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GPT-5 vindo aí, 2,5 bilhões de prompts por dia... e a OpenAI nadando no dinheiro #435
➜ EDIÇÃO 435



Nike mete medo com campanha da Seleção Feminina
😱 A Nike cansou de historinha fofa e resolveu fazer o seguinte: transformar a Seleção Feminina do Brasil em puro pesadelo para as adversárias. Literalmente. Pra celebrar a chegada da nossa seleção à final da Copa América Feminina (um spoiler: final ganha pela Seleção Brasileira), a marca lançou "A Lenda da Canarinha", uma animação sombria com vibes de filme de terror, estrelando Kerolin, Angelina e Gio como as vilãs favoritas da torcida brasileira.
E não é exagero, não. O vídeo tem estética de stop motion noventista, clima de suspense e uma narração dramática que não poupa no tom ameaçador: “Elas vão mostrar que o futuro assombra ainda mais que o passado.”
Por que isso importa?
⚽ Porque é o sinal definitivo de que acabou a fase "elas também jogam". Agora é "elas mandam, dominam e quem não gostar... azar". A campanha é um recado claro: o futebol feminino não precisa mais de floreio, precisa de respeito – e de medo, se possível.
Criada pela Wieden+Kennedy São Paulo e produzida pela Dirty Work, a peça faz parte da campanha global da Nike batizada de “Scary Good” (ou, em bom português, “Mete Medo”). A ideia é justamente essa: mostrar que essas atletas são rápidas, precisas e imparáveis, e que isso não tem nada de delicado – é pura destruição controlada.
Além da animação, a campanha ainda trouxe:
Um game show de terror fictício chamado “Dribble To Survive”
A “Estação Mete Medo”, montada no Parque Villa-Lobos em julho
Experiências imersivas com as três jogadoras protagonistas
💪 Depois de anos vendendo o futebol feminino como algo que “precisa ser aceito”, parece que as marcas estão finalmente entendendo que atleta é atleta – sem aspas, sem diminutivo. A Nike apostou no medo como linguagem, e deu certo: a Seleção Feminina virou personagem de terror, e tá todo mundo adorando ter pesadelos com isso.⚡


OpenAI tá voando
🤯 A OpenAI tá crescendo num ritmo que parece coisa de ficção científica. Em julho de 2025, o ChatGPT já estava processando mais de 2,5 bilhões de prompts por dia – um salto de 150% desde o final de 2024. É como se o mundo inteiro tivesse resolvido conversar com a IA ao mesmo tempo (e talvez tenha mesmo).
Só nos EUA, são 330 milhões de prompts por dia. No total, a base ativa semanal passou de 300 milhões em dezembro para quase 500 milhões em março. E tem analista apostando que os usuários mensais globais já passaram dos 800 milhões. É muita pergunta, resposta, texto, resumo, meme e código sendo gerado.
E claro: com crescimento, vem dinheiro
💰 A OpenAI reabriu sua rodada de captação de US$ 40 bilhões na última segunda (28/07). A rodada, que já tinha sido anunciada em março com uma avaliação de US$ 300 bilhões, é liderada pela SoftBank, que está bancando até US$ 30 bilhões do total. Mas tem um porém: se a OpenAI não concluir sua transformação em uma public benefit corporation até o fim do ano, esse valor pode cair bastante.
Apesar das tensões entre as empresas (inclusive por conta do caríssimo projeto do data center Stargate AI), o plano segue firme. E outros gigantes já estão chegando: o Founders Fund e a Dragoneer devem entrar com mais de US$ 1 bilhão cada, e a SV Angel, com uns US$ 200 milhões. O primeiro pedacinho da rodada – US$ 10 bilhões – já foi fechado, com SoftBank, a16z e GIC no bolo.
E o GPT-5? Já vem aí
🤖 Enquanto o dinheiro entra, a OpenAI segue acelerando no desenvolvimento do GPT-5, que promete integrar o raciocínio mais avançado da o-series diretamente no modelo principal. A ideia é tornar a IA ainda mais intuitiva e poderosa — uma aproximação tímida, mas constante, rumo à AGI (inteligência geral artificial).
O GPT-5 deve vir em três versões:
Standard (o grandão que você vai usar aqui)
Mini (mais leve, mas ainda potente)
Nano (para uso via API, bem focado)
Além disso, uma versão com pesos abertos, ao estilo do o3-mini, será disponibilizada via Azure, Hugging Face e afins.
O cenário geral?
🤔 A OpenAI tá no meio de uma dança delicada: de um lado, a pressão por entregas concretas e os olhos atentos dos reguladores; do outro, um ritmo de crescimento e inovação que beira o insano. Se o GPT-5 entregar tudo o que promete e o Stargate AI sair do papel como o “coração” dessa nova era de IA, a OpenAI pode cravar de vez seu nome como a líder da corrida pela inteligência artificial do futuro.
Mas como o Sam Altman mesmo já disse: “Estamos só no começo do começo.”
Pelo visto, ainda vem muita novidade por aí.⚡


Por que tem tanta gente viajando só pra dormir bem (e como fazer isso sem sair de casa)
😴 Tá difícil dormir direito? Bem-vindo ao clube. Segundo uma pesquisa recente de 2025, o mundo anda tão cansado que, em média, a galera perde quase três noites de sono de qualidade por semana. Um terço das pessoas diz que simplesmente não consegue dormir — ansiedade, estresse, boletos, insônia… escolha seu vilão.
Mas a falta de sono não é só chata — é sinal de que a saúde mental pode estar gritando por socorro. E, em tempos de burnout, não é de se estranhar que tenha surgido um novo tipo de viagem focado apenas em uma coisa: dormir bem. É o chamado turismo do sono, onde o grande rolê é… relaxar de verdade.
Dormir virou destino turístico (literalmente)
✈️ Esqueça balada, museu ou aventura radical. No turismo do sono, o roteiro perfeito envolve lençol premium, travesseiro digno de abraço eterno, blackout absoluto, zero barulho e, em alguns casos, até monitoramento médico do sono. Tem hotel que monta o cardápio com alimentos que ajudam o corpo a produzir melatonina e até programa o quarto para simular o pôr do sol.
É tudo pensado pra te levar pro sono profundo, aquele que regenera até o seu humor de segunda-feira.
Mas calma, você não precisa viajar pra dormir bem
Se o orçamento tá mais pra “turismo no sofá” do que “retiro de luxo”, relaxa: dá pra montar uma experiência digna de resort do sono no seu próprio quarto. Olha só:
Revise o seu quarto
🛏️ Bagunça e excesso de informação visual atrapalham, sim. Aposte numa decoração clean e dê uma geral nas distrações. Veja se o ambiente fica realmente escuro — se não, invista numa cortina blackout ou tapa-luz improvisado. Ah, e aquele relógio digital piscando? Melhor cobrir ou desligar.
E atenção: colchão velho é sabotador de sono. Se o seu já passou de 10 anos (ou parece um tobogã), pode ser hora de trocar.
Tome um banho morno antes de deitar
🚿 Sim, até no verão. Um banho morno 1 a 2 horas antes de dormir ajuda o corpo a relaxar e ajusta sua temperatura interna, deixando tudo mais propício pro sono chegar naturalmente. A ciência jura que funciona.
Dê um descanso pro álcool
🍹 Tem gente que adora um drink antes de dormir, mas o álcool bagunça seu sono. Tenta trocar por um mocktail (drink sem álcool) com chá, suco ou até versões “zero” de vinhos, gins ou cervejas. Fica chique e o sono agradece.
Medite por 10 minutinhos
🧘♀️ Só isso já ajuda a desacelerar os pensamentos. Não precisa virar monge — tem um monte de app ou vídeo com respiração guiada, sons da natureza e tudo mais. Ideal pra embalar aquele sono tranquilo.
No fim das contas…
Dormir bem não é luxo, é necessidade. E o mundo finalmente começou a tratar o sono com o respeito que ele merece. Seja viajando pra um hotel cinco estrelas focado em descanso ou criando seu próprio ritual em casa, o importante é entender que priorizar o sono é priorizar você mesmo.
😀 Afinal, quem dorme bem… acorda invencível.⚡


Netflix processa o Procon-SP para escapar de multa

Giphy / Reprodução
🧑⚖️ O clima esquentou entre a Netflix e o Procon de São Paulo. A gigante do streaming resolveu entrar na Justiça para tentar escapar de uma multa de R$ 12,5 milhões aplicada em 2023, quando a empresa decidiu acabar com a festa do compartilhamento de senhas entre usuários. A justificativa da Netflix? A multa é “injusta, desproporcional e baseada em uma leitura equivocada” da situação.
Entenda o rolo
Na época, o Procon entendeu que a mudança — que obrigou usuários a pagarem mais para adicionar pessoas à conta — violava os próprios termos de uso da plataforma. Segundo o órgão de defesa do consumidor, a tal ferramenta “assinantes extras” era uma forma abusiva de forçar o público a gastar mais, sem aviso claro ou justo.
⚖️ Já a Netflix não engoliu a bronca. Segundo a empresa, o Procon interpretou tudo errado e limitou o seu direito de defesa — beirando, segundo eles, um comportamento de má-fé (embora depois tenham amenizado o tom e dito que não acusaram ninguém diretamente disso).
A treta nos tribunais
O caso foi parar na 9ª Vara da Fazenda Pública, com a Netflix alegando que está sendo alvo de uma multa completamente fora da realidade e que, se a decisão for mantida, pode afetar até sua operação no Brasil. Segundo a empresa, há várias decisões judiciais que vão na direção oposta da visão do Procon, o que, nas palavras da própria plataforma, gera “insegurança jurídica intolerável”.
O contexto maior
💸 Apesar de toda a polêmica, a Netflix nadou de braçada depois da mudança: bateu recorde de receita e viu o número de assinantes crescer — ou seja, a estratégia de cobrar extra por quem divide senha deu certo (pelo menos financeiramente). Tanto que outros serviços como HBO Max já anunciaram que vão seguir o mesmo caminho em países da Europa a partir de 2025.
Mas, no Brasil, a história ainda está longe de acabar. Agora, resta ver quem leva a melhor nessa disputa: o Procon, defendendo os direitos dos consumidores, ou a Netflix, defendendo seu novo modelo de negócio.
🤔 E você, de que lado está nessa novela?⚡

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