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Google vs. incêndios: Satélites e IA na missão de salvar as florestas #117

➜ EDIÇÃO 117

Mais controle 

Spotify / Divulgação

🎶 O Spotify está testando uma novidade que promete facilitar a vida das famílias: um novo formato de assinatura com controle parental. Agora, membros com 13 anos ou menos podem ser adicionados como dependentes à conta Premium, transformando o perfil em uma espécie de central de controle para pais e responsáveis.

A ideia é simples: o dono da conta principal ganha poderes extras para definir o que os adolescentes podem ou não ouvir na plataforma. Isso inclui bloquear artistas, faixas e até impedir músicas classificadas como "explícitas". Ah, e o controle não para por aí – os vídeos e clipes disponíveis no Spotify também entram na lista do que pode ser personalizado.

👪 Mas relaxa, cada membro da família continua com suas recomendações personalizadas, para garantir que o Wrapped de fim de ano não vire uma mistura louca dos gostos de todo mundo!

Por enquanto, o recurso está sendo testado na Dinamarca, Nova Zelândia e Suécia, mas, se tudo der certo, pode chegar a outros países. Além dessa novidade, o Spotify já oferece o Spotify Kids, um app exclusivo para os pequenos, com curadoria especial para crianças. Mais uma medida para garantir que a galera de todas as idades curta a música com segurança!

Google investe em satélites e IA para combater incêndios florestais

Earth Fire Alliance / Reprodução

🌳 O Google está de olho nas florestas do mundo – e não é para expandir o Google Maps! A gigante da tecnologia está investindo pesado em uma nova iniciativa para reduzir incêndios florestais. Batizado de Earth Fire Alliance, o projeto vai monitorar o planeta do espaço com uma constelação de satélites que vai ficar de prontidão 24 horas por dia.

O projeto foi revelado em maio de 2024, com uma grande preocupação sobre o aumento de incêndios florestais provocados por mudanças climáticas, principalmente em países como EUA, Austrália e nações do sul da Europa. Para dar aquele empurrãozinho no plano, a Google.org colocou US$ 13 milhões na mesa para ajudar a aliança a começar suas atividades.

🛰 O time por trás dessa missão não envolve só a Google. O projeto tem o apoio da Moore Foundation, do Fundo de Defesa Ambiental e da fabricante de satélites Muon Space. A ideia é lançar o primeiro satélite em 2025 e já começar a operação.

Como os satélites vão caçar incêndios?

A ideia é que, assim como a Starlink leva internet até os cantos mais remotos do planeta, a constelação de satélites da Earth Fire Alliance fique de olho em cada pedacinho da Terra. Com 52 satélites espalhados por aí, a cobertura será quase total, e o mais impressionante: as imagens serão atualizadas a cada 20 minutos ou até menos.

🔥 O grande diferencial está na inteligência artificial, cortesia da Google e suas parceiras, que vai permitir detectar incêndios em áreas minúsculas de apenas 5 m². Quando um incêndio for identificado, as imagens serão enviadas de graça para agências responsáveis em cada país, além de alertas com a localização exata. Outros setores, como agricultura e gerenciamento de terras, também poderão usar esses dados.

E tem mais: governos só terão acesso às informações se o uso estiver relacionado ao combate às mudanças climáticas, o que dá uma força extra na luta contra o aquecimento global. O primeiro lançamento provavelmente será feito por um foguete da SpaceX, com mais três lançamentos programados para 2026. Ainda não há uma previsão exata de quando toda a frota de satélites estará em órbita, mas as expectativas são altas.

🌏 Agora é só esperar para ver o que o futuro reserva – e torcer para que a combinação de satélites e IA ajude a salvar nossas florestas! 

Queimadas e seca histórica pesam no bolso e afetam a saúde dos brasileiros

Giphy / Reprodução

🤯 A pior seca dos últimos 70 anos no Brasil, somada às ondas de calor e às queimadas recentes, está mexendo com a vida de todo mundo. Além de prejudicar a saúde e deixar o ar quase impossível de respirar, essa situação também está impactando o bolso dos brasileiros. Em agosto de 2024, as queimadas já tinham atingido mais de 5,65 milhões de hectares, o equivalente ao tamanho do estado da Paraíba, segundo dados do MapBiomas. Atualmente, o Brasil é responsável por 50% dos incêndios na América do Sul.

O impacto econômico é assustador. Só entre janeiro e 16 de setembro de 2024, os prejuízos causados pelos incêndios florestais somaram R$ 1,1 bilhão, um valor 33 vezes maior que no mesmo período do ano passado, quando as perdas foram de R$ 32,7 milhões, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

🇧🇷 O governo atribui o aumento das queimadas, especialmente na Amazônia e no Pantanal, a uma combinação de condições climáticas extremas e ações criminosas. Medidas para punir os responsáveis pelos incêndios estão sendo estudadas, mas a situação é urgente.

Alimentos mais caros

A agropecuária, responsável por 25% do PIB brasileiro, está sentindo o baque. Queimadas destroem lavouras e pastagens, reduzindo a oferta de alimentos como carne e grãos. A falta de chuvas compromete a qualidade do solo e a produtividade futura, o que já está se traduzindo em aumentos significativos nos preços dos alimentos. No longo prazo, o desequilíbrio ambiental também ameaça a agricultura sustentável.

☕️ Por exemplo, o preço da saca de açúcar cristal branco subiu de R$ 132,48 para R$ 142,48 em menos de dois meses, conforme dados de agosto. O café também não ficou de fora: o preço da saca de 60kg de café arábica passou de R$ 1.407,69 para R$ 1.492. No mesmo mês de 2023, esse valor era R$ 831,19. Ou seja, quem gosta de um bom cafezinho já está pagando mais caro por ele.

Outros produtos, como laranja, milho, soja, feijão, carne, hortaliças, leite e derivados, também estão sendo afetados, e o consumidor vai sentir o impacto direto nos preços no supermercado.

Conta de luz também sobe

💡 Com o calor intenso das últimas semanas, o consumo de energia disparou. Ventiladores e ar-condicionados estão trabalhando dobrado, e as pessoas estão ficando mais tempo em casa, fugindo da baixa qualidade do ar e da seca. Esse aumento na demanda, somado à falta de chuvas, está refletindo diretamente nas contas de energia.

Além disso, o Ministério de Minas e Energia retomou a cobrança da bandeira vermelha em setembro, o que adiciona R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O Bank of America (BofA) estima que os preços podem ultrapassar R$ 200/MWh até o final de 2024. E, se o cenário não melhorar, os valores podem continuar subindo em 2025.

💰 Isso afeta não só o consumidor final, mas também pequenos negócios, como salões de beleza e mercearias, e grandes indústrias, que dependem de muita energia para funcionar. Em alguns casos, o custo com energia já representa até 50% do total de produção.

Saúde na mira

Diversas cidades brasileiras estão cobertas por nuvens de fumaça, o que compromete a qualidade do ar. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a situação é extremamente preocupante, especialmente em um momento em que os casos de síndrome respiratória aguda grave tendem a aumentar.

😷 As condições atuais de seca, queimadas e altas temperaturas em várias regiões do país levaram o Ministério a intensificar orientações para proteger a saúde da população. Em áreas com dificuldade de acesso à água potável, o risco de desidratação também aumenta. E a fumaça liberada pelos incêndios está agravando problemas respiratórios.

Especialistas alertam que os gases tóxicos e partículas finas liberados pela fumaça podem prejudicar os pulmões, causando uma série de problemas de saúde. As recomendações para a população incluem beber muita água, evitar atividades físicas ao ar livre, manter distância de áreas com queimadas e procurar locais frescos. Se sintomas como febre, falta de ar, tontura ou dores intensas no peito aparecerem, é hora de buscar atendimento médico.

😥 Ou seja, o impacto das queimadas e da seca histórica no Brasil vai muito além da questão ambiental. O bolso, a saúde e a vida de milhões de brasileiros estão sendo diretamente afetados por essa crise que parece estar longe de acabar.

Como transformar uma startup em um dos maiores escândalos da década 

Disney / Reprodução

🧫 The Dropout é uma daquelas minisséries que te fazem questionar se a vida real não supera, e muito, a ficção. Baseada na história de Elizabeth Holmes e a sua startup de biotecnologia, Theranos, a série é um prato cheio para quem adora tramas sobre ascensão e queda – e, claro, um toque de insanidade.

Amanda Seyfried, no papel de Elizabeth, está incrível. Ela consegue transmitir perfeitamente a transformação da jovem ambiciosa e com grandes sonhos (inspirada em Steve Jobs, inclusive) para uma líder meio excêntrica e cheia de segredos. A cada episódio, você vai vendo o plano dela se desintegrar, enquanto os riscos e as mentiras só crescem.

🤔 O grande ponto alto de The Dropout é como a série consegue te prender, mesmo já sabendo o final trágico. Você fica curioso, querendo entender como algo tão grande pôde dar tão errado e, ao mesmo tempo, perplexo com a capacidade de Elizabeth em convencer investidores, imprensa e o público de que a Theranos tinha a solução mágica para exames de sangue.

O roteiro tem um ritmo perfeito, misturando drama com momentos absurdos que te fazem lembrar que, sim, isso realmente aconteceu. A direção aproveita bem os momentos de tensão, mas também sabe dosar humor e ironia, sem pesar demais na mão.

🍿 Se você gosta de histórias sobre o mundo das startups, com uma pegada dramática e envolvente, The Dropout é para você. E mesmo que o tema não seja o seu favorito, vale a pena pela atuação de Seyfried, que, sem dúvida, carrega a série nas costas com uma performance memorável.

🎁 Caça aos Emojis 🎁

Chegamos ao fim da nossa caçada, nos últimos 15 dias escondemos emojis de presente (🎁) em nossas edições. Sua missão agora é encontra-los e preencher este formulário informando quantos foram encontrados.

😃 Boa sorte!

PS: Os emojis deste paragrafo não fazem parte da contagem final.

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Até amanhã…