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Hora de dar tchau pro Google.com.br (mas sem perder o acesso às suas buscas de sempre!) #328

➜ EDIÇÃO 328

Adeus, Google.com.br

Giphy / Reprodução

🥹 Pode ir se despedindo do bom e velho Google.com.br — aquele endereço que a gente digita quase no piloto automático há uns 20 anos. Mas calma: não é o fim do mundo nem do buscador que salva nossos dias (e nossas dúvidas existenciais) há décadas. O que vai embora mesmo é o domínio regional. Isso mesmo: o site com o ".br" no final vai ser aposentado em breve. E ele não será o único.

A novidade foi anunciada no blog oficial do Google, e vale para todos os domínios nacionais, como google.fr (França), google.jp (Japão) e por aí vai. A ideia é unificar tudo de vez no Google.com, o endereço global. O cronograma da mudança ainda não foi divulgado, mas o processo será feito aos poucos, sem sustos.

Por que o Google vai fazer isso?

🔍 Segundo a empresa, manter domínios diferentes já virou coisa do passado. Antigamente, o ".com.br" servia pra garantir que você veria resultados mais voltados pro Brasil — com notícias, lojas e conteúdos locais. Mas isso mudou em 2017, quando o Google passou a entregar resultados baseados na sua localização em tempo real, e não no endereço do site.

Ou seja, mesmo que você acessasse o Google britânico ou japonês, os resultados apareciam de acordo com onde você estava. Com a tecnologia atual, não faz mais sentido manter vários sites que, no fundo, oferecem a mesma coisa. Então… hora de dar tchau!

E o que muda pra gente?

⌨️ Praticamente nada. Se você digitar google.com.br, vai ser redirecionado direto pro Google.com — e ele vai continuar com tudo em português, do jeitinho que você está acostumado. As leis locais continuam valendo, e o buscador segue funcionando normalmente.

Talvez o único perrengue seja ter que ajustar de novo algumas preferências de busca, como idioma ou filtros personalizados. Fora isso, tudo segue igual. Ah, e ainda não se sabe se os Doodles especiais pra datas brasileiras vão continuar aparecendo — mas torcemos que sim, né?

😀 Então, sem pânico: o ".com.br" sai de cena, mas o Google continua firme e forte. Só muda o endereço, não o jeitinho esperto de te entregar tudo o que você precisa.⚡

Android tirando um cochilo? Agora ele reinicia sozinho depois de 3 dias sem uso

😴 Se você é do time que larga o celular no canto da sala e esquece que ele existe por uns dias, prepare-se: o Android agora vai dar um restart sozinho depois de três dias de pura inatividade. Isso mesmo! O Google resolveu antecipar um recurso que estava previsto só pra próxima versão do sistema, mas que já começou a pintar em alguns aparelhos.

A novidade vem com a atualização de abril do Android, mais precisamente na versão 25.14 do Google Play Services. A ideia é simples (e esperta): se o celular estiver bloqueado e parado por 72 horas seguidas, ele vai reiniciar automaticamente — como se tivesse acabado de ser ligado pela primeira vez.

Mas por que o Android tá fazendo isso?

📱 A resposta é: segurança. Quando o celular reinicia e ainda não foi desbloqueado, ele entra em um modo chamado BFU (Before First Unblock) — tipo “modo secreto”, em que tudo continua criptografado e inacessível até você colocar sua digital, rosto ou PIN. Já no modo AFU (After First Unblock), os dados estão mais "expostos", mesmo com a tela travada — o que abre brechas pra ferramentas forenses.

Ou seja: essa reinicialização automática é um baita reforço de segurança, especialmente se o celular for perdido, roubado ou acabar nas mãos erradas. Aí, o espertinho que tentar fuçar seus dados vai ter muito mais trabalho.

Teve polêmica nos bastidores

🔓 O Google não disse exatamente por que adiantou esse recurso, mas tudo indica que tem a ver com umas falhas meio cabeludas descobertas por desenvolvedores do GrapheneOS, uma versão do Android focada em privacidade total. Eles relataram que algumas empresas estavam conseguindo extrair dados mesmo sem desbloquear o celular. Pra resolver, o GrapheneOS implementou uma reinicialização automática depois de apenas 18 horas parado. E o Google, pelo visto, pegou carona na ideia.

Importante: isso não é um reset de fábrica, tá? Seus dados continuam lá — só que bem mais protegidos. E a função é opcional! Dá pra ativar ou desativar como preferir.

E quando isso chega no seu celular?

⚙️ O update já está rolando nos aparelhos Pixel, e deve chegar aos poucos em celulares de outras marcas. Fica de olho nas notificações ou dá aquela conferida manual nas configurações pra ver se já apareceu pra você.

Ah, e se você achou essa ideia familiar… não tá maluco. O iOS 18.1 também trouxe algo parecido pros iPhones, o que inclusive gerou reclamações de especialistas forenses que agora têm muito mais dificuldade pra acessar dados em investigações.

😀 Então, se o seu Android decidir tirar uma soneca e acordar sozinho, saiba que ele só tá tentando te proteger. E a bateria agradece!⚡

Wifi + pé na Areia: Como o “Workation” e a Escala 4/3 estão mudando a rotina do trabalho

💼 O mercado de trabalho está virando de cabeça pra baixo — e não é só por causa do home office. Agora, empresas brasileiras estão apostando em modelos bem mais ousados pra manter a galera motivada, produtiva e, o mais importante, feliz. No cardápio de novidades: o famoso “workation” e a inovadora escala 4/3. Ambas surgem como alternativas para enfrentar um problemão que afeta muitas organizações por aqui: a altíssima taxa de rotatividade, que já é a maior do mundo, segundo estudos recentes.

Workation: trabalhar com vista pro mar (ou pra montanha, você escolhe)

Se você já sonhou em responder e-mails com os pés na areia e o som das ondas ao fundo, o workation é exatamente isso. Uma mistura de “work” com “vacation”, esse modelo permite que o profissional trabalhe de qualquer lugar — contanto que tenha Wi-Fi e foco, claro.

🏖️ A proposta vai além de só mudar o cenário: é uma forma de dar mais autonomia e liberdade para quem sente que o escritório (mesmo o em casa) já não inspira tanto assim. De acordo com Vinicius Walsh, especialista em transição de carreira, esse tipo de flexibilidade melhora o equilíbrio entre vida pessoal e profissional — e pode até aumentar a produtividade. “Hoje, o profissional busca ter mais controle sobre a própria rotina e qualidade de vida. Isso, quando bem implementado, é bom tanto pra ele quanto pra empresa”, comenta.

Escala 4/3: menos dias de trabalho, mais energia pra viver

Outro modelo que vem ganhando força é a escala 4/3 — quatro dias de trabalho seguidos por três de descanso. Isso mesmo: toda semana parece ter um feriadinho. E o melhor? Sem corte no salário.

🗄️ Essa ideia vem de estudos que mostram como a produtividade não está necessariamente ligada à quantidade de horas trabalhadas. Em vários lugares do mundo, como na Bélgica e no Reino Unido, esse tipo de escala já está sendo testado — e os resultados têm sido positivos: menos burnout, mais foco e menos pedidos de demissão.

Qual é o plano?

O segredo pra tudo isso dar certo está na organização e na confiança entre empresa e equipe. É preciso ter metas claras, comunicação afiada e um bom uso da tecnologia. Mas, quando bem planejado, o retorno pode ser poderoso: retenção de talentos, clima mais leve e resultados ainda melhores.

😀 Essas mudanças mostram como as empresas estão se adaptando à nova geração de trabalhadores, que valoriza mais o tempo, a saúde mental e a liberdade de escolha. Em vez de tentar forçar o velho modelo de 9 às 18h, de segunda a sexta, o mercado está, aos poucos, percebendo que dá pra fazer diferente — e melhor.⚡ 

Crescer entre ruínas e sonhos

Prime Video / Reprodução

👦 Sabe aqueles filmes que te deixam com um nó na garganta e uma vontade imensa de ligar pra sua mãe depois? Castelo de Vidro é exatamente esse tipo de experiência. Baseado na autobiografia de Jeannette Walls, o longa mergulha em uma história real, crua e comovente sobre família, resiliência e como é difícil – e ao mesmo tempo libertador – encarar as verdades da nossa infância.

A trama acompanha Jeannette (interpretada por Brie Larson, sempre impecável), uma jovem jornalista bem-sucedida em Nova York que tenta esconder seu passado instável. Criada por pais excêntricos e muitas vezes irresponsáveis, ela viveu uma infância nômade, pulando de cidade em cidade com seus irmãos, enquanto o pai (vivido por Woody Harrelson) alimentava sonhos mirabolantes, como construir um “castelo de vidro”, e a mãe (Naomi Watts) se refugiava no mundo da arte. Só que entre os devaneios e a realidade, sobrou muita negligência.

😣 O que torna o filme tão tocante é que ele não pinta os pais como vilões. Pelo contrário, Castelo de Vidro mostra os dois lados da moeda: o amor verdadeiro que existia ali, mas também as feridas deixadas pela instabilidade e pelo orgulho. É sobre crescer em meio ao caos e, mesmo assim, encontrar beleza – ainda que em ruínas.

A direção sensível de Destin Daniel Cretton (o mesmo de Short Term 12) equilibra bem os flashbacks com a fase adulta de Jeannette, criando um retrato sincero das contradições da vida em família. E no final, a pergunta que fica é: como perdoar o passado sem esquecer o que ele nos custou?

🍿 Castelo de Vidro é aquele tipo de filme que te faz repensar suas próprias raízes. E talvez, só talvez, enxergar que até nos alicerces mais frágeis, pode haver espaço pra construir alguma coisa bonita.⚡

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