo de streaming personalizado, assinando apenas os serviços que realmente interessam. E mesmo com o aumento dos preços das plataformas, ainda sai mais barato do que um pacote completo de TV por assinatura.
E no Brasil?
🇧🇷 O Brasil sempre esteve na linha de frente do consumo digital, e a transição para o streaming só confirma isso. Por aqui, os brasileiros passam em média 4 horas por dia assistindo TV, mas boa parte desse tempo agora é dedicada a conteúdos sob demanda. O YouTube, por exemplo, já é o segundo site mais acessado do país, perdendo apenas para o Google.
E não para por aí. A expectativa é que, só neste ano, o mercado de mídia no Brasil gere US$ 28,87 bilhões, impulsionado principalmente pelos serviços de streaming e publicidade digital. Enquanto isso, as operadoras de TV por assinatura tentam se reinventar, oferecendo combos com streamings, planos mais baratos e até conteúdos exclusivos.
O futuro da TV
🤔 Será que a TV paga tem salvação? Algumas operadoras estão apostando em plataformas híbridas, que misturam canais tradicionais com serviços de streaming, na tentativa de manter os assinantes. Mas o fato é que o modelo antigo de TV a cabo, com contratos engessados e dezenas de canais irrelevantes, parece estar com os dias contados.
No fim das contas, o que importa para o público é a liberdade de escolha – e o streaming está entregando exatamente isso. Se a TV quiser sobreviver, vai ter que entrar no jogo digital.⚡

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