• CreativeNews
  • Posts
  • Google libera nova IA de imagens — prepare os prompts mais malucos! #397

Google libera nova IA de imagens — prepare os prompts mais malucos! #397

➜ EDIÇÃO 397

Google agora é sócio do Conar

🤯 Depois de 45 anos sendo um clube de anunciantes, agências e veículos tradicionais, o Conar — o órgão que fiscaliza a ética na propaganda brasileira — acaba de abrir as portas para um novo tipo de integrante: o Google Brasil. Sim, a gigante da internet agora tem cadeira cativa na entidade que julga justamente... os anúncios que ela mesma exibe.

Estamos falando de uma das maiores vendedoras de mídia do planeta entrando oficialmente na entidade que define as regras do jogo publicitário. Isso pode ser o empurrão que faltava para melhorar a régua ética do universo digital — ou, como diriam por aí, levantar a clássica dúvida: “quem vigia os vigilantes?”.

O que muda com isso?

🤔 Até ontem, as plataformas digitais só tinham voz no Conar de forma indireta, representadas por entidades como o IAB. Agora, o Google tem voto direto e pode opinar, sugerir e decidir sobre as próprias regras do setor. Além disso, já começa a trabalhar com o Conar em grupos técnicos, discutindo políticas de anúncios e programas como o Priority Flagger, que acelera a remoção de conteúdos suspeitos ou fraudulentos.

Recado para os concorrentes

 Esse movimento coloca uma pressão extra sobre outras big techs como Meta, TikTok e X. Elas podem seguir o mesmo caminho e entrar no jogo da autorregulação... ou ficar de fora e ter que explicar o motivo. Spoiler: ficar de fora pode parecer desinteresse em jogar limpo.

 A empresa chegou ao Conar com números de impacto:

  • Mais de 5,1 bilhões de anúncios removidos e 39 milhões de contas suspensas no mundo só em 2024;

  • No Brasil, foram 201 milhões de peças retiradas e 1,3 milhão de contas bloqueadas.

Autorregulação ou prevenção?

📜 A entrada do Google também tem timing político. O STF discute mudar o Artigo 19 do Marco Civil, o que pode tornar as plataformas responsáveis por conteúdo ilegal. Com isso, se unir ao Conar pode ser uma jogada esperta para mostrar “boa vontade” e evitar que o Congresso decida legislar de forma mais pesada sobre o assunto.

E agora?

 Fica a expectativa: será que o Google vai puxar a fila por mais transparência em temas espinhosos como IA generativa em anúncios? E será que seus próprios produtos, como YouTube Shorts e search ads, vão acabar sendo julgados pelas regras que ele ajudou a criar?

🔮 Se o mercado vai se autorregular ou acabar regulado “na marra” por Brasília, só o tempo dirá. Mas que o Google deu um passo ousado, isso ninguém discute.⚡

Quer gerar imagens por IA? Google libera o Imagen 4 pra você brincar

Google / Reprodução

🤖 O Google resolveu dar um gostinho do seu novo modelo de geração de imagens por IA, o Imagen 4. Agora dá pra testar a ferramenta de graça — com algumas restrições, claro. A novidade foi anunciada no blog oficial da empresa e está disponível para uso através das APIs do Gemini e da plataforma Google AI Studio, voltada para desenvolvedores. Ou seja, se você não manja muito de código, vai ter que esperar mais um pouco pra brincar à vontade.

O Imagen 4 chega prometendo um salto de qualidade em relação ao seu antecessor. Ele gera imagens com mais coerência nos elementos, textos mais legíveis e interpretação bem mais precisa dos prompts (aqueles comandos que você digita pedindo “um gato astronauta tomando café em Paris”, por exemplo).

Além disso, o modelo vem em duas versões:

  • Imagen 4 (padrão): rápido, direto ao ponto, e custa US$ 0,04 por imagem (cerca de R$ 0,22);

  • Imagen 4 Ultra: mais refinado e ideal pra quem quer resultados dignos de capa de revista, custando US$ 0,06 por imagem (cerca de R$ 0,33).

💵  Por enquanto, a geração de imagens é gratuita em uma quantidade limitada — depois disso, o Google começa a cobrar por cada criação. Mas se você estiver a fim de usar mais do que o permitido, pode pedir um aumento de cota diretamente pra eles.

Marca d’água invisível? Tem também!

Como é padrão nos modelos do Google, todas as imagens geradas vêm com uma marca d’água invisível, graças à tecnologia SynthID. Ela não aparece a olho nu, mas está nos metadados do arquivo — o que significa que, com as ferramentas certas, dá pra identificar se uma imagem veio da IA do Google ou não.

E pra gente “normal”?

🗓️ Por enquanto, o Imagen 4 está restrito a desenvolvedores e profissionais da área, mas a promessa é que ele seja liberado para o público geral nas próximas semanas. Então, se você está doido pra testar a nova IA e fazer arte digital no estilo “prompt criativo”, já pode começar a se preparar. Porque quando chegar, vai ser um prato cheio pra designers, artistas e curiosos de plantão.⚡ 

Para CEOs, cuidar do bem-estar dos funcionários é sim responsabilidade da empresa

📊 Nos últimos anos, saúde física e mental dos colaboradores deixou de ser um bônus bacana e passou a ser pauta estratégica. Um novo estudo global do Wellhub (antigo Gympass) com mais de 2 mil executivos de 10 países, incluindo o Brasil, mostra que 70% dos CEOs já veem o bem-estar como um pilar essencial para o sucesso financeiro das empresas. E mais: 65% acreditam que, para a equipe, cuidar da saúde é tão importante quanto o salário.

Ou seja, os chefes finalmente estão entendendo que investir no bem-estar não é luxo — é uma forma inteligente de aumentar produtividade, segurar talentos e até economizar com afastamentos e demissões. Tanto é que 94% dos líderes já percebem retornos reais ao apostar nisso, como menos faltas, mais engajamento e uma queda na rotatividade que pode chegar a 40% em empresas com programas bem estruturados.

👨🏼‍💼 Mas tem um ponto importante: essas iniciativas dão muito mais certo quando o exemplo vem de cima. O estudo mostra que mais da metade dos CEOs que participam ativamente dos programas de bem-estar também aumentaram o investimento neles no último ano. A lógica é simples — se o líder não cuida de si, dificilmente vai convencer o time de que isso é prioridade.

E tem gente que leva isso a sério: o presidente da Oracle Brasil, por exemplo, acorda antes das cinco da manhã pra meditar e treinar. Já a presidente da Ânima Educação usa o ioga como ferramenta para desenvolver foco e equilíbrio. São rotinas puxadas, mas que ajudam a manter a cabeça no lugar — e uma liderança mais centrada e consciente.

🧠 O problema é que ainda há um gap entre o que os líderes acham que estão promovendo e o que os funcionários realmente percebem. Enquanto 92% dos executivos acreditam que sua equipe vê o bem-estar como uma prioridade, só 68% dos funcionários compartilham essa visão. E quando o assunto é saúde mental, o abismo aumenta: apenas metade dos colaboradores acredita que a liderança se importa com esse aspecto — e quase metade diz que o estresse do trabalho afeta diretamente a saúde.

Essa desconexão, aliás, é perigosa. Se a gestão acredita que está mandando bem, mas o time não sente isso na prática, o risco de rotatividade, desengajamento e queda de produtividade aumenta — e muito. É aquela velha história: não adianta oferecer ioga, frutas e aplicativos se a cultura não for coerente. A equipe só compra a ideia se vê que os líderes vivem isso de verdade.

🤔 Quando o bem-estar entra de fato na estratégia do negócio, o retorno vem. O estudo do Wellhub aponta que 67% dos CEOs já notaram uma redução nas ausências, o que pode representar quase uma semana extra de produtividade por colaborador ao ano. Um exemplo disso é o da DuPont, que implementou um programa de bem-estar em 41 fábricas e viu os afastamentos caírem 14% em dois anos. E o melhor: o investimento se pagou logo no primeiro ano, com retorno de mais de dois dólares para cada um investido.

Isso sem falar no impacto na hora de contratar e manter talentos. Hoje, 89% dos profissionais dizem que só topam trabalhar em empresas que levem o bem-estar a sério. E 62% afirmam que ficam mais tempo onde se sentem cuidados e seguros emocionalmente. Em outras palavras: salário e cargo continuam importantes, claro. Mas o que faz a diferença mesmo é ter saúde, equilíbrio e um ambiente que respeita o ser humano por trás do crachá.

Quando a jornada é sobre seguir em frente, não importa o peso que se carrega

Amazon Prime / Reprodução

🏃 Dirigido por Simon Cellan Jones, Uma Prova de Coragem (Arthur the King, no original) é o tipo de filme que parece simples à primeira vista, mas que carrega uma carga emocional potente e sincera. Inspirado em uma história real, o longa acompanha Michael Light (vivido por Mark Wahlberg), um atleta veterano de corridas de aventura que tenta uma última chance de redenção pessoal e profissional.

A trama gira em torno de um desafio: Michael reúne uma equipe para participar de uma das corridas mais duras do planeta, atravessando florestas, montanhas e rios nas Filipinas. Mas é no meio dessa prova exaustiva que ele encontra Arthur — um cachorro de rua, ferido e faminto, que passa a seguir o grupo sem pedir nada em troca. E é aí que o filme revela sua alma.

🐕 Arthur não é apenas um cão que aparece no caminho. Ele vira símbolo de resistência, lealdade e esperança. Enquanto o time de corredores enfrenta as dificuldades do percurso, o cachorro se torna parte da equipe, desafiando os limites físicos e emocionais de todos ali. A relação que nasce entre Michael e Arthur dá ao filme seu maior trunfo: a conexão entre seres que, de formas diferentes, estavam quebrados e encontraram força um no outro para continuar.

Simon Cellan Jones conduz a história com um olhar sensível, evitando os clichês óbvios de filmes esportivos e de “amizade entre homem e animal”. Aqui, a superação não vem com medalhas ou pódios, mas com a transformação silenciosa dos personagens. Wahlberg entrega uma atuação contida e honesta, fugindo do herói tradicional para abraçar a vulnerabilidade de alguém que já perdeu muito e precisa provar algo — mais para si mesmo do que para o mundo.

🏞️ Com belíssimas paisagens naturais, trilha sonora emocional e um roteiro que equilibra bem ação, drama e ternura, Uma Prova de Coragem é um lembrete de que, às vezes, os maiores atos de bravura não estão em vencer, mas em continuar — mesmo quando tudo parece perdido. E de que, quando o mundo te derruba, um novo amigo pode te ensinar a levantar. Mesmo que ele tenha quatro patas.

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente!