➜ EDIÇÃO 390

Facebook vai transformar todos os vídeos em Reels – quer você queira ou não

🎥 Se você ainda tentava entender a diferença entre “vídeo normal” e “Reel” no Facebook… relaxa, isso acabou. A Meta anunciou que, em breve, todo e qualquer vídeo enviado pra plataforma será tratado como Reel. Isso mesmo: vídeo é Reel, Reel é vídeo. Simples assim.

Segundo a empresa, a ideia é simplificar a vida dos usuários (e deixar o app menos confuso, convenhamos). A mudança vai rolar aos poucos nos próximos meses e inclui algumas novidades:

• Não vai mais precisar escolher entre vídeo tradicional ou Reel na hora do upload;

• A aba de “Vídeos” será renomeada para “Reels” — mas só muda o nome mesmo, o conteúdo continua lá;

• A plataforma vai aceitar vídeos de todos os tamanhos, curtos, longos e até lives;

• E a melhor parte: os Reels vão poder ser mais longos, ultrapassando o antigo limite de 90 segundos (mas a Meta ainda não disse até quanto).

Facebook cada vez mais com cara de Instagram

📱 A mudança faz parte da estratégia da Meta de deixar o Facebook com jeitão de Instagram — afinal, o público já está mais acostumado com os Reels por lá. Quando essa novidade chegar pra você, o app vai mostrar uma mensagem explicando tudo. É só clicar no botão azul e seguir o baile.

Outra coisa: o processo de postar vídeos vai ficar mais intuitivo. Ao clicar para criar uma nova publicação, é só escolher “vídeo” e o Facebook já abre direto uma aba de edição, onde dá pra adicionar música, filtros, cortes e tudo mais — bem estilo Instagram mesmo.

🤔 Ou seja: o Facebook está se reinventando (de novo) e apostando tudo no formato que mais engaja hoje em dia. Se você ainda estava resistindo aos Reels… agora não tem mais pra onde correr.⚡

Huawei lança celular de R$ 33 mil e assume o posto de smartphone mais caro do país

🤯 É oficial: a Huawei está de volta ao mercado de smartphones no Brasil — e já chegou causando. Depois de cinco anos longe da área de celulares por aqui, a marca chinesa retorna em grande estilo (e com preços nada modestos), lançando dois modelos dobráveis, incluindo o novo celular mais caro do Brasil.

A última vez que a Huawei trouxe smartphones pro país foi em 2019, com os modelos P30. Agora, ela resolveu pular direto para o topo do segmento premium, deixando de lado os intermediários e apostando alto em inovação (e no bolso dos fãs de tecnologia).

Os modelos e os preços que fazem a conta bancária tremer:

• Huawei Mate XT Ultimate Design: R$ 32.999

• Huawei Mate X6: R$ 22.999

💸 Sim, você leu certo. Com esse lançamento, o Mate X6 ultrapassa os R$ 20 mil do Honor Magic V3 e assume o trono de smartphone mais caro do Brasil — ao menos por enquanto.

O que tem de tão especial?

Ambos os aparelhos são dobráveis, mas o Mate XT Ultimate vai ainda além. Ele é o primeiro modelo do mercado que dobra mais de uma vez, no melhor estilo trifold:

• Tela externa: 6,4"

• Aberto uma vez: 7,9"

• Aberto totalmente: 10,2"

📱 Tudo isso em um corpo que, aberto por completo, tem só 3,6 mm de espessura — ignorando o calombo das câmeras, claro. Já o Mate X6 segue a linha dos dobráveis “tradicionais”, com tela externa de 6,56" e tela interna de 7,93".

Ambos trazem até 1 TB de armazenamento, 16 GB de RAM, e chips Kirin fabricados pela própria Huawei. E como a empresa continua banida de usar os serviços da Google, os dois aparelhos rodam o HarmonyOS, sistema proprietário da marca que nasceu justamente para contornar as sanções dos EUA.

Público-alvo? Gente com grana e sede por novidade

💰 Com esses preços, dá pra ver que a Huawei está mirando no público high-end — aquela galera que curte luxo, inovação e exclusividade. A disputa, claro, é com gigantes como Samsung (com sua linha Fold), Apple (com os iPhones top de linha), e agora a Honor também.

Mesmo em euros, os valores já assustam: o Mate X6 sai por € 1.999 (~R$ 12,6 mil) e o XT Ultimate por € 3.499 (~R$ 22 mil). Ou seja, mesmo lá fora já é pra poucos.

Vale a pena?

🤔 Se você é fã de tecnologia de ponta, gosta de chamar atenção quando tira o celular do bolso e tem uns R$ 30 mil sobrando... talvez. Mas pra maioria de nós mortais, esse lançamento é mais um daqueles que a gente admira de longe — e sonha com um review no YouTube.

De qualquer forma, a Huawei voltou ao jogo. E voltou pra disputar o topo.⚡

Intel deve cortar até 20% da equipe das fábricas em julho, diz documento vazado

🤯 A Intel está prestes a passar por mais uma grande rodada de demissões. Segundo um memorando interno vazado e confirmado por fontes ligadas à empresa, a gigante dos chips deve cortar até 20% da equipe que trabalha nas fábricas (divisão Intel Foundry) já em julho deste ano. A informação foi revelada pelo site The Oregonian.

O tom do comunicado, enviado aos funcionários no último sábado (14), tenta suavizar o impacto: “Vamos tratar as pessoas com cuidado e respeito enquanto completamos essa etapa importante”, diz um trecho.

Por que os cortes vão acontecer?

📉 A Intel afirma que quer reduzir a complexidade organizacional e dar mais autonomia aos engenheiros. Tudo isso com a promessa de melhorar a execução e atender melhor os clientes — aquela velha cartilha corporativa em momentos de crise.

O texto diz que as decisões foram tomadas “com base em uma análise cuidadosa sobre o que é necessário para preparar a empresa para o futuro”. Mas a real é que a Intel vem enfrentando uma forte concorrência, mudanças no mercado de semicondutores e precisa cortar custos para manter a competitividade.

Quantas pessoas podem ser demitidas?

👨🏼‍💼 Até o fim de 2024, a Intel tinha cerca de 109 mil funcionários no mundo todo. Não está claro quantos atuam diretamente nas fábricas, mas a estimativa é que cerca de 10 mil pessoas possam ser afetadas.

O estado americano do Oregon, onde a empresa emprega mais de 20 mil pessoas, deve sentir bastante os efeitos dessa reestruturação — como aconteceu na última rodada de demissões em 2024, quando 15 mil pessoas perderam o emprego, sendo 3 mil só nessa região.

E agora?

💬 Até o momento, a Intel não fez um anúncio oficial sobre os cortes. Mas com a proximidade de julho, é provável que as confirmações comecem a surgir nos próximos dias.

Enquanto isso, a notícia serve como um alerta: o setor de tecnologia segue em reestruturação, e nem mesmo gigantes com décadas de mercado escapam das turbulências.⚡

Quando o sonho americano vira um rolo compressor militar

😂 Imagine dois caras de vinte e poucos anos, sem nenhuma experiência real com armas, fechando contratos milionários com o governo dos Estados Unidos. Parece absurdo? Pois essa é a premissa – baseada em fatos reais – de Cães de Guerra, filme dirigido por Todd Phillips (o mesmo de Se Beber, Não Case e Coringa), que mistura comédia, crítica social e muita cara de pau.

A história acompanha David Packouz (Miles Teller), um massagista em crise existencial que reencontra seu amigo de infância Efraim Diveroli (Jonah Hill, hilário e assustador em igual medida). Efraim tem um esquema nada ortodoxo: ele ganha dinheiro participando de licitações públicas do governo americano para fornecer armas em plena guerra do Iraque. E pasmem: ele ganha.

💰 Com promessas de dinheiro fácil e viagens de luxo bancadas pelo Pentágono, David mergulha nesse mundo paralelo de “empreendedorismo” bélico – só que, aos poucos, a coisa vai saindo do controle. Entre fuzis mal entregues, autoridades desconfiadas e traficantes de armas do leste europeu, os dois amigos se veem afundando em uma espiral de ganância, mentiras e, claro, muita confusão.

O filme é aquele típico "baseado em fatos reais" que parece ficção exagerada demais pra ser verdade – mas que, no fundo, mostra como o sistema permitiu (e ainda permite) que gente sem escrúpulos enriqueça com a guerra. Apesar de ser divertido e ágil como uma comédia, Cães de Guerra cutuca o sistema e mostra o lado podre do tal sonho americano.

🍿 Ah, e pra quem curte trilha sonora boa, o filme é recheado de hits clássicos e modernos que embalam os momentos mais absurdos da jornada dos protagonistas.⚡

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